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domingo, 5 de maio de 2019

Entre 50% e 75% das mães reclamam de dores nas costas durante gestação



Mães correm riscos de desenvolver patologias se não corrigirem suas posturas


O dia-a-dia de uma mãe envolve muitas atividades repetitivas, com movimentos de agachar, levantar e sentar, sem contar o carregamento de peso que é levar o bebê de lá para cá. Por isso, muitas mães reclamam de dores nas costas, nos ombros e no pescoço durante o período pós gestacional.

O maior equívoco das mulheres, segundo a fisioterapeuta Silvia Canevari Barros, membro da Sociedade Brasileira de RPG e diretora do ITC Vertebral de Jundiaí, é achar que as dores são causadas pela anestesia do parto. "O mais comum é que esse tipo de dor já exista antes da gravidez e piore com a gestação e o pós parto".

As alterações corporais sofridas durante a gestação podem causar ou agravar dores anteriores. "Com o passar dos meses o bebê cresce e ocorre o deslocamento do centro de gravidade para frente, alteração e acomodação do eixo do equilíbrio e consequente aumento da lordose lombar", explica a especialista.

De acordo com Silvia, isso provoca uma sobrecarga nos muslos, nos ligamentos e nas articulações intervertebrais. "É importante previnir desde o pré-parto, tomando cuidado com as posturas e, quando liberado pelo obstetra, praticando atividade física orientada por um fisioterapeuta", alerta.

Além da falta de cuidados durante a gravidez, as dores posturais muitas vezes são causadas por tarefas do dia-a-dia realizadas de forma incorreta, como exemplifica a fisioterapeuta: "Durante a amamentação, a mãe fica na mesma postura sustentando o bebê no braço com a cabeça inclinada por um longo período".

Com o passar do tempo, sem o devido cuidado e tratamento, a má postura no cuidado com o bebê pode ter graves consequências. "Podem aparecer patologias associadas, como o desgaste das articulações e até mesmo lesões nos discos intervertebrais", previne Silvia.

É preciso ter atenção ao posicionamento do corpo na realização das atividades, à altura dos móveis, à ergonomia e forma de posturar-se durante as atividades. Por isso, perguntamos à especialista sobre os movimentos mais errados que as mães fazem e quais são as formas corretas de fazê-los. Confira a seguir:


Amamentando o bebê:

Escolha uma cadeira com braços e encostos confortáveis, e sente o mais para trás possível. Deixe os pés apoiados em uma banqueta ou prancha, para facilitar a circulação sanguínea. Coloque o bebê sobre uma almofada ou travesseiro no colo para aproximá-lo do seu corpo e procure não inclinar a cabeça para olhar o bebê por muito tempo. Se possível, procure alternar o braço de apoio do bebê na próxima mamada.


Banhando ou trocando as fraldas:

Coloque a banheira ou trocador a uma altura em que a coluna permaneça ereta e sem curvar para a frente, pode ser uma mesa ou um suporte próprio. Coloque uma perna na frente da outra e dobre os joelhos ao se agachar. É importante contrair o abdômen durante a atividade também.


Tirando ou colocando o bebê no berço:

Dê preferência a berços com grades que tenham altura regulável, assim não será preciso fazer uma inclinação curvando a coluna a frente para colocar ou pegar o bebe. Mas, caso isso não seja possível, lembre-se de manter a criança mais próxima ao seu corpo. Aqui também é importante manter o abdômen contraído.


Segurando bebê em pé:

Evite projetar o quadril e abdômen para frente. Esta postura, de forma repetitiva, dificulta bastante o retorno da tão desejada boa forma.

A fisioterapeuta ainda recomenda a utilização de sapatos baixos e confortáveis, além de não passar muito tempo sentada durante o trabalho. Organize-se para que possa levantar de tempos em tempos e esticar as pernas e a coluna, recomenda.





Dra. Silvia Canevari Barros - Fisioterapeuta Responsável pela Unidade ITC Vertebral Jundiaí, pós graduada em Terapia Manual e Postural pelo Instituto Salgado Saúde Integral e especialista em RPG pelo Método Souchard. Além disso, é membro da Sociedade Brasileira de PRG e Instrutora de Pilates pela Escola Pilates Nova Postura. Mais informações em www.corpoecoluna.com.br



Placenta baixa ocorre em uma a cada duzentas gestações


 Fixação da placenta – órgão responsável pelas trocas entre mãe e filho – pode ocorrer na parte inferior do útero e obstruir a saída do feto. Sangramento indolor e excessivo é o principal sintoma


A placenta é um dos órgãos fundamentais para o desenvolvimento do feto, já que é por ele que o bebê receberá oxigênio e alimentação da mãe. Porém, em alguns casos, a placenta pode se tornar um dos fatores de risco para a gravidez, já que sua movimentação pode bloquear o local por onde a criança irá passar no parto. Esta complicação é chamada de placenta prévia ou baixa, já que o órgão se fixa na região do colo uterino. “Atualmente, uma em cada duzentas gestantes é acometida pela placenta baixa no Brasil”, revela Andréa Sincero Sá, ginecologista e obstetra da Clínica Plena.

O diagnóstico geralmente ocorre após 26 semanas de gravidez, já que até este período o órgão fica na parte mais baixa do útero e sobe conforme o crescimento uterino. No entanto, esta situação deve ser acompanhada por meio da ultrassonografia, durante o pré-natal, pois um sangramento indolor, recorrente e de cor viva após a 28ª semana de gestação, é o principal sintoma de placenta prévia. “Com a constatação do problema a mulher deverá ficar em repouso absoluto e evitar manter relações sexuais para que não ocorram hemorragias”, orienta Andréa. 

Os principais fatores de risco para placenta prévia são: cesariana anterior, idade materna avançada, multiparidade, ou seja, vários partos, outras cicatrizes uterinas, curetagens uterinas repetidas, gemelaridade, placenta prévia em gestação anterior e tabagismo.



Tipos de placenta prévia


A placenta prévia pode ser classificada em: centro-total, que recobre totalmente o orifício interno do colo do útero, centro-parcial, que recobre parcialmente o orifício interno do colo uterino, marginal, em que a borda placentária margeia o orifício interno do colo uterino, lateral, embora implantada no segmento inferior do útero, não alcança o orifício interno do colo, podendo distar até sete centímetros do orifício interno. Já, a via de parto é definida conforme a estabilidade do sangramento e posição da placenta. Na placenta centro- total a cesárea é a forma mais segura de parto para gestante. “Em casos selecionados de placenta lateral ou marginal, pode-se permitir parto por via vaginal, com rigoroso controle do sangramento, que, em geral, é minimizado quando a bolsa se rompe e a cabeça fetal faz um tamponamento sobre a área sangrante da placenta”, finaliza Andréa.

Clínica Plena


sexta-feira, 3 de maio de 2019

LBV promove ação emergencial em apoio a famílias em situação de vulnerabilidade


 
Iniciativa vai entregar cestas de alimentos e cobertores em várias regiões do país


A Legião da Boa Vontade (LBV) vai intensificar seu trabalho socioeducacional durante os meses de abril a agosto em todo o país, com a realização de ações emergenciais em prol de famílias em situação de pobreza que sofrem principalmente nesse período do ano, com as estiagens, as cheias e as baixas temperaturas.

A ação faz parte da campanha Diga Sim!, promovida pela LBV, e visa mobilizar a sociedade a fazer doações. Mediante os recursos arrecadados, a Instituição fará a entrega de cobertores e de cestas de alimentos em dezenas de municípios brasileiros.

A meta é entregar 17.500 cobertores no Distrito Federal e em cidades de Goiás, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo; e 12.500 cestas de alimentos, contendo itens básicos e que estejam de acordo com os costumes regionais, para famílias nos seguintes Estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins.

Quando a LBV chamar, atenda com o coração: DIGA SIM! As doações para a campanha podem ser feitas no site www.lbv.org/digasim, pelo 0800 055 50 99 ou, ainda, diretamente em uma das unidades da Instituição (ver endereços no site www.lbv.org). Para saber mais sobre a entrega das doações, acesse LBVBrasil no Facebook, no Instagram e no YouTube.


Esta no ar a ação YOUSE #ModoRua em apoio ao movimento Maio Amarelo


A iniciativa busca chamar a atenção para a necessidade de mudança de comportamento das pessoas na cidade


A Youse, plataforma de venda de seguros online da Caixa Seguradora, lança ação #ModoRua em apoio ao movimento Maio Amarelo, mês de prevenção a acidentes de trânsito. Com o principal objetivo  de incentivar a mudança de comportamento de pedestres, motoristas e usuários de diferentes modais, o movimento incentiva que ao sair de casa, as pessoas saiam do modo automático e deixem de realizar pequenas atitudes desatentas, que no dia-a-dia podem gerar desajustes à mobilidade urbana.

De acordo com levantamento feito pelo Infosiga (banco de dados do governo de São Paulo), 94% dos acidentes com veículos são causados por falhas humanas ao volante e 55% dos acidentes com  pedestres e usuários de novos modais são resultados da falta de atenção. “Em um cenário urbano no qual novos modais estão ganhando as ruas, a  atenção e colaboração de todos ganha papel fundamental para uma boa mobilidade urbana. A ação #ModoRua surge no mês de maio a fim de consolidar o nosso propósito no tema e levantar uma discussão ainda mais ampla sobre comportamento social", diz Fernanda Kohlmann, especialista de branding da Youse.

Para dar início às ações esta disponível  nas redes sociais da Youse, o teaser da ação #ModoRua. O filme faz relação ao “Anúncio de Bordo” realizado pelas companhias aéreas com os procedimentos de segurança durante o vôo, que pede ao passageiro para ativar o modo avião de seus telefones e prestar atenção a outros orientações de segurança. A ideia é associar a imagem de uma comissária à voz da consciência, responsável em alertar o motorista, pedestre ou usuário de diferentes modais a ativar o #ModoRua ao sair de casa.

“O conceito da campanha é um chamado para sair do automático na rua, deixando para trás a desatenção, como, por exemplo, atravessar a via sem olhar ou usar fones de ouvido enquanto pedala. Estas e outras pequenas atitudes nos colocam em situação de risco, aumentando a possibilidade de acidentes no trânsito. Tudo isso pode mudar com o #ModoRua ativado”, diz Ivon Neto, diretor de Arte Digital da Agência Ana.

Outro desdobramento do movimento será o site youse.com.br/modo-rua  que entra no ar em 8 de maio com conteúdos elaborados pelo time de ContentLab da Youse sobre o tema mobilidade urbana. O hotsite será um hub de conteúdo com vídeos e outras ações que serão implementadas ao longo do mês de maio. “Muito mais que oferecer o modal, o nosso propósito é empoderar as pessoas com informação capaz de educar, transformando os participantes em replicadores do movimento por uma cidade melhor e uma mobilidade mais consciente. O #ModoRua é uma evolução das iniciativas que Youse vem criando ao longo dos últimos dois anos”, diz Fernanda.


Histórico de ações:

2017- Em parceria com a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT), da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transportes (SPTrans), a Youse promoveu a campanha “Novos Tempos, Outros Meios” na Semana da Mobilidade. A ideia era convidar o cidadão a pensar  em sua cidade, no espaço urbano, nas distâncias entre os deslocamentos e os meios de melhorá-los.

2018 - A Youse criou #AHoraDaMobilidade, um movimento que teve como objetivo estimular as empresas a flexibilizar o horário de chegada e saída dos colaboradores, com o propósito de oferecer mais liberdade para que pudessem testar novos meios de transporte na cidade. A Youse já adota em sua estrutura, a flexibilidade de horário para que seus profissionais possam adequar a jornada de trabalho com liberdade e autonomia, além de disponibilizar bikes para os que preferem utilizar o modal como meio de transporte. Em apoio ao movimento liderado pela Youse, 30 outras empresas aderiram a ação durante todo o mês de setembro. E para finalizar o mês, a Youse promoveu uma live em parceria com Quentin Lamour, do Instituto da A Cidade Precisa de Você,  Leonardo Martins, da Cabify, e a Myriam Tschiptschin, do CTE - Centro de Tecnologia de Edificações sobre mobilidade urbana.




Youse


Osteoporose: + Saúde da Fiesp leva informação e testes para diagnosticar a doença


Domingo, 05/5, das 10h às 16h, na calçada da avenida Paulista, a Fiesp, realizará testes capazes de identificar se a pessoa tem osteoporose ou se poderá desenvolver


A osteoporose atinge cerca de dez milhões de brasileiros, segundo estimativa da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF). 
Infelizmente, por se tratar de uma doença silenciosa, muitos pacientes só descobrem a sua existência quando ocorre uma fratura. As mulheres são as mais afetadas com este mal, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Chamada por alguns de epidemia silenciosa, a enfermidade chega a atingir 25% das mulheres com mais de 50 anos e que passaram pela menopausa, sendo comum que elas quebrem o punho e a coluna. Os homens também são afetados: 10% deles sofrem da doença.

E para falar tudo sobre a osteoporose, como prevenir, seus sintomas e as principais formas de diagnosticá-lo e tratá-lo, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) irá realizar o próximo +Saúde, em parceria com a ABRASSO (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo).

"O +Saúde busca focar na prevenção de doenças. Por isso, estamos orgulhosos em apoiar esta iniciativa e dar visibilidade à campanha que ajuda as pessoas a perceberem os sintomas e a diagnosticar precocemente a osteoporose", reforça a coordenadora executiva do ComSaude, Gabriela Gazola.

Além de muita informação sobre a doença, serão oferecidos testes calcâneos, um método capaz de identificar se a pessoa tem osteoporose ou se poderá desenvolver a doença ao longo da vida.

A osteoporose a é uma doença metabólica que enfraquece os ossos. 
A cada 7 a 10 anos, nosso corpo renova toda sua estrutura óssea e a enfermidade prejudica esta nova formação. Em estágio mais avançado, a osteoporose pode causar problemas graves como a fratura do quadril, o que normalmente gera incapacidade de andar.
Sem cura descoberta, especialistas indicam que o consumo excessivo de café, cigarro e álcool são fatores de risco. O diagnóstico da doença é feito, principalmente, por meio do exame de densitometria óssea.

O +Saúde é uma iniciativa da Fiesp que, com o apoio de parceiros, promove a informação como forma de prevenção de riscos à saúde.



Serviço:

+SAÚDE: SAIBA MAIS SOBRE A OSTEOPOROSE
Data: 5 de maio de 2019
Das 10h às 16h
Local: Calçada da FIESP (Av. Paulista, 1313 – São Paulo/SP)



Campanha alerta contra o lúpus no metrô de São Paulo


Sociedade Paulista de Reumatologia participa de ação pela prevenção do lúpus, que atinge 200 mil pessoas no país


A Associação Brasileira Superando o Lúpus, com o apoio da Sociedade Paulista de Reumatologia (SPR), promove uma campanha de conscientização do lúpus em estações do metrô de São Paulo entre os dias 6 a 9 de maio (segunda-feira à quinta-feira). Médicos reumatologistas da SPR irão alertar sobre sintomas e orientar sobre a importância do diagnóstico da doença, ainda desconhecida por grande parte da população.

O lúpus é uma condição inflamatória autoimune dividida em quatro categorias, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos. Sem tratamento, pode levar o portador à morte. Mulheres concentram 90% de casos da doença, sendo que a incidência é ainda maior entre negras. No Brasil, o lúpus atinge cerca de 200 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde.

De acordo com o presidente da Superando o Lúpus, Eduardo Tenório, as ações, que pertencem ao Maio Roxo, promovem uma conscientização necessária tanto à população, quanto às pessoas que sofrem com a doença e seus familiares. Além da orientação com médicos da SPR nas estações de metrô, a jornada também promove uma exposição de cartazes sobre o lúpus na Estação Santa Cruz do Metrô. A partir de junho, a exposição segue pelas Linhas 4 – Amarela e 5 – Lilás.
 

                                                (Foto: Divulgação)
 

Tenório alertou, em especial, para a dificuldade no diagnóstico do lúpus. Ele mesmo demorou 19 anos até ser diagnosticado corretamente com a doença. Segundo conta, o principal problema é a desinformação sobre quais médicos procurar, já que muitos pacientes confundem os sintomas com o de uma alergia e, por isso, buscam dermatologistas, desconhecendo a atuação crucial de reumatologistas nessa fase do tratamento.

"É possível a pessoa ter uma vida longa e uma vida com qualidade, dependendo dos cuidados que ela vai ter. Tanto que é por isso que o tema deste ano é Defendendo Sua Qualidade de Vida", afirma o presidente da Associação, que hoje dedica à vida a conscientização e cuidados de pessoas que sofrem com o lúpus.

Reumatologia

A reumatologia é a especialidade da medicina que estuda o aparelho locomotor. É relativamente nova no Brasil, se comparado com outras áreas da medicina mais tradicional. A área tem 70 anos no país e conta com aproximadamente 3 mil médicos brasileiros, só 800 no Estado de São Paulo.

Segundo o presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia, Rubens Bonfiglioli, é muito importante e essencial ao diagnóstico que o paciente procure um reumatologista, que pode detectar e tratar a doença, possibilitando qualidade de vida ao paciente.

Serviço - Defendendo Sua Qualidade de Vida

Abaixo, as informações com dias e horário da ação em conscientização ao lúpus. Os médicos da Sociedade Paulista de Reumatologia estarão no estande nos dias 6, 7 e 8 para orientar e tirar dúvidas da população.

6 de maio, segunda-feira:  Estação Luz, das 13 às 16h

7 de maio, terça-feira: Estação Paulista, das 10h às 16h

8 de maio, quarta-feira: Estação Butantã, das 10h às 16h

9 de maio, quinta-feira: Estação Paulista, das 10h às 16h

Exposição de cartazes sobre o lúpus – Estação Santa Cruz do Metrô


Dia Mundial da Higienização das Mãos alerta sobre a prevenção e cuidados contra infecções


Celebrado no próximo dia 05, profissionais da saúde alertam que lavar as mãos é uma medida fundamental para a vida.

Além de um ato simples, lavar as mãos é uma importante medida quando se fala em proteção de impacto individual e coletivo no combate contra infecções. Por isso, no próximo dia 5 de maio é celebrado o Dia Mundial da Higienização das Mãos em todo o mundo. A data é um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) com o intuito de mostrar a importância da ação no cotidiano das pessoas e lembrar que lavar as mãos é fundamental.
Em unidades de saúde ou clínicas e, principalmente, em hospitais, o manejo das pessoas que sofrem com infecções é frequente e os cuidados devem ser dobrados. De acordo com o Ministério da Saúde, entre as medidas de segurança adotadas em um ambiente de cuidado da saúde, a higienização das mãos é uma das principais estratégias para a prevenção das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). O foco é a disseminação de micro-organismos, entre eles, os multirresistentes que geralmente passam pelas mãos dos profissionais de saúde.
Em toda unidade de saúde, por exemplo, é necessária uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). “Ela é responsável pelo isolamento, notificação das doenças e o controle dos antimicrobianos - uma classe de fármacos que é consumida constantemente. Esta área auxilia profissionais da saúde a manter o controle da higienização das mãos adequadamente para não transmitir doenças aos mesmos e, consequentemente, para a sociedade em geral”, explica o infectologista e sócio proprietário dos cursos de especialização da CCIH Cursos, Antônio Tadeu Fernandes, ele ressalva ainda que “manter as mãos sempre limpas pode evitar inúmeras doenças infecciosas”.

CCIH
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, as CCIH foram instituídas por lei a partir de 1998 com a Portaria nº 2.616 do Ministério da Saúde, junto com o Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) que consiste em um conjunto de ações desenvolvidas para reduzir ao máximo possível a incidência e a gravidade das infecções hospitalares.
Para aumentar estes cuidados, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) mantém o alerta sobre a higienização das mãos com orientações da OMS. Ao profissional da saúde é indicada a higiene das mãos em cinco momentos:
1.   Antes de contato com o paciente;
2.   Antes de realização de procedimentos;
3.   Após exposição a fluidos corporais;
4.   Após contato com o paciente;
5.   Após contato com áreas próximas ao paciente.

No entanto, independentemente do local, profissional, paciente, visitante, crianças entre outros, “no decorrer da vida, lavar as mãos é um método fundamental e uma prevenção a longo prazo na vida contra infecções em geral”, retifica Antônio.



Tratamento inovador para dermatite atópica é lançado no Brasil


Dupixent é a primeira terapia alvo biológica para o tratamento da dermatite atópica


Pacientes adultos com dermatite atópica moderada a grave cuja doença não é adequadamente controlada com tratamentos tópicos ou quando estes tratamentos não são aconselhados passam a contar agora com uma nova opção de tratamento da doença. Com comercialização no Brasil pela Sanofi, Dupixent® (dupilumabe) inaugura uma nova geração de tratamentos biológicos para a dermatite atópica.

A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica com sintomas frequentemente aparentes como lesões na pele1,2,3,4. Os casos moderados a graves da doença são caracterizados por erupções cutâneas que geralmente cobrem grande parte do corpo e podem incluir coceira intensa e persistente e ressecamento da pele, rachaduras, vermelhidão, crostas e formação de líquido5. A coceira é um dos sintomas mais incômodos para os pacientes e pode ser debilitante. Além disso, nos casos moderados a graves, a doença impacta aspectos da qualidade de vida dos pacientes, como sono, ansiedade e depressão6,7.

Estudos científicos recentes revelaram que pacientes com dermatite atópica têm maior quantidade das interleucinas 4 e 13 (IL 4 e IL 13), que são duas proteínas responsáveis por iniciar o processo inflamatório que ocorre nas camadas mais profundas da pele, provocando os sintomas da doença8.

“A descoberta de como ocorre o processo inflamatório da dermatite atópica foi uma grande vitória da ciência, pois permitiu o desenvolvimento de novos tratamentos. Dupixent® é a ponte entre essa vitória científica e a vida dos pacientes com dermatite atópica moderada a grave cuja doença não é adequadamente controlada com tratamentos tópicos ou quando estes tratamentos não são aconselhados”, comenta a líder médica de área terapêutica da Sanofi, Suely Goldflus.

Dupixent® é um anticorpo monoclonal humano desenvolvido especificamente para inibir a sinalização excessiva de duas proteínas-chave, IL-4 e IL-13, que são consideradas as principais causas da inflamação subjacente persistente na dermatite atópica9.

O medicamento é administrado por meio de injeção subcutânea e pode ser aplicado pelo próprio paciente seguindo as orientações do médico e da bula do produto. Dupixent® pode ser usado com ou sem uso concomitante de corticoides.


Impacto e tratamento da doença

A dermatite atópica apresenta graus de gravidade que variam entre leve, moderado e grave. Os casos moderados e graves são os menos comuns, mas os que causam maior impacto físico e emocional para os pacientes. Ansiedade e depressão são consequências para 51% dos pacientes moderados a graves, que também relatam dificuldade para dormir cinco ou mais noites por semana (55%)10.

Ainda com os pacientes mais graves, 93% afirmam sentir vergonha ou insegurança e 83% dizem que a doença influencia na escolha de roupas no dia a dia. Cerca de 63% sentem coceira por mais de 12 horas por dia e 77% dessas pessoas relatam dor ou desconforto moderado ou extremo, além de apresentarem maior propensão a infecções sérias ou com risco potencial de vida10.

A dermatite atópica pode ser tratada com cremes hidratantes específicos e medicamentos tópicos, incluindo corticoides. Entretanto, alguns pacientes não respondem a essas terapias ou não têm recomendação para utilizá-las. Neste caso, restava como opção somente um tipo de medicamento imunossupressor sistêmico aprovado no Brasil, com indicação restrita para pacientes com a forma grave da doença e uso recomendado por até um ano11,12.

Neste cenário, o arsenal terapêutico até o momento era limitado para o tratamento da dermatite atópica de maneira eficaz e segura no longo prazo, principalmente no caso de pacientes adultos que convivem com a doença por muitos anos, em geral por mais de 25 anos, e representam a maior população de pacientes graves.
Dupixent® foi classificado nos Estados Unidos pelo FDA (Food and Drug Administration) como breakthrough therapy para pacientes adultos com dermatite atópica moderada a grave. A designação breakthrough therapy foi criada pelo FDA para agilizar o desenvolvimento e a revisão de medicamentos desenvolvidos para condições graves ou com risco de vida. A primeira vez que essa designação foi concedida para uma doença dermatológica, exceto em cânceres dermatológicos, foi para Dupixent.


Desenvolvimento clínico

Atualmente, Dupixent® também está sendo avaliado para o tratamento da dermatite atópica em crianças (6 meses a 11 anos). O medicamento foi recentemente aprovado pelo FDA para adolescentes com dermatite atópica (12 a 17 anos) e para pacientes asmáticos a partir de 12 anos, nos quadros moderada a grave com um fenótipo eosinofílico ou em casos de pacientes dependentes de corticosteróides. Dupixent® também está sendo avaliado em outras doenças inflamatórias, como polipose nasal, esofagite eosinofílica, alergia à grama e alergia alimentar. Um futuro ensaio está previsto para doença pulmonar obstrutiva crônica. Esses usos potenciais são investigacionais e a segurança e a eficácia não foram totalmente avaliadas por nenhuma autoridade reguladora.

Dupixent® (dupilumabe) está sendo desenvolvido em conjunto pela Sanofi e Regeneron em um acordo de colaboração global.





Sanofi





Referências
1  - Eichenfield et al. Guidelines of Care for Atopic Dermatitis. J Am Acad Dermatol. 2014;70(2):338-51.
3 - Gelmetti and Wolleberg. Atopic dermatitis- all you can do from the outside. Br J Dermatol. 2014;170 Suppl 1:19-24.
4 - National Institutes of Health (NIH). Handout on Health: Atopic Dermatitis (A type of eczema) 2013. Available at: http://www.niams.nih.gov/Health_Info/Atopic_Dermatitis/default.asp. Accessed October 2016.
5 - Mount Sinai. Patient Care Atopic Dermatitis. Available at: http://www.mountsinai.org/patient-care/health-library/diseases-and-conditions/atopic-dermatitis#risk. Accessed August 2017.
6 - Zuberbier T et al. Patient perspectives on the management of atopic dermatitis. J Allergy Clin Immunol. 2006;118(1):226-32.
7 - Torrelo A et al. Atopic dermatitis: impact on quality of life and patients' attitudes toward its management. Eur J Dermatol. 2012 Jan-Feb;22(1):97-105.
8 - S. Mrabet-Dahbi, M. Maurer. Does allergy impair innate immunity? Leads and lessons from atopic dermatitis. Eur. Journal of Allergy and Clinical Immunology. 2010 Nov;65(11):1351-6. doi: 10.1111/j.1398-9995.2010.02452.x / Ax. Wang, N, Xu Landén. New insights into T cells and their signature cytokines in atopic dermatitis. IUBMB Life. 2015 Aug;67(8):601-10. doi: 10.1002/iub.1405. Epub 2015 Jul 14.
9 - Simpson et al. Two Phase 3 Trials of Dupilumab versus Placebo in Atopic Dermatitis. N Engl J Med. 2017 Mar 16;376(11):1090
10 - Simpson EL et al. Patient burden of moderate to severe atopic dermatitis (AD): Insights from a phase 2b clinical trial of dupilumab in adults. J Am Acad Dermatol. 2016 Mar; 74(3): 491-8
11 - Prezzano JC and Beck LA. Long-term treatment of atopic dermatitis. Dermatol Clin. 2017;35:335-349.
12 - Blauvelt A, de Bruin-Weller M, et al. Long-term management of moderate-to-severe atopic dermatitis with dupilumab and concomitant topical corticosteroids (LIBERTY AD CHRONOS): a 1-year, randomised, double-blinded, placebo-controlled, phase 3 trial. Lancet. 2017 Jun;389(10086):2287-2303.


Pacientes com dermatite atópica moderada a grave perdem até um mês de trabalho no ano por conta da doença



 Pesquisa inédita expõe a jornada dos pacientes em busca de diagnóstico, tratamento e compreensão da sua doença 



Pacientes com dermatite atópica moderada a grave faltam no trabalho cerca de 21 dias por ano devido aos sintomas da doença, contabilizando um mês de trabalho. Esse é um dos achados de uma pesquisa inédita realizada entre os dias 23 de julho e 16 de agosto de 2018 pelo Instituto Ipsos com 199 pacientes com dermatite atópica moderada a grave em 11 cidades brasileiras (Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Goiânia), com erro amostral de 6,9 p.p. O levantamento foi feito a pedido da Sanofi em parceria com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) e com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Um número que chama a atenção é a quantidade de dias que os pacientes são impactados pelos sintomas da dermatite atópica: por 90 dias ao ano, em média, o que equivale a um quarto do período. Ainda de acordo com o estudo, 100% dos pacientes com dermatite atópica moderada a grave tiveram uma crise nos últimos 5 anos e 24% têm crises mensais decorrentes da doença, sendo a coceira o sintoma que mais incomoda.

Para a líder médica de área terapêutica da Sanofi, Suely Goldflus, entre os principais impactos da dermatite atópica estão coceira intensa e feridas que podem até chegar a infeccionar, causando desconforto nas atividades básicas do dia a dia. “Um dos destaques dessa pesquisa é o foco nos pacientes adultos, que convivem com a doença há muitos anos e enfrentam desafios ligados à vida profissional. Imagine não poder dormir com tranquilidade por várias noites, ter dificuldade para escolher uma roupa que fique confortável, ser julgado por conta das lesões na pele e, em muitos casos, ter que se ausentar do trabalho ou dos estudos. Essa é uma realidade constante para o paciente com dermatite atópica moderada a grave”, comenta a médica.

A especialista ainda reforça que este é o primeiro levantamento brasileiro que mostra os impactos da dermatite atópica nos entrevistados e os desafios encontrados por eles para chegar ao diagnóstico e receber o tratamento adequado.


Crises provocam custos diretos e indiretos

A dermatite atópica é causada por um desequilíbrio do sistema imunológico que gera uma inflamação nas camadas mais profundas da pele, resultando em lesões e coceira muito intensa. “Quando descrevemos a doença e seu mecanismo de ação, dificilmente imaginamos que essa seja uma doença que leve a internações hospitalares, mas não são raros os casos de pacientes que desenvolvem infecções na pele, sendo que muitos precisam ser tratados em ambiente hospitalar”, explica a imunologista e coordenadora da Comissão de Dermatite Atópica da Asbai, Márcia Mallozi.

Segundo a pesquisa, 6% dos pacientes com dermatite atópica moderada a grave já precisaram ser internados por conta da doença. Ainda de acordo com o levantamento, as internações levam, em média, 9 dias e em 33% dos casos o motivo da internação é a presença de quadro infeccioso.

No caso das internações, 50% dos casos foram pagos por convênio médico dos pacientes. Já as internações pelo SUS representaram 42% dos casos, enquanto o índice de internações particulares foi de 8%. “Quando a dermatite atópica não está adequadamente controlada, ela gera custos para os sistemas de saúde público e privado, além de comprometer a qualidade de vida do paciente”, comenta Márcia.


Doença abala saúde emocional dos pacientes

De acordo com o levantamento, 35% dos pacientes com dermatite atópica já sofreram algum tipo de preconceito. A discriminação ocorre em ambientes variados, como no transporte coletivo (49%), no local de trabalho (44%) e em escolas ou faculdades (34%).

“Muitas pessoas tentam esconder as lesões provocadas pela dermatite atópica, têm medo de serem rejeitadas ou isoladas socialmente, sentem-se culpadas por se coçarem com frequência e relatam problemas com a vida sexual ou afetiva”, afirma a dermatologista e coordenadora da SBD, Ana Mósca.

Entre os dados revelados pela pesquisa, merece atenção o fato de que 12% dos pacientes com dermatite atópica moderada a grave já perderam a vontade de viver em decorrência da doença, o equivalente a 1 em cada 10 entrevistados. O mesmo percentual já recorreu a alguma dependência para lidar com a doença, sendo as fugas mais citadas pelos entrevistados o fumo (56%) e a bebida alcoólica (25%).


Desafios do diagnóstico e tratamento

A pesquisa mostrou que a jornada do paciente com dermatite atópica é longa e desgastante: os pacientes chegam a passar por 3 diferentes especialidades médicas até receberem o diagnóstico correto, processo que pode levar até um ano. O levantamento mostrou também que 33% dos pacientes receberam outro diagnóstico antes, sendo 48% para alergia e 15% para psoríase.

Em relação a tratamento, os dados apontam que 64% dos pacientes usam hidratantes de forma contínua, sendo 85% dos casos prescritos pelos médicos. “A hidratação da pele é fundamental para o paciente com dermatite atópica. Mesmo que o paciente faça uso de outras medicações, a hidratação será sempre indicada para manter a barreira protetora da pele íntegra”, explica Ana.

Ainda sobre tratamento, a pesquisa revelou que 1 a cada 7 pessoas usa corticoides por cerca de um ano ou mais. Mesmo assim 52% dos entrevistados não costumam acompanhar a dermatite atópica com um especialista. “Esses dados são preocupantes, pois podem indicar um comportamento perigoso, a automedicação. Medicamentos com corticoides devem sempre ser prescritos e acompanhados por um médico, que indicará o tempo de uso e a dose correta, além de monitorar o paciente para eventuais riscos. Nunca se deve usar um medicamento que um amigo usou, pois cada pessoa reage de forma diferente”, alerta Márcia, da Asbai.

Já em relação ao uso de imunossupressores, a pesquisa mostrou que 11% dos entrevistados fazem uso deste tipo de medicamento atualmente.


Novo tratamento

Pacientes adultos com dermatite atópica moderada a grave cuja doença não é adequadamente controlada com tratamentos tópicos ou quando esses tratamentos não são aconselhados passam a contar agora com uma nova opção de tratamento da doença. Dupilumabe inaugura uma nova geração de tratamentos biológicos para a dermatite atópica.

O medicamento age no processo inflamatório da doença, controlando os sintomas da dermatite atópica. “A descoberta de como ocorre o processo inflamatório da dermatite atópica foi uma grande vitória da ciência, pois permitiu o desenvolvimento de novos tratamentos. Dupilumabe é a ponte entre essa vitória científica e a vida dos pacientes com dermatite atópica moderada a grave, cuja doença não é adequadamente controlada com tratamentos tópicos ou quando esses tratamentos não são aconselhados”, comenta a médica da Sanofi, Suely Goldflus.




Sanofi


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