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terça-feira, 19 de abril de 2016

A importância da família na educação infantil







Especialista explica a importância da ação conjunta entre família, escola e sociedade na educação das crianças

Tão importante quanto o papel do professor na educação das crianças é o papel dos pais, afinal, são eles que estabelecem os primeiros ciclos de aprendizagem em casa. Por isso, é muito importante que exista essa consciência por parte dos responsáveis. É extremamente necessário saber qual é o dever da escola e o que compete aos familiares.

Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, tais papéis têm sido confundidos. “Ultimamente, os papéis estão um pouco invertidos pelo que pode ser visualizado nas escolas”. Segundo a psicopedagoga, hoje as famílias confiam a educação formal de seus filhos desde cedo à escola. “É nítido que os responsáveis têm conhecimento de sua existência, mas nem sempre colocam em prática. Isso acontece principalmente em virtude da vida agitada que o ser humano leva atualmente”, explica.

No entanto, para a especialista, tal atitude pode apresentar problemas futuros na educação dos pequenos, e, se não forem tratados com a devida seriedade podem piorar com o tempo. “As crianças precisam estabelecer com seus pais, professores e outros adultos relações equilibradas. Elas precisam de um espaço no qual as aprendizagens primárias sejam vividas e ensinadas. Cabe aos pais estabelecer os primeiros limites, os sins e nãos que as crianças devem absorver como meio de representação”.

Ainda segundo Ana Regina, a escola precisa educar as crianças para que elas tenham maturidade para pensar em alternativas, nos problemas que as gerações anteriores deixam como herança e nos novos desafios que serão enfrentados. Porém, para que isso aconteça, é preciso que família e escola caminhem juntas, cumprindo cada uma o seu papel. “Os pais e professores têm que reconhecer seus papéis na educação das crianças para que nenhuma instância fuja de seus deveres, sobrecarregando outra instância, como acontece nos dias atuais”, comenta.

Para finalizar, a psicopedagoga faz um alerta de que a sociedade precisa ter consciência de que o papel da escola não é transmitir conhecimentos da educação básica, a chamada educação de “berço”, isso é responsabilidade dos pais e da família. A instituição de ensino deve ensinar a criança detalhes relacionados à cidadania e os valores éticos, além de ajudar a criança a formar opinião e filosofias de vida. “Na instituição se aprende o mundo e suas múltiplas linguagens. Nesta realiza-se uma caminhada acadêmica, a qual media novos caminhos para uma vida profissional”, finaliza.


Fisioterapia respiratória aumenta a capacidade ventilatória dos pulmões




Exercícios atuam como prevenção e podem combater doenças no período do outono/inverno

A  chegada do outono e as bruscas mudanças de temperatura podem ser um verdadeiro problema para quem sofre com diversos tipos de doenças respiratórias. Para  bronquite, rinite, sinusite, insuficiência respiratória, pneumonia, tuberculose e asma, a fisioterapia respiratória pode ser uma excelente aliada no tratamento.

A fisioterapia tem como objetivo tratamentos específicos para alguns dos males causados pelas doenças que comprometem o sistema respiratório humano. A fisioterapia engloba também a prevenção para doenças respiratórias. Segundo o fisioterapeuta Giuliano Martins, proprietário do ITC Vertebral Ribeirão Preto e diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna), as técnicas aplicadas visam à liberação das vias respiratórias. "O objetivo é retirar os impedimentos que o ar encontra ao passar pelas vias, a fisioterapia procura aumentar a capacidade ventilatória dos pulmões do paciente e utiliza aparelhos específicos para a mobilização da secreção com o intuito de facilitar a sua retirada", explica.

Os exercícios respiratórios também podem auxiliar no tratamento, mas devem ser escolhidos conforme o problema. Uma mesma atividade não pode servir para várias patologias. Pelo contrário, podem agravar os sintomas quando desenvolvidos em momento inoportuno. "Eles são de extrema importância para o andamento do tratamento junto à aplicação das demais técnicas da fisioterapia respiratória. Ela atua como forma de prevenção ao aparecimento de complicações respiratórias dos pacientes, considerando principalmente aqueles que estejam internados e imobilizados. Esses certamente precisam fazer tanto a fisioterapia motora quanto a respiratória durante sua permanência no leito hospitalar, a fim de garantir a melhoria na condição geral do paciente por meio de técnicas que contemplem ambos os sistemas, respiratório e cardiovascular." explica


ITC Vertebral Ribeirão Preto (Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral)
Avenida Presidente Vargas, 2121 - sala 2401
Edifício Times Square
Telefone (16) 3623-3248
WhatsApp (16) 9 9770-3248
Site : www.itcvertebralribeirao.com.br

Abril: mês de combate à hemofilia





Frequência das aplicações desafia adesão ao tratamento
dos pacientes que vivem com hemofilia

A busca pela qualidade de vida das cerca de 400 mil pessoas que vivem com hemofilia em todo o mundo, dentre eles mais de 12 mil brasileiros, é lembrada anualmente em abril, mês do Dia Mundial da Hemofilia (17). A data é dedicada a promover a conscientização e a luta por melhores condições de tratamento desta disfunção.

 A hemofilia é uma doença genética que altera a coagulação do sangue e não tem cura. Por isso, o tratamento deve ser feito por toda a vida. Para controlar a disfunção, a pessoa com hemofilia precisa seguir uma rotina de infusões do fator coagulante deficiente, seja para prevenir a ocorrência (profilaxia) ou controlar os sangramentos (tratamento).

O tratamento da hemofilia requer muitos cuidados tanto do paciente quanto da família, tais como evitar traumas e atividades de risco, analisar o impacto de cirurgias eletivas, além de precisar adaptar sua rotina diária. O tratamento impacta o trabalho e a vida pessoal, uma vez que o paciente precisa se submeter às infusões do fator de coagulação, que podem acontecer 2, 3 ou até 7 vezes por semana.  Mariana Battazza Freire, presidente da Federação Brasileira de Hemofilia, defende que todas as infusões sejam feitas no domicilio do paciente, por ele próprio ou por um familiar treinado. 

"A infusão domiciliar tem um grande impacto na qualidade de vida do paciente e de sua família, reduzindo em 83% o número de idas a hospitais, em 73% o número de faltas à escola ou trabalho e em 74% o número de pacientes desempregados. Todas as aparentes pequenas conquistas no tratamento podem representar grandes ganhos na qualidade de vida”.

Entre as principais inovações na área estão as terapias de ação prolongada, que reduzem a quantidade de infusões a que o paciente precisa se submeter. Em fevereiro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o registro do Elprolix (fator IX de coagulação recombinante de longa duração) da Biogen que diminui a frequência de infusões, pois a tecnologia de fusão Fc prolonga o tempo de circulação do medicamento no corpo.

O medicamento é a primeira inovação para o tratamento da Hemofilia B em 15 anos. Entre os benefícios, a nova terapia impacta positivamente na adesão ao tratamento ao facilitar a rotina do paciente, permitindo que se desloque menos vezes até o hemocentro, faça infusões com menor frequência poupando o acesso venoso, diminuindo o tempo de preparo e infusão, a quantidade de frascos para armazenar e transportar e, sobretudo, diminuindo o número de visitas ao hospital. A previsão é de que o medicamento seja comercializado no Brasil ainda no primeiro semestre de 2016.

Sobre a hemofilia
 A hemofilia está associada à ocorrência de mutações nos genes dos fatores VIII ou IX da coagulação, afetando, desde o nascimento, sua produção normal e comprometendo o processo natural de coagulação sanguínea.

 A doença pode se manifestar de duas formas: tipo A, quando há mutação do gene do fator VIII, ou tipo B, quando há alteração do fator IX. A grande maioria dos pacientes são homens, pois a modificação genética que causa a disfunção ocorre no cromossomo X, componente do DNA masculino. A hemofilia pode dar os seus primeiros sinais logo após o nascimento do indivíduo, por meio de sangramentos prolongados internos ou externos, que caracterizam a falta de coagulação. De acordo com a atividade do fator acometido, o paciente pode apresentar grau leve, moderado ou grave da doença.



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