Pediatra
orienta pais para evitar acidentes em piscinas ou parques
As férias de verão são um momento de alegria e
diversão para os pequenos, mas de muita cautela e cuidado por parte dos pais.
A atenção deve ser redobrada no cuidado com crianças e adolescentes
neste período em que eles estão voltados ao lazer. Com a exposição constante ao
sol, a correria na beira das piscinas, os saltos na água, as brincadeiras e os
mergulhos, as crianças estão expostas a choques, quedas e machucados.
O médico e associado da Sociedade de Pediatria do
Rio Grande do Sul (SPRS), José Paulo Ferreira, alerta que os pais não devem
impedi-los de brincar, mas recomenda uma atenção especial.
- Não há problema em relação ao tempo que a criança
fica na água e nem ao contato com o cloro. Em piscinas bem tratadas, não
oferece risco a pele dos pequenos. É necessário evitar, sim, o excesso de
exposição ao sol. Ele é um fator agressor que prejudica e pode machucar a pele
das crianças. Protegendo-se do sol, reaplicando o protetor no período correto,
utilizando chapéu e camisetas longas, é possível se divertir. Após a água, é
importante um banho e um creme hidratante para pele – explica o médico.
Como nas férias e nos dias quentes as crianças
costumam ficar o dia todo na piscina, é normal que façam as refeições
rapidamente e logo queiram voltar a água. O pediatra chama atenção para seja
priorizada alimentação saudável e leve.
- Existia muito folclore a respeito disso,
principalmente na época de nossos avós, no entanto, a verdade é que o que se
recomenda é evitar comidas pesadas, que deixem o organismo lento, e aguarde-se
um pouco para voltar a correr, brincar e a fazer esforços físicos. Com um
alimento saudável e leve, não há necessidade de esperar um longo tempo para voltar
a água e dar seguimento a diversão – orienta o pediatra.
Fora da água, a dica é estar atento a brincadeiras
de empurra-empurra, pega-pega, entre outros, pelo risco de
acidentes. Também é importante lembrar os pais de nunca deixarem os
pequenos desassistidos, e sempre conseguir manter um contato visual com ele,
para que caso ocorra algum problema ele seja rapidamente auxiliado.
Foto: Marcelo Matusiak
Vítor Figueiró.
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