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terça-feira, 5 de agosto de 2014


Saiba mais sobre o diagnóstico correto do Ebola, vírus que está causando centenas de mortes na África

Infectologista do Alta Excelência Diagnóstica alerta para o alto grau de contágio do vírus. O diagnóstico definitivo só pode ser feito por meio de cinco exames diferentes

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez recentemente um alerta para o alastramento da epidemia que já matou centenas de pessoas no continente africano: o vírus Ebola. Países como Guiné, Serra Leoa e Libéria já somam mais de mil mortes em decorrência da doença. Especialistas consideram essa a pior e mais devastadora ocorrência do Ebola de todos os tempos.

O Ebola é um vírus altamente contagioso, para o qual ainda não existem tratamentos assertivos ou vacinas. O contágio ocorre por meio do contato de secreções do doente com outras pessoas. Suor, sangue, saliva, diarreia, vômito e até lagrimas ou outros fluídos corporais podem transmitir o vírus, que já chegou a matar 90% da população afetada.

Inicialmente, os sintomas da doença se assemelham aos da gripe: dores de cabeça, dores no corpo, fraqueza, febre alta e inflamações na garganta. Logo, a pessoa infectada pode começar a apresentar quadros de diarreia e vômito, além de sentir coceiras e machas na pele. Evolutivamente, há hemorragias nos órgãos internos e sangramentos pelas gengivas e pelo nariz.

 “Quanto mais avançado o estágio da doença, maior é a concentração de vírus e maior a possibilidade de contágio”, diz Alberto Chebabo, infectologista do Alta Excelência Diagnóstica. O diagnóstico da doença é feito por meio da detecção do vírus através da realização de PCR para o vírus Ebola em sangue ou secreções. A presença de IgM no sangue através de ELISA também é diagnóstico da doença. Quando a doença é confirmada, o paciente deve ser isolado imediatamente e as autoridades de saúde pública, notificadas. 

 

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