O turismo interno é uma
grande tendência na retomada pós-pandemia de coronavírus, segundo pesquisas. Os
destinos brasileiros devem se movimentar no segundo semestre de 2020. E, com o
fim deste longo período de isolamento social, o contato com a natureza é um dos
fatores que mais influenciará a escolha do próximo roteiro de viagem.
Em um país recheado de
belezas naturais tão conhecidas, há ainda algumas paisagens pouco exploradas e
que merecem a atenção dos visitantes nesse momento. É o caso, por exemplo, da
Rota 174, que liga os Estados do Amazonas e Roraima.
Em um percurso de 1100
quilômetros, o roteiro apresenta cenários que se intercalam entre savanas e
floresta amazônica, onde é possível desbravar cavernas, grutas, corredeiras,
serras e cachoeiras.
Além disso, a integração
das culturas indígena e cabocla também é bastante visível por lá, seja na
gastronomia, no artesanato ou nas vivências das comunidades.
A seguir, a Roraima
Adventures, empresa com expertise de 18 anos em roteiros pela região Norte do
país, lista cinco motivos para você conhecer a Rota 174 quando tudo isso
passar. Confira:
Reconectar-se
com a natureza
O roteiro que sai de
Manaus e vai até a fronteira com a Venezuela, na comunidade de Paraitepuy é um
excelente meio de se reconectar com a natureza após o isolamento social.
As atividades da rota
são voltadas ao ecoturismo, como trilhas pelos atrativos amazônicos, descida
nas corredeiras de rios e banhos nas famosas cachoeiras de Presidente
Figueiredo.
Descobrir
a biodiversidade da Região Norte
A exuberância da
Amazônia já não é segredo para ninguém, mas a diversidade de paisagens e da
fauna e flora dos destinos percorridos na Rota 174 chama a atenção e encanta a
todos.
Seja pelos numerosos
buritizais, pelos diversos pássaros a serem observados, ou pela vegetação de
cerrado do sul de Roraima, é impossível não se surpreender com a rica vida
natural desse roteiro.
Explorar
parques nacionais e chapadas pouco conhecidas
Roraima abriga dois
Parques Nacionais ainda pouco conhecidos, o do Viruá e da Serra da Mocidade.
Ambas áreas de proteção estão localizadas na cidade de Caracaraí e oferecem
boas oportunidades de observar a rica vida silvestre da região.
Outro atrativo natural
de Roraima que faz parte do roteiro é a Serra do Tepequém, na cidade de
Amajari. No caminho para a serra, a paisagem vai mudando a cada quilômetro
rodado. O cerrado e os igarapés que lembram o Pantanal vão, aos poucos, cedendo
lugar à mata fechada. Conhecer o Tepequém é reviver um pouco a história de
Roraima e apreciar um dos lugares mais deslumbrantes do Estado.
Mergulhar
nas culturas indígena e cabocla
A Rota 174 percorre
diversos destinos com forte influência indígena e, inclusive, algumas reservas,
como a Waimiri-atroari, onde é possível observar pássaros e animais livres na
natureza.
Nas cidades, facilmente
identificamos também a presença de pratos da gastronomia cabocla, com
ingredientes locais, além de cestarias e artesanato indígena. Os índios e suas
lendas também permeiam o passado de toda a região.
Observar
o Monte Roraima
Encerrando o roteiro, já
na fronteira com a Venezuela, está um dos principais cartões-postais da região
Norte: o Monte Roraima. A maior montanha plana do mundo, com 90 quilômetros de
extensão no cume e 2810 metros de altitude impressiona mesmo de longe.
Apesar da Rota 174 não
subir o monte – a expedição para isso exige condicionamento físico e dura, ao
menos, sete dias – é possível admirá-lo da comunidade de Paraitepuy, situada no
país vizinho. Dali, além de fazer boas fotos, o visitante consegue ter uma
noção de sua grandeza e imponência.
Mais informações: www.roraimaadventures.com.br
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