Há anos os profissionais do setor de
Seguros orientam a população brasileira de que os seguros são excelentes
ferramentas de educação financeira. No caso das empresas, pode ser um benefício
importante a ser oferecido aos colaboradores.
Um estudo feito pela Universidade de
Oxford, em 2017, revelou que menos de 20% dos brasileiros têm algum tipo de
seguro de vida contratado. Em uma lista de 11 nações pesquisadas, a média é de
32%. Isso significa que estamos entre os piores colocados se elaborado um
ranking sobre o tema e que o mercado de seguros de vida no Brasil ainda tem
muito espaço para crescer.
Quando falamos em seguro de vida, são
inúmeras as modalidades disponíveis no mercado, seja para contratação por
pessoa física ou jurídica. Há, inclusive, seguros especializados na cobertura
de doenças graves. É claro que ninguém quer ficar doente, porém, é impossível
prever e controlar algumas situações. Quem não se desespera diante de um
problema de saúde, especialmente quando são problemas mais graves?
O desespero bate à porta e surgem
diversas dúvidas. Qual o melhor tratamento? Será que o médico é especialista no
assunto? Quais as chances de recuperação? E como fica a família se algo der
errado? A tendência é de que os questionamentos só aumentem até que um plano de
tratamento seja iniciado.
Quando uma companhia oferece aos seus
colaboradores um seguro que ofereça garantia financeira àqueles que descobrem,
por meio de diagnóstico, doenças como acidente vascular cerebral (AVC),
necessidade de angioplastia, câncer, insuficiência coronariana ou infarto agudo
do miocárdio, insuficiência renal crônica ou a necessidade de transplante de
órgãos vitais, o cenário passa a ser um pouco mais tranquilo para o
profissional, que se vê protegido pela empresa da qual faz parte. Nestes casos,
os seguros oferecem um fôlego financeiro, que pode ser usado para consultas com
especialistas ou tratamentos mais avançados.
Cada vez mais corporações vêm
aderindo a essa modalidade de seguro. Segundo a
Susep (Superintendência de Seguros Privados, órgão regulador do setor), o
prêmio total nos seguros de doenças graves ou terminais, em 2017, foi de R$
765,8 milhões — crescimento de 9,66% sobre 2016. De janeiro a agosto deste ano,
o valor já era de R$ 571,9 milhões, alta de 12,5% sobre o mesmo período do ano
passado.
Os seguros de
doenças graves ou terminais representam pouco mais de 2% do mercado total de
seguros de pessoas no país. O aumento da expectativa de vida colabora para tal.
As pessoas estão vivendo mais e todo mundo está sujeito a uma doença
inesperada. Trata-se de uma tendência que veio para ficar e deve se consolidar
dentro de mais alguns anos.
Basta fazer uma breve análise do
aumento no número de casos de câncer no Brasil e em todo o mundo. Um estudo de
setembro da Agência para a Pesquisa do Câncer, ligada à Organização Mundial da
Saúde (OMS), mostrou que 18,1 milhões de novos casos de câncer serão
registrados em 2018 no mundo, com um total de 9,6 milhões de mortes. O órgão
aponta que se nenhuma medida for adotada, as incidências vão atingir 29,4
milhões de novos casos em 2040, com mortalidade de 16,3 milhões até lá. Nos
países emergentes o aumento de casos de câncer deve ser de 62% até 2040 e um
total de 10 milhões de novos diagnósticos da doença. O Brasil deve registrar ao
todo 559 mil novos casos de câncer em 2018, com 243 mil mortes. Até 2040, a
entidade estima que a doença pode sofrer um aumento de 78,5% no país, um dos
maiores saltos entre as principais economias do mundo. Isso significa que 998
mil novos diagnósticos de câncer serão registrados por aqui no período.
Diante desses dados, fica a reflexão:
é ou não importante pensar a longo prazo e contratar um seguro que possa
oferecer algum tipo de tranquilidade - em termos de saúde – aos colaboradores
da sua empresa? Pense a respeito!
Francisco de Assis Fernandes - diretor
comercial da American Life, seguradora brasileira reconhecida por oferecer
seguros a nichos específicos com mais de 25 anos de mercado – www.alseg.com.br
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