Dados do Caged mostram que a ocupação intermitente voltou a crescer em meio à reabertura das atividades comerciais e, mesmo com o cenário de Covid-19, cerca de 2,4 mil vagas foram criadas nesse período
O mercado de trabalho brasileiro tem apresentado
uma recuperação considerável, é o que aponta um estudo da FGV do mês de junho.
Ainda de acordo os números apresentados, o indicador recuperou, nos últimos
três meses, cerca da metade das perdas do trimestre entre fevereiro e abril.
Os contratos intermitentes, que hoje representam
2,4 mil vagas, foram criados nesse período de pandemia e, apesar do impacto direto
nos postos de trabalho, essa modalidade de contrato acumula um saldo positivo
de 16 mil postos ao ano.
Esses contratos, que foram criados na reforma
trabalhista de 2017, voltaram para o radar dos empresários brasileiros em meio
à flexibilização da quarentena, por permitir que as empresas chamem os
funcionários apenas quando houver demanda e, por isso, paguem somente as horas
efetivamente trabalhadas.
Para muitos, é uma relação mais flexível de
trabalho, e parece se adequar a esse momento em que é preciso reabrir as portas
para que a economia volte a girar.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), o Brasil perdeu 331,9 mil postos de trabalho formais em
maio (último dado disponível), devido à crise econômica causada pelo novo
Coronavírus. E esse fechamento foi praticamente generalizado.
Mediante esse cenário, a startup e rede social de
recrutamento, que liga 300 mil usuários cadastrados na plataforma, programou
seu algoritmo para fazer o match do candidato com a vaga desejada. O GOOWIT une
Inteligência Artificial e People Analytics e faz a recolocação do profissional
no mercado de trabalho. Combina desempregados e empresas com 99% de
assertividade, reduz o tempo de contratação de 45 dias para 7 dias, além de
garantir 30% de aumento na retenção de profissionais evitando, assim,
prejuízos, já que Brasil é o 9º país do mundo que mais desperdiça dinheiro nas
contratações e demissões.
Ao todo, foi investido R$ 1,4 milhão no
desenvolvimento de tecnologias e parcerias (como LinkedIn e Udemy) para compor
a rede social, e a expectativa é que o Goowit se torne
um unicórnio (empresa que atinge R$ 1 bilhão em faturamento) até
2022.
O acesso é gratuito para os usuários, mas o CEO da
Goowit Deibson Silva não parou por aí, colocou à disposição, gratuitamente, uma
inteligência artificial, Sherppy para treinar humanos e dar dicas ao
desempregado de como voltar para o mercado de trabalho durante a pandemia.
"As mudanças vieram para ficar e o quanto
antes o profissional fizer os ajustes, menos danos terá na carreira",
comenta. Com o intuito de ajudar candidato e empresa, foi criado o Sherppy, uma
solução em Inteligência Artificial que atua como Mentor Vocacional, ajudando os
usuários no desenvolvimento de Soft e Hard Skills (habilidades comportamentais
e técnicas, respectivamente).
Deibson
Silva - Pesquisador e neuropsicólogo pela Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Palestrante internacional e
escritor e autor de 2 best-sellers: o Decifre e influencie pessoas e Decifre
seu talento. Ele faz parte do seleto grupo de autores brasileiros que tem livro
na biblioteca de universidade Harvard. Fundador e CEO do Goowit, rede social
profissional focada no desenvolvimento de competências e recolocação do usuário
no mercado de trabalho. Foi também criador do CIS Assessment, software e
metodologia que já impactou mais de 700 mil pessoas e tem seus resultados
validados pelo departamento de Estatística da Universidade Federal do Ceará
(UFC) com 98,8% de precisão. Atualmente, também desenvolve projetos com
inteligência artificial e machine learning.
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