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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Quem lembra de cuidar da voz na folia?



A professora de fonoaudiologia Karine Pontes, do Instituto de Desenvolvimento Educacional, alerta sobre os cuidados com a saúde vocal durante o carnaval  


Nos quatros cantos do Brasil, a folia dura bem mais do que a semana oficial de carnaval. A maior festa brasileira costuma começar alguns meses antes, na verdade, intensificando o ritmo a cada compasso mais próximo da farra dos clarins. Uma maratona músicas e sons... e bem altos! Nesse período, o folião acaba forçando bastante a voz, já que para conversar na folia, na maioria das vezes, é preciso falar alguns tons acima. 

A fonoaudióloga e especialista em voz Karine Pontes, professora de perícia vocal do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), alerta sobre a importância de ficar atento à saúde vocal durante o carnaval. “Isso de conversar alto com barulho em volta chamamos de ‘competição sonora’ e, realmente, força a voz. Nessa situação, a voz é produzida com esforço e intensidade elevada. O ideal é se afastar um pouco do barulho, se quiser conversar, e ficar longe das caixas de som ou das bandas de frevo para conversar”, orienta. 

Outra dica é investir numa boa hidratação, que é essencial para o bom funcionamento da voz. De acordo com a professora de fonoaudiologia do IDE, beber água é fundamental para todo o organismo, assim como para as pregas vocais, pois elas estando bem hidratadas faz com que a voz seja produzida de forma mais harmoniosa e sem esforço. “Deve-se também evitar comidas muito condimentadas, gaseificadas e muito ácidas para não favorecer o refluxo laringofaríngeo, que pode agredir as pregas vocais. Cuidado ainda com bebidas muito geladas para evitar choque térmico, bem prejudicial para a voz”, alerta Karine. 

Para melhorar a saúde da voz, é interessante também fazer aquecimento e desaquecimento vocal, que pode ser feito por qualquer pessoa, desde que haja orientação individual de um fonoaudiólogo. Outro fator importante é ficar atento a alguns sintomas, já que falar alto vários dias seguidos pode gerar desde fadiga até alguma lesão de prega vocal, surgindo queixa como a rouquidão. “Caso essa rouquidão persista por mais de 15 dias, deve-se procurar ajuda profissional de médico ou fonoaudiólogo”, recomenda a professora de fonoaudiologia.





Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE): www.idecursos.com.br.

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
Sede: IDE - Rua Manuel de Brito, 311 – Pina, Recife (PE)
Telefones: (81) 3465.0002 e 0800 081 3256


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