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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

10 mentiras sobre a obesidade infantil




Endocrinologista e blogueira Giulianna Pansera esclarece o que está por traz destes mitos

A obesidade infantil é um dos maiores problemas nutricionais de nosso país. Os maus hábitos aliados a certos mitos contribuem para que muitas crianças continuem acima do peso. A endocrinologista e blogueira Giulianna Pansera do G-Real Fit (http://g-realfit.com/) mostra como isto afeta os pequenos. 

Crescer emagrece: se fosse verdade, ao final da adolescência, todas as crianças obesas teriam crescido e emagrecido. O perigo de uma criança ser obesa é tornar-se um adulto obeso: na verdade, o perigo já está na própria infância, com aumento da pressão arterial do colesterol e até com o aparecimento de diabetes mellitus tipo 2.

A culpa é da avó (ou da escola, da babá etc):  não é o caso de achar culpados, mas, sim, o de definir responsabilidades. Lembre-se que a criança não tem dinheiro e nem autonomia para sair de casa e ir ao mercado comprar bolachas e salgadinhos sozinha. Quem traz essas coisas para o seu alcance são os adultos. Ofereça coisas saudáveis para seu filho!

Vitamina engorda: vitaminas, quando receitadas por médicos, são nutrientes ingeridos em tão pequena quantidade, que jamais engordariam alguém.

Criança obesa é preguiçosa: para a criança obesa, às vezes, é muito difícil realizar certas atividades, como correr ou saltar, devido ao excesso de peso que sobrecarrega suas articulações e  o coração.

Emagrecer é perder peso: emagrecer é perder gordura! Muitas vezes, a criança ganha peso porque cresceu ou porque está fazendo mais exercícios e aumentando sua massa muscular (o que também é valido para os adultos). Portanto, nem sempre uma criança pesada é gordinha e nem sempre uma leve, é magrinha.

Fruta não engorda: praticamente todos os alimentos engordam; tudo depende da quantidade que se come. Frutas, por exemplo, apesar de serem ótimos alimentos, são ricas em açúcar e, se ingeridas em excesso, contribuem para o ganho de peso, assim como os sucos de frutas.

Quem emagrece depois engorda novamente: quando uma criança come demais e não se exercita, ela tende a engordar. Porém, se esta mesma criança muda seu estilo de vida, tenderá a emagrecer. Poderá engordar de novo se voltar ao primeiro exemplo. O que precisa ser entendido é que um estilo de vida saudável deve ser seguido por toda a vida para que se mantenha um peso também saudável.

É preciso cortar os chocolates e doces da criança: É impossível e sacrificante este tipo de atitude, uma vez que a criança tem acesso a tudo isso na escola e em festinhas. O que deve ser feito é ensinar os pequenos que estes tipos de alimentos não fazem bem à saúde e, por isso, devem ser evitados. Além disso, o consumo de doces e chocolates deve ser feito  em pequenas quantidades-- apenas para experimentar e matar a vontade.

Crianças obesas são mais alegres: pergunte a elas…

Criança gordinha é sinal de saúde: bom, essa não precisa nem comentar, não é?

Como se livrar dos óculos após cirurgia de catarata?






A catarata é uma doença ocular muito comum, acometendo mais da metade da população de idosos – embora o problema possa surgir muito antes disso, até mesmo na faixa dos 40 anos. Ninguém sabe ao certo, ainda, por que o cristalino (lente natural e transparente) vai oxidando e se tornando esbranquiçado até que a pessoa não enxergue mais nada, perdendo completamente sua autonomia. De acordo com Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, além do envelhecimento, outros possíveis fatores incluem: fumo, excesso álcool, radiação solar (ultravioleta), diabetes, hipertensão, obesidade, uso prolongado de determinados medicamentos, histórico de inflamações oculares frequentes, alto grau de miopia e histórico de catarata na família. O problema, até recentemente, é que muitos pacientes ainda dependiam do uso de óculos mesmo depois de fazer a cirurgia de catarata. Mas isso está mudando.
“A cirurgia de catarata passou pelos maiores avanços nos últimos 20 anos. Mas só recentemente alcançou um nível de excelência, oferecendo mais segurança para o cirurgião e resultados muito melhores para os pacientes. Com o auxílio de um equipamento chamado Lensx Laser, as etapas da cirurgia ganharam muita precisão.  Praticamente tudo é programado no computador, sendo que o laser faz a incisão, a capsulotomia, a incisão de astigmatismo, e ainda dissolve a catarata. Cabe ao cirurgião aspirar e implantar a lente intraocular – que dispensa do uso de óculos para longe e para perto na maior parte dos casos”, detalha o especialista.
Neves explica que, apesar de bastante simples, logo após a cirurgia de catarata o paciente deve utilizar corretamente os colírios anti-inflamatórios e antibióticos que seu médico prescrever. “Quase todos os pacientes podem voltar às atividades normais pouco tempo depois da cirurgia, mas recomendamos um tempo de adaptação para que a pessoa se adapte à sua nova visão. Afinal, para quem estava enxergando pouco, voltar a ver tudo com clareza de detalhes pode causar alguma insegurança nos primeiros dias. Até por isso recomendamos que o paciente não dirija nem pratique atividades de risco por uma semana, até ser reavaliado pelo oftalmologista”.
Na opinião do especialista, é bobagem pensar que se deve deixar a catarata evoluir bastante para só então optar pela cirurgia. “Primeiramente, trata-se de uma perda visual gradativa e que muitas vezes passa despercebida logo no início. Por outro lado, esse tipo de cegueira reversível é tão limitante para o paciente, impactando sua autoestima e seu relacionamento familiar e pessoal, que não vale a pena deixar o problema se agravar desse jeito. Caso haja sintomas, é importante que médico e paciente acompanhem a progressão da doença e decidam o momento mais apropriado para a remoção da catarata”. Os sintomas mais comuns são: perda gradual da visão; objetos passam a ser vistos de forma embaçada, amarelada; à noite ou em ambientes mal iluminados, o paciente sente ainda mais dificuldade para enxergar; percepção de halos ao redor de luzes; ofuscamento e sensação de mal-estar em ambientes muito iluminados.



Prof. Dr. Renato Augusto Neves - cirurgião-oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) – www.eyecare.com.br

Quando menos é mais!




Redução de seios é a tendência do momento nas clínicas de cirurgia plástica.

Há pouco tempo, o grande sonho de consumo de muitas mulheres era aumentar as mamas. Isso gerou uma corrida aos consultórios de cirurgia plástica, à procura das tão desejadas próteses de silicone. 
Dados da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética mostram que, em 2013, foram realizadas no país 112.838 cirurgias de redução da mama. Só no Brasil, dados mais recentes mostram que, em 2013, ocorreram mais de 140 mil cirurgias de redução de mama, enquanto o número de operações para colocar implantes foi de 226 mil. Isso fez com que o Brasil se tornasse, no ano de 2014, o país com o maior número de cirurgias plásticas estéticas do mundo.
Implantes de 300, 400 é até maiores eram os preferidos. Era comum o arrependimento por não ter colocado um volume mais avantajado e, depois de algum tempo, a moça retornar para um novo aumento. 
Como as tendências são cíclicas e dinâmicas, isso vem mudando. "Hoje recebo pacientes querendo volumes de próteses bem menores do que há um ou dois anos", comenta o cirurgião plástico Dr. Eduardo Kanashiro, da Clínica Due. 
O médico informa que tem sido muito comum, atualmente, as mulheres o procurarem para diminuir o tamanho dos implantes. "Quando isso acontece, pode existir um excesso de pele que precisará ser retirado", explica Dr. Eduardo. Nesses casos, é realizada a mastopexia, ou seja, o levantamento das mamas, através da retirada da pele excedente e com cicatrizes resultantes que podem ser desde apenas ao redor da aréola, em alguns casos, até o tradicional "T" invertido. Tudo depende da quantidade de pele a ser removida. 
Os números mostram que as mamas menores têm virado tendência. "Até o ano passado, a quantidade de pacientes que trocavam as próteses por menores era praticamente zero. Só neste ano, porém, tenho feito isso quase todo mês", exemplifica o cirurgião. 
Segundo o médico, os motivos pelos quais as mulheres buscam a redução são inúmeras. “As que já tiveram a experiência de ter mamas grandes e agora, talvez em busca de mais leveza e praticidade, procuram a diminuição do peso das mamas para que se sintam mais magras e tenham mais liberdade para a prática de atividades físicas. Outras viram os seios ficarem mais flácidos com a idade (o que aconteceria com ou sem prótese, diga-se de passagem) e preferem aproveitar a nova cirurgia para mudarem a silhueta para algo mais discreto”. A indicação do Dr. Eduardo Kanashiro, além da estética, é a diminuição do peso das mamas para aliviar a tensão muscular das costas e ombros, proporcionando melhor qualidade de vida.
Quanto as adolescentes, elas podem fazer a redução desde que tenham alguma indicação médica, como problemas de coluna ou grave distúrbio psicológico. “Sempre que possível, preferimos aguardar o fim da puberdade para que não haja a possibilidade da mama continuar se desenvolvendo”, explica o especialista.
Porém, a melhor fase seria aquela em que a mulher, após a puberdade, se incomoda com a condição e têm os recursos, a saúde e o tempo para sua realização, mas alguns fatores devem ser levados em consideração. “Se ela está pensando em engravidar em breve, por exemplo, o ideal é que aguarde o final da amamentação para já corrigir a eventual flacidez que poder advir. Da mesma forma, se a candidata à cirurgia está acima do peso, sempre indicamos que ela emagreça antes de operar, pois, se deixar para fazer isso depois, fatalmente haverá algum grau de perda de resultado da sustentação”, conclui o médico. 


Dr. Eduardo Kanashiro - Médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos-Unilus, Residência de Cirurgia Geral pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Residência de Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC, Estágio de Complementação em Cirurgia Craniomaxilofacial pelo HC-FMUSP, Ex-Médico Assistente do Serviço de Cirurgia Plástica do HC-FMUSP, Médico Professor do Serviço de Residência Médica em Cirurgia Plástica do Hospital Santa Marcelina, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plastica, Membro Titular da Federación Iberolatinoamericana de Cirurgia Plástica, Membro Titular da Associação dos Ex-Alunos de Cirurgia Plástica do HC-FMUSP, Membro da Associação Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial, Membro da Associação Paulista de Medicina, Membro da Associação Médica Brasileira, Autor de publicações científicas e capítulos de livros sobre cirurgia plástica. www.clinicadue.com

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