Pesquisar no Blog

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Novo estudo revela 4 novos subtipos de obesidade


A nova pesquisa é da Brown University, EUA, e confirmou que há quatro subtipos de obesidade. Para a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento  da capital paulista, a descoberta pode auxiliar para que a doença responda melhor aos mais diferentes tipos de tratamento.

O estudo avaliou quase 3 mil participantes que se submeteram a cirurgias bariátricas durante os anos de 2006 a 2009, e ainda incluiu variáveis psicológicas, como padrões alimentares, histórico de peso e níveis hormonais, além de outros fatores biológicos. Depois da avaliação, quatros grupos diferentes de pessoas com obesidade foram identificados. São eles:

 
  1. Alto índice de açúcar no sangue e baixo colesterol bom
O primeiro grupo tinha níveis elevados de açúcar no sangue e baixos níveis de HDL (conhecido como "colesterol bom"). 98% dos participantes tinham uma forma de diabetes.

  1. Desordem alimentar em alto nível
Já o segundo grupo tinha formas de comportamentos alimentares desordenados. De acordo com os pesquisadores, 37% deles tinham compulsão alimentar; 61% diziam sentir falta de controle sobre lanches entre as refeições; 92% comiam quando não estavam com fome.

  1. Desordem alimentar em baixo nível
O grupo que se destacou com obesidade média foi o terceiro. Porém, foram relatados baixos níveis de desordem alimentar (apenas 7%).

  1. Obesidade infantil
O quarto grupo era composto por pessoas que alegaram ter recebido diagnóstico de obesidade quando crianças. Em média, o grupo tinha um IMC (índice de massa corporal) de 32 aos 18 anos. A média do IMC era maior, com 58, antes da cirurgia.


Conclusão
 
  • Os primeiros 3 grupos após a cirurgia bariátrica perderam, em média, 30% de seu peso antes da intervenção.  
  • O segundo e o terceiro grupo tiveram os maiores benefícios após a intervenção bariátrica.  
  • Já, os participantes que relataram hábitos de desordem alimentar tiveram maior perda antes da cirurgia.
  •  

Como tratar

Para a médica, a obesidade é um importante fator de risco para as demais condições de saúde, como o diabetes tipo 2, a doença cardíaca e vários tipos de câncer. “Por isso é tão importante de encontrar outras abordagens que possam ser eficazes para tratar o excesso de peso que já atinge mais da metade da população”, enfatiza.

É preciso ainda encontrar os tratamentos certos que devem ser feitos de maneira individual. "Não são apenas as doenças que são hereditárias, há vários problemas que podem ser modificados e reestruturados, como os hábitos alimentares que podem e devem ser reeducados seja na infância ou na vida adulta. Sempre há tempo de mudar, basta tratar”, completa.







FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
www.draanaluisavilela.com.br



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados