Estima-se que quadro cause 320 mil mortes por ano no Brasil
Celebrado em 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração serve de alerta para uma série
de doenças relacionadas à saúde cardíaca. Médico cardiologista, especialista em
Estimulação Cardíaca Artificial pelo
Instituto Dante Pazzanese, Dr. Ricardo Ferreira chama atenção para uma
doença que pode ir de simples alterações benignas até casos graves, que trazem
sérios riscos à vida: a arritmia cardíaca.
Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, cerca de 20 milhões de brasileiros são afetados pela condição, que é responsável pela morte de 320 mil pessoas por ano no país.
O Dr. Ricardo Ferreira explica que, de forma simplificada, a arritmia é qualquer alteração no ritmo das batidas do coração. Ela pode estar relacionada a um ritmo mais baixo que o normal, mais acelerado ou um descompasso que altera os batimentos, mas os mantém dentro do aceitável, entre 50 e 100 por minuto.
“São
alterações no sistema elétrico do coração. Quando benignas, geralmente estão
relacionadas ao desenvolvimento, respiração, ações comportamentais e variações
de normalidade que realmente nem precisam de tratamento. Mas há as arritmias
malignas, mais comumente ligadas a outras doenças e que podem levar a quadros
graves, inclusive à morte súbita”, explica o cardiologista.
Sintomas
Os
sintomas mais comuns de quem sofre com a arritmia estão relacionados à frequência
muito alta dos batimentos, as palpitações. Mas também podem ocorrer tonturas,
desmaios, fadiga e mal-estar generalizado. É muito importante estar atento a
esses sinais e procurar atendimento médico para entender a origem do quadro e
receber o tratamento mais adequado. O acompanhamento regular com o
cardiologista também pode ajudar a identificar o problema antes mesmo que os
sintomas apareçam. “Atualmente, existem procedimentos que vão atrás do problema
ao invés de esperá-lo aparecer. Isso representa uma evolução muito grande em
termos de investigação médica”, explica o Dr. Ricardo Ferreira.
Dia Mundial do Coração
O Dia Mundial do Coração foi criado em 1999, por meio de uma parceria entre a Federação Mundial do Coração (FMC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), para conscientizar a população sobre o risco das doenças cardíacas e como preveni-las.
Dr. Ricardo Ferreira Silva é graduado em medicina pela Universidade de Uberaba (MG), fez residência em Cardiologia pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, em 2011, e se especializou em Estimulação Cardíaca Artificial e Arritmia Clínica no Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese de São Paulo, em 2014 – título reconhecido pelo Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial. Além de ter especialização em eletrofisiologia clínica e invasiva no Hospital do Coração de São Paulo e concluído seu Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), em 2018.
Em 2017, Dr. Ricardo fundou o Centro Cardiológico
em sua cidade natal, Uberaba, para levar o que havia de mais moderno em
tratamento de arritmia cardíaca para o interior do estado. Em pouco tempo, com
a evolução do serviço e a necessidade de facilitar o acesso aos pacientes de
outras localidades do país, expandiu para São Paulo. Hoje, está presente também
dentro de hospitais como Beneficência Portuguesa, Samaritano e São Camilo.

Nenhum comentário:
Postar um comentário