Apesar de não pertencerem ao grupo de risco, eles sofrem com a mudança na rotina e as preocupações causadas pelo novo coronavírus
Crianças e adolescentes não fazem parte do grupo de risco da Covid-19, mas o
impacto da pandemia sobre a sua saúde mental é tão grande quanto nos adultos,
talvez até maior.
Segundo a enfermeira e estudante de psicologia, Katherine Maurente, o mais
importante e primordial é transmitir segurança e tranquilidade acerca do
assunto atual.
"Durante a quarentena os adolescentes e crianças, mesmo muitos não
gostando de ir a escola, sentem falta do social com os amiguinhos. Então, é
importante promover encontros virtuais ou até mesmo alguns jogos virtuais, para
manterem esses contatos e conversarem sobre o que quiserem.
É muito importante os pais estarem atentos a sentimentos vagos de medo, inseguranças,
apreensão, sensação de estranheza, tristeza e desânimo, além de momentos de
irritabilidade exacerbada e muitos outros sintomas. O ritmo de sono e o apetite
podem ficar alterados, é isso é totalmente aceitável. Preocupante começa a ser
a duração e a intensidade e o grau de incapacidade esteja causando", disse
a profissional.
Katherine afirma que para amenizar os efeitos do isolamento é importante manter
um ambiente harmonioso, alimentação saudável, sono de qualidade, quebrar
rotinas, respeitando limites.
"Aproveitar essa quarentena para o convívio familiar, estreitar laços.
Fase da adolescência é uma fase que exige esse convívio de diálogo entre os
pais", afirma a profissional de saúde.
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