A
trama mergulha nas transformações dos relacionamentos na era
digital e no impacto do capitalismo sobre o amor.
Adaptação da
aclamada HQ sueca de Liv Strömquist, o espetáculo A Rosa Mais
Vermelha Desabrocha volta aos palcos em nova temporada de 17 a 25 de
setembro, sempre às quartas e quintas, às 20h,
no Teatro Estúdio, em São Paulo.
No centro da
montagem, quatro atrizes exploram, com intensidade e humor, as complexidades
dos relacionamentos contemporâneos. Bianca Lopresti, Carolina
Splendore, Fernanda Viacava e Lenise
Oliveira criam uma dinâmica única, costurando a narrativa
com suas distintas perspectivas sobre o amor e a paixão.
Com concepção e
dramaturgia de Bianca Lopresti e Ale
Paschoalini - que também assina a direção -, a peça se
divide em três atos, abordando como o capitalismo e a internet expandiram as
opções e expectativas nos relacionamentos. A montagem também discute o impacto
do crescimento feminino no mercado de trabalho e as consequências dessa mudança
no comportamento masculino, além de questionar por que as pessoas se
desapaixonam e como manter o amor vivo a longo prazo.
A adaptação
respeita a essência da obra original, explorando novas possibilidades cênicas
para envolver o público. “Comecei transcrevendo todo o texto da HQ e
organizando-o em possíveis cenas. O próprio quadrinho sugere sequências e diálogos,
então fui estruturando a adaptação a partir disso. Depois, passei o material
para Ale Paschoalini, que revisava e trazia novas sugestões. Esse processo
aconteceu ao longo de várias versões”, conta Bianca Lopresti.
Uma Dramaturgia Feminina e Plural
Em esquetes
ficcionais, as atrizes interpretam várias personagens com uma abordagem
singular sobre as relações afetivas. Entre
as histórias, Bianca Lopresti interpreta uma monogâmica confluente que questiona o
amor romântico. Carolina Splendore vive uma
apaixonada, mas que nunca se envolveu com alguém por mais de dois
anos. Fernanda Viacava faz uma
mulher que foi casada por duas décadas e agora enfrenta a solteirice. E Lenise
Oliveira, vive um relacionamento aberto e defende sua liberdade
amorosa. Juntas, as histórias instigam reflexões sobre os desafios do amor na
atualidade.
Com forte apelo
visual, a montagem mescla projeções, trilha sonora contemporânea e um perfume
criado especialmente para a peça, ampliando a experiência sensorial. O
dinamismo cênico mescla comédia e drama, mantendo um ritmo intenso ao longo dos
atos. “O perfume da peça foi concebido como uma extensão sensorial da
experiência de se apaixonar”, explica Ale Paschoalini. Criado por Cristian
Alori, da International Flavors & Fragrances, o aroma reforça a
imprevisibilidade do sentimento amoroso.
Um boneco de
madeira representa um “homem objeto” trazendo uma crítica visual ao
comportamento emocional contemporâneo. Para Ale
Paschoalini, o boneco sintetiza a apatia afetiva e a
superficialidade das relações, além de funcionar como um potente elemento
cômico. “Criado para representar um ator famoso de Hollywood que só
namora mulheres até 25 anos de idade, o boneco também existe para sintetizar o
comportamento das pessoas contemporâneas, que comunicam pouco ou nada seus
sentimentos, e que ainda, segundo a teoria da autora, pararam de sentir. No
espetáculo, sua presença se desdobra em diferentes personagens masculinos,
ampliando a reflexão sobre masculinidade e afetividade na sociedade atual,”
conta Ale.
A peça também
carrega elementos autobiográficos, segundo Bianca Lopresti: "A inspiração
dessas quatro personagens vem muito das nossas experiências de vida também.
Parece que estamos vendo todos os relacionamentos que já tivemos, tanto os bons
quanto os ruins.
A Rosa
Mais Vermelha Desabrocha não é apenas
um espetáculo sobre amor. “É um convite para o público se reconhecer, rir e se
emocionar com histórias que refletem os desafios de amar no século 21,”conclui
Bianca Lopresti.
Sobre
o livro
Publicado no
Brasil pela Companhia das Letras - Quadrinhos na Cia, a HQ de Liv Strömquist
foi um dos livros mais vendidos de 2021 e recebeu críticas positivas em
veículos como O Globo, Folha de
S.Paulo, Omelete e Revista
Bravo!. A obra foi traduzida para diversos idiomas, consolidando a
autora como uma das principais vozes dos quadrinhos contemporâneos.
Sinopse
Adaptada da HQ
sueca de Liv Strömquist, quatro mulheres com diferentes maneiras de amar
retratam como os relacionamentos evoluíram ao longo da história. Em esquetes
ficcionais, baseadas em romances reais, a peça investiga
o por quê as pessoas se apaixonam tão raramente hoje em dia.
Siga a
peça no Instagram @arosamaisvermelhadesabrocha
Ficha
técnica:
FICHA TÉCNICA
COMPLETA. HQ ORIGINAL: Liv Strömquist. IDEALIZAÇÃO: Bianca Lopresti, Ale
Paschoalini e Mariana Cassa. DRAMATURGIA: Bianca Lopresti e Ale Paschoalini.
COLABORAÇÃO. DRAMATÚRGICA: Ligia Souza. DRAMATURGISTA: Fernanda Rocha. DIRETOR
ARTÍSTICO: Ale Paschoalini. ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Isabel Wolfenson. ATRIZES:
Bianca Lopresti, Carolina Splendore. Fernanda Viacava e Lenise Oliveira.
DIRETORA DE MOVIMENTO: Paula Picarelli. DIRETORA DE ARTE: Fabiana Egrejas.
CENOTÉCNICA: Priscila Alcibíades. FIGURINO: Julia Cassa. PERFUMISTA: Cristian
Alori ILUMINAÇÃO: Lui Seixas. PRODUÇÃO: Mariana Cassa. ASSISTENTE DE
PRODUÇÃO: Gabi Bezerra. ASSESSORIA DE IMPRENSA: Adriana Balsanelli. Foto Still
Cartaz: Helena Wolfenson. AGRADECIMENTO: Luana Tanaka, Vinicius
Kahan, Mayra Gama, Renata Jesion Quadrinhos na Cia, Cia das Letras e Vulva
Cósmica. REALIZAÇÃO: Cuco Filmes.
Serviço:
A Rosa Mais Vermelha Desabrocha
Dias 17, 18, 24 e 25 de setembro - Quartas e quintas, às 20h.
Duração: 75 minutos.
Classificação: 12 anos.
Ingressos:
LOTE 1 - R$ 40,00 / R$ 80,00
LOTE 2 - R$ 50,00 / R$ 100,00
Link vendas https://bileto.sympla.com.br/event/109370/d/332758/s/2264912
Teatro Estúdio
Rua Conselheiro
Nébias, 891 - Campos Elíseos, São Paulo - SP
Capacidade: 130 lugares.
5 minutos da
estação Santa Cecília do Metrô
O café e a
bilheteira abrem 2 horas antes do início do espetáculo.
Acessibilidade: O
teatro conta com rampas de acesso, banheiros adaptados e espaços exclusivos
para cadeirantes.

Nenhum comentário:
Postar um comentário