Risco
aumenta quando as temperaturas passam de 32ºC, o que é comum no verão, além de
ser mais grave para quem já sofre com colesterol alto e hipertensão arterial. A
medida em que o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para
manter a pressão arterial, e aumentar os batimentos cardíacos para se sustentar
Dias quentes, em que as temperaturas estão
acima dos 30 graus, principalmente em algumas cidades litorâneas, podem favorecer
a vasodilatação no corpo: um processo em que ocorre uma dilatação nos vasos
sanguíneos, e pode provocar mudanças da pressão arterial sanguínea. Esse
processo pode resultar em possíveis casos de redução da pressão arterial, além
da desidratação, e ocasionar desmaio, tontura e arritmia cardíaca. As altas
temperaturas aumentam a espessura do sangue, elevam a pressão e a
frequência cardíaca e o risco de sofrer um infarto ou um derrame. Trabalhos
científicos têm demostrado que as temperaturas elevadas podem aumentar o risco
de desenvolver doenças cardiovasculares - especialmente nas pessoas com mais de
50 anos de idade.
O risco de infarto aumenta quando as
temperaturas passam de 32ºC, o que é comum no verão, além de ser mais grave
para quem já sofre com colesterol alto e hipertensão arterial. A medida em que
o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para manter a pressão
arterial e aumentar os batimentos cardíacos para se sustentar. Segundo o
cardiologista e coordenador do Programa de Infarto Agudo do Miocárdio do HCor,
Dr. Leopoldo Piegas, as pessoas obesas, diabéticas e portadoras de algum
problema cardiovascular fazem parte do grupo de maior risco e são as mais
propensas a sofrer com as altas temperaturas.
Hidratação
sempre!
“A orientação nestes dias quentes é manter-se
sempre bem hidratado, evitar a exposição direta ao sol e fazer refeições leves,
que exigem menos esforço do organismo durante a digestão. As altas temperaturas
causam dores de cabeça, desconforto, desidratação, cansaço e podem aumentar o
risco de morte precoce por problemas cardiovasculares”, esclarece Dr. Piegas.
Atenção
redobrada com o grupo de risco: as pessoas que fazem parte do grupo de risco
não podem fazer exercícios físicos sem uma avaliação médica prévia, assim como
não devem abusar da alimentação. “É recomendado cautela também com as comidas
típicas do período de férias na praia, principalmente aquelas com alto teor de
colesterol - importante fator de risco para aterosclerose -, além de evitar o
excesso de bebidas alcoólicas”, recomenda.
Outra recomendação importante é feita aos
pacientes que usam medicamentos. No verão, o calor e a umidade aumentam a perda
de água e sais minerais através da transpiração e da respiração. “Para evitar a
desidratação é preciso ingerir bastante líquido. A atenção deve ser redobrada
com os idosos e que fazem uso de diuréticos. Pessoas hipertensas, que precisam
controlar a pressão arterial com medicamentos, devem ficar atentas à tendência
natural do corpo de baixar a pressão nas altas temperaturas. Uma reavaliação
médica durante o período de férias pode indicar a necessidade ou não de alterar
a dosagem dos medicamentos”, alerta o cardiologista do HCor.
Sinais
que podem indicar um infarto ou AVC durante as altas temperaturas:
Infarto: dor no peito que
pode irradiar para o braço, costas ou para o queixo. Sensação de mal estar
e sudorese fria, tontura, batimento cardíaco acelerado ou alterado.
AVC: dor de cabeça,
tontura ou desmaio, distúrbio da fala, paralisia transitória de braços ou
pernas.
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