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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Matheus Santana: como o atleta venceu o diabetes e se tornou a grande promessa da natação brasileira



Embaixador da campanha “Calcule Seu Risco”, o nadador fala sobre desafios de conviver com o diabetes e revela que deseja ser inspiração para outras pessoas


Não é exagero dizer que o carioca Matheus Santana passou a maior parte de sua vida dentro da piscina. Diagnosticado com um problema respiratório aos 5 anos, ele foi apresentado à natação pelos pais com a única intenção de tratar a bronquite. Três anos depois, sentiu tonturas durante um treino e, mesmo criança, notou que algo não ia bem. Foi, então, diagnosticado com diabetes tipo 1, passou a tomar insulina diariamente e, novamente com o apoio dos pais, incluiu em sua rotina regrada os cuidados com a alimentação e com os medicamentos.

O atleta vem quebrando recordes e vencendo competições de altíssimo nível nos últimos anos, como nos Jogos Olímpicos de Verão da Juventude de 2014 na prova dos 100 m livres, quando ganhou o ouro e quebrou o Recorde Mundial Júnior pela terceira vez. Matheus atingiu o mesmo feito nos Jogos Pan-Americanos de 2015 no revezamento 4×100m livres e no Mundial de Esportes Aquáticos, nos 4x100m livres misto, quebrando o recorde sul-americano. Agora, o nadador, que também disputou as Olimpíadas no Rio, quer inspirar outras pessoas levantando a bandeira do diabetes, mostrando que, com os cuidados necessários e acompanhamento médico, é possível ter uma excelente qualidade de vida e ser um atleta de alta performance. “A minha intenção é quebrar estereótipos e mostrar a todos que, mesmo sendo uma doença crônica, o diabetes não deve impor limites à vida de ninguém”. Matheus reforça, também, a importância do diagnóstico precoce: “O fato de eu ter descoberto o diabetes bem cedo permitiu que eu pudesse evitar complicações sérias que, ainda hoje, pegam pessoas de surpresa, pois elas nem imaginam que têm a doença”.

A história de Matheus pode servir de inspiração para outras pessoas – que muitas vezes, quando são diagnosticadas com diabetes tipo 1 ou 2, acreditam que não poderão mais ter uma vida ativa, por pensarem que a prática de esportes poderá gerar crises de hipoglicemia (quando a taxa de açúcar no sangue diminui drasticamente). A endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk Brasil, Priscilla Olim de Andrade Mattar, afirma que seguindo alguns cuidados simples, a prática de atividades físicas é benéfica e auxilia no controle da doença. “A prática regular de exercícios melhora o aproveitamento da glicose pelos músculos, ajuda a aumentar a sensibilidade à insulina e contribui para a prevenção de problemas associados, como alterações nos rins (insuficiência renal), nervos (neuropatia), vasos sanguíneos (insuficiência arterial/venosa), olhos (retinopatia) e coração (infarto do miocárdio). A mescla de atividade aeróbica com exercícios de resistência apresenta resultados ainda mais efetivos”, explica Priscilla. 


Hábitos do dia a dia podem estar relacionados ao diabetes

De acordo com a Federação Internacional do Diabetes (IDF), em 2015 mais de 415 milhões de pessoas em todo o mundo tinham diabetes, número que deve subir para 642 milhões em 25 anos1. No Brasil, são mais de 14 milhões1 de pessoas com diabetes, sendo que cerca de metade delas ainda não sabe que tem a doença.

Para mudar este cenário, em virtude do Dia Mundial do Diabetes (celebrado no próximo dia 14) a Novo Nordisk promove a campanha global “Calcule Seu Risco”, que tem como objetivo, além de chamar atenção para a importância do diagnóstico, incentivar a reflexão sobre como pequenos hábitos do dia a dia podem influenciar no surgimento de doenças crônicas. No site oficial, será possível conferir informações sobre prevenção e diagnóstico, além de dicas para o controle do diabetes e um teste sobre os riscos de desenvolver o diabetes tipo 2. De 10 a 14 de novembro, em parceria com a ADJ Diabetes Brasil e a Drogaria Onofre, serão promovidos em São Paulo mutirões para a realização de exames de glicemia gratuitos para a população. Para mais informações, acesse www.calculeseurisco.com.br.





*O cachê de Matheus Santana foi revertido integralmente para ADJ Diabetes Brasil.


Referências bibliográficas

1. Federação Internacional do Diabetes – IDF. Atlas do Diabetes – 7ª edição, 2015. Disponível em www.idf.org/about-diabetes/facts-figures. Último acesso: 26/07/2016.


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Drogaria Onofre

Mitos e verdades sobre a alimentação do diabético





Pessoas com diabetes que tem má alimentação podem apresentar descontrole da doença e complicações graves no organismo, explica a nutricionista Gabryella Batista

 
Mais de 16 milhões de brasileiros (8,1%) sofrem com o diabetes e cerca de 72 mil pessoas morrem por ano no Brasil em virtude da doença, de acordo com relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 14 de novembro, o Dia Mundial e Nacional do Diabetes ressalta a importância de prevenir ou controlar a doença, caso o diagnóstico já exista. 

A nutricionista Gabryella Batista, do Instituto Aliança, elenca os principais mitos e verdades relacionados a alimentação de quem é portador da doença. “É fato que alimentação e diabetes estão interligadas. Uma má alimentação pode causar o descontrole da doença e complicações como o comprometimento da função renal, cegueira, amputação de membros, alteração da capacidade de coagulação sanguínea dentre outras”, ressalta a profissional.

O diabetes surge quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o organismo não faz uso eficaz da insulina que é produzida. Existem três tipos principais de diabetes: diabetes tipo 1, que é o mais frequente entre crianças e adolescentes; diabetes tipo 2, que é o mais frequente entre os adultos e está ligado à obesidade ou excesso de peso, falta de atividade física e má nutrição; e o diabetes gestacional que é uma complicação da gravidez que afeta aproximadamente 10% das gestantes globalmente. O diabetes de tipo 2 representa cerca de 90-95% dos casos, e esta enfermidade pode ser evitada através da redução dos principais fatores de risco: excesso de peso e obesidade, o que contribui para 44% dos casos; sedentarismo, que contribui com 27% dos casos; e outros fatores de risco como o tabagismo, álcool em excesso e histórico familiar (33%).



Verdades 


 1. Os edulcorantes, comumente chamados de adoçantes, não são essenciais ao tratamento do diabetes como a medicação oral/insulina e o monitoramento da glicemia, mas podem favorecer o convívio social e a flexibilidade do plano alimentar;

2. As fibras são classificadas em solúveis e insolúveis, tendo as primeiras importante função no controle glicêmico;

3. Em alguns pacientes com diabetes, principalmente do tipo 1 (DM 1), as proteínas podem ser convertidas em glicose muito facilmente, gerando efeitos negativos sobre o índice glicêmico, especialmente quando o consumo é elevado;

4. A diabética gestante, ou a mulher que desenvolveu o diabetes gestacional, deve receber suplementação de ácido fólico para prevenção de má formação no feto da mesma maneira que a não diabética;

5. É importante saber que o açúcar não é o único carboidrato que deve ser controlado. O corpo converterá todos os carboidratos em glicose. Assim, porções extras de arroz, pão, fruta e leite também aumentam a glicemia.

6. Todos as pessoas com diabetes deverão ser orientados a sempre levar consigo o monitor de glicose, bem como alimentos para o adequado tratamento da hipoglicemia.


Mitos

1. Pessoas com diabetes devem comer alimentos especiais para diabéticos, por exemplo apenas produtos diet.

2. Pessoas com diabetes, só deve comer pequenas quantidades de alimentos ricos em amido, como pão, batata e massas. Isso vai depender do controle que você faz – dependendo de como estão seus níveis de glicose no sangue, você precisará comer mais ou menos carboidratos. Outro fator que pode interferir é o nível de atividade física realizado.

3. Pessoas com diabetes não podem comer doces ou chocolates.

4. Diabetes é transmissível por contato físico;

5. Diabetes não favorece o aparecimento de outras patologias;

6. Frutas não apresentam riscos ao controle glicêmico e seu consumo é liberado.


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