Já
me perguntaram muitas vezes: “Fábio, como é montar uma missão técnica agro?”. A
verdade é que por trás de cada roteiro, existe uma história. Não é turismo. É
uma construção de experiências com propósito.
Tudo
começa com curadoria. Escolher o destino certo é escolher as
perguntas que queremos responder. Vamos para os EUA entender de pecuária? Para
o Sudão estudar produção de gergelim? Para Israel ver irrigação em climas
extremos? Cada viagem tem um foco.
Depois
vem a ponte com os anfitriões. São produtores, pesquisadores,
empresários que abrem suas portas — e seus conhecimentos. Essa parte exige
confiança. Não se trata só de agendar visitas, mas de construir conexões
verdadeiras.
Durante
a viagem, o papel do guia não é só logístico. É interpretar o que está sendo
visto. Provocar perguntas. Estimular o grupo a pensar. Já ouvi insights
valiosos que nascerem dentro do ônibus, na mesa do café da manhã, ou em uma
caminhada no campo.
E
o mais gratificante: ver os impactos depois que o grupo volta. Tem produtor que
muda seu modelo de negócio. Tem executivo que reformula estratégia. Tem gente
que volta com o mesmo endereço, mas com outro horizonte.
Imersões agro de verdade não terminam no aeroporto. Elas plantam sementes que continuam germinando por muito tempo.
Fábio Torquato - economista, formado em Relações Internacionais e fundador da AgroTravel Viagens Técnicas
AgroTravel
www.agrotravel.com.br
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