ão
diversas técnicas que podem ser usadas na reconstrução de mama
Prótese não impede a lei da
gravidade
Na
década de 80, a cirurgia plástica passou por grande revolução ao descobrirem
que o silicone podia ser usado como alternativa para reconstrução mamária em
mulheres.
Nos anos
90, a prótese de silicone ganha holofotes e se torna o grande aliado da auto
estima, já que começou a ser usado com finalidade estética para valorizar o
corpo feminino. Mas, com tudo isso, vieram as fake news que, até hoje espalham
informações erradas sobre silicone e mama.
Para
desmistificar f, o Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico especialista em
reconstrução mamária, e a Dra. Priscila Beatriz Oliveros, mastologista da
equipe do Dr. Amato e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia, respondem
às principais dúvidas sobre prótese de silicone.
A
prótese de silicone tem prazo de validade.
MITO
- Não existe
prazo definido para a troca do implante mamário, ainda mais porque, com o
passar dos anos, o material foi sendo aperfeiçoado e hoje o segmento conta com
material de ótima qualidade.
A
prótese de silicone pode romper no momento da
mamografia ou esconder possíveis nódulos.
MITO
- O implante não
impede a mamografia, exame que deve ser realizado anualmente após os 40 anos de
idade. No momento da colocação do silicone, é colocada uma posição extra
chamada de Eklund para mobilizar o implante, o que possibilita uma melhor
visualização do tecido mamário
A
prótese de silicone pode ser indicada na reconstrução
mamária.
VERDADE – Pode ser indicada, mas não é
obrigatória a sua utilização. Essa decisão depende do
formato das mamas da paciente, do seu desejo e do seu estado clínico, além da relação
de confiança entre ela e o seu médico.
Existem várias técnicas que podem ser feitas na reconstrução
mamária.
VERDADE
– Algumas delas
são:
- Reconstrução com implante de prótese de silicone;
- Reconstrução com o músculo grande dorsal (localizado nas costas)
e implante de silicone;
- Reconstrução com expansor mamário, com o objetivo de preparar e
estender os tecidos para o recebimento da prótese de silicone;
- Reconstrução com enxerto de gordura retirada do abdômen ou coxas
através de uma lipoaspiração;
- Reconstrução do mamilo e da aréola para que a mama reconstruída
se pareça o mais possível com a mama original.
O
silicone não pode ser colocado no momento da mastectomia.
DEPENDE
- Antes de tudo,
é preciso analisar o tratamento oncológico proposto,
já que nem sempre a reconstrução da mama com prótese de silicone pode ser
realizada de imediato, principalmente, nos em casos em que se retira muita pele
ou mesmo precedem um tratamento complementar com radioterapia.
Se durante a mastectomia
for necessária a retirada de uma quantidade maior de pele, é preciso que a
paciente use um expansor
mamário, espécie de uma bexiga de silicone que é
colocada durante a cirurgia de mastectomia debaixo do músculo peitoral
para que, depois de cicatrizada a cirurgia, seja
realizado o enchimento com soro fisiológico, durante os retornos ambulatoriais,
até se atingir o volume desejado. Esse processo permite que a pele ganhe uma
elasticidade para – então - ser possível realizar uma cirurgia para trocar o
expansor por uma prótese de silicone.
As
próteses impedem que as mamas caiam com o tempo.
MITO - Muitos
fatores interferem para que as mamas caiam com o tempo como a elasticidade da
pele, o peso da glândula mamária e, quando se tem prótese de silicone, o peso
do implante também pode interferir.
A mulher com silicone pode ter problemas no momento de amamentar.
NORMALMENTE não interfere. Isso
porque o implante fica abaixo da glândula ou até embaixo da musculatura peitoral.
Durante a colocação, quase não ocorre trauma na glândula mamária.
A prótese de silicone tira a sensibilidade das mamas ao toque.
MITO
- Não interfere
na sensibilidade, mas dependerá da cirurgia realizada nas mamas. Se a prótese
for muito grande, pode acontecer, mas a sensibilidade costuma voltar em algumas
semanas.
Dr. Fernando C. M.
Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela
Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica (SBCP), membro da Sociedade Internacional de Cirurgia
Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos
(ASPS).
Dra. Priscila Beatriz Oliveros
dos Santos - Graduação,
Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela Escola Paulista de Medicina
(UNIFESP)
https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/
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