Ortopedista
separou três dicas que vão ajudar os praticantes da modalidade
O beach tennis vem se consolidando e ganhando
espaço no país. De acordo com a Federação Internacional de Tênis (ITF), houve
um aumento de 12% no número de brasileiros praticantes do esporte, entre
janeiro e abril de 2022. Atividade com baixa exigência de condicionamento
físico e democrático, podendo ser praticada por todas as idades e pessoas, as
lesões causadas pelo beach tennis tendem a acometer mais os membros superiores
(ombro, cotovelo e punho).
De acordo com o ortopedista especialista em
cirurgia do ombro e cotovelo e sócio da Clínica Larc, Dr. Layron Alves antes de
iniciar qualquer atividade física é preciso passar por uma avaliação.
"No caso do beach tennis, por ser um esporte
de fácil aprendizagem, as pessoas acreditam que não é necessário fazer
essa análise. Porém, é imprescindível identificar as condições
musculoesqueléticas”, comenta o especialista.
Se o corpo não estiver preparado para essa prática,
a pessoa pode ter uma lesão, como a tendinopatia. Também conhecida como “Ombro
de Tenista”, esse é um problema que atinge o tendão, sendo a mais comum a
tendinite do ombro, que ocorre em função do uso excessivo (ombro e do cotovelo)
ou à movimentação errada destas estruturas.
O impacto a cada salto e os arranques para alcançar
a bola também podem desencadear patologias como epicondilites (inflamação dos
tendões do cotovelo), bursites, síndrome do impacto e até mesmo entorses de
tornozelo e joelho.
Como ninguém está imune de se machucar, o Dr.
Layron Alves destaca três cuidados que podem reduzir as chances de lesão:
- Comece com a ajuda de um
professor: a prática do beach tennis exige o conhecimento de
técnicas de batida e movimentos do quadril, portanto, se você está iniciando no
esporte, a presença de um professor é indispensável. Ele vai te orientar em
relação aos movimentos e corrigir possíveis vícios.
- Equipamento adequado: o uso de equipamentos inadequados é uma das principais causas de lesão
no cotovelo e no punho. Procure por raquetes de boa
qualidade e com peso adequado para a prática do esporte.
- Fortalecimento e
mobilidade: é necessário fortalecer os
braços e os ombros, especialmente na área do manguito rotador, para prevenir
lesões por movimentos repetitivos. Trabalhe também a mobilidade articular, pois
isso irá ajudar na execução dos movimentos.
O ortopedista ainda alerta que estalos ou qualquer
outro sintoma nas articulações e tecidos, de forma isolada, devem ser
observados e se persistirem um médico deverá ser consultado. Se constatada uma
lesão, o tratamento poderá ser feito com repouso e fisioterapia indicados pelo
especialista.
Dr. Layron Alves - ortopedista e especialista em
tratamento de doenças crônicas degenerativas e em cirurgia do ombro e cotovelo,
membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da
Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC). O especialista é
preceptor efetivo da residência médica do Hospital Ipiranga SP e membro do
grupo de cirurgia do ombro e cotovelo da Faculdade de Medicina do ABC.
Instagram: @drlayronalves
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