O não merecimento da própria existência!
Não há como negar a existência de uma
crise lá fora! Não é uma crise comum em apenas um único setor, quer seja
financeiro e material como no começo do século, existencial como nos anos 60,
no renascimento trazendo a luz após 500 anos de escuridão na idade média,
apenas uma crise política, crise no campo da fé na reforma e contra reforma,
crise existencial e humana após o Dia D da segunda guerra mundial.
Mas, a crise é nos valores humanos e
não apenas financeiros ou materiais, mas atinge todos os setores da sociedade,
família, escola, política, ética, moral, humano, animal, ecológico, fé,
dignidade. E se observarmos bem nunca o mundo esteve tão mergulhado na
escuridão.
O que é estar numa crise- Nós temos uma crise quando o modelo antigo não serve mais,
porém não existe um modelo pronto para substituí-lo.
Alan Kardec perguntando aos espíritos num dado momento: Porque
analisando ao longo da história apenas do ponto de vista moral estamos
progredindo apenas na parte material? Respondendo a esta pergunta de Kardec os
espíritos falam que ele está enganado e que também a humanidade está
progredindo no âmbito espiritual.
“Às vezes é necessário que o mal chegue
ao extremo, para que o homem necessite do bem e das reformas”
Em meio a tanto caos, tantos
desalinhamentos humanos, porque uns se deprimem, outros se suicidam e outros
conseguem criar competências de forma mais saudável para todas estas questões
que são vividas?
Há muitas pesquisas em relação a esta
questão principalmente na psicológica graças à contribuição de Freud e outros
psicólogos. Onde observaram que 40% chegam a um equilíbrio satisfatório após
medicamentos e terapia. Porém, o restante dos 60% não explicam a sua origem.
Como construir competências com as
vulnerabilidades mentais humanas? Seria o QI, seria o ambiente que foi criado,
a cultura, o gênero, orientações sexuais, genes, classe social? Nada disso
explicou, pertencendo apenas 40% do seu porcentual e aonde se encontra os 60%
restantes desta competência?
Todos os seres humanos já nascem com
algo diferente, algo a mais de uma pessoa para outra, e este algo a mais é suas
experiencias reencarnatórias.
Onde através destas experiencias a alma
criou resiliência em relação a fatos desagradáveis e muito desafiadores, e no
final de tanta dor e angústia ele conseguiu transcender e transformar sua dor.
Hoje, as pessoas querem rapidez e
soluções imediatas para sua angústia, sua dor, sua doença, sua decepção, sua
perda, sua tristeza, não querem ficar triste ou se sentir culpado se dopando
com capsulas, drogas na ânsia de melhorarem de forma instantânea.
Respeitar o fluir da vida é
fundamental, ou seja, entender que hora estamos luz, ora com sombras incômodas,
procurar entender a dor da perda, entender aquela doença, o que ela está te
ensinando, entender os ciúmes, o que precisa ser modificado em nossa vida!
Mas, os indivíduos que procuram o
suicídio são aqueles que focaram apenas em seus erros, não se perdoaram e muito
menos perdoaram os outros. Porém, precisam se focar naquilo que precisa ser
mudado e não naquilo que foi feito.
A compreensão da Constelação Familiar
em relação ao suicídio vai além do ato de tentar tirar a própria vida. Segundo
Bert Hellinger, a questão está relacionada a uma energia que existe em torno do
Sistema Familiar e quando há um histórico na família, a tendência é se repetir.
Isso vale pra suicídio, mas também pra outras coisas como aborto, doença,
divórcio, dificuldade financeira e outras questões que possam ter feito parte
da vida de nossos ancestrais. Em vida, estamos vinculados às pessoas de nosso
passado que já morreram, como avós e bisavós. A forma como essas pessoas
conduziram suas vidas e fizeram suas escolhas acabam interferindo em nossas
ações.
O que acontece é que o indivíduo que
tenta o suicídio, se identifica com questões de outras pessoas que estiveram na
família antes. E o sistema, segundo a Lei do Pertencimento que inclui “tudo e
todos como são”, por sua vez, busca reintegrar os excluídos de volta ao
sistema. Ou seja, rola uma identificação mútua e uma troca de energia tão
grande entre esse núcleo familiar, que as histórias acabam se repetindo.
O processo de constelação existe para
que essa repetição de padrão tão nociva e inconsciente seja destruída e cada
pessoa possa construir o próprio destino, sem interferências de energias
antepassadas e livres para serem o que são!
Para transformar um vaso novo é preciso
quebrar o vaso velho, transformar em barro de novo, para que se possa novamente
ser modelado. Não há outra solução a não ser se permitir quebrar padrões e leis
sistêmicas.
Como perceber que um individuo está
indo para um possível suicídio?
1- Pensamentos
Pensamentos remoídos obsessivamente,
sem esperança e concentração são um dos primeiros indícios, assim como enxergar
a vida como algo sem sentido ou propósito;
2 - Humor
Alterações extremas no humor podem
sinalizar emoções suicidas. Excesso de raiva, sentimento de vingança,
ansiedade, irritabilidade e sentimentos intensos de culpa ou vergonha são
sinais aos quais você deve ficar atento;
3 - Avisos
Frases como “a vida não
vale a pena”, “estou tão sozinho que queria morrer” ou “você
vai sentir a minha falta” estão diretamente ligadas a pensamentos sobre a
morte. Se a pessoa se sente um fardo, busque ajuda;
4 - Melhora súbita
Geralmente a ideia de suicídio está
ligada a um sentimento de que a pessoa está no fundo do poço. A felicidade
súbita pode ser um sinal de que a pessoa já aceitou a decisão de encerrar a
própria vida. Caso você perceba uma melhora repentina, busque ajuda
imediatamente;
5 - Desapego
Caso você perceba que a pessoa está
começando a “fechar pontas soltas”, doar seus pertences e até visitar vários
entes queridos, faça uma intervenção o mais rápido possível;
6 - Irresponsabilidade
Comportamentos irresponsáveis e
perigosos, sem medir as consequências, como o uso excessivo de álcool e drogas,
direção imprudente e sexo sem proteção são indícios de que a pessoa já não dá a
importância devida a própria vida;
7 - Mudança na rotina
Todo mundo tem um lugar que gosta de
frequentar em especial, então repare em mudanças extremas na rotina. Caso a
pessoa pare de ir a locais que sempre gostou de visitar, tome uma medida o mais
rápido possível. Abandonar atividades que lhe davam prazer é um grande sinal de
alerta.
O apoio de um ente querido também é de
muita ajuda. Converse, escute com paciência, sem julgamentos.
De qualquer forma procurar ajuda se
torna fundamental para o processo de cura, terapia integrativa, psicólogos,
espiritualidade, CVV, profissionais especializados.
📌 Se você ou alguém que você conhece estiver passando
por dificuldades emocionais, procure ajuda. Ligue 188 (CVV – Centro de
Valorização da Vida), disponível 24 horas em todo o Brasil.
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