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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Fim de ano: hora de deixar para trás as frustrações e vislumbrar novas estratégias



Nos últimos meses do ano muitos se desesperam pensando no que ainda não conquistou!

O fim do ano se aproximando, para muitos é momento de renovação e alegrias. As luzes natalinas trazem consigo o símbolo do renascimento. É hora de agradecer as conquistas ou simplesmente o fato de que vivemos mais um ano.
Essas datas comemorativas despertam na maioria das pessoas o desejo de mudança e de realização. Um novo ano se inicia e com ele as promessas em relação a transformar sonhos em realidades. Isso se dá por vários fatores, entre eles está o fato que nesses momentos estamos bastante reflexivos e envolvidos num estado emocional de grande expectativa e esperança. 

Porém, nem todas as pessoas têm esse sentimento festivo no fim do ano. Muitos não gostam dessas datas, já que as mesmas remetem a alguma lembrança dolorosa do passado. Outros sentem saudades daqueles que não estão mais presentes. Outros ainda se sentem frustrados por tantas promessas que ficaram no meio do caminho. 

Quando empolgados fazemos listas enormes de desejos. Prometemos que vamos ganhar mais dinheiro, mudar de emprego, emagrecer, comprar uma casa, casar, ser um pai melhor, um filho mais dedicado etc. São muitas promessas, todas misturadas e sem prazos definidos. Queremos agora!

O querer infantil, sem um plano detalhado, não permite tempo necessário entre o plantio e a colheita. É aí que entra em cena mais uma vez o fator frustação. Passada a empolgação dos primeiros quinze dias de janeiro, temos que lidar com a realidade de muitos afazeres e ainda assimilar os novos desafios. Sem organização e persistência, desistimos. Felizmente algumas pessoas conseguem levar os seus objetivos até o fim e têm o prazer de comemorar a vitória. Mas, por que a maioria para no meio do caminho?

Fazer a lista do que se quer é fácil, toma pouco tempo e exige o mínimo esforço. No entanto, colocar em prática até chegar no resultado desejado é um trabalho árduo, que exige dedicação e muitas vezes sacrifícios.Para colocar um plano em ação é preciso muito mais do que palavras no papel. É necessário comprometimento e um real valor agregado, capaz de nos impulsionar todas as vezes que sentimos vontade de desistir.

É importante saber o que queremos e, principalmente, o que verdadeiramente nos motiva a conseguir. Qual é o propósito por trás do objetivo desejado. Sabendo exatamente o porquê se quer, o próximo e mais importante passo é agir. Sem atitude o sonhador viverá numa eterna utopia. Para agir é fundamental ter sabedoria e conhecimento para colocar o plano de ação numa ordem correta e organizada, como num game, que o primeiro passo leva ao seguinte e assim sucessivamente. É na ação específica que conseguimos progredir na direção do que queremos.

Algumas vezes dizemos para nós mesmos que queremos muito alguma coisa, mas não estamos dispostos a fazer o necessário para conseguir. Outras vezes temos um desejo fraco, sem alma, esses também não se sustentam.Para agir é preciso saber o que fazer. Quando imaginamos uma meta muito grandiosa, ela pode parecer assustadora, fazendo com que nem comecemos, deixando o propósito no meio do caminho. São as minimetas que fazem com que algo grandioso aconteça.

É hora de deixar para trás as frustrações por aquilo que não foi feito e vislumbrar estratégias diferentes para o novo que se aproxima.


Hilda Medeiros – Transformando Realidades. Coach e Terapeuta, realiza atendimento presencial e on-line. Ministra Palestras, Workshops e Treinamentos em todo Brasil - www.hildamedeiros.com.br



2016: o que o desafio da inovação nos ensinou



Uma palavra desafiou empresários e líderes em 2016 e continuará desafiando no próximo ano: a inovação. Em um país como o Brasil, o número de startups cresce vertiginosamente, com processos de trabalho ágeis e dinâmicos e ganhando posicionamento de mercado rapidamente, graças a capacidade de deixar as ideias fluírem e valorizar a criatividade, com método e foco.

Assim, empresas estabelecidas já entenderam que, para continuarem dinâmicas e participantes em um mercado cada dia mais exigente em qualidade de produtos e serviços, é necessário buscar inspiração em modelos de inovação velozes e eficientes.

Vivemos uma economia que cresce a olhos vistos para o modelo da colaboração, com mudanças significativas na forma como a informação e a interação entre as pessoas acontece: plataformas de trabalho cooperativo, espaços de trabalho compartilhados e um boom de serviços e tecnologias voltados para a colaboração e baseados na confiabilidade e credibilidade que uma empresa pode sustentar.

E o que isso tem a ver com a inovação? Praticamente tudo. A colaboração entre pessoas, o fluxo e discussão de ideias, hipóteses e raciocínios, a disponibilidade para firmar parcerias em relações “ganha ganha” são as bases para o surgimento de ambientes de confiança. Esses contextos são capazes de estimular empreendedores e colaboradores a trazerem a tona suas melhores conjecturas sem encontrar resistências e barreiras e as colocarem em prática de maneira promissora.

A cultura presente em uma organização é o que irá dar o tom para que estes ambientes se desenvolvam. E a base disso será sempre a confiança para manifestar, dentro de uma equipe, suas melhores ideias e projetos e encontrar ressonância e valorização dessas iniciativas. Ter consciência da importância de seu papel e encontrar a ressonância em suas ações, o que irá construir laços sólidos de credibilidade entre todos os stakeholders.

Mas para que isso ocorra, torna-se crucial entender a mentalidade vigente e encontrar estratégias para superar paradigmas de controle e déficits de confiabilidade.

A confiança diminui diferenças hierárquicas e valoriza a todos em suas potencialidades, o que alavanca incrivelmente o engajamento, a participação e o comprometimento de todo o grupo de trabalho. Pessoas atuam com maior foco e eficácia quando encontram seu estado interno de flow, o que cientistas americanos chamaram de fluxo, que nada mais é do que alcançar o ápice de suas competências. Desafiar pessoas para que atinjam este estado é a chave da inovação e o aperfeiçoamento e o papel de todo líder de verdade.





SEMADAR MARQUES - especialista em Empatia, Liderança Colaborativa, Propósito de Vida e Inteligência Emocional. www.semadarmarques.com.br     




Dicas para curtir (sem excessos) a festa da firma no final de ano

As tradicionais festas de confraternização estão chegando. Elas servem especialmente para unir a equipe, fortalecer o networking entre os funcionários, valorizar e reconhecer a dedicação dos colaboradores e reforçar a imagem da empresa. Para muitos, entretanto, a “festa da firma” gera ansiedade, especialmente para os mais reservados.

“Com a presença dos altos cargos de liderança da organização, a postura de todos será avaliada.

Porém, nada de se desesperar: trata-se de um dia para relaxar sem excessos”, afirma a Master Coach e especialista em marketing pessoal Silvia Bez. O clima informal desses eventos não deve ser motivo para que as pessoas percam os limites no ambiente profissional e terminem o dia com a imagem arranhada. “Fique atento desde o seu vestuário até a maneira como se comporta. Isso vale para bebidas alcoólicas, piadas, brincadeiras e observações a respeito da empresa.

” Eventos de confraternização também valem como um termômetro do clima organizacional. “Uma abstenção significativa deve ser levada em consideração e o motivo para isso deve ser mapeado e corrigido.

 Afinal, colaboradores felizes com o trabalho e com a empresa buscam participar de momentos de congraçamento”, completa a Master Coach.

 Abaixo, Silvia Bez lista 5 dicas para aproveitar as festas de confraternização da melhor forma possível:

 1) Chegue no horário marcado para o início da festa. Até 15 minutos de tolerância são permitidos, mas não vá muito além. Os atrasos deixam os organizadores ansiosos e podem ser interpretados como descaso.

 2) Seja agradável, procure falar de amenidades e interagir com todos. Falar mal de chefes e colegas, bem como criticar a organização nesta circunstância, é expressamente proibido.

3) Se você não está acostumado a tomar bebidas alcoólicas, não vá escolher justamente a festa de fim de ano da empresa para experimentar.

 4) Cuidado com o vestuário. Lembre-se: diretores e colegas também estarão por lá. Procure um visual alegre e que valorize seu estilo, mas que seja também adequado ao ambiente corporativo. 
Fique atento ao aspecto da sua roupa, comprimento, transparências, decotes, etc.

 5) Festas de final de ano são sempre uma ótima oportunidade para você melhorar seu networking. Não perca esta chance se comportando como se você estivesse na última festa da sua vida. Mesmo sendo um dia de festa, você está com pessoas do seu ambiente de trabalho.

 “Mantendo um comportamento corporativo e, o mesmo tempo, descontraído, é possível tornar a festa um ótimo ambiente. Aproxime-se das pessoas com quem ainda tenha pouco contato para que, no próximo ano, o relacionamento com os colegas seja ainda mais agradável”, finaliza Silvia Bez.




 Silvia Bez - palestrante motivacional, especialista em vendas e marketing pessoal, além de Master Coach. Em seu trabalho, sempre foca o lado humanista. Com um portfólio de palestras com mais de 30 mil pessoas, também oferece serviços de treinamentos, seminários, workshops e coaching pessoal e profissional. Possui mais de 30 anos de experiência em cargos de liderança em empresas como Banco Bradesco, Ponto Frio, Ambev, Lopes Consultoria, entre outras. Formada pela Sociedade Latino Americana de Coaching e pela IAC (International Association of Coaching), é autora dos livros “Paixão em Vender – 5 Segredos do Vencedor”, “7 Passos para se apaixonar pelo que faz” e “5 Passos para Fortalecer sua Memória”. www.silviabez.com.br



segunda-feira, 21 de novembro de 2016

V Curso de Jornalismo do Hospital do Câncer Mãe de Deus





V Curso de Jornalismo do Hospital do Câncer Mãe de Deus, realizado no dia último dia 18 em Porto Alegre (RS), com a proposta de atualização sobre os principais temas do momento em torno de fóruns mundiais e pesquisas visando ao combate ao câncer.
O curso direcionado a jornalistas de vários estados, foi ministrado por oncologistas do Hospital do Câncer Mãe de Deus (HCMD), como Dr. Carlos Barrios, que está à frente do HCMD.
O evento aconteceu em paralelo ao III Congresso Multidisciplinar em Oncologia do HCMD, reunindo profissionais da área do Brasil e de outros países para debater avanços em pesquisas clínicas em oncologia, tratamento nutricional do câncer, odontologia oncológica, radioterapia, psicologia e fisioterapia, entre outros temas.
A seguir conteúdo das palestras: 


A Farsa da Mulher Maravilha no Transtorno Bipolar: Nova técnica ajuda nas alterações de humor provocadas pelo distúrbio




O Transtorno Bipolar é marcado por alterações súbitas e repentinas de humor, com períodos de euforia e depressão, que influenciam diretamente nas atitudes do índivíduo. A estimulação magnética transcraniana (EMT) auxilia no controle desses sintomas.


Apesar de não terem força sobre humana, resistência ao fogo, capacidade de voar e imortalidade, algumas mulheres que sofrem de transtorno bipolar se sentem verdadeiras super-heroínas durante certos ciclos da doença. Eufóricas, expansivas, com a sexualidade aflorada e repletas de energia, elas tendem a assumir comportamentos extravagantes, a ter gastos excessivos e podem se envolver em experiências perigosas durante estes períodos.

Porém, de uma hora para outra, esta superpoderosa dá lugar a uma mulher depressiva, desmotivada e sem ânimo para fazer suas atividades. Seu humor varia drasticamente e essas flutuações têm reflexos negativos no comportamento da mulher, que, muitas vezes, acaba reagindo de modo incompatível ou exagerado às situações, tomando atitudes que poderão trazer danos a si mesma e as pessoas mais próximas.

“Mudanças de humor são normais em todas nós. A diferença no Transtorno Bipolar (TB) é que a intensidade e a velocidade com que essas mudanças ocorrem são maiores.” Explica Dr. Vanessa Muller, neurologista e diretora-médica da VTM Neurodiagnóstico.

O Transtorno Bipolar foi considerado a sexta maior causa de incapacitação no mundo e o suicídio é a causa mais frequente de morte, principalmente entre os jovens. Seu tratamento consiste na associação de antidepressivos (de diferentes classes) e de antipsicóticos. E, embora existam tratamentos eficientes com medicamentos e psicoterapia cognitivo comportamental (TCC), aproximadamente 50% dos pacientes com transtorno bipolar não respondem a eles. Desta forma, uma nova intervenção surge como um complemento eficaz no alívio dos sintomas da doença: a estimulação magnética transcraniana (EMT).

A estimulação magnética transcraniana atua no cérebro em áreas como o córtex pré-frontal, por exemplo, que normalmente é afetada no Transtorno Bipolar, e tem a capacidade de equilibrar a atividade cerebral.

Além de trazer menos efeitos colaterais, estudos recentes mostram que a técnica tem resultados positivos, com boa melhora nas mudanças de humor e nos sintomas da depressão. Ela pode ser realizada no próprio consultório médico, sem necessidade de anestesia ou internação e ainda é considerado um procedimento seguro, o que é fundamental na busca por novas alternativas médicas.
No Brasil, a estimulação magnética é liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2006 e recomendada pelo Conselho Federal de Medicina para o tratamento de depressão e esquizofrenia desde 2012. Além disso, sua utilidade terapêutica para outros distúrbios neurológicos, como o transtorno bipolar, já vem sendo apontada em diversos artigos e pesquisas.


Indicações e contraindicações da EMT

— É reservada para casos em que a medicação não surte efeito e para casos em que o uso das drogas causa grandes efeitos colaterais;

— Estudos mostram que a técnica tem uma eficácia comparável aos remédios, e até superior a eles, em alguns casos. Os estudos mais recentes também apontam que pelo menos 70% dos pacientes têm um bom resultado com sessões de EMT;

— Quase ausência de efeitos colaterais. Extremamente segura, não traz danos colaterais a órgãos, como fármacos podem causar;

— Pessoas com dispositivos eletrônicos ou metálicos na cabeça, principalmente implante coclear, não devem fazer as sessões. O campo magnético pode de alguma forma interferir no funcionamento do aparelho.


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