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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Posicionamento Plastivida após um ano da lei das sacolas plásticas na cidade de São Paulo





Com referência à Lei paulistana sobre o uso das sacolas plásticas, que esta semana completa um ano, a Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos vem se posicionar, alertando que não houve benefício social ou ambiental a partir dessa lei. 
Concordamos que todos devemos buscar o consumo consciente no dia a dia, independente dos produtos e matérias-primas em questão, evitando assim o desperdício e fomentando a ampliação da reciclagem.
É hábito de mais de 90% das pessoas reutilizar as sacolas plásticas para descartar o seu lixo doméstico. Porém, com a cobrança das sacolas plásticas – decisão unilateral de parte dos supermercados - a população se nega a arcar com mais este custo em seu orçamento.
Se as sacolas – que hoje, inclusive, contam com mensagens de inventivo à coleta seletiva - continuassem as serem distribuídas gratuitamente à população pelos supermercados, a sociedade poderia estar muito mais engajada na separação dos recicláveis, que chegariam em quantidade suficiente às centrais de triagem da prefeitura, hoje subutilizadas, com evolução pífia de 1,06% para 2,5%, quando a prefeitura prometeu 10% até 2016.
Sem as sacolas, devido à cobrança, não há separação de lixo, nem sequer descarte correto. Basta acompanhar o noticiário local para nos depararmos, diariamente, com toneladas de lixo jogadas de qualquer maneira pela cidade.
Segundo pesquisa (agosto de 2015), 83% da população paulistana sinalizavam que não pagariam pelas sacolas verde e cinza e 87% desejavam que o PROCON/SP lutasse pela gratuidade das sacolas plásticas. Ao contrário, o PROCON/SP apoia, através de acordo com a APAS e somente em benefício dos supermercados, a venda das sacolas.
Estudo realizado pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) revelou que, sem sacolas gratuitas, as famílias passam a ter um aumento de gastos mensais com embalagens de 146,1%, o equivalente aos custos com o arroz e o feijão. O consumidor já vem pagando a alta conta da inflação, da queda do ritmo da economia e do desemprego. Agora, com a cobrança, há prejuízo claro à população e ao meio ambiente e tudo isso somente para o benefício dos supermercados.
Entendemos a necessidade, inclusive apoiamos e realizamos iniciativas que ampliem o consumo consciente de qualquer produto para evitarmos o desperdício. E a chave para tal nunca será o banimento ou a taxação/cobrança, mas sim a educação ambiental.
O Brasil precisa incentivar as boas práticas de consumo e descarte corretos e somar a isso a gestão dos resíduos, de forma a reduzir o desperdício e amentar a reciclagem. Um exemplo que deu certo acontece há quase 3 anos no Rio Grande do Sul, onde a questão das sacolas plásticas é tratada com o envolvimento da população, setores público e privado, varejo e também da associação de supermercados local. Como resultado, foi regulamentada a Lei n° 13.272/09, que proíbe o uso de embalagens fora das especificações da ABNT no estado, para que haja redução no desperdício e estímulo à reutilização.
Na sequência, a população gaúcha foi beneficiada, ainda, com o programa de educação ambiental “Sacola Bem Utilizada Ajuda O Meio Ambiente”, que fomenta o uso responsável, as boas práticas de reutilização, o descarte corretos das sacolinhas e a reciclagem. Esta é a forma correta de buscar a preservação ambiental, e devemos observar que não se vende uma sacola plástica no Estado do Rio Grande do Sul. Sacolas de qualidade evitam o desperdício, pois são resistentes e não é necessário se colocar uma dentro da outra para ter segurança no transporte das compras. Ensinamento básico, porém fundamental para o consumo consciente.
Com esse tipo de ação, o meio ambiente ganha, a população ganha e até mesmo os supermercados, que conseguem economizar, distribuindo menos sacolas. Todos nós buscamos o consumo consciente e a redução do desperdício, mas a prática não pode recair apenas na conta do consumidor e, pior, causar problemas ambientais.
Nesse sentido, a cidade de São Paulo retrocede.

Miguel Bahiense – presidente da Plastivida

Jovens que fazem espermograma podem prevenir infertilidade no futuro



Exame pode criar histórico do paciente, revelar alterações na fertilidade e avaliar possibilidades de tratamento para o futuro

O espermograma é o principal exame para avaliar a fertilidade masculina. É realizado, na maioria das vezes, após um pedido médico, quando já existe alguma condição física, imunológica ou genética que possa ocasionar infertilidade. Esse, no entanto, não é o cenário ideal. A simples mudança de hábito do homem poderia evitar graves problemas futuros. Por volta dos 18 anos (na chamada ‘maturidade hormonal’) um espermograma poderia detectar alguma alteração na fertilidade, melhorando as chances de reversão e tratamento. A questão, porém, ainda é um tabu.

“Quando a mulher tem sua primeira menstruação, ela vai direto ao ginecologista. Quando o homem inicia sua vida sexual, ele não vai. Não é comum que busque saber se a qualidade dos espermatozoides é boa e se tem algo impedindo o bom funcionamento dos testículos”, explica o Dr. Mauro Bibancos, especialista em reprodução humana do Grupo Huntington. “Por isso, temos todo o histórico da mulher à disposição, desde sua adolescência. Do homem, não. Sem esse histórico de fertilidade, não temos como saber a causa do problema inicial e seu tratamento exato”.


Se um paciente realiza um espermograma aos 18 anos e outro aos 35 anos, por exemplo, é possível que analisar se o quadro é normal, se houve queda da produção ou se o paciente sempre teve esse perfil. “Esses diagnósticos precoces seriam cruciais para definir o melhor caminho para um tratamento. O que precisamos é da conscientização da importância desse exame, que é rápido, simples, e pode gerar grandes bens aos pacientes”, observa.

O procedimento e seus resultados

Não há contraindicações para a realização do espermograma, que pode ser feito por qualquer homem em idade reprodutiva. Também não há restrições alimentares, apenas a necessidade de abstinência de dois a cinco dias sem ejaculação - não apenas no sexo, mas também na masturbação.

O exame é simples e rápido. A coleta dos espermatozoides ocorre por meio de masturbação e a amostra é enviada ao laboratório, onde são realizadas análises da concentração, volume, motilidade (capacidade de movimentar-se), acidez, vitalidade e morfologia (forma física dos espermatozoides). Normalmente, pedem-se duas coletas, com intervalo de 15 dias, para que haja comparação de resultados. Um terceiro exame pode ser pedido, caso existam muitas alterações nos primeiros.

O que pode mostrar o espermograma?
  • Hipospermia (baixo volumepor ejaculação);
  • Azoospermia (ausência de ejaculação);
  • Oligozoospermia (poucos espermatozoides no sêmen);
  • Astenozoospermia (problema na motilidade dos espermatozoides);
  • Necrozoospermia (quando há muitos espermatozoides mortos);
  • Excesso ou falta de acidez (pH);
  • Infecções nas glândulas anexas;
  • Disfunção e inflamações da próstata e vesículas seminais;

Quando o exame é realizado no início da vida sexual e algum desses problemas é detectado, o tratamento já pode ser realizado e é mais efetivo, em comparação a um feito em idade avançada, com o problema já estabelecido. “Essa ação pode ajudar a prevenir vários problemas no futuro, entre eles, a dificuldade em ter filhos. A mudança de comportamento do homem jovem é importantíssima”, explica o Dr. Bibancos.

O especialista ressalta que muitos homens não fazem o espermograma porque acreditam que não seja um exame necessário - ou até mesmo por preconceito. “É importante lembrar: a infertilidade não tem a ver com ereção. Há homens com disfunções eréteis que são férteis e homens que têm ereção normal, mas têm dificuldades de gerar uma gravidez”, finaliza o especialista.


Huntington Medicina Reprodutiva -www.huntington.com.br.

Lançamento do primeiro programa de vacinação pública contra dengue nas Filipinas






Serão vacinadas um milhão de crianças de seis mil escolas públicas

  
A Sanofi Pasteur, a Divisão de Vacinas da Sanofi, anunciou que teve início nas Filipinas o primeiro programa de vacinação pública contra a dengue. Em um importante evento de lançamento, realizado pelo Ministério da Saúde, foram divulgados os detalhes do plano segundo o qual o país deverá vacinar 1 milhão de crianças das escolas públicas. As autoridades de saúde das Filipinas, lideradas pela Secretária de Saúde, Janette Garin, assumiram uma firme posição de liderança na prevenção da dengue, enviando uma mensagem para os demais países endêmicos, afirmando que a vacinação contra a dengue é fundamental para os esforços integrados de prevenção necessários para um manejo mais eficaz da doença.

Nas Filipinas, a vacina tetravalente contra a dengue da Sanofi Pasteur foi registrada em 22 de fevereiro de 2015, para uso em indivíduos de 9 a 45 anos de idade, para a prevenção da dengue causada pelos quatro sorotipos. De acordo com estudos realizados com participantes a partir de 9 anos de idade ou mais, o impacto previsto da vacina sobre a carga da doença evita 8 entre 10 hospitalizações e até 93% dos casos de dengue grave, inclusive de dengue hemorrágica, que pode ser fatal.

O programa de vacinação pública lançado hoje nas Filipinas pretende começar este ano vacinando 1 milhão de alunos da 4ª série em mais de 6.000 escolas públicas em três regiões altamente endêmicas do país. No setor privado, a vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur está disponível para vacinação desde fevereiro.

Olivier Charmeil, CEO da Sanofi Pasteur, elogiou as Filipinas pela sua liderança na prevenção da dengue com o lançamento do primeiro programa governamental de imunização no mundo. "As comunidades científicas e de saúde das Filipinas têm sido parceiras importantes no desenvolvimento da primeira vacina contra a dengue, com participação nas três fases do programa de estudos clínicos envolvendo mais de 40.000 pessoas de 15 países. A garantia do acesso à vacina registrada num programa público de imunização evidencia o compromisso das autoridades de saúde das Filipinas de adicionar uma nova ferramenta de prevenção contra a dengue à sua estratégia de gestão integrada de uma doença que representa uma grande ameaça para a saúde pública do país".

Atualmente, a Ásia tem 70% da incidência mundial da dengue, com uma média de mais de 110.000 indivíduos que contraem a dengue a cada ano, somente nas Filipinas.[i] Uma nova análise publicada no New England Journal of Medicine de 24 de março relata que nas Filipinas ocorreu a maior incidência de casos confirmados de dengue dos 10 países endêmicos que participaram dos estudos clínicos de eficácia da vacina contra a dengue. A análise também informou que até 15% das doenças febris que acometem crianças de 9 anos de idade ou mais são casos de dengue.[ii]

A Dra. Cecilia Montalban, Presidente da Fundação Filipina para Vacinação, manifestou sua satisfação pelo papel histórico que o país desempenha na prevenção da dengue. “Esta primeira vacina contra a dengue foi desenvolvida e testada efetivamente em países como as Filipinas, onde a dengue é uma prioridade de saúde pública. Como médica e mãe, estou feliz por sermos o primeiro país a introduzir esta nova ferramenta de prevenção da dengue no setor público, o que permitirá uma gestão mais eficiente da incidência da doença no país. ”

A Sanofi Pasteur prosseguirá mantendo estreita colaboração com o governo das Filipinas para facilitar a introdução bem-sucedida da vacina contra a dengue, e também para monitorar o impacto dessa vacina no país, como parte de um extenso plano de comunicação e vigilância após a comercialização, em linha com o recente apelo dos países à ação, feito pela Defesa da Vacinação contra a Dengue na Ásia (Asian Dengue Vaccination Advocacy, ADVA) e a Cúpula da Dengue na Ásia, realizada em fevereiro.[iii]


Sobre a vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur®
Não apenas nas Filipinas; até esta data a vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur também está registrada no México, Brasil e El Salvador. Os processos de revisão regulatória para a vacina contra a dengue prosseguem em outros países onde a dengue é uma prioridade na área da saúde pública. Foram enviadas doses da vacina para as Filipinas, que já foram recebidas, para permitir o acesso à vacinação contra a dengue, tanto no setor público como no setor privado.

A vacina da Sanofi Pasteur é o resultado de mais de duas décadas de inovação e colaboração científica, bem como de 25 estudos clínicos em 15 países em todo o mundo. Mais de 40.000 voluntários participaram do programa de estudos clínicos da vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur (Fase I, II e III), dos quais, 29.000 voluntários receberam a vacina. Em 2014 foram concluídos com êxito os estudos clínicos fase III da vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur, tendo sido avaliado o objetivo primário de eficácia da vacina.[iv],[v] Houve participação das Filipinas nas três fases de desenvolvimento clínico da vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur.

As análises conjuntas de eficácia e segurança integrada dos estudos de Fase III com duração de 25 meses e dos estudos de longo prazo em andamento, respectivamente, foram publicadas no The New England Journal of Medicine de 27 de julho de 2015, confirmando a eficácia sistemática da vacina e seu perfil de segurança no longo prazo na população do estudo de 9 a 16 anos de idade. Na análise conjunta de eficácia nesta faixa etária, Dengvaxia® demonstrou reduzir os casos de dengue devidos aos quatro sorotipos em dois terços dos participantes, evitando 8 entre 10 hospitalizações e até 93% dos casos graves de dengue.[vi]

A vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur é a primeira vacina registrada no mundo para a prevenção da dengue. As primeiras doses da vacina foram fabricadas no centro de produção especializado na França, com uma capacidade prevista de produção máxima anual de 100 milhões de doses de vacinas.

Para mais informações sobre a vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur consultar www.dengue.info




[ii] Azour ;.L. et al, N. Engl J Med, DOI : 10.1056/NEJM.org, 2016, 1155-1166
[iv] Capeding M.R. et.al, Clinical efficacy and safety of a novel tetravalent dengue vaccine in healthy children in Asia: a phase 3, randomised, observer-masked, placebo-controlled trial ; Volume 384, Issue 9951, 11–17 October 2014, Pages 1358–1365.

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