Dados constam em Anuário desenvolvido pela Kaya Mind, que contém informações sobre a regulamentação da planta no país
Aproximadamente 187.500 brasileiros realizam
tratamentos com medicamentos à base de cannabis medicinal, é o que aponta o
mapeamento mais recente da Kaya Mind,
primeira empresa brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no
segmento da cannabis, do cânhamo e de seus periféricos.
Considerando informações da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), a startup aponta que existem 91.161 pacientes
que fazem importação de medicamentos de cannabis no Brasil. Além disso, outra
estimativa mostra que são cerca de 26.400 pacientes que têm acesso aos
medicamentos à base de cannabis nas farmácias e por volta de 70 mil que fazem o
tratamento via associações.
Os dados fazem parte do ”Anuário da Cannabis no
Brasil”, que é um conteúdo inédito sobre a regulamentação da cannabis no país e
seus desdobramentos no mercado, divulgado no dia 16 de novembro. O material,
que contou com mais de 15 patrocinadores e grandes apoiadores do setor,
institucionais e de mídia, é o único anuário completo com dados sobre o
tema.
De acordo com Maria Eugenia Riscala,
cofundadora e CEO da Kaya Mind, o crescimento no número de pacientes ocorre
devido à quantidade e qualidade de informações sobre o tema. “Além da eficácia
comprovada cientificamente, quanto mais o assunto é abordado, mais os médicos e
pacientes passam a compreender sobre os benefícios dos tratamentos para
diversas doenças”, pontua.
Recentemente, a Kaya Mind divulgou que o número de
pessoas com autorização para importar produtos à base de cannabis pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) crescerá 119,8%, neste ano, em
comparação com 2021. Considerando o aumento do mercado desde 2019, a
expectativa é que, até maio de 2023, o país tenha mais de 200 mil brasileiros
registrados na Anvisa que optam pela forma de tratamento.
Para a executiva, é um passo significativo para
fortalecer o segmento. “Uma regulamentação mais abrangente seria fundamental
para garantir que mais pessoas tivessem acesso aos produtos, principalmente a
medicamentos mais acessíveis, afinal, o cultivo no país reduziria o preço do
insumo, que hoje precisa ser importado de outros países”, explica.
https://kayamind.com/
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