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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Executive Coach ensina como lidar e amenizar o estresse no trabalho ou Síndrome de Burnout



 Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com a população mais estressada do mundo

Jornada de trabalho extensa, pressão por bons resultados, alta competitividade e falta de reconhecimento levam trabalhadores a um estado de estresse constante, que, com o passar do tempo, acarreta na baixa produtividade e danos à saúde física e mental, também conhecida como ‘Síndrome de Burnout’. Um estudo realizado pelo International Stress Management Association (Isma-BR), em 2012, apontou o Brasil como o segundo País com maior nível de estresse no mundo. No mesmo ano, dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) revelaram que os gastos com auxílio doença concedidos por transtornos mentais ultrapassou 218 milhões de reais, causados pelo estresse no trabalho.

Na opinião da Headhunter e Executive Coach Luciana Tegon, sócia diretora da Tegon Consultoria, o estresse no ambiente profissional é encarado por muitos como o “mal do século”, mas há dicas importantes para amenizar o quadro que prejudica o desempenho de muitas pessoas. “Procure ajuda se não estiver conseguindo lidar sozinho com as situações. O coaching é uma ótima opção para fortalecer seus pensamentos, entender opções e adotar comportamentos que o farão atravessar cenários turbulentos de forma positiva e construtiva”, revela.

A qualidade de vida é uma das prioridades das empresas hoje em dia, por buscar alta performance e redução de problemas com seus funcionários. Para Tegon, há profissões muito estressantes, mas nem sempre elas são as únicas culpadas por gerar um desequilíbrio no trabalho. “Há pessoas que sofrem com o estresse por outros motivos como a falta de identificação com o trabalho que realizam, problemas de relacionamento com equipes e gestores ou até submissão à uma cultura ou valores da empresa que não representam seus próprios valores”, explica.

Nas empresas, os estresses mudam para cada cargo: funcionários e empresários. Confira as cinco dicas da especialista para reduzir e lidar com o estresse, nos dois perfis.

Para o funcionário:
1. Crie estratégias para enfrentar as situações de pressão. Quem se prepara para situações que podem vir reagem de forma menos precipitada e emocional. Estude sua área, a situação da empresa, observe os fatos e pense estrategicamente qual deve ser seu comportamento para agregar valor à empresa e colaborar para que todos vençam as dificuldades. Este tipo de postura demonstra inteligência emocional e será percebido positivamente por seus gestores, elevando suas possibilidades de manter-se na empresa e até ser considerado para posições maiores.

2. Organize seu tempo de acordo com as prioridades. Em tempos de equipes enxutas, sobram atividades e falta tempo. Dizer não às vezes não é a melhor estratégia. Sugiro negociar com seu chefe as tarefas e entregas. Aqueles que reagem a tudo de forma negativa começam a perder espaço dentro das corporações. A palavra de ordem é “resiliência”.

3. Saiba avaliar o tamanho de cada problema. Não reaja a tudo da mesma forma. Pequenos problemas não devem ser recebidos e nem tratados com a mesma gravidade de grandes dificuldades. Avalie e trate cada situação individualmente e evite o efeito “ultima que para transborda o copo”.

4. Mantenha o pensamento positivo. Por mais difícil que seja não contaminar-se com o baixo astral dos corredores corporativos, assuma a postura de que na vida tudo é um ciclo e que este ciclo desafiador também vai passar. Isto contribui para sua qualidade de vida e para estimular as outras pessoas a fazerem o mesmo melhorando o ambiente de trabalho como um todo.

5. Mantenha uma rotina de alimentação, atividade física e sono adequadas. O sistema nervoso será bastante exigido. Um corpo forte e equilibrado responderá melhor ao estresse, estando menos vulnerável a doenças comuns aos períodos de pressão nas empresas como depressão, problemas respiratórios, enxaquecas, gastrites, taquicardia, pressão alta e baixa imunidade.

Para o empresário:
1. Atenção a forma de comunicar-se com os funcionários. Pequenos ruídos de comunicação podem gerar grandes males. Transparência é fundamental porém, o adequado uso de palavras e do momento certo podem transformar uma mensagem difícil em um chamado para que todos se dediquem com o objetivo de superarem juntos o cenário desafiador. O poder do engajamento dos colaboradores é determinante para as empresas vencerem crises.

2. Mantenha a estrutura e o ambiente de trabalho saudáveis. Muitas vezes com o objetivo de reduzir custos, pequenos benefícios são tirados dos funcionários gerando mal estar e temor. Avalie o custo X benefício e principalmente o impacto que a medida vai gerar financeiramente para a empresa X impacto moral no time.

3. Mantenha as lideranças alinhadas e afinadas no discurso e na postura. Maus gestores são destruidores de equipes.

4. Esteja atento a focos de “incêndio” nas áreas. Identifique, corrija ou demita colaboradores que adotam postura inadequada semeando discórdia e caos. O momento é de coalizão e esforço conjunto.

5. Comemore sempre! Pequenas vitórias devem ser sempre comemoradas e valorizadas. São pequenas lampejos de alegria e esperança que vão alimentando e motivando a equipe a fazer mais e melhor a cada dia!



Luciana Tegon - Headhunter, Personal, Professional,Executive & Positive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Graduada em Direito, Pós-Graduada em Direito Processual e MBA em Gestão de Recursos Humanos. Sócia Diretora da Consultants Group by Tegon, consultoria especializada em Recrutamento, Seleção, Outplacement e Recolocaçao de Executivos. Articulista do Linkedin, Blog do Headhunter

Palácio dos Bandeirantes adere a campanha da ONU Coração Azul contra o tráfico de pessoas



      Ação é alusão ao Dia Mundial do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, marcado para este sábado, 30 de julho 

Com o objetivo de conscientizar e promover um debate público sobre o enfrentamento e o combate ao tráfico de pessoas, Palácio dos Bandeirantes, Secretaria Estadual da Justiça, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, entre outros órgãos públicos iluminam esta semana as fachadas dos seus prédios de azul, em alusão a Campanha da ONU Coração Azul.
Ação marca o dia Dia Mundial do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, marcado para este sábado, 30 de julho. Seguida em vários países, a iniciativa foi criada pela ONU e desenvolvida pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). No Brasil, desde 2009, o Governo do Estado de São Paulo participa de ações sobre o tema. Em 2014 tornou-se o representante da Rede Nacional de Núcleos e Postos de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas junto ao Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
A campanha busca sensibilizar, despertar a solidariedade com as vítimas e encorajar a sociedade a participar do combate a este crime. Conceitua-se o tráfico de pessoas toda forma de recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou acolhimento de seres humanos mediante o uso da força, de formas de coação, de fraude ou engano, ou de abuso de autoridade, incluindo a aceitação de pagamentos ou benefícios pela entrega da pessoa sobre a qual tenha autoridade. Isso pode acontecer para vários fins, como exploração sexual, trabalho equivalente ao de escravo, extração de órgãos humanos e adoção ilegal.
Programa Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas
O Estado de São Paulo instituiu o Programa Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, por meio do Decreto Estadual nº 54.101, de 12 de março de 2009* a fim de desenvolver ações em todo o Estado, por meio dos Comitês Estadual e Regionais.
O Programa é subordinado ao Gabinete do Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania e é coordenado pelo Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP), responsável pela integração do poder público com a sociedade civil organizada para promoção de projetos e ações de defesa dos direitos humanos no enfrentamento ao tráfico de pessoas.
Com o intuito de sensibilizar e informar a sociedade, além da iluminação das fachadas dos prédios o NETP promoverá, na próxima sexta-feira (29), o I Simpósio Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que acontecerá na Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), na Rua Álvares Penteado, nº 151, Térreo, Centro, São Paulo/SP. As inscrições podem ser efetuadas pelo site da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.

*alterado pelo Decreto Estadual nº 60.047, de 10 de janeiro de 2014.

Risco de contaminação de hepatites virais via transfusão de sangue é raro no Brasil




No Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, datado em 28 de julho, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) informa aspectos das doenças


Hepatite é um termo que define uma inflamação no fígado, ocasionada por diversos fatores, como medicamentos, álcool e também por infecções virais. A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) aproveita o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, datado em 28 de julho, para informar aspectos dessas doenças, que podem ser transmitidas pelo sangue, água e alimentos contaminados.

No Brasil, a hepatite B é mais prevalente na Amazônia e no oeste de Santa Catarina e Paraná, nestes últimos locais atribui-se a colonização italiana, pois a hepatite B foi endêmica na região mediterrânea no passado. Já a hepatite A é mais prevalente nos locais com baixas condições sanitárias e água não-tratada.

Igualmente prevalente nos grandes centros urbanos, a hepatite C é muito frequente entre usuários de drogas injetáveis. Porém, atualmente, há uma queda desse contágio, devido à popularização do crack, que não é uma droga injetável. Já a hepatite E é pouco estudada no País, mas sabe-se que existem casos e alguns estudos mostram soroprevalências acima de 2%, mas ainda não há um estudo com abrangência nacional.

Segundo o virologista José Eduardo Levi, membro do Comitê de Doenças Infecciosas Transmitidas por Transfusão da ABHH, as hepatites virais podem ser causadas por cinco tipos de vírus classificados de A a E (HAV,HBV,HCV,HDV e HEV).

“As hepatites B (HBV) e C (HCV) são transmitidas pelo sangue e, por isso, merecem maior atenção na hemoterapia. As hepatites A e E são de transmissão fecal-oral, ou seja, por meio da água e alimentos contaminados. Porém, pelo fato de provocarem viremia (vírus livre presente no sangue), podem ser ocasionalmente transmitidas por sangue e derivados”, explica Levi.

Ainda de acordo com o especialista, existem alguns casos documentados de contaminação via transfusão sanguínea por HEV, o que tem levado alguns países a introduzirem testes de triagem de doadores também para este agente.

Segundo ele, um paciente que recebe um sangue contaminado com hepatite via transfusão pode desenvolver uma hepatite viral, que provoca inflamação do fígado com menor atividade deste órgão vital para nossa saúde. Pode, inclusive, prejudicar o tratamento da doença que levou o paciente a receber a transfusão. Pacientes imunossuprimidos, que são um importante contingente dos transfundidos cronicamente, podem desenvolver quadros graves em pouco tempo após a transfusão.

No Brasil, Levi enfatiza que o risco de hepatite transfusional, por HBV ou HCV, é muito baixo, pois há anos não se relata um caso confirmado, em parte pelo esforço investido na triagem sorológica e molecular. “Em relação à regulamentação para evitar a contaminação de hepatites virais por transfusão de sangue, o Brasil já realiza, de forma obrigatória, o que existe de mais moderno na triagem de doadores para as hepatites virais B e C, que é a somatória dos testes que detectam anticorpos aos testes moleculares (NAT), que cobrem o período de janela imunológica quando ainda não se formaram os anticorpos”, ressalta.

Para prevenção da contaminação, as políticas públicas nacionais implementadas começam pela vacinação para HBV, passando pelos centros de testagem anônima e a disponibilização do tratamento na rede pública, além de testes especializados de carga viral e genotipagem de HBV e HCV.  Ao tratarem os infectados, diminui-se a circulação dos vírus na população, que também é uma forma de prevenção que teve sucesso na década de 1980/1990, com o HIV no Brasil.

O percentual de cura é diferente para cada uma das hepatites virais. A hepatite A é muito frequente e a maioria das pessoas que já teve contato com o vírus não apresentou qualquer sintoma e só restou uma “cicatriz” sorológica, que é a presença de anticorpos contra o vírus chamado HAV.  Raramente poderá causar uma hepatite aguda, sendo de maior risco para hepatopatas (pessoas com problema no fígado).


Para a hepatite B, Levi destaca que o Brasil tem uma vacina muito eficiente que já foi incorporada ao calendário infantil há muitos anos. Quando não havia vacinação, verificava-se uma taxa de cronificação muito maior em crianças infectadas do que em adultos; apenas cerca de 5% dos adultos que são infectados desenvolverão a forma crônica da doença, os outros 95% vão desenvolver anticorpos naturalmente capazes de eliminar o vírus. Na hepatite C, a taxa de pessoas que desenvolvem a forma crônica é muito maior, de 70-85%.

Até pouco tempo, se dispunha de um arsenal terapêutico limitado e de baixa eficácia contra o HCV, além de muitos efeitos colaterais. Nos últimos anos, o especialista recorda que houve uma verdadeira revolução com o desenvolvimento de drogas muito eficientes e bem toleradas, antivirais específicos que em pouco tempo de tratamento levam a cura. “O maior problema ainda é o custo destes novos medicamentos”, ressalta o virologista.

Saiba mais sobre a ABHH
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) é uma associação privada para fins não econômicos, de caráter científico, social e cultural. A instituição congrega médicos e demais profissionais interessados na prática hematológica e hemoterápica de todo o Brasil. Hoje, a instituição conta com mais de dois mil associados.

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