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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Maus hábitos financeiros: aprenda a identificar e eliminar gastos supérfluos para um fim de mês sem surpresas

Apenas um em cada três brasileiros economiza algum dinheiro; especialista ensina a enfrentar as dificuldades que impedem de poupar

 

Poupar dinheiro é um assunto delicado entre brasileiros; apenas 34% conseguem fazer uma reserva financeira, segundo a última pesquisa realizada pela Ipsos. Pequenos hábitos que passam despercebidos no dia a dia, disfarçados de vontades impulsivas e falsas necessidades, são alguns dos principais vilões das carteiras. Eles acabam consumindo as economias e, muitas vezes, as consequências só são percebidas no fim do mês. 

Apesar de vilões, eles não têm superpoderes e podem ser superados com um pouco de disciplina, atenção e noções básicas de educação financeira. “Pequenas mudanças podem fazer grandes diferenças. Gastos desnecessários podem passar despercebidos, mas ocupam o orçamento silenciosamente. Identificá-los e eliminá-los pode transformar a maneira com que lidamos com o dinheiro, proporcionando uma sensação de controle e bem-estar financeiro”, explica Ana Paula Oliveira, executiva de negócios da Simplic, fintech de crédito pessoal. 

A gestão eficiente das finanças pessoais traz segurança para o presente e para o futuro, e também abre portas para novas oportunidades e realizações. Seja para construir uma reserva de emergência, planejar a viagem dos sonhos ou viver com mais conforto, otimizar o orçamento pessoal é um passo importante.
A seguir, Ana Paula elenca cinco dicas práticas para eliminar gastos desnecessários e turbinar o orçamento pessoal. Confira:



Faça uma auditoria pessoal 

Nem sempre é possível saber para onde vai cada centavo do dinheiro. O ideal é anotar todas as despesas durante um mês. Sim, até aquele cafezinho! Use uma planilha, um aplicativo de finanças ou um caderno para registrar cada gasto, por menor que seja. Ao final, terá um mapa claro de onde estão seus gastos e verá o que pode cortar.
Essa prática ajuda a identificar padrões de consumo que podem ser ajustados, eliminando desperdícios e abrindo espaço para economias significativas. “Isso permite visualizar áreas onde a pessoa pode economizar, como assinaturas de serviços que não usa ou compras impulsivas”, explica Ana.



Priorize o que realmente importa 

É fundamental conseguir diferenciar o que é essencial do que é supérfluo. Gastos essenciais incluem moradia, alimentação, transporte e saúde. Já os supérfluos são aqueles dispensáveis para sua sobrevivência, como refeições frequentes fora de casa ou delivery todo dia. Ao priorizar o básico, você garante que as necessidades estejam sempre cobertas, evitando endividamentos desnecessários. 

“Uma boa prática é listar as despesas em ordem de importância e cortar ou reduzir aquelas que estão no final da lista. Também considere criar um orçamento mensal, destinando uma quantia fixa para cada categoria de gasto”, orienta a executiva de Negócios.



Planeje para evitar surpresas

Imprevistos podem ser inimigos do orçamento pessoal. Por isso, planeje as compras e faça listas antes de sair de casa. Siga-as à risca e aproveite promoções apenas para itens de que realmente precisa. Esta prática não só ajuda a evitar compras por impulso, mas também maximiza o valor de cada real gasto. 

Além disso, compare preços entre diferentes lojas e considere compras em atacado para produtos usados regularmente. Utilizar aplicativos e sites de comparação de preços para garantir que está fazendo a melhor escolha financeira é uma excelente estratégia.



Poupe primeiro para gastar depois

Transforme a poupança em prioridade. Separe qualquer quantia do salário assim que receber, antes de começar a gastar. Isso cria um hábito saudável e prepara a pessoa para imprevistos. Ter uma reserva financeira proporciona segurança e tranquilidade, evitando o uso de crédito e os juros elevados associados. 

Considere criar diferentes contas para objetivos específicos, como emergência, viagens e aposentadoria. Uma boa tática é automatizar, configurando transferências para a poupança (ou investimentos) assim que o salário cair na conta. 

“A educação financeira é uma ferramenta poderosa. Entender como o dinheiro entra e sai do bolso é o primeiro passo para fazer escolhas mais conscientes e estratégicas. É possível viver bem gastando menos, sem abrir mão de qualidade de vida. Com disciplina e planejamento, qualquer um pode alcançar uma situação financeira mais saudável”, completa Ana Paula. 



Simplic


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