A nova pesquisa
é da Brown University, EUA, e confirmou que há quatro subtipos de obesidade.
Para a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em
emagrecimento da capital paulista, a descoberta pode auxiliar para que a
doença responda melhor aos mais diferentes tipos de tratamento.
O estudo avaliou quase 3 mil participantes que se submeteram a cirurgias bariátricas durante os anos de 2006 a 2009, e ainda incluiu variáveis psicológicas, como padrões alimentares, histórico de peso e níveis hormonais, além de outros fatores biológicos. Depois da avaliação, quatros grupos diferentes de pessoas com obesidade foram identificados. São eles:
O estudo avaliou quase 3 mil participantes que se submeteram a cirurgias bariátricas durante os anos de 2006 a 2009, e ainda incluiu variáveis psicológicas, como padrões alimentares, histórico de peso e níveis hormonais, além de outros fatores biológicos. Depois da avaliação, quatros grupos diferentes de pessoas com obesidade foram identificados. São eles:
- Alto índice de açúcar no sangue e baixo colesterol bom
O
primeiro grupo tinha níveis elevados de açúcar no sangue e baixos níveis de HDL
(conhecido como "colesterol bom"). 98% dos participantes tinham uma
forma de diabetes.
- Desordem alimentar em alto nível
Já
o segundo grupo tinha formas de comportamentos alimentares desordenados. De
acordo com os pesquisadores, 37% deles tinham compulsão alimentar; 61% diziam
sentir falta de controle sobre lanches entre as refeições; 92% comiam quando
não estavam com fome.
- Desordem alimentar em baixo nível
O
grupo que se destacou com obesidade média foi o terceiro. Porém, foram
relatados baixos níveis de desordem alimentar (apenas 7%).
- Obesidade infantil
O
quarto grupo era composto por pessoas que alegaram ter recebido diagnóstico de
obesidade quando crianças. Em média, o grupo tinha um IMC (índice de massa
corporal) de 32 aos 18 anos. A média do IMC era maior, com 58, antes da
cirurgia.
Conclusão
- Os primeiros 3 grupos após a cirurgia bariátrica perderam, em média, 30% de seu peso antes da intervenção.
- O segundo e o terceiro grupo tiveram os maiores benefícios após a intervenção bariátrica.
- Já, os participantes que relataram hábitos de desordem alimentar tiveram maior perda antes da cirurgia.
Como tratar
Para a médica, a obesidade é um importante fator de risco para as demais condições de saúde, como o diabetes tipo 2, a doença cardíaca e vários tipos de câncer. “Por isso é tão importante de encontrar outras abordagens que possam ser eficazes para tratar o excesso de peso que já atinge mais da metade da população”, enfatiza.
É preciso ainda encontrar os tratamentos certos que devem ser feitos de maneira individual. "Não são apenas as doenças que são hereditárias, há vários problemas que podem ser modificados e reestruturados, como os hábitos alimentares que podem e devem ser reeducados seja na infância ou na vida adulta. Sempre há tempo de mudar, basta tratar”, completa.
FONTE:
Dra. Ana Luisa Vilela
- Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista
pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e
pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também
na Beneficência Portuguesa de São Paulo e
estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São
Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim
Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos
personalizados que aliam beleza e saúde.
www.draanaluisavilela.com.br
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