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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Cerca de 30% dos jovens consomem doces em excesso






Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que o consumo de alimentos ricos em açúcar é alto entre os brasileiros. Diabetes avança no país, mas expansão da assistência reduz complicações

Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso, cinco vezes ou mais na semana. O índice é ainda maior entre os jovens: 28,5% da população de 18 a 24 anos possui alimentação com excesso de açúcar. Nessa faixa etária, 30% também costuma beber refrigerantes diariamente. Esses hábitos preocupam diante do avanço de doenças crônicas no país, em especial o diabetes. A doença atinge atualmente 7,4% da população adulta do país, acima dos 5,5% registrados em 2006.

Os dados são da pesquisa Vigitel 2015 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), lançado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (7), Dia Mundial da Saúde. O estudo monitora fatores de risco para doenças crônicas, atualmente responsáveis por 72% dos óbitos no país. Foram entrevistados por telefone 54 mil adultos (18 anos ou mais) que vivem nas capitais brasileiras.

O diabetes é mais frequente nas mulheres (7,8%) que nos homens (6,9%) e se torna mais comum com o avanço da idade. Entre as cidades, o Rio de Janeiro apresentou o maior índice (8,8%), seguido de Porto Alegre (8,7%) e Campo Grande (7,9%). Palmas (3,9%) apresenta o menor percentual de população adulta com diagnóstico de diabetes, junto com São Luís (4,4%), Boa Vista (4,6%) e Macapá (4,6%).

“O crescimento do diabetes é uma tendência mundial, devido ao processo de envelhecimento da população, sendo diretamente ligado as mudanças dos hábitos alimentares e à prática de atividade física. A obesidade é um dos principais fatores de risco e precisamos conscientizar e educar cada vez mais nossas crianças e jovens para o cuidado precoce da saúde, evitando o adoecimento”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Castro. “O Ministério da Saúde tem atuado na promoção de hábitos saudáveis e alcançado resultados importantes no acesso a diagnóstico, assistência e tratamento, fundamentais para conter o avanço da doença e reduzir as complicações. Sem dúvida, essa é uma conquista do SUS”, reitera.

Apesar do avanço do diabetes no país, o número de internações devido a complicações da doença reduziu 11,5% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram 67,1 internações por 100 mil habitantes contra 75,9 por 100 habitantes em 2010. Ano passado, foram registradas 137,4 mil internações por agravos da doença no SUS, a um custo de R$ 92 milhões. Esse é resultado de políticas voltadas à melhoria do atendimento na Atenção Básica e expansão do acesso à medicamentos.

A mortalidade prematura (pessoas com menos de 70 anos) também caiu entre 2000 e 2013, acompanhando a tendência em relação ao óbito por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) nessa faixa etária que reduziu 2,5% ao ano no período. Esse índice está acima da meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que era de queda de 2% ao ano. Mas ainda é alto o número de pessoas que morrem por causa do diabetes no Brasil, foram registradas 58.017 óbitos em 2013.

MANUAL DO PÉ DIABÉTICO – A complicação mais frequente da doença, o chamado “pé diabético”, ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve feridas. Cerca de 20% das internações por diabetes deve-se a lesões nos membros inferiores e 85% das amputações não traumáticas são precedidas de feridas. Para reduzir esses índices, o Ministério da Saúde lança o Manual do Pé Diabético para orientar profissionais de saúde na assistência ao paciente.

Cuidados simples, como a procura diária nos pés de feridas, bolhas ou áreas avermelhadas, bem como observar a presença de dormência e até mesmo orientações quanto ao tipo de sapato utilizar, são importantes no diagnóstico e assistência adequada e podem evitar uma futura complicação ou mesmo a amputação. Essas e outras medidas estão presentes no documento que será disponibilizado para as equipes de Atenção Básica e de outras unidades de saúde.

O Ministério da Saúde tem investido em políticas de promoção da saúde e redução de agravos por doenças crônicas. As mais de 40 mil equipes de Saúde da Família cobrem atualmente mais de 60% do território brasileiro. As equipes contam com o apoio de profissionais, como nutricionistas, fisioterapeutas e de educação física que ficam nos mais de 4.000 Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Também são realizadas ações de promoção à saúde com mais de 18 milhões de alunos do ensino fundamental por meio do Programa Saúde na Escola. Pela atenção básica é possível resolver até 80% dos problemas de saúde.

Sobre o incentivo a prática de atividade física destaca-se o Programa Academia da Saúde, que já conta com 1.568 polos com equipamentos e profissionais qualificados. Além disso, o novo Guia Alimentar para a População Brasileira e o livro Alimentos Regionais Brasileiros do Ministério da Saúde orientam as famílias a optarem por refeições caseiras e evitarem a alimentação  fast food.

Segundo dados do Vigitel, 87,2% da população com diabetes utiliza medicamento para controle da doença. O SUS oferece gratuitamente tratamento como insulinas e medicamentos, além de reagentes e seringas que ajudam no monitoramento do índice glicêmico do paciente. Esses produtos estão disponíveis nas unidades de saúde ou por meio do Aqui Tem Farmácia Popular, que está presente em mais de 4 mi municípios. Por meio deste programa, no ano passado, mais de 6,2 milhões de pacientes buscaram medicamentos gratuitos para diabetes. Esse número é mais que o dobro do total beneficiado em 2011 (2,6 milhões).

Essas e outras ações integram o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, que tem como meta deter o crescimento da diabetes e outros fatores de riscos, bem como incentivar a adoção de hábitos saudáveis entre a população.

Gabrielle Kopko
Agência Saúde

WhatsApp aumenta segurança, mas iniciativa esbarra na legislação





O especialista Renato Opice Blum explica que a medida deve abrir exceção para os casos em que tenha a necessidade de investigação judicial
O aplicativo WhatsApp anunciou que as mensagens de seus usuários passaram a ser criptografadas. Isso se refere às mensagens de texto, fotos e vídeos. Na prática, o novo recurso de segurança impossibilita o acesso a quaisquer conversas entre os usuários, pois as mensagens chegam embaralhadas e, mesmo no caso que haja ações judiciais, o acesso será restrito apenas entre o remetente e o destinatário.
Para Renato Opice Blum, deve haver um equilíbrio entre a privacidade e o exercício da Justiça. “É importante que o recurso ofereça alternativas em casos onde uma investigação se faz necessária. A legislação e  a tecnologia devem caminhar na mesma velocidade e desempenhar suas funções a favor da segurança da sociedade”, diz. O especialista esclarece, ainda, que a Lei 9.296/1996 permite, hoje, a interceptação telefônica e o acesso aos dados de usuários em casos de ordens judiciais, daí a necessidade de uma adaptação da medida às normas legais. Ao todo, o aplicativo, hoje, já é usado por mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, que ficaram surpresos com a novidade.

Dores nas costas: sua qualidade de vida pode estar no movimento!





A região lombar é a mais afetada da coluna e grande responsável pela perda na qualidade de vida das pessoas

A coluna é uma das partes mais fortes do nosso corpo formada basicamente por um conjunto de ossos, discos, ligamentos e músculos que ajudam a proteger e ao mesmo tempo dão a ela força e flexibilidade.

Muitas dores nas costas são de origem muscular, ligamentar e articular. Quando elas aparecem, provavelmente estas estruturas simplesmente não estão “trabalhando” como deveriam. Alguns achados em exames de imagem podem ser normais e compatíveis com sua idade como, por exemplo, desidratação discal e artrose, não sendo necessariamente a causa primária de dor. Atualmente já é comprovado cientificamente que muitas pessoas podem ter hérnia de disco e não manifestarem sintomas.

A solução para estas situações pode estar no movimento do nosso corpo, afinal, coluna boa é coluna 
em movimento. ”Comprovando este fato, estudos recentes demonstraram que pessoas com melhores condicionamentos físicos têm menos dores nas costas que pessoas sedentárias e também se recuperam mais rápido quando as mesmas aparecem”, pontua Dr. Rodrigo Sampaio, fisioterapeuta e diretor da ITC Vertebral, maior rede de franquias de fisioterapia do país.

Em tempos passados o tratamento para estes sintomas era somente repouso. Hoje em dia os melhores resultados são com movimento correto, sejam eles preventivos ou curativos. Para a prevenção, além de atividades físicas regulares como caminhada, bicicleta e natação, faz-se necessária a correção postural nos hábitos diários. O “pensar” para realizar alguns movimentos é de grande valia para estas situações. “O simples ato de levantar um peso do chão deve ser feito de maneira não agressiva para suas costas, usando as pernas para realizar o movimento e sempre fazer o carregamento do objeto pesado o mais próximo possível ao corpo”, finaliza.

Quando falamos em tratamento curativo a fisioterapia é uma grande aliada. Através de uma avaliação detalhada o fisioterapeuta ira detectar o que esta acontecendo de “errado” e traçar o plano de tratamento adequado.

Técnicas manuais tem um grande valor terapêutico para a coluna juntamente com exercícios específicos estimulando a musculatura correta e ganho de mobilidade das articulações.  Este trabalho específico contribuirá para a redução dos sintomas e estimulará a pratica de atividade física para manutenção de uma boa saúde do seu copo.


Dr. Bernardo Sampaio - fisioterapeuta responsável pela Unidade de Guarulhos do ITC Vertebral e também diretor regional da Associação Brasileira de reabilitação de coluna - ABR Coluna. Graduado pela PUC- Campinas e com formação em osteopatia clínica pela Académie de Thérapie Manuelle Et Sportive (Belgica), o profissional também possui especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. www.itcvertebral.com.br

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