De acordo com
Alisson Souza, CEO da abler, análises e opiniões podem melhorar a performance
de colaboradores e devem ser tratadas como algo natural dentro de uma empresa
Independentemente da empresa ou cargo, qualquer
pessoa deve passar por uma análise e entender se está cumprindo com as
expectativas e resultados. Para isso, o feedback é algo fundamental em um
ambiente corporativo.
Essa avaliação, no entanto, pede cautela e
consciência sobre o local, momento apropriado, maneira de falar e tipo de
feedback. São diversas as formas de comunicar um ponto de vista para outro
colaborador em busca de um melhor ambiente e relacionamento entre a equipe.
De acordo com Alisson Souza, CEO da abler, startup
que tem o propósito de trazer facilidade na gestão
dos processos seletivos, o feedback é essencial nas etapas de
desenvolvimento de um colaborador. “Isso porque é justamente essa análise que
conseguirá passar pontos de vista quanto a demandas, desempenho ou
comportamentos, dando um real retorno para aquele colaborador sobre todo o seu
trabalho. É uma forma de fazer com que o trabalhador perceba questões que antes
ele não havia percebido, como pontos de melhoria ou que podem ser reforçados”,
revela.
Adotar uma filosofia de feedback, no entanto, não
substitui as avaliações
de desempenho. “As duas são ações que se complementam, tendo em vista que,
muitas vezes, após a avaliação de desempenho com os colaboradores, cabe ao
gestor dar um retorno para os seus liderados sobre a avaliação. Ou seja, são
ferramentas que se complementam justamente para melhorar o desempenho daquele
membro da equipe”, pontua o CEO.
Para o especialista, é importante evitar que o
feedback tenha um viés negativo para o colaborador. “Para que isso não
aconteça, o primeiro passo é criar uma cultura dessa prática, em que a troca
entre líder e colaborador seja algo considerado natural dentro da organização.
Outro ponto importante é a utilização de diferentes modelos de análise, sejam
elas positivas, negativas, construtivas, corretivas ou motivadoras. Existem
dinâmicas que se encaixam em diferentes situações, fazendo com que essa
informação seja recebida de um jeito menos doloroso”, relata.
O setor de Recursos Humanos tem um papel
fundamental na criação e divulgação dessa cultura de feedbacks dentro de uma
empresa. “O RH se torna um disseminador, oferecendo análises para suas
lideranças e para os colaboradores, fazendo com que esse exemplo seja seguido
por membros de outras áreas de uma mesma organização”, declara Alisson
Souza.
Alguns procedimentos devem ser seguidos após receber ou oferecer um feedback. “O primeiro passo é formalizar o que foi dito. É importante deixar registrado os pontos levados para que possa ser feita uma avaliação, considerando o que deve ser melhorado e acompanhando se essa situação continuará acontecendo. É justamente por esses registros e acompanhamentos que novas ações serão realizadas para que as análises gerem resultados positivos”, finaliza.
Alisson Souza - Trabalha há 15 anos no mercado de Tecnologia, sendo os oito últimos no mercado de Recrutamento e Seleção, onde foi Gestor de Tecnologia da Informação em uma das maiores consultorias de Recrutamento e Seleção do Brasil. Pós-graduado em Startups e Future Management pela HSM University, é apaixonado por inovação, negócios digitais e R&S. No final de 2017 cofundou a abler, plataforma para Recrutamento e Seleção (SaaS – ATS) 100% focada no aumento de produtividade e consequentemente na redução do tempo de fechamento das vagas. Neste negócio já auxiliou mais de 300 clientes a fechar 55 mil vagas na média, em 15 dias.
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