Entidade também reforça a importância do diagnóstico e tratamento com dermatologistas
No dia 23 de setembro é celebrado o Dia Nacional da
Dermatite Atópica, data que reforça a importância da conscientização sobre essa
condição crônica que afeta a pele de milhões de brasileiros. Aproveitando
também o destaque internacional proporcionado pelo Dia Mundial da doença
(14/09), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) intensifica ações de
informação sobre os sinais, sintomas, diagnóstico e prevenção. Segundo Dra.
Renata Magalhães, membro da SBD, a doença é caracterizada por áreas de
ressecamento e descamação da pele, que podem apresentar vermelhidão, coceira
intensa e até vesículas com saída de líquido durante as crises. Embora possa se
manifestar em qualquer fase da vida, é mais comum na infância.
“A dermatite atópica vai muito além de uma simples irritação de pele. É uma doença inflamatória crônica, com impacto significativo na qualidade de vida, especialmente em crianças, que muitas vezes enfrentam limitações sociais e emocionais por conta dos sintomas”, explica a médica dermatologista Dra. Renata Magalhães.
Ela destaca que a coceira intensa (prurido) é o sintoma mais marcante da DA, e que pode causar distúrbios de sono, ansiedade e até queda de rendimento escolar nas crianças. “O sofrimento muitas vezes é silencioso, porque os sinais visíveis da doença nem sempre revelam a dimensão do incômodo físico e emocional que ela provoca no paciente”, reforça Renata.
O diagnóstico é clínico e deve levar em consideração o histórico familiar, especialmente de doenças como rinite e asma, além de fatores ambientais e emocionais. O tratamento envolve desde a hidratação intensiva da pele até o uso de medicamentos como corticosteroides tópicos e, em casos mais graves, imunobiológicos.
“Banhos curtos com água morna, uso de sabonetes suaves e hidratação imediata da pele são medidas básicas, mas que fazem muita diferença. Já nos casos moderados a graves, existem protocolos bem estabelecidos que podem oferecer controle efetivo da doença”, orienta Renata.
A dermatite atópica não tem cura, mas pode ser
controlada com acompanhamento médico dermatológico contínuo e cuidados diários.
“Procurar um dermatologista ao primeiro sinal de sintomas é essencial para
evitar agravamentos e melhorar a qualidade de vida do paciente e de sua
família”, conclui Dra. Renata.
Para
mais informações sobre essa e outras condições dermatológicas, além de cuidados
com a saúde da pele, cabelos e unhas, acesse as redes sociais @dermatologiasbd
ou o site www.sbd.org.br. Encontre um especialista associado à SBD em sua região e cuide
de sua saúde integral.
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