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terça-feira, 5 de agosto de 2014


No dia Nacional da Saúde, novas informações sobre tratamentos para a ELA animam pacientes

A ELA ou Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores - as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos, e com a sensibilidade preservada.

Estudos feitos no exterior, vêm animando os pacientes diagnosticados com a doença. A Neuralstem, por exemplo, anunciou que os últimos pacientes foram tratados em seu ensaio de Fase II, que usa células-tronco neurais, derivadas de medula espinhal, no tratamento de esclerose lateral amiotrófica (ELA ou doença de Lou Gehrig). As células estaminais podem ajudar a preservar a função respiratória, um dos primeiros sintomas agravados nesta época do ano, nos pacientes de ELA. A ideia do tratamento é retardar os sintomas da ELA, que derivam de problemas neuromotores, se manifestando como problemas para respirar, falar, comer, andar, em diversos estágios da doença.

“Ainda que estejamos longe de uma cura real para a ELA, estudos como este nos mostram que há caminhos para ajudar a vida dos pacientes que já foram diagnosticados com a doença”, explica Jorge Abdalla, vice presidente da Associação Pró-Cura da ELA. “Neste momento, ainda mais importante que a cura, é tentar disseminar informações entre os profissionais da saúde, para que o diagnóstico da ELA seja feito precocemente, ampliando as chances do paciente”, completa.

Em torno de 2.500 pessoas são diagnosticadas com ELA anualmente no Brasil. A incidência em nosso país, assim como nos EUA está entre duas a quatro em cada 100.000 pessoas e aqui, a prevalência é de que mais de 15.000 brasileiros sejam pacientes de ELA. A expectativa de vida desta doença é variável e muitas pessoas vivem com qualidade de vida por mais de cinco, dez e em alguns casos até vinte anos. Mais da metade de todos os pacientes vivem mais de três anos após o diagnóstico.

 

Sobre a Associação Pró- Cura da ELA

Associação Pró-Cura da ELA existe desde 2013 e já conta com mais de 2500 associados em sua base. Além disso, possui uma rede de contatos diários com mais de 5 mil pessoas, entre pacientes, familiares e profissionais de saúde. A missão da Pró-Cura é promover assistência social, por meio do auxílio aos pacientes e familiares de ELA, bem como fomentar e desenvolver estudos e pesquisas científicas correlatas à ELA e às doenças raras em geral. Para mais informações, acesse: www.procuradaela.com.br

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