Maioria dos
entrevistados prefere esperar pelo menos quatro meses antes de mandar os filhos
de volta às aulas
Na opinião dos brasileiros, no momento atual, as
crianças e adolescentes deveriam comparecer ao colégio presencialmente com
menos frequência do que o período tradicional semanal, de segunda à
sexta-feira. Este é o resultado mais recente do estudo Ipsos Essentials,
conduzido com entrevistados de 16 países. Dos 1000 respondentes no Brasil, 74%
apoiam a medida de restringir o número de dias que os estudantes devem ir às
aulas.
Coreia do Sul (83%), Índia (81%) e México (80%) são
as nações que mais endossam a ideia. Por outro lado, nos europeus França (42%),
Itália (44%) e Alemanha (46%) menos da metade concorda com a restrição da
frequência em sala de aula.
O levantamento apontou também a expectativa do
tempo que as populações julgam adequado esperar para que suas crianças voltem
aos estudos em segurança. No Brasil, 24% dizem que se sentiriam confortáveis em
mandar os filhos de volta à escola apenas daqui 4 a 6 meses. Em segundo lugar,
com 20%, está um período ainda mais longo: de 7 a 12 meses. Com 17%, o prazo entre
1 e 3 meses ficou no terceiro posto. 13% só estariam confortáveis após um ano
e, por último, somente 4% mandariam suas crianças ao colégio já no próximo mês.
Um em cada cinco brasileiros (18%) não soube
responder à pergunta; e 1% disse que os filhos já estão frequentando a escola
presencialmente. Considerando os 16 países avaliados, o único onde mais da
metade disse que suas crianças já voltaram às aulas é o Japão, com 60%. Em
seguida vêm a França (47%) e a Alemanha (45%).
A pesquisa on-line Ipsos Essentials foi realizada entre os dias 17 e 20 de julho com cerca de 14.500 adultos, de 16 a 74 anos, em 16 países. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..
Ipsos
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