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quinta-feira, 28 de março de 2019

De repente declínio hormonal


Independente dos cuidados com a saúde, naturalmente, homens e mulheres, após os 30 anos, passam a ter alterações hormonais importantes.

Só para citar alguns exemplos de hormônios que começam a entrar em declínio, destaque para a melatonina, hormônio responsável pelo sono de qualidade, o sono reparador e fundamental para o funcionamento adequado das funções físicas e psíquicas do corpo humano. Não é à toa que, após os 30 anos de idade, muitas pessoas passem a se queixar de insônia.

Outra baixa importante é a testosterona. No homem é bem visível, pois envolve acúmulo de gordura, perda de massa muscular, falta de ânimo, de disposição, dificuldade de concentração e queda de libido.

Nas mulheres, a menopausa também é marcada pela queda abrupta dos níveis hormonais, como o estrogênio e a progesterona, pré-dispondo a doenças cardiovasculares e a osteoporose. Além disso, pode causar acúmulo de gordura, perda da qualidade da pele, secura vaginal e alterações de humor.

A boa notícia é que com o acompanhamento médico, de forma adequada e individualizada, é possível que esses hormônios sejam repostos, evitando, inclusive, o uso de muitos medicamentos.

Terapia, exercícios físicos regulares, alimentação saudável baseada em vitaminas e antioxidantes, também contribuem para o tratamento. O maior erro continua sendo o consumo de hormônios de maneira indiscriminada e sem prescrição médica.

Não seja negligente com sua saúde e garanta desde cedo uma longevidade saudável. 











Dr. Renato Lobo – médico pela Faculdade de Medicina da USP, especializado em Nutrologia Esportiva, Medicina Integrativa, Modulação Hormonal e Longevidade. Para mais informações: www.drrenatolobo.com


Obesidade causa enxaqueca


Especialista alerta que o excesso de peso pode aumentar em até 44% a chance da doença


Quem nunca sentiu uma dor de cabeça, que atire a primeira pedra. Ela provoca desconforto, mal humor, irritabilidade, sensibilidade à luz e ao som, dentre outros sintomas. Dentre os diferentes tipos de dor de cabeça, a enxaqueca caracteriza-se por uma dor intensa e pulsante, que pode ser acompanhada de náuseas e tonturas. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a enxaqueca afeta cerca de 15% da população brasileira, algo em torno de 31 milhões de pessoas, a maioria na faixa dos 25 aos 45 anos. Nas crianças, ocorre em 3% a 10%, afetando igualmente ambos os sexos antes da puberdade. 

Segundo o médico, Henrique Eloy, especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia, a obesidade pode aumentar em 44% a chance de um indivíduo apresentar enxaqueca. Além disso, pessoas com excesso de peso apresentam maior gravidade dos sintomas, bem como maior chance de apresentar enxaqueca crônica do que apenas episódica. 

Diversas pesquisas demonstraram uma melhora importante do quadro clínico dos que sofrem com a enxaqueca com a redução de peso. “Sendo assim, ter um peso saudável faz parte do tratamento de quem sofre da dor de cabeça crônica. Espera-se uma redução de cerca de 57% das crises de enxaqueca após a cirurgia bariátrica”, explica Eloy.

Tanto a obesidade como a magreza extrema são fatores de risco para a enxaqueca, de acordo com um estudo realizado por um grupo de cientistas dos Estados Unidos e publicado na revista "Neurology", da Academia Americana de Neurologia. O estudo, coordenado pela neurologista Lee Peterlin, da Universidade Johns Hopkins, concluiu que as pessoas obesas e as abaixo do peso têm, respectivamente, uma probabilidade 27% e 13% maior de sofrer de enxaqueca, em comparação aos indivíduos com peso normal.

O IMC é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal referência para a classificação das faixas de peso. O índice é determinado pela divisão do peso do indivíduo, em quilos, pelo quadrado de sua altura em metros. A obesidade é definida por um IMC acima de 30, enquanto as pessoas abaixo do peso são as que têm IMC menor que 18,5.


Hospital Sabará alerta para aumento de doenças respiratórias no Outono


Casos de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e Rhinovírus são destaques no painel viral de março, além do aumento da positividade em 98% dos testes realizados para Influenza A e B


O Outono é o período conhecido pelo aumento de doenças respiratórias como VSR, rhinovírus, bronquiolite, influenza A e B (gripe), entre outros. O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Qualidade Assistencial do Sabará Hospital Infantil divulga informações dos painéis respiratórios virais (dados até 25/03/2019) realizados pelo Hospital para alertar pais e familiares para cuidados com as crianças nesse período.

Durante o mês de março (até o dia 23/03), foram coletados 48 painéis virais e, destes, em 96% houve detecção de algum agente respiratório, com destaque para o aumento da ocorrência de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e Rhinovírus.


Vírus Sincicial Respiratório (VSR)

Até o dia 25 foram coletadas 74 amostras para realização de teste rápido para VSR, com resultado positivo de 36% em março, o que significa um aumento de quase 100% em relação ao mês anterior. No entanto, em relação aos anos anteriores (2017 e 2018), dois achados chamam atenção: a diminuição do número de amostras coletadas (177 em 2017 e 192 em 2018) e a redução da positividade (média de 50% em março de 2017/2018). Considerando o histórico, desde 2015, o pico de positividade do teste rápido de VSR ocorreu em abril, com resultados positivos entre 53% e 67%.


Influenza A e B (gripe)

Para os testes rápidos de detecção de influenza no mês de março, até o dia 25, foram coletadas 89 amostras e nestas houve constatação de 16 influenza A e 7 influenza B, ou seja, uma positividade de 26%. Apesar do número total de amostras coletadas ser ligeiramente inferior ao mesmo período de 2017 e 2018, houve um aumento da positividade, que era cerca de 14% nos dois anos anteriores.


Dengue

Aumento significativo de casos em todo o país alerta para necessidade de intensificar ações de prevenção e combate da dengue. Aqui no Sabará foram coletados 98 exames diagnósticos (dados de janeiro até 25/03/2018), com um caso positivo. No comparativo dos testes laboratoriais realizados em março com o mês anterior, tivemos um aumento de 2,6%. Considerando que esse número costuma atingir o pico no mês de abril, ainda podemos prever aumento de casos suspeitos nas próximas semanas. 


Prevenção

·      Começar sempre pelo básico: higienização das mãos! Use água e sabão e esfregue por pelo menos 20 segundos ou higienize frequentemente as mãos com álcool gel.

·       Vacinação: deixe as crianças em dia com o calendário de imunização e dê a vacina da gripe anualmente para toda a família. A vacina trivalente será oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do dia 10 de abril e protegerá contra os vírus influenza A H1N1 e H3N2 e influenza do tipo B Victoria. Na rede particular, a vacina já está disponível. Neste caso, é oferecida também a vacina tetravalente, que protege contra os mesmos grupos da trivalente e ainda o tipo B Yamagata.

·       Limitar a exposição dos pequenos a lugares com muita gente, com outras crianças e a qualquer pessoa com resfriado. Deixe-as em casa se estiver doente e ensine a cobrir a boca em caso de tosse e espirro.

·       Desinfetar objetos e superfícies regularmente em casa e evite expor as crianças à fumaça de cigarro.

·       Amamentação: o leite materno tem anticorpos que previnem e lutam contra infecções.

·       Algumas crianças com alto risco para desenvolver doença grave pelo VSR, como prematuras e cardiopatas, podem se beneficiar do uso do palivizumabe, que é um anticorpo específico, que reduz o risco de adoecimento pelo VSR. Converse com o seu pediatra sobre isso.


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