Os dias
de calor estão intensos neste verão e a sensação térmica está mais evidente.
Com isso surge a vontade de se refrescar a todo custo e nada mais convidativo
que uma piscina ou uma cachoeira com água fresca. Uma prática comum,
porém muito perigosa são os mergulhos em locais assim, que se tornam
convidativos com a ideia de diminuir a temperatura corporal. É o que costumamos
chamar de “mergulho em água rasa”. Infelizmente é frequente vermos crianças e
adultos jovens realizando esta prática durante os dias de calor. A água vista
superficialmente dificulta a noção de profundidade e causa esta confusão. A
Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) classifica o mergulho em água rasa como a
quarta causa de lesão medular no Brasil e se torna a segunda causa de lesão na
medula nesta época do ano.
A maioria das lesões acontecem em jovens na faixa etária de 10 a 30 anos, geralmente localizadas na coluna cervical. As lesões podem variar desde traumas musculares como contraturas que podem cicatrizar de forma mais precoce até lesões e fraturas associadas a deslocamentos das vértebras. Podem cursar com alterações neurológicas causando perda de sensibilidade e da força muscular, podendo atingir os quatro membros do paciente.
Deve-se ter muito cuidado ao querer ajudar neste momento, pois uma manipulação realizada de forma incorreta pode piorar a lesão. A vítima deve ser salva e levada para fora da água para prevenir o afogamento e aguardar a chegada da equipe médica especializada no atendimento de emergências. Peça ajuda se presenciar um evento semelhante.
No hospital, os médicos especializados irão avaliar e recomendar o melhor tratamento. Em casos leves, colares podem ser indicados e em situações mais graves a cirurgia pode ser a única solução.
Cuidado e previna-se: a lesão na medula afeta os movimentos e a sensibilidade dos membros, podendo ter um final drástico.
A maioria das lesões acontecem em jovens na faixa etária de 10 a 30 anos, geralmente localizadas na coluna cervical. As lesões podem variar desde traumas musculares como contraturas que podem cicatrizar de forma mais precoce até lesões e fraturas associadas a deslocamentos das vértebras. Podem cursar com alterações neurológicas causando perda de sensibilidade e da força muscular, podendo atingir os quatro membros do paciente.
Deve-se ter muito cuidado ao querer ajudar neste momento, pois uma manipulação realizada de forma incorreta pode piorar a lesão. A vítima deve ser salva e levada para fora da água para prevenir o afogamento e aguardar a chegada da equipe médica especializada no atendimento de emergências. Peça ajuda se presenciar um evento semelhante.
No hospital, os médicos especializados irão avaliar e recomendar o melhor tratamento. Em casos leves, colares podem ser indicados e em situações mais graves a cirurgia pode ser a única solução.
Cuidado e previna-se: a lesão na medula afeta os movimentos e a sensibilidade dos membros, podendo ter um final drástico.
Dicas:
- Não
mergulhe em águas turvas ou desconhecidas;
- Não
mergulhe após ingerir bebida alcoólica ou outras substâncias que atrapalhem os
reflexos;
- Evite
empurrar os amigos para dentro da água;
- E
cuidado ao tentar ajudar uma pessoa que sofreu este tipo de lesão: caso queira
que ela mexa a cabeça poderá piorar a lesão. O mais importante é imobilizar e
chamar ajuda médica para adequada avaliação.
Prevenir
é o melhor remédio!
Dr.
Alynson Larocca Kulcheski - ortopedista do Hospital VITA (Curitiba - PR),
especialista em coluna, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e
Traumatologia (SBOT), Membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e Membro
da Sociedade Brasileira de Coluna Minimamente Invasiva (SBC.MISS).
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