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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Agosto Branco: 5 mitos sobre prevenção e diagnóstico do câncer de pulmão

Cerca de 80% dos casos são identificados em estágios avançados e contribuem para esse ser o câncer que mais mata no mundo

 

O câncer de pulmão é uma das doenças mais incidentes no mundo, com mais de 2,2 milhões de novos casos a cada ano. Infelizmente, é também uma das principais causas de morte evitáveis, tendo sido responsável por cerca de 28 mil óbitos no Brasil em 2020. O Agosto Branco é um mês dedicado a conscientizar sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pulmão. Para trazer ainda mais conhecimento sobre a doença, a MSD Brasil levantou cinco mitos sobre o rastreamento do câncer mais letal no mundo.

"É essencial falarmos sobre câncer de pulmão, que resulta em cerca de 32 mil novos casos diagnosticados anualmente no Brasil. Infelizmente, esses casos são frequentemente identificados em estágios mais avançados, o que compromete significativamente as chances de cura", afirma a Dra. Márcia Datz Abadi, diretora médica da MSD Brasil. "Esse é o câncer mais mortal entre os homens e o segundo que mais mata mulheres, sendo responsável por 1,8 milhão de mortes no mundo a cada ano. Precisamos conscientizar sobre os fatores de risco e a importância do rastreamento por meio de exames preventivos, ", conclui Dra. Márcia.
 

Mito: todos devem realizar exames de rastreamento do câncer de pulmão. A realização de exames clínicos, tomográficos, laboratoriais ou endoscópicos podem ser recomendados para pessoas com sintomas (tosse, rouquidão persistente, dificuldade para respirar, perda de peso sem motivo, escarro com sangue) ou pertencente a um grupo de alto risco (fumantes com idade entre 50 e 80 anos, que consomem 20 maços ou mais por ano).
 

Mito: os exames de rastreamento do câncer de pulmão são sempre invasivos. Tomografias computadorizadas são grandes aliadas no rastreamento do câncer de pulmão em grupos de alto risco e devem ser realizadas dentro de uma periodicidade definida. Um estudo mostrou redução de 20% nas mortes por câncer de pulmão em comparação à triagem com radiografia de tórax. Após o exame e a confirmação de um nódulo pulmonar, o paciente passará por exames complementares, como a biópsia pulmonar guiada por imagem.
 

Mito: se você atualmente não atende aos critérios para um exame de rastreamento do câncer de pulmão, nunca vai precisar de um.

É importante observar que o risco de câncer de pulmão pode mudar ao longo do tempo. Por exemplo, quanto mais tempo fumando, maior é o risco. Portanto, mesmo que uma pessoa não seja elegível atualmente a um exame de rastreamento, ela pode se tornar elegível no futuro. Outros fatores que aumentam o risco de câncer de pulmão incluem histórico familiar da doença e exposição a certos materiais no ambiente.
 

Mito: para pacientes que realizaram a cirurgia, não é necessário realizar um acompanhamento próximo ao paciente.

Pacientes que passaram pelo processo cirúrgico devem realizar nos dois primeiros anos exames de imagem a cada 3 meses, seguido do mesmo exame a cada 6 meses até o 5º ano e, caso não haja recidiva, o paciente deverá seguir a recomendação do seu médico.

 

Mito: o oncologista é o único especialista que vai cuidar do tratamento de câncer de pulmão.

A abordagem multidisciplinar no tratamento do câncer de pulmão tem sido associada a melhores resultados para os pacientes. Uma equipe multidisciplinar, composta por oncologistas, radiologistas, cirurgiões, patologistas, fisioterapeutas, enfermeiros e outros profissionais de saúde, pode oferecer uma visão abrangente e integrada do tratamento, levando a maior qualidade de cuidados e maiores chances de sucesso. A equipe multidisciplinar pode abordar adequadamente os diversos aspectos do tratamento do câncer de pulmão, como a coordenação entre diferentes modalidades de tratamento (cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia), gestão de sintomas e efeitos colaterais, suporte psicológico e reabilitação física. Isso pode levar a uma melhor qualidade de vida para os pacientes, além de melhores resultados clínicos.





MSD no Brasil


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