Segundo professora Valesca Sperb Lubnon, de Design de Moda do Unipê, cada pessoa tem uma paleta de cores, mas seu uso não é obrigatório após a análise
Tem sido comum ver
influenciadores de moda falar sobre como a análise cromática consegue ajudar a
melhorar a imagem pessoal de cada indivíduo. Buscar roupas e acessórios com
cores da sua cartela definida, porém, acaba gerando alguma confusão. Há pessoas
que acham que existem cores certas de se vestir, abandonando outras que até gostam.
Mas, esse não é o caminho sugerido.
A análise cromática não visa
estabelecer regras de o que é certo ou errado vestir. Por outro lado, a ideia é
dar dicas de como cada pessoa pode valorizar ainda mais suas características
individuais. “Quando vestimos algo em um tom oposto, o efeito é um visual de
menos impacto e harmonia. Sabe aquela roupa que todos elogiam quando você
veste? Muito provável que as pessoas tenham essa leitura positiva devido a
perfeita harmonia da cor da roupa com sua pele, cabelo e olhos”, conta a Profa.
Valesca Sperb Lubnon, de Design de Moda do Unipê.
André Ricardo da Silva
Nascimento, estudante do curso de Design de Moda do Unipê,
faz um paralelo com o universo da maquiagem. “O maquiador faz essa arte no seu
dia a dia, ele vê os rostos como telas em branco para executar suas obras,
escolhendo com cuidado as cores que irão dar ainda mais destaque ao olhar e
beleza da cliente. E notamos que quando não nos sentimos bem com uma maquiagem
é provavelmente devido ao mau uso das cores e tons”, diz.
Por isso, usar corretamente os
tons é fundamental para deixar a make bonita
e harmoniosa, e ainda evidenciando os pontos fortes da pessoa maquiada. “Além
disso, dominar os tons é algo essencial para que vários truques possam ser
feitos, deixando a cliente muito mais satisfeita”, coloca André.
Cores diferentes para estações diferentes?
Agora já que a análise
cromática realmente não dita o certo ou o errado, o mesmo pode ser visto com as
estações do ano. Indiferentemente da época ou do lugar, a constituição natural
de cada pessoa será a mesma: a cartela de cores permanecerá a mesma. Assim, se
você está bronzeada pós-verão, é preciso só ajustar os tons de cada cor.
“Por exemplo, usa-se a cor
azul céu vibrante em um momento e em outro, talvez, usa-se azul céu pastel
(esmaecido). Já em relação aos dias cinzentos e nublados de inverno ou em
relação à luz intensa do verão, pode-se trabalhar com tons que harmonizem
também junto a esses cenários, mas sempre mantendo a sua paleta de cores
principal”, indica Valesca.
Tudo isso é mais bem definido
ao saber o subtom de cada pessoa. Na área de estudo de imagem pessoal, é
possível dividir os subtons de pele em quatro paletas básicas: Verão e Inverno
são dominados por cores frias como verdes e azuis; e Primavera e Outono,
caracterizadas por cores quentes e coloridas como laranja, amarelo e vermelhos.
“Todas as paletas possuem
todas as cores, mas, em cada uma a cor aparece em um tom diferente”, diz a
especialista. O amarelo é um exemplo: com subtom Primavera: amarelo quente,
brilhante e claro (canário); para Verão, amarelo frio, opaco e claro (bebê);
Outono tem o amarelo quente, opaco e escuro (caramelo); e para o Inverno,
amarelo frio, brilhante e escuro (gema).
Mas Valesca lembra que é
sempre bom se orientar com um profissional especializado em imagem pessoal.
“Ele também orientará em relação às melhores modelagens e estilos das roupas
para cada ocasião do seu cotidiano, valorizando você por completo”, diz. “E
assim poder ajudar o profissional de maquiagem a executar um trabalho com mais
qualidade, sabendo quais os tons de base, sombras, blush e batons que irão
harmonizar mais com você”, complementa André.
UNIPÊ
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