Em um ambiente cada vez mais concorrido, entender o que as empresas desejam dos colaboradores pode ser uma vantagem relevante perante os concorrentes
A busca
por inserção no mercado de trabalho exige das pessoas, cada vez mais, que elas
estejam próximas a um padrão esperado. Claro que algumas características são
pontos fundamentais para se destacar, mas, antes disso, é preciso se atentar a
um detalhe: o fit cultural entre você e a empresa. O termo bastante utilizado
nos dias de hoje, nada mais é do que entender se o comportamento do candidato
está de acordo com o perfil da empresa. O mentor de donos de negócio, Thiago
Shimada explica a ordem em que os itens devem ser considerados. “Se o fit
cultural aconteceu, aí sim você parte para desenvolver soft skills”.
Mesmo que
não seja a mais trivial das tarefas, entender e, principalmente, desenvolver as
soft skills exigidas no mercado não é algo impossível de se alcançar. Para
isso, Shimada destaca os 6 principais pontos que são solicitados hoje em dia e,
para cada um deles, a sugestão de como lidar em seu desenvolvimento e melhoria.
1.
Comunicação eficaz
Todo mundo reclama da
comunicação, mas, dificilmente as pessoas assumem responsabilidade sobre isso.
Muita gente é especialista em falar, mas poucas sabem ouvir. Então é natural
que quando a pessoa está falando, as demais estejam conectadas com outras
preocupações, com o que quer falar naquele diálogo. A solução para isso é a
escuta ativa. Entender que isto é um processo em que você vai em direção a
algo, que tem legítimo interesse no que o outro está falando. Sair da escuta
ativa é trazer julgamento para a conversa e isso interrompe o processo de
comunicação.
2.
Empatia
Agir de forma empática é não ser
agressivo e este é o segredo aqui. É escutar, tentar entender o que a pessoa
está falando. Ao agir empaticamente, você leva a pessoa para um lugar positivo,
a convidando a falar sobre o assunto. Você compreende, legitimamente, a
informação, o porquê ela está falando e usa a empatia para processar o que
ouve. Assim, você consegue dizer que está errado sem falar isso diretamente, com
julgamento. Para isso é preciso muita maturidade e exercício.
3.
Pensamento criativo
Por vezes as pessoas buscam isso,
mas estão cristalizadas na realidade, na necessidade das empresas. Isso traz
uma pobreza de entendimento do cenário completo e, por consequência, um
empobrecimento da criatividade. A solução para que o pensando criativo volte a
existir é focar na resolução da dor do cliente. Ao enxergar o que dói, de fato,
aí sim é possível resolver aquele ponto.
4.
Resiliência
O primeiro ponto aqui é diferenciar
resistente de resiliente. No primeiro, você vê o problema, mas segura para
passar por ele, independente do que isso custe. Já alguém resiliente, reconhece
de forma legítima a dor e o que está havendo nesse processo. Aqui, a pessoa
pode até sentir dor e desabar em alguns momentos, mas jamais desistir, o que é
comum quando tratamos de resistência. A resiliência em si é um processo de
manejo da dor, é algo contínuo. É enxergar que, em todo processo vivido, tem
algo positivo e é nisso que o foco tem que estar, pois te auxiliará ao longo de
todo caminho.
5.
Liderança
Tem gente que acaba perpetuando o
que é ruim: reproduz o que sofreu anteriormente, como liderado, tentando impor
aquilo enquanto líder. A solução aqui é justamente entender que liderança é um
processo de servidão. Quando o líder tem o pensamento de servir, não de ser
servido, é natural que ele consiga desenvolver dentro dele mais maturidade,
trazer mais coesão de time e, por consequência, performance. O líder é o
responsável por unir o time e performar. Ele está servindo todo mundo, para que
o coletivo funcione como deve.
6.
Ética
Algumas pessoas têm uma moral
volátil, que varia de acordo com ambiente, pressão, agentes envolvidos. Por
isso, aqui, é importante citar o bushido, que traz um conjunto de regras e
valores necessários para um samurai e é uma matriz inabalável da cultura
japonesa. É preciso entender que nem sempre você vai ser o mais legal. Mas que
sempre será honesto, verdadeiro, amoroso, respeitoso, independente do que você
tem e do que você seja. Lembrar que não é o que conta, no fim, é o que você é,
não o que tem.
Thiago
Shimada - CEO da Academia
da Marca e Mentor de Donos de Negócio. Com suas vivências no varejo,
experiências no mundo do marketing e publicidade, e uma intensa dedicação no
estudo de mentes empreendedoras, ele ajudou, ao longo de 7 anos, mais de uma
centena de empresas, que variam de startups a companhias que figuram entre as
1000 maiores do Brasil. Seus esforços ainda ultrapassam a marca de mais de R$
35 milhões de incremento no faturamento dos negócios de seus clientes.
https://academiadamarca.com.br/
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