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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Especialista revela 7 dicas para evitar os sintomas do Jet Lag



Longas viagens de avião podem causar dores de cabeça e no corpo, náuseas, irritabilidade e ansiedade


Jet Lag é o nome dado ao mal-estar causado pela mudança repentina de fuso horário ao realizar viagens de longa distância ao exterior. O desconforto surge por conta do relógio biológico dos viajantes que acaba ficando fora de sincronia devido à alteração nos horários de comer e de dormir nos quais estão acostumados no dia a dia. Além disso, dentro do avião, a pressão do ar é mais baixa do que ao nível do mar, impedindo que a quantidade necessária de oxigênio chegue ao cérebro, fator que causa os primeiros sinais do Jet Lag.

Segundo o ortopedista do Centro de Qualidade de Vida (CQV), Dr. Carlos Moreira Kopke, os sintomas do Jet Lag variam de acordo com a idade, estado de saúde e número de fusos horários percorridos. “A intensidade dos sinais varia de pessoa para pessoa, mas a maioria, principalmente os idosos, sente dores de cabeça e no corpo, irritabilidade, ansiedade, insônia ou sonolência, náuseas, perda de apetite, problemas digestivos e cansaço excessivo, e os efeitos são piores quando se viaja de oeste para leste, isto é, do Brasil para países da África, Europa e Ásia”, relata o especialista que mostra, abaixo, dicas para evitar os sintomas do Jet Lag:

  • Descanse bem antes da viagem;
  • Procure chegar cedo ao aeroporto para realizar com calma os procedimentos de check in e evitar estresse;
  • Beba muita água antes, durante e depois do voo para neutralizar os efeitos de desidratação de ar da cabine seca;
  • Coma alimentos leves no avião e evite o consumo de álcool;
  • Tente dormir, caso já seja noite no seu destino. Tampões, fones de ouvido e máscaras para os olhos podem ajudar a bloquear o ruído e a luz;
  • Procure levantar de uma em uma hora durante o voo. Alongue-se e faça caminhadas pelos corredores do avião.
  •  
Acostumar-se ao novo horário leva tempo. A cada hora de diferença no fuso horário, o organismo precisa de cerca de um dia para se adaptar. Por isso, já no destino, procure fazer caminhadas leves durante o dia, mas evite praticar atividades extenuantes duas horas antes de tentar dormir.


Verão com crianças


Viagem de férias sem dívidas: educador financeiro orienta como agir



 
Com a chegada das férias escolares de fim de ano, muitas famílias pensam em viajar e aproveitar mais o tempo com as crianças. No entanto, seja qual for o programa, é preciso planejamento, pois, caso contrário, o que era para ser um período de diversão e descontração será um verdadeiro pesadelo financeiro.


Não adianta fazer o que não pode, com o dinheiro que não tem, a alegria será momentânea e as dívidas se arrastarão por meses e, dependendo do tamanho, poderão fazer com que fique inadimplente. É possível aproveitar dentro do que o orçamento permite.

Para quem já se planejou e quitou a viagem, parabéns, você é educado financeiramente, pois os princípios é justamente analisar a situação financeira em que se encontra, sonhar – nesse caso, a viagem –, pesquisar as melhores opções com melhores preços e poupar, para, só então, realizá-lo.

Mas, infelizmente, esse não é o caso da maioria das famílias que decidem viajar no fim do ano. Então, vamos aos passos para que o objetivo possa ser alcançado da melhor maneira possível e sem frustrações futuras: a primeira coisa é saber exatamente qual é sua condição financeira, ou seja, saber se está endividado, equilibrado ou é um investidor. É importante que as crianças participem dessas conversas, pois elas compreendem muito mais do que pensamos e, quando todos estão a par da situação e focados no mesmo objetivo, fica tudo mais fácil.

A partir daí, poderá saber como agir e acordo com cada caso. Se estiver endividado, talvez seja melhor abortar a ideia, deixar a viagem para outro momento. Não é para deixarem de se divertir, afinal de contas, ninguém vive apenas para pagar contas, é preciso ter lazer. Só terá que fazer alguns ajustes; se estavam pensando em ir para outro estado, por exemplo, podem tentar ver alguma cidade mais perto que possam visitar ou então programas culturais na própria cidade em que vivem. Só não se diverte quem não quer.

Aos que estão equilibrados financeiramente, é importante muita cautela, pois significa que a pessoa não tem dívida, mas também não tem dinheiro guardado, então, qualquer passo não planejado pode fazer a situação mudar completamente. A recomendação é que façam desse período uma constante oportunidade para estarem juntos e felizes, por isso, pesquisem os destinos possíveis, com acomodações e programas compatíveis com o orçamento financeiro.

Quando vemos com antecedência, geralmente, pagamos mais barato e temos mais tempo para conseguir o dinheiro necessário. Se deixaram para a última hora, provavelmente, pagarão mais caro, ainda mais sendo alta temporada. Então, é preciso cuidado. Feito isso, é importante também já deixar claro as limitações de gastos que cada um poderá ter, para não se perderem nas contas, principalmente para as crianças.

Agora, se a família já é investidora, podem fazer uma viagem mais completa, talvez, com destino internacional, só é preciso ficar muito atento aos preços, câmbio de moeda, IOF, etc. Lembre-se: se a viagem não foi planejada, tem grandes chances de sair muito mais cara, então, não pode descuidar. De que vale ser investidor e correr o risco de voltar com dívidas que se arrastarão por quase todo o ano seguinte.


Desenvolvi mais algumas orientações para esse período de férias:



1.    Levar uma reserva financeira de 30% a 50% a mais, seja qual for a viagem, para imprevistos;


2.    Tomar cuidado com os excessos, pois, no calor do momento, acabamos gastando mais do que devemos;

3.    Prestar atenção no gasto com telefone. Há diversas opções como Skype e Whatsapp, que permitem fazer ligações e enviar mensagens gratuitas, utilizando a internet;

4.    Se a viagem for para o exterior, colocar 80% da quantia em um cartão pré-pago e carregar 20% em espécie;

5.   Cada pessoa deve ter seu cartão com os limites já pré-estabelecidos;

6.  Levar no máximo dois cartões de crédito, com vencimentos próximos e posteriores a data da viagem. Informar a operadora de cartões para que saiba que estará fora do país durante o período;

7. Lembrar que, ao usar o cartão de crédito, além da conversão da moeda, haverá um custo de 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);

8. Caso alguém peça para trazer encomendas, tentar receber o dinheiro antes de comprar.

  


Reinaldo Domingos - educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.



A Otite é uma das causas mais comuns de infecção na primeira infância



 Saiba como identificar, prevenir e tratar a doença


Considerada uma das causas mais comuns de infecção na primeira infância, em especial, na idade pré-escolar (crianças até 6 anos de idade), a otite média (OM) é uma das principais fontes de morbidade (convalescência, doença) nesta fase.

De acordo com a médica otorrinolaringologista e especialista em Otoneurologia, Dra. Jeanne Oiticica, a doença lidera as causas de ida ao médico nesta faixa etária e é também o principal motivo de prescrição de antibióticos e indicação de cirurgias na infância. “Mais de 60% dessas crianças irão apresentar episódios de OM em algum momento. Até os três anos de idade praticamente todas as crianças irão apresentar pelo menos um episódio de OMA (otite aguda), e cerca de 50% delas terão episódios recorrentes (três ou mais episódios em 6 meses, quatro ou mais episódios em 12 meses)”, aponta a especialista.

Em geral, a otite média é causada por bactérias ou vírus. “Na maioria das vezes a causa é bacteriana. Streptococcus pneumoniae, Haemophilus Influenzae, Staphylococcus aureus, Moraxella catarrhalis e S pyogenes são as bactérias que mais comumente causam otites. Em crianças até 2 anos de idade os vírus representam cerca de 40% dos casos, entre eles o vírus Syncycial respiratório e o Rhinovirus humano. A perfuração espontânea da membrana timpânica trata-se de uma complicação que pode ocorrer em até 30% dos casos”, explica a médica.


Saiba quais são os sintomas e como identificá-los

A OM pode ser dividida em categorias: aguda (OMA), aguda recorrente (OMAR), com efusão (OME), crônica OMC, crônica supurativa (OMCS). A OMA se caracteriza por efusão na orelha média, quadro de início abrupto e brusco, com sinais e sintomas de inflamação local (muita dor que pode interferir no sono e nas atividades rotineiras, sensação de ouvido tampado, otorreia); além de sintomas sistêmicos como febre, mal estar geral, falta de apetite, náuseas, vômitos. A OMA Lidera as causas para uso de antibióticos em crianças. O pico de prevalência da OMA ocorre dos 6 a 18 meses de idade. Algumas crianças apresentam episódios recorrentes de OMA (OMAR), cuja definição inclui três ou mais episódios de OMA em 6 meses ou quatro ou mais episódios de OMA em 12 meses.

Já a OME é definida por efusão na orelha média sem os sinais e sintomas decorrentes da infecção aguda da orelha. Ela varia de sintomas ausentes ou mínimos, a distúrbios do sono, e até mesmo perda auditiva significativa e impacto direto na fala. A OME que persiste por mais de três meses pode ser considerada OMC. Ela pode ocorrer como parte da recuperação da OMA, tendo em vista que a inflamação aguda resolveu, porém bactérias remanescentes ainda podem estar presentes na orelha. A OMCS indica inflamação persistente na orelha média, que leva à otorreia (purgação do ouvido, vazamento de pus pelo ouvido), que persiste por pelo menos 2 semanas (em alguns casos persiste por meses ou anos), com perfuração da membrana timpânica.

“Inflamações/infecções do nariz não tratadas ou tratadas de forma incompleta podem afetar diretamente o ouvido. Malformação congênita do osso do ouvido, condições de baixa imunidade também podem propiciar o quadro ou complicações. Crianças com OMA em ambos os ouvidos, não tratadas com antibióticos, são mais propensas a otites persistentes. Crianças que não respondem como esperado ao tratamento padrão, em 48 a 72 horas, devem ser melhor investigadas, por meio de exame clínico mais detalhado com especialista e até mesmo exames de imagem”, alerta a Dra. Jeanne.


Prevenção

As OM podem vir acompanhadas de comorbidades como má nutrição, anemia, HIV, dentre outras. Aleitamento materno, evitar o cigarro durante e após a gestação, reduzir a exposição à poluição ambiental podem prevenir o aparecimento de OMA, suas complicações e sequelas. O tratamento imediato, adequado e correto dos quadros de gripes, resfriados, alergias, rinites, sinusites é fundamental, pois evita que a doença se alastre e ocupe a orelha média.

A médica explica que algumas vacinas também têm impacto direto na prevenção da otite média, como a Pneumococcus Conjugada (VPC). “A VPC13, capaz de conferir imunidade a 13 cepas diferentes, é eficaz na prevenção de otites pelo S pneumoniae. As Vacinas Haemophilus Influenzae tipo B (Hib) conjugadas praticamente erradicaram a doença Hib invasiva em crianças, nos países onde estas são usadas de rotina”, explica Dra. Jeanne.


Tratamento

O tratamento da doença é feito a base de antibióticos, corticoides, gotas tópicas no ouvido (em casos de perfuração da membrana timpânica), analgésicos, anti-inflamatórios são formas comuns de tratamento na vigência de quadro agudo, crise aguda de OM. “Para evitar recorrências é fundamental tratar a causa da otite, seja ela rinite, adenóide, baixa imunidade, alergia, etc. Em alguns casos, a cirurgia faz-se necessária, vai depender da recorrência dos sintomas e do impacto direto na fala, linguagem, sono, qualidade de vida da criança em questão”, conclui a especialista.




Dra. Jeanne Oiticica - Médica otorrinolaringologista concursada do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Orientadora do Programa de Pós-Graduação Senso-Stricto da Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da USP. Chefe do Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Professora Colaboradora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Chefe do Laboratório de Investigação Médica em Otorrinolaringologia  (LIM-32) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Responsável pelo Ambulatório de Surdez Súbita do hospital das Clínicas – São Paulo.



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