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terça-feira, 12 de abril de 2016

14 de abril: Dia Internacional do café Você sabe como preparar o tradicional café turco?





Para quem não sabe o “Café Turco” é uma das formas mais antigas de se fazer e tomar café no mundo. Muito popular no Oriente Médio, Norte da África, Leste Europeu e Ásia, o café é servido nas chamadas “Ibriks”, que têm com um cabo longo, feito de madeira, para auxiliar no preparo da bebida.

Aqui no Brasil, a bebida começou a ficar mais conhecida após o lançamento das Ibriks de cerâmica da Ceraflame, que atualmente oferece ao mercado três diferentes modelos, todos fabricadas em cerâmica atóxica e resistente a choques térmicos.
Segundo o barista Rafel Godoy a principal característica do Café Turco é o seu sabor mais marcante e encorpado. Para quem quer fazer a bebida em casa, comemorando o Dia Internacional do Café em 14 de abril, a dica de Godoy é não utilizar o pó de café encontrado em supermercado, pois ele tem moagem mais grossa do que o indicado.
“O correto é utilizar um pó de café com a moagem mais fina possível, semelhante à espessura de talco. O pó deve ser misturado diretamente na água já com o açúcar ou especiarias como o cardamomo e a canela. Depois, a mistura é levada ao fogo para ser fervida por três vezes. Ele estará pronto para ser servido assim que a borra do café baixar totalmente para o fundo da Ibrik”, comenta Rafael.



segunda-feira, 11 de abril de 2016

Atividades gratuitas sobre hemofilia serão realizadas em todos os estados no mês de abril




                    
Com foco no Dia Mundial da Hemofilia, datado em 17 de abril, Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), entidade que representa as pessoas com hemofilia no país, promoverá 40 eventos, em todos os estados do país para conscientização da população sobre o distúrbio genético que afeta a coagulação do sangue

A Campanha “Não Deixe a Vida Sangrar”, que nomeará os eventos, tem por objetivo informar sobre a importância da adesão ao tratamento preventivo, denominado profilaxia, assim como os benefícios que impactam diretamente na qualidade de vida das mais de 12 mil pessoas com hemofilia no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.
Os eventos da campanha ocorrerão em hemocentros de todos os estados do Brasil, em parceria com as associações estaduais filiadas à FBH.

O tratamento profilático, realizado a partir da infusão de fatores de coagulação antes da ocorrência de um sangramento, inibe as hemorragias espontâneas ou aquelas que ocorrem por um esforço mínimo proporcionando menos riscos de sequelas e das dores provocadas por estas”, explica Mariana Battazza Freire, presidente da FBH.

 As ações do “Não Deixe a Vida Sangrar” envolvem atividades para crianças e adultos com hemofilia, assim como familiares, cuidadores e interessados em saber mais sobre o distúrbio. O tema tem foco na disseminação da importância da profilaxia, que é gratuita para todos e um direito de todas as pessoas com hemofilia grave ou com sintomas de grave. Os locais, datas e horários estarão disponíveis em breve na página: https://www.facebook.com/events/1091314197557438/?active_tab=posts. 

As ações já confirmadas ocorrerão nas cidades de: Angra dos Reis (RJ), Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Campos e Nova Friburgo (RJ), Caxias do Sul (RS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Macapá (AP), Maringá (PR), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luiz (MA); São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES), Juiz de Fora, Sete Lagoas e Governador Valadares (MG),

A hemofilia é uma disfunção crônica, genética e não contagiosa, sendo que 1/3 dos casos ocorre por mutação genética e 2/3 por hereditariedade. Existem dois tipos, que podem ser classificados entre leve, moderada e grave. A hemofilia A, que representa 80% dos casos, ocorre devido à deficiência do fator VIII (FVIII). Já a hemofilia B ocorre pela deficiência do fator IX (FIX).

Até 2011, as pessoas com hemofilia no Brasil desenvolviam graves sequelas articulares e sofriam de dores permanentes, pois o tratamento era feito sob demanda e não havia como prevenir as hemorragias. “Porém, desde 2012, o Ministério da Saúde, passou a distribuir medicação suficiente para que seja realizada a profilaxia. É um tratamento que permite que os pacientes estudem, trabalhem, pratiquem esportes e convivam socialmente como as pessoas sem a deficiência”, ressalta Mariana.

O Dia Mundial da Hemofilia, promovido pela World Federation of Hemofilia, que representa todas as pessoas com hemofilia em âmbito global, trará para 2016 o mote “Treatment for all is the vision of all”, ou seja, “Tratamento para todos é a visão de todos”. A ação reforçará que uma a cada mil pessoas tem a coagulopatia que afeta o sangue.




Projeto “Não Deixe a Vida Sangrar”
Realização: Federação Brasileira de Hemofilia
Data: 15 de abril a 5 de maio


Cidades: Angra dos Reis (RJ), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Neurocirurgião esclarece dúvidas sobre o Mal de Parkinson




 

Para o médico Feres Chaddad Neto, o Dia Mundial do Parkinson - celebrado hoje - é uma ocasião oportuna para se atentar aos primeiros sinais da doença e iniciar o tratamento adequado

O Parkinson, também conhecido como Mal de Parkinson, é uma enfermidade degenerativa, crônica e progressiva, que atinge, em geral, pessoas mais velhas, a partir dos 60 anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos é afetada por ela. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram da doença.

Segundo o neurocirurgião e professor de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Feres Chaddad Neto, “a doença ocorre pela perda de neurônios da chamada substância negra, responsáveis por sintetizar a dopamina (neurotransmissor indispensável para o funcionamento do cérebro), cuja diminuição provoca sintomas motores como tremor, rigidez muscular, diminuição da velocidade dos movimentos e distúrbios do equilíbrio e da marcha”. Além desses sinais, o médico aponta para o surgimento de depressão, alterações do sono, diminuição da memória e distúrbios do sistema nervoso. 

O neurocirurgião afirma que os motivos da degeneração ainda são desconhecidos, mas fatores genéticos e outros podem desencadear a síndrome, como: 
  • Uso exagerado e contínuo de medicamentos, como a cinarizina, usada para aliviar tonturas e melhorar a memória, a qual pode bloquear o receptor que permite a eficácia da dopamina.
  • Trauma craniano repetitivo, como no caso de lutadores de boxe.
  • Isquemia cerebral, quando entope a artéria que leva sangue à região do cérebro responsável pela produção de dopamina.
  • Ambientes tóxicos, como indústrias de manganês (de baterias, por exemplo), de derivados de petróleo e de inseticidas.
A progressão dos sintomas é usualmente lenta, mas varia muito em cada caso. “Geralmente são amigos ou familiares os primeiros a notar as mudanças: um braço ou uma perna movimenta-se menos do que o outro lado, a expressão facial perde a espontaneidade (como se fosse uma máscara), diminui a frequência com que a pessoa pisca o olho, os movimentos tornam-se mais vagarosos, a pessoa permanece por mais tempo em determinada posição e parece um tanto rígida”, explica Feres Chaddad Neto. 

À medida que a doença progride, aparecem outros sintomas. “O tremor é geralmente o primeiro a ser notado pelo paciente e acomete primeiramente um dos lados, usualmente uma das mãos, mas pode se iniciar em um dos pés. Segurar um objeto ou ler o jornal podem se tornam atividades árduas”, completa Chaddad.

As estratégias de tratamento dividem-se em medidas farmacológicas, não-farmacológicas e tratamento cirúrgico. Além disso, o neurocirurgião alerta para a existência de uma série de hábitos que ajudam as pessoas a enfrentar as alterações orgânicas e psicológicas decorrentes da doença. “O suporte psicológico médico e familiar deve ser estimulado. Como muitos pacientes desenvolvem depressão é recomendável o uso de antidepressivos, bem como terapia ocupacional, grupos de apoio e o incentivo à práticas moderadas de exercício físico”, acrescenta. 

Embora não exista a cura para o Mal de Parkinson, o neurocirurgião esclarece que os cuidados auxiliam os indivíduos a terem mais qualidade de vida. “Mas, para isso é necessário ficar atento aos primeiros sinais, para que a doença seja tratada desde o início”. 



Feres Chaddad Neto - graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, com residência em Neurocirurgia pela mesma universidade. Fez especialização (fellowship) em Microcirurgia Vascular e para Tumor pelo Instituto de Ciências Neurológicas, mestrado e doutorado em Neurologia pela Universidade de Campinas (Unicamp), fellowship em Anatomia Microcirúrgica na Universidade da Flórida (EUA). Atualmente é professor adjunto de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde é chefe da Neurocirurgia Vascular. É neurocirurgião em diversos hospitais no Brasil e no exterior.

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