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sábado, 30 de julho de 2016

Orgasmo aos 20, 30, 40, 50 ou +



Especialista de site de encontros casuais revela as fantasias e desejos das brasileiras quando o assunto é o prazer.


Dia 31 de Julho é comemorado no mundo todo o Dia Mundial do Orgasmo. A data foi criada na Inglaterra, por uma rede de sex shops, para celebrarmomento de maior prazer sexual. A intenção é que a data sirva para quebrar tabus relacionados ao tema.

Segundo uma pesquisa realizada pelo site de encontros casuais, C-date (www.c-date.com.br) 52,76% das 326 usuárias que responderam à pergunta já fingiram orgasmo numa transa casual. Para Carla Cecarello, sexóloga do site, atingir o clímax depende do conhecimento que a mulher tem de si e do seu corpo. “Quanto mais livre a mulher for de preconceitos e tabus, independente de idade a mulher terá mais facilidade de chegar ao orgasmo.” – afirma Carla. Por isso, a especialista listou para esse dia as vantagens e desafios sexuais das mulheres em cada fase da vida. Confira:

AOS 20 E POUCOS 

Vantagens
As vantagens estão relacionadas ao entusiasmo a cada nova situação que ela se depara. Além disso, a mulher nessa faixa de idade está com a testosterona aflorada, isso contribui para que o desejo sexual seja maior e ela é mais segura de sua forma física. Isso permite que ela se exiba mais, esteja mais livre.

Desafios
Nessa faixa de idade ela conhece pouco a respeito do seu próprio corpo, da sua sexualidade e ela está descobrindo isso. O grande desafio é descobrir mais suas fantasias, suas sensações e, normalmente, ela acaba sendo insegura em relação ao sexo, por não saber direito o que ela quer ou como ela gosta.

Dicas
Apostar na masturbação para aprender sobre o corpo dela e conhecer-se melhor, criar fantasias sexuais. “É muito importante que a mulher nessa idade aprenda a erotizar as situações.” – reforça Carla.

AOS 30 E POUCOS 

Vantagens
Nessa faixa de idade é maturidade dessa mulher unida ao seu desejo sexual que ainda é alto. Ela está em uma fase de transição em que ela já conhece melhor seu corpo e preferências.

Desafios
 Desafio está na cabeça da mulher que começa a se cobrar muito com determinadas situações ou achar que já está ficando velha de mais para determinadas coisas. É preciso se dedicar mais as fantasias eróticas que foram criadas ao longo da juventude, continuar no processo da masturbação.

Dicas
Procurar maneiras que de erotizar mais a sua mente e não ter medo de se atirar sexualmente com a parceria. “É preciso que essa mulher ouse mais, converse mais com as amigas sobre assuntos relacionados a sexo, ter mais liberdade tanto verbal quanto corporal. Isso é possível através de informações” – comenta a especialista.

AOS 40 E POUCOS
Vantagens

Esse é o auge da sexualidade da mulher, ela sabe muito bem o que ela quer. Nesse momento mais solta, mais livre. Independente, muitas vezes até financeiramente, ela já não se contenta mais com qualquer coisa e, por isso,vai à busca sem medo do que quer. Ela está mais voltada para ela, está a fim de se cuidar e sabe se valorizar.

Desafios
Nessa faixa de idade ela conhece pouco a respeito do seu próprio corpo, da sua sexualidade e ela está descobrindo isso. O grande desafio é descobrir mais suas fantasias, suas sensações e, normalmente, acaba sendo insegura em relação ao sexo por não saber direito o que quer e como quer.

Dicas
Cuidar muito bem de si, fazer o que tem vontade de fazer sem cair na extremidade. Esse é o momento para sensualizar. Se até aqui a mulher ainda não se sente à vontade para fazer isso, cursos de striptease, pompoarismo, são ótimas opções para colocar o lado sensual em prática. Isso contribui para que a mulher se sinta mais empoderada de si mesmo.

AOS 50 OU MAIS 

Vantagens
É uma mulher que já sabe bem o que quer e tem uma grande experiência na vida. Isso contribui para saber as intenções dos homens ao se aproximar. Elas sabem o que esperar e não têm vergonha de pedir na hora do sexo e, por incrível que pareça, essa é uma mulher mais disposta a experimentar brinquedos eróticos.

Desafios
Aprender a lidar com a mudança hormonal que mexe com a lubrificação vaginal e um pouco com desejo sexual. Ela precisa aprender a lidar com mudanças do corpo por conta da idade.

Dicas
Procurar fortalecer a musculatura e buscar inspirações que enriqueçam sua parte física quanto mental. É importante sair para dançar, diverti-se e tenha tempo para dedicar-se a sua vida amorosa e sexual.





Olimpíadas Rio 2016 terão coleta seletiva




Estimativa dos organizadores é que durante os Jogos sejam geradas 3,5 mil toneladas de materiais recicláveis


Os resíduos gerados pelos participantes dos Jogos Olímpicos e Paralimpícos 2016 já tem destino certo. 240 catadores serão responsáveis pela triagem de material reciclável, que será encaminhado às cooperativas de todo o estado. A iniciativa faz parte do Projeto “Reciclagem Inclusiva: Catadores nos Jogos Rio 2016”, lançado nesta sexta-feira (29 de julho), na sede da cooperativa Ecoponto, no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo o secretário Nacional da Economia Solidária do Ministério do Trabalho, Natalino Oldakolski, o modelo brasileiro de transformar a catação em trabalho e renda é exemplo para o mundo. “Os catadores já atuaram, com sucesso, na Copa do Mundo de 2014. Essas iniciativas, que contam com recursos do Ministério do Trabalho, tem o propósito de alcançar pessoas que desenvolvem alternativas de renda e trabalho que muitas vezes não são reconhecidas”. 

A estimativa dos organizadores é que durante os jogos sejam geradas cerca de 3,5 mil toneladas de materiais recicláveis e a orientação é que 100% seja coletado e encaminhado para reciclagem. Os catadores farão ainda um trabalho de educação ambiental com os visitantes sobre separação de resíduos e reciclagem. A atuação acontecerá em três áreas da competição: Deodoro, Barra da Tijuca e Maracanã.

O trabalho será executado por 240 catadores, e mais 60 de reserva, das redes Movimento, Recicla Rio e Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis (Febracom) e suas cooperativas filiadas. Todos os trabalhadores participaram das capacitações e receberam uniformes especiais e equipamentos de proteção individual (EPIs). Além dos envolvidos na iniciativa serem remunerados durante a ação, todo o material reciclável será destinado às associações e cooperativas selecionadas. 

O projeto conta com recursos do Ministério do Trabalho, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a Rio 2016 e o governo do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Estadual do Ambiente, e empresas da iniciativa privada. Além da parceria que viabilizou a iniciativa no Rio de Janeiro, estão previstas novos acordos com atores locais para a implementação da coleta seletiva nas demais cidades que sediarão as competições de futebol masculino e feminino: São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Manaus. 

Inclusão – Claudete Costa é catadora de material reciclado desde os 11 anos. A sobrevivente da Chacina da Candelária (Rio, 1993) tem na Economia Solidária o seu sustento.  Hoje, com 25 anos e três filhos, é presidente da cooperativa Ecoponto Brasil e representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis do estado do Rio de Janeiro.

“Essa iniciativa nos jogos representa uma força e uma valorização do nosso trabalho. A reciclagem já faz parte do nosso dia a dia. Mas, no contato com o público durante as competições poderemos mostrar a importância da participação de cada um, num processo que ajuda o meio ambiente, os catadores e ainda gera economia de recursos”, explica.

Claudete conta, com orgulho, que construiu toda a sua vida e criou seus filhos como catadora. “Devo muito a esse trabalho. A reciclagem inclusiva abre muito mais portas do que as pessoas imaginam. Estou animada com esse contato com os atletas e com um público tão diverso”, afirma.


*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério do Meio Ambiente

Biopsia certa reduz em 70% necessidade de cirurgia de mama, alerta especialista



Coordenadora do ambulatório de Mastologia da Unifesp – Simone Elias - ministrará seminário que mostra como a conduta após a mamografia muda a história da paciente

Especialista ainda explica: “autoexame não é prevenção”


Muito se fala sobre autoexame, mamografia e a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, mas o que poucos sabem é o caminho que uma mulher percorre ao receber a notícia de uma anormalidade na mamografia.

De acordo com a coordenadora do ambulatório de Mastologia da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo, a especialista Profa. Simone Elias, o assunto ainda é desconhecido pela maioria e causa pânico. “A mulher geralmente se desespera quando há alguma alteração na mamografia, mas na maioria das vezes essa alteração pode ser um cisto, nódulo ou calcificações benignas e não ser câncer”, explica. No entanto, o diagnóstico preciso é fundamental para diminuir a mortalidade da doença, já que é o câncer mais comum entre as mulheres, com estimativa para o ano de 2016 de quase 58.000 casos novos no Brasil.

A especialista explica que - após os 40 anos - a mulher deve fazer a mamografia anualmente. “Autoexame não é prevenção e é indicado quando o acesso à mamografia é muito difícil ou inexistente. A prevenção, conhecida como prevenção secundária, é o diagnóstico precoce do câncer de mama feito pela mamografia, que detecta a doença em sua fase inicial e diminui a mortalidade pela doença.

Outro ponto, câncer de mama não é necessariamente genético: “a realização da mamografia está indicada para qualquer mulher a partir dos 40 anos, mesmo aquelas sem histórico familiar”, explica. Para analisar a mamografia, existe uma padronização mundial chamada de BI-RADS, que analisa as características das lesões mamárias e estima o risco de ser câncer. BI-RADS 4ou 5 são encaminhados para a biopsia.

Biopsias mudam caso a caso
A biopsia é a retirada de uma parte da área suspeita revelada pela mamografia para análise. Existem basicamente 4 tipos de biopsia: cirúrgica, PAAF (agulha fina), core biopsia (fragmento) ou biopsia a vácuo, cada uma indicada para um tipo de lesão ou caso. Escolher a certa é fundamental para o diagnóstico preciso.

A especialista explica que a biopsia cirúrgica - quase sempre feita com a paciente sob anestesia geral, é ainda a mais utilizada no país, porém “é bastante invasiva, com maior possibilidade de complicações”, afirma.

O método mais recente é a biopsia assistida a vácuo – feita sob anestesia local, minimamente invasiva, guiada por um equipamento de imagem para direcionar a agulha até o alvo a ser estudado. Esse tipo de biopsia é a melhor para os casos de microcalcificações agrupadas e irregulares. “A biopsia a vácuo retira para análise uma amostra maior da lesão e, em algumas vezes, pode remover toda lesão”. Assim, se consegue evitar que 70-80% das mulheres com achados inicialmente suspeitos façam uma cirurgia desnecessária”, explica. “Infelizmente, ainda é pouco usada no Brasil, apesar de reduzir os custos de internação, complicações e custos sociais”.

A palavra biopsia assusta, mas a especialista tranquiliza quem está passando por isso. “Quando a lesão é categoria BI-RADS 4, apenas 1 a cada 5 casos é câncer, e quanto menor a lesão maior as chances de cura e tratamentos menos agressivos. O médico deve saber conduzir bem o caso para garantir o diagnóstico adequado e a qualidade de vida da mulher”, explica.

Seminário Médico
A especialista ministra nos meses de agosto e setembro treinamentos com médicos para orientar os especialistas sobre os tipos de biópsias disponíveis e como a conduta certa muda a história da paciente. São Paulo é a terceira em incidência na doença, só perdendo para Porto Alegre e Rio de Janeiro.

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