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quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Câncer colorretal: especialista da FSG alerta para sinais que não devem ser ignorados e reforça importância do diagnóstico precoce


O câncer colorretal — também conhecido como câncer de intestino — tem se tornado cada vez mais comum, especialmente entre pessoas com estilo de vida sedentário, hábitos alimentares inadequados e história familiar. A boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, tem até 90% de chance de cura. O alerta é da Dra. Fernanda Rech, docente do curso de Medicina do Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG e especialista em coloproctologia, que destaca a importância da atenção aos primeiros sinais da doença e à realização de exames preventivos.

Segundo a médica, o câncer colorretal costuma ser silencioso nos estágios iniciais, o que reforça a necessidade de observar qualquer mudança no funcionamento do corpo. “Alterações no hábito intestinal — como diarreia ou constipação —, presença de sangue nas fezes, dor abdominal, cólicas e perda de peso inexplicada são sinais de alerta que exigem avaliação médica. Quanto mais cedo o diagnóstico é feito, maiores são as chances de tratamento bem-sucedido”, orienta a especialista.

O exame mais importante para o rastreio da doença é a colonoscopia, indicada para todas as pessoas a partir dos 45 anos. “Nos casos em que há histórico familiar, o rastreamento deve começar antes — geralmente 10 anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado”, explica a médica.

Entre os fatores de risco, estão o sedentarismo, a alimentação pobre em fibras e rica em carnes vermelhas ou processadas, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e a obesidade. Além disso, fatores genéticos e doenças inflamatórias intestinais, como Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, também aumentam a probabilidade de desenvolvimento do câncer colorretal.

A especialista reforça que a prevenção e o diagnóstico precoce são os caminhos mais eficazes para salvar vidas. “Quando o câncer é detectado em estágios iniciais, o tratamento é menos agressivo, com maior chance de cura e melhor qualidade de vida para o paciente”, conclui Fernanda Rech.
 

FSG - Centro Universitário da Serra Gaúcha

 www.fsg.edu.br

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