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segunda-feira, 22 de setembro de 2025

No mês da Dermatite Atópica, Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta para os impactos da doença inflamatória crônica

Entidade também reforça a importância do diagnóstico e tratamento com dermatologistas  


No dia 23 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Dermatite Atópica, data que reforça a importância da conscientização sobre essa condição crônica que afeta a pele de milhões de brasileiros. Aproveitando também o destaque internacional proporcionado pelo Dia Mundial da doença (14/09), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) intensifica ações de informação sobre os sinais, sintomas, diagnóstico e prevenção. Segundo Dra. Renata Magalhães, membro da SBD, a doença é caracterizada por áreas de ressecamento e descamação da pele, que podem apresentar vermelhidão, coceira intensa e até vesículas com saída de líquido durante as crises. Embora possa se manifestar em qualquer fase da vida, é mais comum na infância.

“A dermatite atópica vai muito além de uma simples irritação de pele. É uma doença inflamatória crônica, com impacto significativo na qualidade de vida, especialmente em crianças, que muitas vezes enfrentam limitações sociais e emocionais por conta dos sintomas”, explica a médica dermatologista Dra. Renata Magalhães.

Ela destaca que a coceira intensa (prurido) é o sintoma mais marcante da DA, e que pode causar distúrbios de sono, ansiedade e até queda de rendimento escolar nas crianças. “O sofrimento muitas vezes é silencioso, porque os sinais visíveis da doença nem sempre revelam a dimensão do incômodo físico e emocional que ela provoca no paciente”, reforça Renata.

O diagnóstico é clínico e deve levar em consideração o histórico familiar, especialmente de doenças como rinite e asma, além de fatores ambientais e emocionais. O tratamento envolve desde a hidratação intensiva da pele até o uso de medicamentos como corticosteroides tópicos e, em casos mais graves, imunobiológicos.

“Banhos curtos com água morna, uso de sabonetes suaves e hidratação imediata da pele são medidas básicas, mas que fazem muita diferença. Já nos casos moderados a graves, existem protocolos bem estabelecidos que podem oferecer controle efetivo da doença”, orienta Renata.

A dermatite atópica não tem cura, mas pode ser controlada com acompanhamento médico dermatológico contínuo e cuidados diários. “Procurar um dermatologista ao primeiro sinal de sintomas é essencial para evitar agravamentos e melhorar a qualidade de vida do paciente e de sua família”, conclui Dra. Renata. 

Para mais informações sobre essa e outras condições dermatológicas, além de cuidados com a saúde da pele, cabelos e unhas, acesse as redes sociais @dermatologiasbd ou o site www.sbd.org.br. Encontre um especialista associado à SBD em sua região e cuide de sua saúde integral.
 

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