Com a evolução das tecnologias, o desenvolvimento
da internet e a adaptação para dispositivos móveis conseguirem utilizar essa
ferramenta para diversas finalidades, o mundo ficou mais conectado do que
jamais poderíamos imaginar. Nesse ambiente completamente ligado, a todo
momento, pelas invisíveis linhas de informação, as formas de se utilizar os
dados dos usuários foram avançando até formarmos a atual cultura data driven,
que toma conta das estratégias de marketing digital das principais empresas que
inovam o mercado. Esses fundamentos criados, somados à curiosidade inata dos
seres humanos, podem apresentar novas oportunidades jamais pensadas para a
utilização dos meios físicos e digitais como um só.
O marketing personalizado se caracteriza pelo
rastreamento dos resquícios deixados na web pelos usuários, o que possibilita o
estudo de comportamentos e hábitos de pesquisa de diversos grupos de pessoas.
Na prática, ele é muito mais do que apenas inserir o nome do cliente no mesmo
e-mail de marketing que vai para toda a sua base de contatos, se tratando de
alcançar a pessoa certa, com a mensagem certa, no momento certo, com as sugestões
mais assertivas.
Segundo dados divulgados em pesquisa apresentada
pelo Google, inclusive, foi constatado que metade dos consumidores dos Estados
Unidos teriam interesse em ver um conteúdo personalizado enquanto estivessem
fazendo compras – comportamento que também é apresentado em outros países,
incluindo o Brasil.
Ao entrarmos no assunto de utilização de dados para
guiar as ações de marketing das empresas, estamos falando de uma cultura data
driven, ou seja, a tomada de ações sendo orientada por números, os quais já
podem apresentar os possíveis resultados ao alinharmos essas informações com
softwares que apresentam Machine Learning.
Ao ter explicado sobre esses dois pontos, é
possível agora começar a falar sobre o assunto principal do texto, que é a
atual sociedade e seu estado super conectado. As pessoas, em sua maioria, onde
quer que estejam, estão com celulares em suas posses; a todo o momento checando
notícias veiculadas no mundo digital. Nesse sentido, uma vez que o ser humano
do século XXI basicamente tem esse novo “órgão” acoplado ao seu corpo, por que
não o utilizar como uma forma criativa e inusitada para criar experiências de
marketing?
Com os dados que a atual cultura data driven nos
fornecem, pode-se saber onde as pessoas estão, em que momento do dia estão ali
e talvez, até mesmo, o seu motivo para estarem ali. Assim, podemos utilizar QR
Codes, sensores de localização para o disparo de mensagens e, até mesmo, a
realidade virtual, que surgiu há pouco tempo, mas já está sendo utilizada como
uma forma de marketing digital que, por vezes, depende da curiosidade do
usuário para agir.
Dois exemplos que podem ilustrar a ideia são da
Adidas. O primeiro é constituído pela campanha que utilizava a RA (realidade
aumentada) para seu proveito. No exemplo, em uma das principais lojas da
empresa em Paris, a marca decidiu apresentar aos seus clientes um pop up nos
dispositivos móveis para mostrar como eles reutilizavam plástico para fazer
novos pares de tênis. A outra ideia apresentada foi a de utilizar QR Codes para
pessoas que estavam a caminhar perto dos pontos definidos como de interesse; o
público interessado, então, escaneava o código e caía em uma Landing Page que
focava na apresentação de materiais sustentáveis utilizados na confecção de
seus novos pares na época.
Esse campo de integrações de plataformas e novas
tecnologias está aberto para ser explorado pelas marcas que mais tiverem a
iniciativa de se entrosar com as novas funções disponibilizadas pelos softwares
e hardwares, para criarem anúncios interativos e personalizados que engajem
cada vez mais os potenciais clientes, fascine e os fidelizem perante uma
experiência memorável.
iOBEE
https://iobee.com.br/
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