Pesquisar no Blog

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Criança e Consumo envia representações ao Procon contra oito empresas de chocolates por publicidade dirigida às crianças



Após receber diversas denúncias de todos os estados, projeto do Instituto Alana enviou documentos ao órgão de defesa do consumidor, reiterando ofício do Idec

O projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, enviou oito representações ao Procon do Estado de São Paulo contra as empresas Arcor, Brasil Cacau e Kopenhagen (Grupo CRM), Cacau Show, Ferrero, Garoto, Lacta (Mondelez), Nestlé e TopCau por dirigirem comunicação mercadológica ao público infantil. Os documentos complementam ofício encaminhado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) ao órgão que informava o desrespeito à Resolução 163 do Conanda por parte das marcas durante as campanhas de Páscoa de 2016.

Após receber diversas denúncias de todo o Brasil, muitas delas motivadas por campanha realizada pelo Movimento Infância Livre de Consumismo (Milc), o Criança e Consumo constatou que todas as empresas representadas desenvolveram estratégias de comunicação mercadológica com diversos elementos atraentes ao público infantil, como venda casada de brinquedos junto com o produto e embalagens coloridas para chamar a atenção das crianças.

Outras estratégias observadas foram o uso de personagens conhecidas do universo infantil, realização de ações dirigidas às crianças nos pontos de vendas e distribuição de produtos. A repercussão das publicidades de Páscoa frente ao público infantil pode ser percebida nos diversos vídeos produzidos por crianças blogueiras, vlogers ou youtubers mirins, nos quais descrevem e avaliam a variedade de ovos de chocolate.

“Essas práticas desrespeitam os direitos da criança, inclusive nas relações de consumo, garantidos na legislação vigente, como o artigo 227 da Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Código de Defesa do Consumidor, e a própria Resolução 163 do Conanda”, ressalta Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana.



Sobre o Criança e Consumo
Criado em 2006, o Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, atua para divulgar e debater ideias sobre as questões relacionadas à publicidade dirigida às crianças, assim como apontar caminhos para minimizar e prevenir os malefícios decorrentes da comunicação mercadológica.



O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em projetos que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, o Instituto conta hoje com projetos próprios e com parceiros e é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.



Recessão econômica não afeta a contratação de estagiários



Muito além da redução de custos, esses estudantes representam um investimento para muitas empresas


O mercado de trabalho brasileiro vem encolhendo significativamente devido a uma das piores crises econômicas da história do país e os efeitos dessa retração impactam tanto as empresas quanto os trabalhadores. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a taxa de desemprego chegou a 11,8% no 3º trimestre desse ano e já atinge 12 milhões de pessoas – a população desocupada cresceu 34% sobre mesmo período de 2015. De acordo com o Banco Central o Brasil está no sétimo trimestre de queda consecutiva no nível da atividade econômica.

Mesmo diante desse cenário desfavorável a expectativa do mercado de trabalho para o jovem que está se inserindo atualmente se mantém otimista. Segundo levantamento recente da Associação Brasileira de Estágios (Abres) um em cada dez estudantes do ensino superior participa de algum programa de estágio – são 740 mil ao todo. Já os alunos dos ensinos médio e técnico somam 260 mil. São mais de um milhão de estagiários no país e, apesar dos percalços da economia, as empresas vem apostando nesses programas como forma de investir no futuro e ter uma equipe preparada quando a economia nacional voltar a aquecer.

Estratégia organizacional

Especialistas estimam um alívio do quadro econômico negativo somente após o início de 2017, mas enquanto essa melhora não se concretiza muitas empresas abrem oportunidades para os estagiários que, além de também serem uma mão-de-obra qualificada, possuem custos muito menores com a folha de pagamento em relação a um funcionário formal por não gerar vínculo empregatício. Outro ponto vantajoso para muitas organizações é que o estagiário pode atuar por até 2 anos no mesmo local, o que configura um período de tempo suficiente para o treinamento e desenvolvimento profissional do jovem que está começando a projetar a carreira, por isso, no termino do contrato, muitos são efetivados.

Um levantamento deste ano, realizado pela Companhia de Estágios – assessoria especializada no recrutamento e seleção de estagiários – revela algumas características acerca do perfil dos estudantes que exploram esse mercado e afirma que o foco da maioria dos candidatos é o aprendizado, e não somente a remuneração. A busca por uma oportunidade começa desde os primeiros semestres do curso (42,4%) e os empreendedores, seja de pequeno, médio ou grande porte, estão valorizando cada vez mais este grupo, que, além de serem muito engajados, ainda podem ser moldados de acordo com a cultura da empresa.

Programas de aprendizagem

Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, explica que o programa é tão vantajoso para o jovem que deseja adquirir experiência profissional e ingressar no mercado de trabalho, quanto para a empresa, que, além garante a formação de novos talentos com um investimento relativamente barato.  “A maioria dos estudantes em busca de estágio são ansiosos para colocar em prática todo o conhecimento adquirido no curso, e a missão do programa é justamente essa; além do aprendizado o valor de bolsa-auxílio recebido pelos estudantes ajuda na manutenção dos estudos, ou seja, é uma atividade de caráter educativo completa, que auxilia no processo de aprendizagem e garante rendimento para sua manutenção”


Momento propício
Dados da recrutadora mostram que nos últimos três anos a média de crescimento na oferta de vagas de estágio durante o segundo semestre do ano foi de 7%. “Nos períodos em que começam as férias nas escolas e faculdades novas vagas de estágio surgem, em razão do término de muitos contratos, e isso se repete a cada início e fim de semestre letivo” – acrescenta o especialista.

Quem pode contratar?

De acordo com o artigo 9º da Lei do Estágio (nº 11.788/2008) “pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional” estão liberados para oferecer estágios.

Para estudantes do ensino médio, educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, é o porte da empresa quem determina a quantidade máxima de estagiários permitidos, geralmente a proporção é equivalente a 20% do total de colaboradores nos casos em que a equipe é composta por mais de 25 pessoas, já em empresas menores funciona diferente, obedecendo a seguinte configuração:

  • Até 5 funcionários: 1 estagiário;
  • De 6 a 10 funcionários: 2 estagiários;
  • De 11 a 25 funcionários: 5 estagiários.
É importante ressaltar que essa limitação de número de estagiários só vale par ensino médio e anos finais do ensino fundamental. Não há restrição para contratação de técnicos e estagiários de nível superior.

Regulamentação

Em vigor desde setembro de 2008, a Lei do Estágio determina algumas regras para garantir que o funcionamento do programa seja proveitoso, tanto para os estudantes quanto para as empresas, e também para assegurar que os direitos e deveres de ambas as partes serão respeitados. Mesmo não caracterizando vínculo empregatício, os estagiários possuem a concessão de alguns benefícios como recesso remunerado (férias)– caso haja bolsa auxilio acordada no exercício da atividade – preferencialmente durante as férias escolares e um limite máximo de carga horária, estabelecida de acordo com o período letivo do aluno, para que ele possa conciliar a experiência profissional e o bom desempenho nos estudos:

  • 4 horas diárias, totalizando 20 horas semanais: Estudantes matriculados na Educação Especial e nos anos finais do Ensino Fundamental (modalidade profissional de Educação de Jovens e Adultos);
  • 6 horas diárias, totalizando 30 horas semanais: Estudantes matriculados no Ensino Superior, da Educação Profissional de nível médio e do Ensino Médio regular.
Outra vantagem do programa é a redução da jornada em dias de prova. Caso a instituição de ensino realize avaliações periódicas ou finais a carga horária das atividades deverá ser reduzida pela metade para garantir o melhor aproveitamento dos estudos, isso ocorre porque o estágio, antes de tudo, tem caráter pedagógico e visa auxiliar a formação do estudante. Há ainda a concessão de auxílio transporte, seguro contra acidentes pessoais e outros benefícios que a empresa pode oferecer, voluntariamente, sem descaracterizar a natureza do estágio.

Deveres das empresas que contratam

A empresa contratante deve dispor de instalações adequadas, com condições de proporcionar aprendizagem, de acordo com os padrões estabelecidos na legislação das áreas de saúde e segurança do trabalho. É necessário também assinar um Termo de Compromisso juntamente com a instituição de ensino e o aluno, e, selecionar um colaborador interno – com formação ou experiência profissional na área de estudos do estagiário – para orientar e supervisionar as atividades desenvolvidas. Além disso é preciso enviar, todo semestre, relatórios à instituição de ensino. Quando houver término ou rescisão do contrato, a concedente deverá entregar um termo que comprove a realização do estágio e indique as atividades desenvolvidas, o período realizado e a avaliação de desempenho.




Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources






Consultor alerta sobre as fraudes na Black Friday



Uma das datas mais esperadas do ano para os consumidores e principalmente para o comércio, acontecerá no próximo dia 25. A Black Friday deste ano deve movimentar R$ 2 bilhões, segundo o portal BlackFriday.com.br, um crescimento de 34% comparado com o ano passado. A data chegou ao Brasil em 2011 nas lojas online (e-commerce) e atualmente atinge também as lojas físicas de todos os tamanhos e segmentos. 

Segundo o Coach de Vendas, Jaques Grinberg, é preciso atenção para não cair em armadilhas, como promoções e descontos falsos. “Esta é uma data estratégica, logo após o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro. Os consumidores precisam ficar atentos, pois muitos aguardam para comprar o que desejam ou o que não tinham coragem de gastar no valor de mercado, e não ganham nenhuma vantagem”, diz o especialista. 

No Brasil, a data já foi apelidada de “Black Fraude”, por causa das armadilhas nas edições anteriores. Jaques Grinberg revela dicas importantes para não sair no prejuízo em suas compras virtuais ou físicas. 

  1. Pesquise os preços uma semana antes da Black Friday e compare no dia do evento para avaliar o desconto real oferecido pelas empresas.
  2. Sites falsos. Desconfie de preços muitos baixos, não existem nem na Black Friday.
  3. Só compre o que você realmente precisa, faça uma lista do que pesquisar. Não compre por causa dos descontos, comprar o que não precisa é caro mesmo com desconto.
  4. E-mails com ofertas podem ser arriscados. Muitos e-mails falsos usam  marcas de empresas conceituadas e ao confirmar o pagamento, você descobre que é falso. Ao receber um e-mail, acesse o site pelo navegador e não pelo link do e-mail marketing para confirmar a veracidade da promoção. E não esqueça de manter o antivírus atualizado e ativado.
  5. Compras em lojas online, dê preferencia para pagamentos via cartão de crédito. Pagamentos com transações online tipo cartão de débito, boleto e outros é difícil reclamar e conseguir o reembolso caso a mercadoria não seja entregue.
  6. Já nas lojas físicas, não compre por impulso sem avaliar as necessidades, garantia e validade do produto. Muitos vendedores podem pressionar, mas cuidado. Exija um atendimento gourmet, você merece mesmo comprando com desconto.
  7. Pesquise sobre troca do produto no caso de defeito ou por qualquer outro motivo.
  8.  
 Você pode consultar alguns sites para acompanhar os descontos na Black Friday, como:
www.blackfriday.com.br
www.baixou.com.br




Jaques Grinberg: Empresário, coach, escritor e palestrante. Trabalha com os temas de empreendedorismo, vendas, liderança, atendimento e fidelização de clientes. Especialista em Coaching de Vendas, tem vivência prática no mundo corporativo por mais de duas décadas, sócio em quatro empresas, é conhecido nacionalmente com diversos artigos publicados nas principais revistas, jornais e sites do país. Autor do livro 84 Perguntas que Vendem que traz técnicas e ferramentas do coaching de vendas para maximizar os seus resultados.


Posts mais acessados