As mudanças
climáticas podem influenciar a saúde e a beleza da pele e, por isso, devem ser
levadas em consideração para identificar os cuidados necessários no dia a dia.
Entenda mais sobre como essas alterações podem afetar sua pele e conheça
algumas dicas para não sofrer com o ressecamento e com a oleosidade em
determinadas estações do ano!
As
mudanças climáticas podem afetar a saúde da pele de diversas formas e esses
efeitos podem ser sentidos diretamente na sensibilidade, hidratação e
capacidade de renovação celular. Algumas dessas alterações afetam como a pele
reage aos estímulos e podem ser sentidas quase que instantaneamente de acordo
com as variações de temperatura e umidade que ocorrem.
Quando
as alterações climáticas acontecem de maneira brusca, o pH da pele é
desequilibrado, deixando-a mais sensível e suscetível a reações como a
vermelhidão e a acne. Com a barreira de proteção cutânea enfraquecida, ela se
torna mais exposta à poluição e a outros agentes, como o estresse e a
alimentação. Além disso, o ressecamento e a oleosidade são duas das principais
consequências que as mudanças no clima trazem para a pele.
Quando
a umidade do ar está muito baixa, por exemplo, as camadas da pele perdem água e
desidratam. Isso faz com que a cútis fique vermelha, áspera e com maior
propensão a irritações. “Quando somamos o clima ao ar seco do ar condicionado,
por exemplo, temos uma piora na condição da pele, que pode descamar e até abrir
fissuras”, conta a dermatologista Dra. Daniela Leal da Sociedade Brasileira de
Dermatologia.
Para
prevenir o problema, é preciso caprichar na hidratação, seja com o uso de
cremes com ingredientes potentes, como óleos vegetais e glicerina, seja pela
ingestão de água. “Sempre recomendamos que as pessoas bebam 30 ml de água para
cada quilo corporal. Assim, ela consegue ingerir a quantidade exata que seu
corpo precisa”, destaca a médica.
As
mudanças bruscas de temperatura também mudam o pH da pele. Dessa forma, podem
surgir alergias e até acne.
“O
clima quente também afeta a pele. A exposição ao sol sem a devida proteção faz
com que as glândulas sebáceas trabalhem mais para compensar o ressecamento
causado pelo calor, aumentando significativamente a oleosidade”, diz Dra.
Daniela.
De acordo com a médica, o clima somado a fatores como poluição, pouco
sono, estresse e má alimentação fazem com que a pele sofra e torne-se sensível
a qualquer mudança. Dessa forma, surgem sintomas como vermelhidão, descamação e
inflamação. “A consulta com o dermatologista é fundamental para o correto
diagnóstico e tratamento, uma vez que outras condições, como eczema, rosácea e
acne, podem apresentar os mesmos sinais”, recomenda Dra. Daniela Leal.
Daniela Filgueiras Leal Rossi - médica pela Faculdade Estadual
de Medicina de Marília (FAMEMA). É membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e
especialista pela Associação Médica Brasileira(AMB); Sociedade Brasileira de
Laser em Medicina e Cirurgia; e da Sociedade Brasileira de Medicina Estética,
filiada à U.I.M.E (Union Internationale de Médecine Esthétique). Ministra, desde 2012, cursos exclusivos para médicos na área de
Cosmiatria, Preenchimentos faciais, Bioestimuladores e Toxina Botulínica.
@clinicaleal
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