Um terço dos idosos acima de 65 anos e metade dos que possuem
acima de 75 anos possuem deficiência auditiva. Por vergonha ou desconhecimento,
muitos idosos não têm acesso à tecnologia de reabilitação auditiva, e com isso
se privam de uma convivência mais saudável e plena
De acordo com o IBGE, o Brasil tem hoje 25 milhões de pessoas com
mais de 60 anos e deve chegar a 58,4 milhões até 2060. O aumento da expectativa
de vida no país ressalta a importância e de se pensar em prevenção e cuidados
com a saúde – algo essencial para quem planeja ter qualidade de vida em tidas
as fases da vida. Entre os problemas mais comuns para os idosos está a perda
auditiva, que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete um terço
da população acima de 65 anos e metade daqueles com mais de 75 anos.
“Apesar
de a perda auditiva ser uma consequência natural que a população idosa
enfrenta, existem alguns fatores que podem contribuir para o agravamento do
problema e dificultar o tratamento”, explica a fonoaudióloga Andréa Abrahão,
Diretora Técnica da rede de reabilitação auditiva Direito de Ouvir.
Segundo a especialista, é importante que o idoso procure ajuda
assim que perceber que não está ouvindo bem, pois quanto antes for
diagnosticada a deficiência auditiva, menores serão as consequências do
problema. Quem protela o problema fica mais exposto a doenças secundárias, como
a depressão, e se priva de manter uma convivência plena com as pessoas, o que
seria facilmente resolvido através da reabilitação auditiva.
Relação com a depressão
Um estudo realizado com idosos, feito pela Universidade Johns
Hopkins (EUA), constatou uma relação entre perda auditiva não tratada e
problemas de saúde física, emocional e mental. Entre os idosos com perda
auditiva não tratada, 32% haviam sido hospitalizados, 36% tinham uma
probabilidade maior de sofrer danos nos próximos dez anos e 57% estavam mais
suscetíveis a sofrer depressão. “O fato do idoso não conseguir ouvir bem faz
com que se isole para não correr o risco de passar por situações
constrangedoras. Este tipo de comportamento torna-se uma rotina e pode ter como
consequência a depressão”, diz Andréa.
O apoio dos amigos e familiares é extremamente importante, pois
motiva a procura por ajuda médica e o inicio do tratamento. “Graças ao avanço
da medicina e da tecnologia, hoje é possível uma pessoa com mais de 60 anos ter
uma qualidade de vida excelente. Basta consultar um especialista e estar
disposta a receber o tratamento mais adequado.“
Tecnologia
permite 100% de reabilitação
Para a maioria dos casos de perda auditiva é recomendado o uso de
um aparelho auditivo. Atualmente, os modelos estão mais modernos, contam com
mais recursos, e têm preços variáveis. Há modelos que permitem até mesmo ouvir
música do celular. Uma das opções mais conhecida é o Resound Linx, considerado
o aparelho auditivo mais inteligente do mundo, atendendo 90% das perdas
auditivas, inclusive aquelas mais severas.
Alguns aparelhos utilizam comunicação wireless, dispensando cabos,
como é o caso do ReSound Verso, que se adapta continuamente a qualquer mudança
no ambiente sonoro, sendo que o usuário consegue configurar o tipo de som que
vai ouvir.
Sinais de perda auditiva
Idosos e familiares devem estar atentos aos primeiros sintomas de
perda auditiva. Sinais mais comuns: a pessoa começa a ouvir a televisão mais
alta, tem dificuldade de falar ao telefone, se perde nas conversas e pede que
perguntas sejam repetidas, procura isolamento.
Sobre
a Direito de Ouvir
No mercado desde 2007, a missão da Direito de Ouvir é possibilitar
às pessoas com perda auditiva uma melhor qualidade de vida através de uma ampla
variedade de aparelhos com preços acessíveis e alta tecnologia. A empresa
adotou formato de franquia em 2013 para possibilitar que empreendedores de
diferentes segmentos - e não apenas fonoaudiólogos – pudessem ter a chance de
trabalhar com a marca, considerada uma das mais importantes no segmento de
aparelhos auditivos no Brasil. O sucesso fez com que em 2014, a rede se
juntasse à multinacional Amplifon, líder mundial em soluções auditivas,
presente em 22 países. A Direito de Ouvir possui cerca de 400 fonoaudiólogas
credenciadas, uma loja própria e cinco franquias em diferentes regiões do país.
Site: http://www.direitodeouvir.com.br/