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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Saiba quais são as regras para viajar de avião com medicamentos



 Medicamentos de uso contínuo exigem maior atenção. Regras para viagens ao exterior são diferentes. Fique atento!


Com alguns feriados à vista e o fim do ano se aproximando, é chegada a hora de começar a planejar suas viagens. Entretanto, para evitar imprevistos é importante ficar atento a certas regras, como o transporte de medicamentos, em especial, os de uso contínuo. 

Para alertar os viajantes, a Allianz Global Assistance, líder global no segmento de seguro e assistência viagem, que no Brasil atua como representante de seguro da Allianz Seguros, separou algumas dicas importantes sobre o tema, que podem evitar muita “dor de cabeça” para você 

O Coordenador Médico da Allianz Global Assistance, José Sallovitz, responde às principais dúvidas sobre o tema.

Levando a farmácia na bagagem

Faço uso de medicação de uso contínuo. Eu posso viajar? Quais cuidados devo ter?
Os passageiros que fazem uso de medicação contínua ou controlada podem viajar tranquilamente, desde que tomem algumas medidas preventivas. “Apesar de não ser obrigatório, em viagens dentro do Brasil, é indicado levar uma prescrição médica, registrada no nome do viajante, constando os medicamentos desse tipo que estão sendo transportados. Já no exterior, com diferentes normas sanitárias, é recomendado que o passageiro leve consigo também uma versão em inglês da receita e, se possível, a nota fiscal dos medicamentos”, explica o médico.

Qual a quantidade de medicamentos que eu posso transportar?
Isso varia de acordo com o tempo que você irá passar fora. Segundo o doutor José Sallovitz, uma boa dica é levar uma quantidade extra, para uma semana a mais, por exemplo, caso a sua viagem de retorno tenha que ser adiada.

Consigo comprar meus medicamentos de uso contínuo e controlado no exterior?
A prescrição médica brasileira não tem validade no exterior. Para isso, o viajante teria que passar numa consulta em um hospital local e solicitar uma receita do país em visita. “Vale ressaltar que consultas clínicas não emergenciais, como essa, não estão cobertas pelo seguro viagem. Por isso, previna-se e leve a quantidade adequada dos seus medicamentos”, esclarece Sallovitz.

Durante a viagem, onde devo carregar meus medicamentos?
“Leve sempre na sua bagagem de mão e dentro dos blísteres, a embalagem original do medicamento. Caso um imprevisto como extravio da mala aconteça, você terá os seus remédios consigo, o que no caso de medicamentos de uso contínuo são de extrema importância”, alerta o doutor.

E os medicamentos de uso de rotina, que não precisam de receita. Posso leva-los sem preocupação?
Segundo Sallovitz, essa é uma questão importante. “Alguns medicamentos de uso irrestrito aqui no Brasil, como a Dipirona Sódica, são proibidos em certos países, como nos Estados Unidos”. Outro ponto de atenção é o uso de anti-inflamatórios. “Em muitos países do exterior a sua compra só é possível com uma prescrição médica local. Por isso, vale a pena levar em sua bagagem esse remédio, mesmo que seja apenas por precaução”, afirma. 



ONDE MEU FILHO DEVE DORMIR?






A pediatra do Saúde4Kids Dra. Ana Laura Kawasaka fala do assunto e tranquiliza os papais


Quando a mulher se torna mãe, parece que se abre uma cortina para outro mundo, que é repleto de novas percepções. O que era certo, passa a ser refletido como dúvida. E uma das maiores angústias dos pais é onde o bebê deve dormir? Os novos sentidos que a maternidade traz indicam que só os pais podem dar essa resposta com o acolhimento e aconchego que ela pede. 

A pediatra e cardiologista infantil Dra. Ana Laura Kawasaka, do Portal Saúde4Kids, aborda o tema tanto como profissional quanto como mãe. E as questões são diversas. Onde os pais querem que seu filho durma? Onde ele dorme melhor? Como ele dorme melhor? Como o marido dorme melhor? Berço no mesmo quarto? Cama dos pais? Berço no próprio quarto? Co-sleeper?

“Independente do que os pais escolherem, o fato é que o sono nunca mais será o mesmo quando se tem um filho. O bebê não adormece rapidamente igual a um adulto e requer atenção”, ressalta a Dra. Ana Laura.

Alguns pais passam meses tentando que o bebê durma sozinho no seu quarto sem obter sucesso e tendo noites de sono terríveis às custas da obtenção da "independência" do seu filho. Independência? É isso mesmo? É possível, e necessário, que um bebê seja independente? Mas ele nem sequer sabe ainda que saiu da barriga da mãe e que é um ser com vontade própria, ressalta a médica. 

E por que os pais pensam assim? Isso é um pensamento comum nas civilizações ocidentais e é relativamente recente. Há cerca de 200 anos, quando começaram a ser construídas as casas separadas em cômodos, começou a ser feita essa separação de pais e filhos. Até então, predominou o instinto que está presente nos outros primatas: dormir com a cria para protegê-la dos perigos. 

A Dra. Ana Laura comenta que a genética ainda está programada para isso. Os filhos querem a proteção dos pais e os pais querem proteger os filhos. Por isso surge o sentimento de culpa quando os pais deixam seu filho chorar ou não o pegam no colo porque está escrito no livro que isso "estraga" a criança. 

“Em alguns países como o Japão, a prática da cama compartilhada é comum. As crianças dormem com os pais até nascer o próximo filho e aí vão para a sua cama. E não é por falta de espaço, porque mesmo nas casas maiores existe esse costume. É cultural. E o Japão não tem nada de subdesenvolvido, pois se criaram adultos bastante ‘dependentes’”, ressalta a pediatra do
Saúde4Kids

A médica conta sua experiência pessoal, de mãe: “aqui em casa, minha filha dormiu alguns dias ao lado da minha cama e, após duas semanas, a levei para o berço, no quarto dela, por dois motivos: falta de espaço no meu quarto e neurose materna. Sim, eu acordava a cada suspiro que ela dava. Mas a levei algumas vezes para a minha cama e, me desculpem, é uma delicia! Aquele cheirinho de neném, aquela mãozinha encostada no meu rosto. Na maioria dos dias ela dorme bem no berço dela, eu e meu marido estamos felizes, mas se daqui um tempo, quando ela crescer, quiser vir algumas vezes até o nosso quarto, não me imagino proibindo esse tipo de comportamento. Cá entre nós, eu mesma fiz isso quando era criança e tenho boas lembranças. E olha, acho que eu sou uma adulta hoje bem independente e segura”, conclui a pediatra. 

Cada família tem uma realidade diferente. Não é o pediatra, nem a sogra, nem a sua mãe, nem a tia, nem a melhor amiga, nem a vizinha e nem mesmo aquele livro best seller que vão dizer onde os pais devem colocar seu filho para dormir. “Não conheço nenhum adolescente ou adulto que dorme com os pais ainda ou pede colo. Tudo é fase, e o mais importante é que os pais e todos da família sejam exemplos de educação e caráter, pois só assim os filhos se tornarão os adultos que eles querem que sejam. Papais, sigam o coração”, finaliza a Dra. Ana Laura.



Saúde4Kids

15 hábitos saudáveis para quem deseja adiar o Alzheimer



A doença de Alzheimer é uma patologia degenerativa do cérebro que se desenvolve na terceira idade. Sua principal manifestação é a demência em que uma pessoa, no auge do seu desenvolvimento mental, emocional e racional, passar a ter declínio da memória e da organização das ideias. Ao longo dos anos acaba por perder a mais nobre das funções humanas – o próprio juízo. 

No início, ela começa disfarçadamente, com falhas sutis, desculpáveis, da memória. Lentamente se torna mais grave e, por fim, incapacitante. A doença de Alzheimer não é letal e, infelizmente, consome a pessoa lentamente. A morte geralmente resulta de inanição geral, desnutrição e pneumonia. A duração típica clínica da doença é de oito a dez anos, podendo durar até 25 anos.

Essa doença ainda é um mistério. Foi descrita pela primeira vez pelo neurologista alemão Alois Alzheimer, em 1906, e mais de cem depois anos depois sua causa ainda é desconhecida. Não há agentes ambientais (por exemplo, vírus, toxinas, metais pesados) que tenham sido provados a estarem diretamente envolvidos na origem da doença. No fundo, pode-se estipular que a doença de Alzheimer é originada na incapacidade de os genes operarem de forma correta as proteínas do organismo ao longo de toda a vida.

Infelizmente não existe tratamento capaz de curar essa doença. Mas, listei 15 mudanças no estilo de vida desejáveis para evitar ou postergar a demência e a doença de Alzheimer, todas baseadas em estudos científicos e que podem ser começadas hoje mesmo. Vamos a elas:

1. Aprenda um segundo (ou terceiro, ou quarto) idioma. Além da ampliação cultural e de expandir os horizontes culturais, o esforço para acrescentar outro idioma ao seu vocabulário pode retardar o aparecimento da doença de Alzheimer por quatro  anos.

2. Beber sucos de frutas e vegetais crus. Beber sucos de frutas e vegetais mais de três vezes por semana reduzem o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em 76%.

3. Adicione um suplemento de vitamina K em sua dieta. Conhecida como "a vitamina esquecida," a vitamina K desempenha um papel crucial no anti-envelhecimento e pode prevenir a doença de Alzheimer. Como ela não é encontrado na maioria dos multivitamínicos, podemos obtê-la através de vegetais de folhas verdes ou por um suplemento de vitamina K.

4. Reduza o stress. A ansiedade crônica está ligada ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, especialmente em pessoas que já estão em risco para a doença. Pessoas com comprometimento cognitivo leve e que relataram altos níveis de ansiedade são mais propensas a desenvolver a doença de Alzheimer.

5. Comprometa-se com o exercício regular. O exercício preserva o volume da área do cérebro chamada de hipocampo – uma das primeiras partes do cérebro atacados pela doença de Alzheimer. Boas opções de exercícios, incluem caminhadas, dança, natação, ciclismo e até jardinagem. Um pouco mais de meia hora cerca de três vezes por semana garantirão a melhor do fluxo sanguíneo a todo o cérebro.

6. Ria mais. O riso é mais do que bom para a alma. Brincar e dar risadas trazem o cérebro à vida, estimulam o crescimento de novas células cerebrais e, finalmente, mantêm a doença de Alzheimer à distância.

7. Coma frutas. Frutas contêm um composto chamado fisetina, cujas propriedades combatem a doença de Alzheimer. Comumente encontrados em morangos e mangas, a fisetina tem propriedades anti-inflamatórias que foram capazes de combater o início da doença de Alzheimer em ratinhos de laboratório.

8. Crie um tempo para a meditação. Aquietar a mente pode ser mais importante do que você imagina na prevenção da doença de Alzheimer. Um estudo de 2013 mostrou que as pessoas que realizaram a meditação através da Ioga possuíam menor índice de atrofia cerebral. A meditação parece ter função protetora sobre o cérebro, ajuda as pessoas a combater o estresse e reduz consideravelmente a produção do hormônio cortisol, conhecido por aumentar o risco de desenvolver demência.

9. Coma mais peixe. Peixes são ricos em ácidos graxos ômega-3, capazes de controlar a coagulação do sangue, estimular as membranas celulares no cérebro, proteger contra doenças cardíacas e elevar a proteção contra a doença de Alzheimer.

10. Pare de fumar. Um relatório de outubro 2014 da Organização Mundial de Saúde revelou que os fumantes têm um risco 45% maior de desenvolver demência do que os não-fumantes. Mais importante ainda, revelou que 14% de todos os casos de demência podem ser atribuídas ao tabagismo.

11. Adote uma dieta mediterrânea. A dieta mediterrânea rica em peixe, frango, azeite e outros alimentos ricos em ômega-3, melhora a cognição e diminui o risco do declínio cognitivo.

12. Conheça os sintomas precoces da doença de Alzheimer. A detecção precoce é a chave para retardar a progressão da doença. Reconhecer sintomas como esquecer datas-chave, dificuldade para completar as tarefas habituais e mudanças de hábitos de comportamento são pistas importantes.

13. Durma melhor. A falta de sono está associada a uma variedade de problemas de saúde, incluindo o estresse e o aumento do cortisol; ambos são fatores de risco para a doença de Alzheimer. Além disso, um sistema de drenagem de resíduos que limpa o cérebro de beta-amiloide é mais ativo enquanto dormimos.

14. Limite a ingestão de açúcar. Diabetes está intimamente ligada à doença de Alzheimer. Alguns pesquisadores referem-se à doença de Alzheimer como o diabete tipo 3. Evitar a ingestão de açúcar – especialmente na forma de carboidratos de ação rápida (como pães, massas e bolos)-- mantém o cérebro mais saudável.

15. Faça algo artístico. Aprender a tocar um instrumento musical, ter aulas de pintura em tela, madeira ou tecido, ou pertencer a um grupo de jogo de xadrez ou damas pode fazer toda a diferença. Com o estímulo apropriado, as células cerebrais permanecem ligadas ao mecanismo chamado de plasticidade neuronal, o que faz com que novos neurônios especializados sejam formados.




Dr. Martin Portner - Médico Neurologista , Mestre em Neurociência pela Universidade de Oxford e especialista em Mindfulness. Há mais de 30 anos divide suas habilidades entre atendimentos clínicos e palestras, treinamentos e workshops sobre sabedoria, criatividade e mindfulness. www.martinportner.com.br


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