Hoje, menos de
1% dos negócios mundiais depende somente do uso de senhas para autenticar uma
pessoa. Três em cada quatro empresas ainda usam usuário/senha como forma de
identificação, mas em 93% dos casos são utilizadas ferramentas adicionais de
segurança. Um problema que ainda persiste é que a maioria das pessoas não
consegue memorizar todas as senhas – recorrendo a métodos de recuperação mais
cedo ou mais tarde. Em novo estudo da TeleSign, foi divulgada previsão de que as senhas estarão
completamente obsoletas e mortas em 2025.
O estudo mostra
que, somente no ano passado, 90% das empresas tiveram de lidar com vários tipos
de fraude. Os spams são os mais comuns (42%), seguidos de fraude nos cartões de
crédito e débito (35%) e conta fraudulenta (29%). O impacto é alto. Mais de 40%
das empresas reportaram perdas financeiras significativas. Além disso, sempre é
necessário mobilizar profissionais para corrigir os erros e desdobramentos –
sem contar na perda de credibilidade de alguns negócios, que geralmente resulta
na perda de clientes e de credibilidade na marca.
Na opinião de
Kerry Reid, vice-presidente comercial da HID Biometrics – empresa do grupo HID
Global, Assa Abloy – é incrível imaginar que a segurança de muitos negócios
está baseada num método de autenticação desenvolvido há mais de 60 anos e que
depende, principalmente, da memorização de números e letras combinados. “Nos
dias de hoje, tudo o que uma pessoa não quer, em termos de segurança, é ter de
memorizar mais senhas. Por isso, embora a morte real das senhas possa demorar
um pouco, atingimos um ponto em que a autenticação multifatorial é fundamental
em matéria de segurança”.
Para o
executivo, grande parte das nossas ações envolvem transações com máquinas, e
não somente com pessoas. Por isso, é fundamental a substituição dessa ineficaz
abordagem – que já não é mais segura e certamente não é nada conveniente. A
tecnologia biométrica com base na imagem multiespectral das impressões digitais
vem substituindo senhas e provando sua superioridade a cada vez mais clientes
em todos os segmentos da economia. “Quando segurança é requisito fundamental,
qualquer sistema em uso para impedir um acesso não autorizado ou detectar uma
identidade fraudulenta é vulnerável a ataques. Mas a autenticação de uma pessoa
através de sua impressão digital identifica com máxima precisão ‘quem’ está
fazendo ‘o que’ em determinado momento ou processo”.
Reid diz que a
superioridade da tecnologia de imagem multiespectral, que identifica não apenas
a impressão digital externa da pessoa, mas também a interna – de uma subcamada
da pele – faz com que essa tecnologia classifique corretamente quase 100% das
pessoas e das impressões digitais falsas. “Todo dia, enquanto aperfeiçoamos
nossa tecnologia, tem gente aperfeiçoando técnicas de fraude. Látex
transparente, látex líquido, silicone, gelatina, goma, fita adesiva, dedos de
borracha, massa utilizada por protéticos ou artistas plásticos já foram usados
para fraudar a impressão digital das pessoas. Métodos de identificação baseados
em imagens de baixa qualidade são frequentemente associados a esse tipo de
fraude. Por isso, a qualidade da imagem é fundamental para o aumento de
segurança. A tecnologia de imagem multiespectral permite que um único
dispositivo biométrico seja capaz de autenticar de forma confiável uma ampla
gama de usuários, sob uma ampla gama de condições ambientais”.
Fontes:
Kerry Reid - vice-presidente
comercial da HID Biometrics – empresa do grupo HID Global, Assa Abloy – www.hidglobal.com/biometrics
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