Para
Rafael Fraga, Chef e Supervisor de Gastronomia da Prática, líder brasileira em
equipamentos para o mercado de foodservice, a segurança deve ser prioridade
máxima. “O gestor precisa entender que segurança alimentar não é detalhe, é
pilar do negócio. Uma garrafa adulterada pode comprometer a saúde do cliente e
destruir anos de reputação em um dia. Mesmo uma bebida aparentemente
sofisticada pode estar adulterada se vier de canais informais e a prevenção é
simples: verificar, treinar e ser transparente. Isso protege o consumidor e
fortalece a marca”.
No
cenário atual, adotar rigor na escolha de fornecedores, manter a
rastreabilidade e comunicar suspeitas às autoridades são medidas
indispensáveis. Rafael Fraga sugere 10 dicas para identificar bebidas
adulteradas e proteger seu negócio.
- Desconfie
de preços muito baixos: produtos até 60% mais
baratos que o mercado devem acender o alerta.
- Compre
de fornecedores confiáveis: opte por distribuidores e
atacadistas reconhecidos.
- Exija
nota fiscal: garante rastreabilidade e comprova
legalidade da compra.
- Cheque
embalagem e rótulo: erros de ortografia,
lacres violados ou informações ausentes indicam risco.
- Verifique
o selo fiscal (IPI): obrigatório em destilados,
deve estar intacto no gargalo da garrafa.
- Analise
o líquido: cor, odor e transparência devem ser
uniformes; odores químicos ou partículas são suspeitos.
- Confira
o registro no MAPA: o número deve constar no
rótulo e pode ser consultado online.
- Treine
sua equipe: garçons e bartenders devem checar lacres e
nunca servir doses de recipientes sem rótulo.
- Armazene
corretamente: bebidas refrigeradas em temperatura adequada
e vinhos protegidos da luz excessiva.
- Seja
transparente com o cliente: sirva sempre da garrafa
original, à vista, reforçando credibilidade.

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