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quinta-feira, 6 de maio de 2021

Jejum não é seguro para pacientes com câncer e nem tampouco contribui para prevenção de tumores, afirma especialista

Oncologista explica que certos regimes alimentares restritivos podem levar a severos problemas de saúde e que permanecer longos períodos sem comer não tem qualquer comprovação científica como medida protetiva ou de cura



Nos últimos dias, as redes sociais foram palco de debates sobre supostos benefícios do jejum. Entre os pontos mais polêmicos, uma influenciadora digital afirmou que o regime seria indicado para melhorar a saúde em geral e que pode ajudar na cura de diversas doenças, inclusive o câncer.

No entanto, não é o que afirma a comunidade médica, que de maneira geral, refuta as afirmações em relação aos benefícios do jejum e outros tipos de dietas restritivas como forma de prevenção ou tratamento do câncer. De fato, a nutrição inadequada é classificada como a segunda causa de câncer que poderia ser prevenida, atrás apenas do tabagismo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA): cerca de um terço de todos os cânceres humanos está relacionado ao tipo de alimentação.

Mas é preciso atentar para informações distorcidas sobre a realidade: manter uma dieta saudável nada tem a ver com deixar de consumir alimentos por longos períodos. Pelo contrário, isso só irá promover a perda de massa muscular e causar prejuízos ao sistema imunológico pela falta de vitaminas, fibras e outros nutrientes essenciais para a manutenção da boa saúde.

Segundo Daniel Gimenes, oncologista do CPO Oncoclínicas, a adoção de comportamentos protetores, como seguir uma alimentação saudável, fazer atividades físicas com regularidade, evitar bebidas alcoólicas e manter o peso adequado são capazes de evitar 28% de todos os casos de câncer, também de acordo com estimativas do INCA. "As estimativas apontam que 625 mil brasileiros devem receber o diagnóstico da doença em 2021 e ao menos 1,5 milhão de pessoas no país estão no grupo de pessoas que se encaixam dentro do que qualificamos como 5 anos de prevalência do câncer. E, além disso, o câncer já é a segunda principal causa de morte no planeta. Esses são dados importantes que reforçam a necessidade de educarmos a sociedade sobre hábitos de vida saudáveis, sem radicalismos, como medidas possíveis que podem fazer a diferença nessas estatísticas", diz.

O médico lembra, contudo, que é essencial estar alerta para que informações distorcidas não sejam tratadas como verdades absolutas. "Existe uma grande diferença em deixar de ingerir alimentos por completo e ter uma dieta equilibrada. Uma alimentação rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras e cereais, pode de fato prevenir novos casos de câncer. Já a ingestão de gorduras e processados, como enlatados, refrigerantes, bebidas prontas açucaradas e alimentos pré prontos feitos de forma industrializada geram como consequência o aumento da gordura corporal, fazendo com nosso organismo entre em curto-circuito e deixe inclusive de atentar para células malignas que deveriam ser eliminadas pelo nosso corpo, ampliando as chances delas se proliferarem".

Vale lembrar ainda que as evidências científicas apresentadas na última década têm relacionado dietas baseadas no consumo de açúcar, gorduras saturadas e gorduras trans e alimentos ultraprocessados com o favorecimento dos índices de câncer de várias formas. A exemplo disso, as mais recentes análises do Fundo Global de Pesquisa sobre o Câncer (WCRF) e do Instituto Americano de Pesquisa para o Câncer (AICR) indicam que a ingestão de fast food e alimentos com alto teor de sódio e açúcar estão aumentando em todo o mundo, levando ao crescimento global de sobrepeso e obesidade e, consequentemente, a mais casos de câncer.



Alimentação regular e balanceada no enfrentamento ao câncer

Considerando a relação entre alimentação e aumento no risco de incidência de câncer, para aqueles que desejam investir em mudanças de hábitos que efetivamente favoreçam seu bem estar, o oncologista Daniel Gimenes, defende a prevalência do bom senso. "Comer uma vez ou outra uma batatinha de saco ou consumir um hot dog é totalmente aceitável e certamente não trará nenhum malefício ao bem estar físico. O que é preciso ressaltar é que esta não pode se tornar uma rotina de refeições desregradas. Recomendo sempre exercitar a reflexão sobre experimentar algumas substituições bastante possíveis, procurando incrementar a dieta com frutas e hortaliças frescas e orgânicas. Medidas simples podem mudar o cenário por completo e favorecer largamente o equilíbrio corporal", frisa.

São algozes e podem favorecer o aparecimento de cânceres, assim como outras doenças crônicas, o consumo contínuo e excessivo de: sal; alimentos ultraprocessados; alimentos muito condimentados; temperos industrializados, que aumentam a incidência de câncer gástrico; excesso de carne e gordura animal; enlatados; carnes processadas/embutidas (salsicha, linguiça, presunto, peito de peru e blanquet de peru, bacon); nitritos e nitrato, presentes em alguns alimentos industrializados - substâncias que contribuem para conservar e realçar o sabor e estão relacionadas com maior incidência de câncer de próstata, pâncreas, cólon e reto.

E as dicas de alimentação balanceada são também valiosas para garantir melhores respostas aos tratamentos de quem recebeu o diagnóstico do câncer.
"Quem tem a doença deve ampliar o consumo de nutrientes para fortalecer a imunidade e ter o acompanhamento de um nutricionista especializado. Não é recomendado nenhum tipo de dieta restritiva, já que pode haver perda de músculo e água ao invés da perda de gordura, além de outros efeitos colaterais que não são bem-vindos, como falta de ânimo, falta de concentração, alteração no humor, letargia, alterações no sono, dores de cabeça e até prisão de ventre devido à retirada de alimentos que são fontes de fibra", ensina Daniel Gimenes.

O recomendado é que o paciente dê prioridade para uma alimentação mais equilibrada sem restrição de nenhum nutriente específico, uma comida mais fresca, menos processada e não consumir em excesso os carboidratos que são considerados indesejados, como o açúcar presente em bebidas açucaradas, doces, do açúcar de adição ou açúcar branco de mesa.

"Vamos mudar um pouco a relação com a comida, evitando essas dietas da moda restritivas que acabam trazendo mais malefícios do que benefícios, seja para perda de peso, prevenção do câncer ou ainda durante o tratamento oncológico. Não existe uma receita mágica que nos transforme em seres com superpoderes, protegidos de toda e qualquer doença. Cada indivíduo tem suas características e necessidades específicas, por isso o ideal é sempre se consultar com um médico ou profissional de nutrição para que seja possível avaliar o seu caso e traçar um plano alimentar adequado para o seu perfil", finaliza Daniel Gimenes.

O último relatório do Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer e do Instituto Americano de Pesquisa do Câncer destaca a importância de uma dieta saudável na prevenção do câncer de forma global. Veja as principais orientações do documento que é baseado nas evidências listadas pela Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos:

● Mantenha o peso adequado;


● Siga fisicamente ativo;


● Consuma uma dieta rica em vegetais (frutas, verduras, leguminosas, grãos integrais…);


● Limite o consumo de fast food e alimentos processados ricos em gordura, amido e açúcar;


● Modere na carne vermelha e processada;


● Reduza a ingestão de bebidas açucaradas;


● Diminua o consumo de bebida alcoólica;


● Para as mães: amamentem seus bebês;


● Não fume;


● Evite exposições solares em excesso.

Também para ajudar a população em geral e os pacientes oncológicos a adotarem hábitos de vida mais saudáveis, o Grupo Oncoclínicas disponibiliza um guia completo com dicas para uma dieta balanceada com muitas cores e sabores, ideias simples para a prática de atividades físicas e outras informações para vivermos mais e melhor. O material está disponível no: www.grupooncoclinicas.com/movimentopelavida

Preconceito e falta de adaptação para a maternidade estão entre os problemas relatados por 60% das oncologistas mães

 Pesquisa realizada com médicas associadas à SBOC levantou os desafios das mulheres na luta pela inclusão e equidade de gênero na saúde

 

Dados levantados pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), por meio da pesquisa Equidade de Gênero na Oncologia, mostram números alarmantes sobre as mulheres e a maternidade na saúde. Com a participação de 203 associados, sendo 125 mulheres, o estudo revelou que 60% das oncologistas que são mães afirmam sofrer com o preconceito, a falta de flexibilidade e de adaptação dos locais de trabalho para a maternidade.

De acordo com a presidente da SBOC, Dra. Clarissa Mathias, os dados são preocupantes, mas reversíveis. “Enfrentamos o preconceito e a desigualdade diariamente e, nós da SBOC, nos vemos como responsáveis na luta pela mudança dentro da sociedade médica”, comenta. “Esta pesquisa teve o intuito de entender os desafios enfrentados pelas mulheres e buscar soluções para revertê-los. Acredito que o primeiro passo é enxergar qual e onde é a raiz do problema para conseguirmos adaptar às diferentes realidades e obstáculos enfrentados por elas, para que assim haja uma maior adaptação para a maternidade e equivalência entre os gêneros”, comenta.

Entre as experiências relacionadas à maternidade relatadas pelas oncologistas que já são mães, ou que pretendem ser, estão sugestões de colegas para que cuidem mais de suas casas e famílias, julgamentos pela dedicação à maternidade, questionamento sobre a intenção de engravidar como ponto decisivo de contratação ou promoção, comentários negativos em relação ao afastamento devido à gestação, entre outros.

Além disso, há também a falta de adaptação nos locais de trabalho para o retorno, ou o dia a dia, dessas mães, como a dificuldade da flexibilização de horários e a inexistência de locais adaptados para a amamentação ou a retirada do leite.

Para Dra. Clarissa, que é a segunda presidente mulher na história da SBOC, a maternidade deveria ser abraçada por todos, não só pelas mulheres. “Infelizmente, nós mulheres, ainda somos muitas vezes vistas como responsáveis pelo cuidado integral dos filhos. Quando há pouca divisão de tarefas com os pais ou companheiros, a situação acaba impactando no tempo que cada uma investe em sua própria carreira. Somados ao esgotamento físico, esse cenário pode, inclusive, trazer consequências psicológicas, como ansiedade e a síndrome de burnout”, alerta. “Enquanto mulheres que são mães têm dificuldade no mercado de trabalho e no desenvolvimento da vida profissional, os homens, mesmo sendo pais, não sentem o mesmo impacto”, compara.


Os desafios vão além da maternidade


Outras informações importantes entre as mulheres mapeadas pela pesquisa foram:

  • 25% já sofreram assédio sexual.
  • 50% já sofreram assédio moral no dia a dia da profissão.
  • 71% já se sentiram injustiçadas por serem mulheres, incluindo o desmerecimento de seu trabalho por parte de colegas, gestores, subordinados e pacientes.

Somados a isso, apenas 25% das médicas oncologistas ocupam cargos de liderança em seus empregos e 79% recebem salários inferiores aos colegas do sexo masculino, mesmo exercendo a mesma função.

Dra. Clarissa Mathias acredita que esse é mais um dos desafios que a SBOC está empenhada a vencer. “Hoje, as mulheres são maioria na entidade, sendo 52% do total de associados. Elas têm grande atuação na medicina como um todo e no cuidado oncológico em especial, mas ainda enfrentam barreiras para ocupar posições de gestão e comando”, comenta. “A SBOC dá um passo importante para solucionar essa problemática ao ter uma presidente mulher, mas ainda há muito trabalho a ser feito para que isso não seja exceção”, acrescenta.


Luta por representatividade

Além das dificuldades vividas pelo gênero, há, também, mais uma camada de desafios relacionados à questão de raça. Segundo a Dra. Ana Amélia Almeida Viana, oncologista baiana e mulher negra, a luta pela igualdade social é constante.

“É bem comum lidar com pacientes e colegas que não percebem ou entendem que sou a médica responsável pela condução do atendimento, ou mesmo que olham com estranheza para os meus cabelos crespos - assumidos há dez anos, após um colega dizer que minha aparência não era adequada", conta. "Sou grata pela oportunidade de representar a comunidade crescente de profissionais de saúde pretos e pretas que vêm tão bravamente buscando espaço nos meios acadêmicos e assistenciais. Sei que falar em nome deles é tarefa de grande responsabilidade, mas também me enche de alegria”, compartilha Dra. Ana.

Para contribuir com a superação desses entraves, a SBOC acaba de formar seu primeiro ‘Comitê de Lideranças Femininas’. “Nosso objetivo é trazer representatividade para mulheres por meio das lideranças de suas áreas, além de demonstrar para a sociedade médica, como um todo, que é preciso fazer mudanças no dia a dia. Direitos iguais não significa que mulheres e homens precisam fazer as mesmas coisas ou trabalhar da mesma forma, pelo contrário. Para que as mulheres alcancem a equidade de gênero serão necessárias adaptações, já que os desafios e realidades femininas são bem diferentes entre elas e ainda mais comparadas às masculinas”, avalia Dra. Clarissa.

A presidente da SBOC reforça que entre as principais iniciativas do comitê estão: o levantamento da quantidade de oncologistas mulheres no país e daquelas que lideram unidades de oncologia; planejamento de ações a partir dos resultados encontrados; e publicação de artigos científicos sobre a problemática. “Vamos juntos trabalhar para uma sociedade mais inclusiva e equitativa”, conclui Dra. Clarissa.

 


Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)


Consulta oftalmológica deve ser anual a partir dos 40 anos

Avaliação é essencial para prevenir doenças como glaucoma e corrigir a presbiopia 


Você sabia que o sistema visual é um dos mais afetados pelo processo natural do envelhecimento? Segundo a oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, especialista em glaucoma, a partir dos 40 anos, é fundamental fazer um check-up ocular.
 
“Há uma série de alterações que podem ser causadas pelo processo do envelhecimento que afetam a saúde ocular. Podemos citar diminuição da acuidade visual, do campo visual periférico, bem como da acomodação, da noção de profundidade, da discriminação das cores e da captação das formas em movimento dependendo da condição que afeta o olho”, comenta a oftalmologista.
 
Outra mudança importante é que há uma lentidão para adaptar a visão do claro para o escuro (contraste), bem como a redução da capacidade de se adaptar ao excesso de luminosidade.


 
Vista cansada


A principal queixa após os 40 é a famosa “vista cansada” (presbiopia). Muitas vezes, a pessoa só procura o oftalmologista quando começa a ter dificuldades para ler de perto.

Estima-se que a presbiopia tenha uma prevalência de 25% a partir dos 40 anos. Entretanto, quando diagnosticada, metade dos pacientes não usam as lentes corretivas. 
 
“A presbiopia afeta a visão de perto. O principal sinal da instalação da presbiopia é a necessidade de afastar o objeto da leitura, como livros, jornais, revistas ou até mesmo o celular, e maior necessidade luz para conseguir enxergar”, explica Dra. Maria Beatriz.
 
A presbiopia está ligada à perda da capacidade de contração do músculo ciliar, associada ao endurecimento do cristalino. Para focalizar objetos próximos, há um esforço maior da musculatura em manter o cristalino curvo e, com a idade, o cristalino vai endurecendo, dificultando essa acomodação.
 
Quem já tem um erro refrativo, como miopia, astigmatismo e hipermetropia, precisa fazer consultas regulares também, pois a idade pode alterar o grau, para mais ou para menos.



Cegueira e envelhecimento: tudo a ver


As doenças que podem levar à cegueira são mais prevalentes na população após os 40 anos. Entre as mais prevalentes estão o glaucoma, a catarata senil e a degeneração macular relacionada à idade.
 
“O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. A principal forma de prevenção é medir a pressão intraocular anualmente. É importante ressaltar que é uma doença silenciosa, que pode se manifestar quando a perda da visão já aconteceu”, ressalta Dra. Maria Beatriz.  
 
A catarata senil é uma causa de cegueira reversível, ou seja, após cirurgia a visão volta. Além disso, pode ser prevenida.
 
 
“Embora todos iremos passar pelo envelhecimento do cristalino, é possível prevenir a catarata. Entre os principais cuidados estão evitar a exposição dos olhos à luz solar sem óculos com proteção ultravioleta, não fumar, controlar o uso de bebida alcoólica e manter o diabetes controlado”, afirma a especialista. 
 
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença pouco conhecida da maioria da população. “Entretanto, é uma das principais causas da perda da visão na terceira idade. A DMRI atinge a mácula, área nobre e central da retina, responsável por enxergarmos os detalhes e as cores”, relata a médica.
 
Com o envelhecimento, a região recebe menos oxigênio e, para compensar essa deficiência, os vasos sanguíneos começam a se reproduzir descontroladamente. A DMRI causa a perda da visão central e tem difícil tratamento. É importante dizer que a doença pode estar ligada ao estilo de vida. Portanto, hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção.


 

Alerta aos diabéticos


Outra causa importante da perda da visão em pessoas com mais de 40 anos é a retinopatia diabética. “O diabetes mal controlado mantém a taxa de glicose alta. Isso danifica os vasos sanguíneos da retina, causando diversas alterações vasculares. Em quem tem diabetes, a vista embaçada é um sinal de alerta. Além disso, o diabético deve ser acompanhado regularmente por um oftalmologista”, reforça Dra. Maria Beatriz.


 
Viva mais e melhor


É importante ter em mente que, apesar da expectativa de vida do brasileiro ter aumentado nos últimos anos, é preciso viver mais e melhor. Portanto, cuidar da visão de forma preventiva durante toda a vida pode garantir que a pessoa, na terceira idade, preserve sua autonomia e independência, aspectos fundamentais para uma boa qualidade de vida.

PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO AINDA ASSUSTA MENINAS: GINECOLOGISTA EXPLICA O QUE É NORMAL NESSE PERÍODO

 Confundir a menarca com fezes, achar que perdeu a virgindade, medo de iniciar a fase como “mocinha” e ter vergonha do corpo são alguns pensamentos que surgem. As  influenciadoras Thaynara OG, Fernanda Concon e Mc Soffia contam suas experiências sobre o início do ciclo menstrual e a médica Rebeca Gerhardt esclarece as dúvidas

 

Se há um período marcante na vida de qualquer mulher é a primeira menstruação. Uma transição entre a infância e o mundo adulto. Considerando a importância de falar sobre o assunto, a famosa menarca foi tema de um bate-papo entre as influenciadoras da Casa do Novo Ciclo, uma ação digital de Intimus, marca de produtos femininos da Kimberly-Clark, para debater como meninas e mulheres enxergam o ciclo e também temas acerca do estigma da menstruação.



"Menstruei aos 11 anos. Toda a família estava reunida na sala de TV. Fui ao banheiro e quando olhei minha calcinha tinha uma mancha marrom. Na hora pensei que tinha feito coco e não sabia!”, contou aos risos a influenciadora Thaynara OG, que ainda refletiu como o tema era cercado por estigmas. “Chamei minha mãe, e ela me disse que eu tinha ficado menstruada. Comecei a chorar muito, achei que não era mais pura. Fiquei com muita vergonha.”

A ilustradora Nath Araújo também compartilhou lembrança semelhante à de Thaynara ao lembrar da sua primeira menstruação. “Eu tinha 12 anos, e na minha cabeça a menstruação era bem vermelha. Fui tomar banho, quando abaixei a calcinha, vi aquela coisa marrom. Achei que tinha feito o número 2 e fiquei supernervosa”, disse.

Já a rapper Mc Soffia lembra que queria aproveitar a infância ao máximo. Por isso, desejava que a menstruação viesse apenas com 18 anos. Mas, aos 11 anos, em um dia de gravação, ficou menstruada. “Eu estava trabalhando, fazendo uma gravação, e meu pai estava me acompanhando. No meio da gravação, comecei a passar mal, com dor de cabeça e vômito. Depois que terminamos, fui pra casa e quando fui ao banheiro e vi o sangue me desesperei e chorava muito. Fiquei morrendo de vergonha do meu pai. Mas depois, quando contei, ele que começou a chorar emocionado.”

Enquanto algumas relembraram de situações que envolveram muitas lágrimas, a atriz Raissa Chaddad sonhava com o momento de ficar menstruada. “Acordei cedo e, quando vi, gritei para minha mãe para contar. Na mesma hora peguei o telefone e liguei supercontente para o meu pai e contei que tinha virado mocinha.”


O que é normal?

Com base nos depoimentos e medos (que ainda surgem em meninas que iniciam o ciclo), a ginecologista e obstetra Rebeca Gerhardt explicou que a menstruação tem uma variação de cor ao longo da vida da mulher. Veja a seguir o que é importante saber: 

> A cor normalmente vem associada à quantidade de sangramento. Por isso, é normal a menstruação começar um pouquinho mais escura e em pequenas quantidades, porque ela fica acumulada no fundo da vagina e depois exterioriza para a calcinha ou o absorvente.

> A variação do volume de fluxo também altera a coloração do sangue menstrual em função da particularidade de cada pessoa que menstrua, podendo ser mais avermelhado. 

> É normal, em alguns momentos do ciclo menstrual, vir pedaços e coágulos, pois provavelmente a pessoa está em uma fase mais exuberante do fluxo. Mas, se a menstruação inteira apresentar coágulo, aí é importante questionar. E, se a perda for muito intensa, precisamos corrigir. 

> É importante que as alterações sejam acompanhadas por um ginecologista. 


Menstruação: estigma na escola 

Durante o bate-papo, as meninas relembraram os medos que vivenciaram na época da pré-adolescência e como sentiam muita vergonha ao falar sobre menstruação. O período escolar era um momento em que compartilhavam em segredo com outras amigas a respeito do ciclo menstrual, e eram escassas as fontes de informação que abordavam o assunto.

Para a cantora e compositora Mc Tha, a menstruação tinha uma conotação negativa. “O código era falar em segredo que estava menstruada. A escola era um ambiente hostil. Nós, meninas, tínhamos medo de manchar a cadeira, que era branca, medo de sangrar e todo mundo ver. Depois, percebi que era algo comum, que acontecia com todas as meninas”, relembra.

A modelo Bia Gremion também comentou ter tanta vergonha na escola, que tinha até uma caixinha própria para esconder o absorvente. “Ficava questionando minhas amigas se estava suja a todo momento. Fico feliz que hoje podemos falar abertamente e abrir caminho para essa nova geração.”

Thaynara relembrou ter tanta vergonha de pegar o absorvente e mostrar que estava menstruada, que chegou a manchar a cadeira da escola. “Fiquei esperando todo mundo da classe ir embora para sair correndo. Foi um sufoco!”.

Já Fernanda Concon comentou que tinha um fluxo muito intenso e, aos 13 anos, no meio de uma prova, sentiu que tinha vazado e havia sujado toda a cadeira da sala de aula. “A única pessoa que conseguiu me ajudar foi um colega que limpou a cadeira para mim enquanto eu ia ao banheiro. Minhas amigas ficaram travadas, assim como eu também fiquei. Pra você ver como o estigma e a vergonha de lidar com a situação era forte entre as meninas”.

Normalizar a menstruação é uma das premissas de Intimus. O estigma da menstruação é algo que perdura há muitas gerações. Independentemente de cultura ou classe social, as mulheres ainda são estigmatizadas por algo natural que acontece desde a existência da humanidade. E isso acontece porque o assunto “menstruação” ainda é visto como algo ruim, gerando, por vezes, uma desinformação que reforça o estigma de que o ciclo menstrual é algo vergonhoso e limitador.

O bate-papo fez parte da programação da Casa do Novo Ciclo, ação de Intimus, para a campanha #EuSouUmNovoCiclo. Um time de oito embaixadoras, além de convidadas, como Thaynara OG e a atriz Thainá Duarte, vivenciaram experiências e compartilharam aprendizados relacionados ao ciclo menstrual, incentivando o debate referente ao estigma da menstruação. 

O bate-papo completo pode ser visto aqui: https://youtu.be/erfS7Xakgk8

 


Kimberly-Clark


Intimus®


Dia das Mães: Estudo revela que gengivite afeta pelo menos 30% das grávidas e pode causar parto prematuro

 

Com a gravidez, os cuidados com a saúde bucal precisam ser redobrados
Créditos: Envato Imagens

Inflamação pode ainda afetar o peso do recém-nascido; pré-natal odontológico ajuda a evitar problemas para mãe e bebê


A predisposição de gestantes à gengivite é maior e isso deve ser motivo de alerta. É o que mostram diversos estudos que ressaltam a importância de um acompanhamento odontológico dentro do pré-natal tradicional das grávidas. As visitas regulares a clínicas de odontologia podem evitar futuros problemas, pois a saúde bucal da mãe influencia diretamente na saúde do bebê. Um estudo realizado pelo Departamento de Odontologia Preventiva do Hospital da Universidade Estadual de Lagos, na Nigéria, mostrou que a ocorrência de gengivite em gestantes varia entre 30% a 100% das mulheres. A pesquisa concluiu que o aumento da taxa de metabolismo do estrogênio e da síntese de  prostaglandinas pela gengiva ajudou para as mudanças gengivais neste período de gestação.

Para o especialista em Saúde Coletiva e dentista da Neodent, João Piscinini, os riscos que essa doença pode acarretar ao bebê são graves e devem ser levados em conta durante a gestação. “Diversos estudos têm relacionado a gengivite, por exemplo, ao parto prematuro e ao baixo peso ao nascer, o que faz todo sentido quando entendemos que as doenças gengivais são um processo inflamatório que, como muitos outros e em qualquer parte do corpo, pode trazer riscos ao feto”, explica. 

Com a gravidez, os cuidados com a saúde bucal precisam ser redobrados. “A verdade é que o acompanhamento pré-natal odontológico não apenas é seguro, como necessário”, destaca Piscinini. Ele diz que os procedimentos eletivos – aqueles que não são urgentes, como os estéticos -, podem ser realizados após o parto. “Mas os quadros que trazem riscos à gestante e ao bebê possuem caráter de urgência, podendo e devendo ser tratados durante a gestação”, defende. De acordo com o dentista, o momento mais indicado é o segundo trimestre, porém, a grávida pode receber atendimento em qualquer período da gestação. “É o profissional que saberá orientar quais procedimentos devem já ser realizados e quais podem esperar. Para isso, é fundamental que as gestantes incluam na lista do pré-natal a visita ao dentista”, afirma. 

Piscinini destaca que é essencial a gestante realizar uma avaliação odontológica dentro de seus exames de rotina e esses momentos também podem ser importantes para compreender como cuidar da saúde bucal do bebê após o nascimento. “O acompanhamento pré-natal odontológico é uma ótima oportunidade de você receber orientações e tirar suas dúvidas sobre a saúde bucal dos filhos. Muitas mães de primeira viagem ainda não sabem qual é o melhor momento para levar as crianças ao dentista ou até mesmo como proceder com a higiene bucal antes mesmo do nascimento dos dentes. Por isso, essa consulta pode trazer benefícios para a mãe e o filho durante e após a gestação”, finaliza. 



Neodent®


Os desafios de conciliar maternidade e empreendedorismo

Divulgação
 Empreendedoras desmistificam o romantismo em torno das mães donas do próprio negócio


Depois de anos viajando todos os dias de Campinas, no interior de São Paulo, para a capital, por conta da carreira como coordenadora de marketing digital em uma empresa de telecomunicações, Lidiane Batoni resolveu que era hora de ter mais tempo disponível para as filhas e, abriu uma empresa com o marido. “Amo minha profissão, mas o coração ficava apertado por todas as vezes que perdi a oportunidade de levar minhas filhas para a escola, para apresentações, pelas reuniões que não pude ir, entre outros tantos acontecimentos”, conta.

No mundo dos negócios, não é difícil encontrar mulheres que, com a chegada dos filhos, decidem abrir a própria empresa a fim de ressignificar sua relação com a família. Muitas delas, assim como Lidiane (que, em apenas nove meses, viu a empresa ter um excelente retorno financeiro), se tornam empreendedoras bem-sucedidas. No entanto, o caminho entre a decisão de empreender até alcançar o sucesso ou mesmo o retorno financeiro é cheio de desafios.

A começar pelo fato de que, para muitas mães, o empreendedorismo surge como necessidade e não escolha. “Existe uma fantasia quando falamos sobre empreendedorismo e maternidade. Empreendemos porque, quando nos tornamos mães, muitas de nós são demitidas. Empreendemos para ter mais tempo com nossos filhos, pois eles precisam de tempo, e não essa falácia de tempo de qualidade. Empreendemos numa tentativa de criar um mercado de trabalho mais receptivo com as nossas necessidades”, avalia a professora do curso de Marketing Digital da Digital House, Caroline dos Santos. Em plena pandemia, para dar conta de trabalhar e cuidar sozinha da filha de três anos, ela decidiu renunciar a uma colocação CLT para abrir sua própria consultoria de marketing digital. “Um emprego CLT me cobraria uma carga horária fixa, horários rígidos, que eu não podia atender”, conta.

Um relatório divulgado em janeiro pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostrou que 52,9% dos cerca de 14 milhões de brasileiros que terminaram 2020 sem uma ocupação remunerada são mulheres. Com dificuldade de se recolocar no mercado, fato agravado ainda mais pela pandemia do novo coronavírus, elas foram em busca de inspirações para iniciar no mundo do empreendedorismo. É o que mostra o Pinterest Predicts, relatório anual de tendências do Pinterest, o qual apontou que em 2020 houve um crescimento de 50 vezes na busca das mulheres por temas relacionados a “pequenas empresas”.

Em alta no mercado por conta da grande demanda por profissionais, as carreiras ligadas às habilidades digitais que, cada vez mais despertam o interesse de mulheres, se apresentam como alternativa de empreendedorismo para aquelas que precisam de maior flexibilidade na rotina de trabalho para dar conta das necessidades dos filhos e da família. “As carreiras digitais têm o bônus do home office, que, embora esteja em alta hoje por conta do isolamento social, já existia e deve se manter no pós-pandemia. Além disso, vender um serviço e não um produto ajuda a ter uma margem de ganho maior”, avalia Caroline.

Um levantamento da Digital House, escola de habilidades digitais com presença em todo o País, por meio de seus cursos online, mostra que em 2018 as mulheres representavam 18% dos alunos da escola. Em 2020, o interesse delas pelos cursos oferecidos nas áreas de Programação, UX, Marketing Digital, Dados e Negócios resultou em 26% das matrículas. Já em 2021, as mulheres representam 36% dos alunos da escola.

A Lidiane é uma dessas alunas. Depois do sucesso da sua empresa em uma plataforma de marketplace, ela encontrou no curso “Consultor de Vendas do Mercado Livre”, oferecido pela Digital House, mais uma forma de empreender, agora prestando consultoria sobre os seus conhecimentos como empresária. Feliz com a possibilidade de conciliar sua agenda com as necessidades das filhas, ela revela que em nenhum dia, desde que começou a empreender, trabalhou menos do que trabalhava quando era CLT. “Se ilude quem pensa que empreender é trabalhar na hora que se quer. Mas, sem dúvida, é possível administrar o seu tempo de forma adequada e poder também estar presente em momentos importantes. E tomar um sorvete com suas filhas às três da tarde de uma quarta feira porque percebeu que estavam tristes, não tem preço”, diz.

“A grande verdade é que não existe isso de passar mais tempo com os filhos só por decidir empreender. Ainda precisamos de rede de apoio, escola, cuidadores etc. Temos sim mais flexibilidade. Consigo trabalhar enquanto minha filha dorme. Consigo trabalhar no sábado e passear num dia da semana”, corrobora Caroline ao lembrar que as mulheres são responsáveis financeiramente pela maioria dos lares brasileiros e que o empreendedorismo também faz parte de suas trajetórias.

“Quando uma mulher empreende, ela não está focando apenas em renda extra. Empreender sempre fez parte da nossa vida. Uma mãe que trabalha com limpeza doméstica também é uma empreendedora. Empreender está no DNA não apenas dos homens, mas das mulheres também. A questão é que, aos olhos da sociedade, o empreendedorismo feminino ou materno é sempre relacionado a um hobby, quando na verdade é daí que saem as grandes ideias e o sustento de muitos lares”, sintetiza a consultora e professora de marketing digital.


Mães revelam o que querem no seu dia: Saúde, vacina e abraço

Pesquisa realizada pela Behup, tema do webinar Arena de Ideias desta quinta-feira, comprova sobrecarga de tarefas das mulheres na pandemia impacta saúde mental


O trabalho doméstico e as responsabilidades com os filhos, que já eram grandes e desproporcionais, ficaram ainda maiores e desgastantes durante a pandemia, aumentando os riscos de problemas de saúde mental e exaustão nas mulheres. Foi o que apontou a pesquisa inédita realizada pela Behup, empresa de tecnologia e inteligência de dados, para identificar as mudanças e impactos causados após um ano de pandemia. Nas respostas, os maiores desejos apontados para o Dia das Mães são saúde, vacina e abraço.

O levantamento foi divulgado no webinar Arena de Ideias desta quinta-feira (6) e mostra que a Covid-19 colocou ainda mais pressão sobre as mulheres, que têm que dividir o seu tempo entre trabalho, tarefas domésticas e o cuidado com os filhos.

De acordo com a pesquisa, a pandemia causou um retrocesso de três décadas na participação da mulher no mercado de trabalho. Além disso, as mães relatam impacto na carreira, finanças e na saúde mental: 62% das mulheres têm medo de perder o emprego, 60,5% temem queda na renda e 56% relataram aumento do estresse. As mulheres também passaram a acumular novas tarefas durante a pandemia, como limpar a casa (73%) e cozinhar (64,7%).

"Para as mães está sendo reservado o papel tradicional de cuidadoras e para os homens, de provedores. A pesquisa mostra que quem realmente está segurando a onda durante a pandemia são as mulheres, que já dedicavam duas vezes mais tempo para as tarefas do que os homens. A essas multitarefas são somados o momento de dor, incerteza, insegurança e de muita doença", afirmou a jornalista e sócia-diretora da In Press Oficina, Patrícia Marins.

A partner da Behup, Cila Schulman, explica que está enraizada na sociedade essa falsa impressão de que a mulher consegue executar várias atividades ao mesmo tempo. O que, naturalmente, não é verdade. "Uma fake news que corre por aí é que a mulher é multitasking, que ela consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo. Isso é mentira. É um jeito de nos passar mais tarefas. O cérebro do homem e da mulher são exatamente iguais nesse sentido. Reverter isso é com informação, ter essa consciência e educar nossos filhos para isso".

Para a consultora organizacional e coach executiva da Homero Reis - Relações Inteligentes, Thirza Reis, a sobrecarga de tarefas que tem deixado as mulheres estafadas pode causar gerar sérios prejuízos à saúde mental. "A pandemia tem evidenciado o quanto a gente ainda entende esse espaço doméstico como responsabilidade da mulher. A gente faz essas escolhas sem sequer perceber, não é algo racional. A gente vai no fluxo, quando vê já está com aquele bando de coisas na mão e nem cogitamos nos sentar com o parceiro e dizer que a vida mudou".


Homeschooling sob a responsabilidade das mães

As aulas on-line aumentaram ainda mais a sobrecarga das mulheres, que precisam auxiliar os filhos com as tarefas diárias e conexão com a internet. E acabam, muitas vezes, renunciando à carreira profissional. Segundo a pesquisa, 27% das mães acreditam que o fechamento das escolas impactou totalmente as finanças da família e 32% acreditam que o fechamento das escolas impactou totalmente a sua saúde mental.

"A pesquisa revela algumas questões bastante dramáticas sobre o homeschooling. Quando perguntamos sobre essa questão, 90% são mulheres e mães que respondem. Isso já demonstra como esse assunto está com as mães", explicou Cila Schulman.

Thirza Reis enfatiza que o acompanhamento das aulas on-line é apenas mais uma das inúmeras atividades incorporadas na rotina das mulheres durante a pandemia. "Estamos vivendo uma situação não de home office ou homeschooling, é de "home tudo". Não é que agora nós tornamos multitarefas, sempre fomos. É uma permeabilidade que leva a gente a uma sensação absoluta de exaustão".

A pesquisa questionou as mulheres sobre o significado do Dia das Mães. Pela segunda vez, a data será celebrada em plena pandemia. Apesar da distância e isolamento causados pela covid-19, as emoções para a data são positivas, e 82% das palavras emocionais utilizadas em discursos espontâneos são de motivação, felicidade, relaxamento e vaidade.

 

5 passos para ter resultados garantidos no marketing digital

O marketing digital se tornou uma das principais tendências de trabalho durante a pandemia; pensando nisso, para comemorar o Dia do Profissional do Marketing, o empreendedor digital Alex Vargas esclarece a melhor forma de conquistar resultados trabalhando nessa área

 

No próximo dia 08 de maio, comemora-se o Dia do Profissional de Marketing, que está ainda mais em evidência desde o início da pandemia. A dinâmica dos negócios tiveram que ser alteradas e, diante disso, o marketing digital se tornou uma das maiores tendências para o mercado de trabalho brasileiro. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pelo Compre&Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), mostra que somente nos oitos primeiros meses de 2020 o e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais comparado ao mesmo período de 2019.

 

Além disso, a expectativa da Ebit|Nielsen é que o e-commerce cresça 26% em 2021 e atinja um faturamento de R$110 milhões. Para Alex Vargas, empreendedor digital com mais de 1 Milhão de inscritos em seu canal no YouTube, o marketing digital trouxe novas oportunidades de trabalho durante a pandemia. “O isolamento trouxe junto a necessidade de muitas pessoas trabalharem em casa, além de buscarem uma forma de conseguir rendas extras. Nessa realidade atual, o marketing digital veio para ser uma solução para quem buscava novas alternativas e precisava se reinventar profissionalmente”, explica.

 

A pandemia trouxe um maior destaque para quem trabalha com um negócio digital, além disso, no mercado de trabalho atual, sempre há tempo para abrir um novo negócio online. “2021 traz a oportunidade de se reinventar profissionalmente em um novo mercado que pretende conquistar cada vez mais espaço nos próximos anos. O mercado digital revela a quem tem um trabalho consolidado e novos profissionais, a necessidade de se atualizar e reinventar constantemente. Este mercado é uma ótima oportunidade para quem deseja criar um novo negócio, além de conseguir ganhar dinheiro em casa”, complementa.

 

Pensando nisso, o especialista lista os principais passos para quem deseja alcançar o sucesso no marketing digital. Confira:

 

1. Siga um método comprovado: é importante escolher uma forma para ter resultados no marketing digital. Neste caso, as opções não são poucas. “Quando falamos de formas para trabalhar no marketing digital, é pensar no que deseja conquistar e decidir entre as opções que este mercado oferece, como trabalhar com e-commerce, dropshipping, influência digital, ser um produtor ou afiliado. São diferentes formas que funcionam e dão resultado, mas é preciso que apenas um deles seja escolhido. Principalmente quando se está começando nesse meio, o foco em apenas um objetivo torna mais fácil conseguir resultados”, explica.

 

2. Dê o seu melhor: quando se está em busca de conquistar um objetivo e obter resultados, é preciso que haja esforço e isso não se resume somente à área de marketing digital. “Pode parecer clichê, mas não é difícil encontrar pessoas que acreditam que o trabalho no marketing digital é fácil e simples. É de extrema importância que as pessoas comecem a entender que, apesar de ser um trabalho que pode ser feito de casa e pela internet, nenhum resultado vai ser conquistado se a pessoa não der o seu melhor e se esforçar. Os resultados não são conquistados de uma hora para outra, é preciso trabalhar, deixar a preguiça de lado, fazer escolhas e gostar do que faz”, entende o especialista.

 

3. Tenha disciplina diária: além de manter o foco e esforço sobre o trabalho que deve ser feito, uma das principais dicas é manter uma disciplina diária que não seja abalada facilmente. “O que eu sempre digo é que é importante se alimentar e dormir bem, já que se a sua máquina física não funciona, o resto também não vai funcionar bem. Mas além disso, quando falo de disciplina, é a importância de estipular horários para trabalhar e não deixar o trabalho solto. Por exemplo, se você decide trabalhar das 19h às 21h, é preciso que isso seja seguido todos os dias e não mude facilmente por conta de coisas que podem ser feitas em outros momentos”, complementa.

 

4. Tenha consistência: um dos principais erros de quem deseja trabalhar na área de marketing digital, é não manter uma consistência diária no seu trabalho. “Não importa os processos feitos, se não houver consistência, nada funciona. Além disso, manter a consistência é de extrema importância principalmente no início dos negócios, que é sempre mais difícil. É importante entender que este é o primeiro passo para grandes coisas. Estar todos os dias trabalhando, construindo e empilhando seus conteúdos é uma forma de manter o público que já tem, além de conseguir atrair ainda mais pessoas e resultados para o seu negócio”, defende Vargas.

 

5. Faça até dar certo: quando se inicia um trabalho e até mesmo depois de anos numa área, às vezes é preciso que as pessoas não desistam de um projeto no primeiro erro. “Na aplicação das estratégias de marketing digital, é normal falhar uma, duas ou até três vezes. Por exemplo, às vezes a pessoa grava um vídeo, acha horrível e acaba apagando sem nem ao menos postar. É normal falhar algumas vezes e o ponto importante de fazer até dar certo, é não deixar com que essas pedras e barreiras no caminho te parem. Os obstáculos irão acontecer e devem ser superados, é assim que se faz uma pessoa que tem sucesso na vida e nos negócios”, conclui Alex Vargas.

 


Alex Vargas - empreendedor digital há mais de 15 anos. Desenvolveu dezenas de negócios na Internet. É criador de diversos treinamentos online, com destaque para o Fórmula Negócio Online que é considerado o treinamento mais indicado para quem quer começar um negócio do zero. Reconhecidamente como um dos mais bem sucedidos profissionais de marketing digital do Brasil. Desenvolveu os melhores treinamentos para empreendedores digitais, profissionais de marketing e afiliados da atualidade.Reconhecido pelo mercado como um dos melhores copywriters da atualidade. Criou cartas de vendas de altíssima conversão. Desenvolveu diversos negócios na Internet. Ganhou o prêmio de Empreendedor Digital do ano de 2019 do Afiliados Brasil.Motivador de pessoas. Aborda pontos de motivação e mindset para criação de negócios altamente lucrativos.

  

Nucleo Expert


Selic a 3,5%: poupança segue com o pior rendimento da renda fixa

Projeções realizadas pelo Yubb apontam rentabilidade atual de investimentos em renda fixa como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs; poupança antiga e debênture incentivada são os únicos investimentos com rendimento real positivo


Com a taxa Selic elevada a 3,5%, conforme decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) nesta quarta-feira (5), como fica o rendimento dos investimentos em renda fixa? Para saber o impacto desta medida, o Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país, realizou um levantamento com projeções dos principais ativos. Como destaque, a poupança nova continua como a opção com menor rentabilidade em todos os cenários.

Confira o levantamento completo:

 

Rentabilidade Bruta

Rentabilidade  Líquida

Rentabilidade  Real

** Poupança nova* 

2,45%

2,45%

-2,47%

Poupança antiga*

6,16%

6,16%

1,07%

Tesouro Selic

3,40%

2,72%

-2,21%

CDB banco médio

4,42%

3,54%

-1,43%

CDB banco grande

2,72%

2,18%

-2,73%

LC

4,76%

3,81%

-1,17%

LCA*

3,33%

3,33%

-1,50%

LCI*

3,47%

3,47%

-1,50%

RDB

4,62%

3,70%

-1,28%

Debênture Incentivada*

5,13%

5,13%

0,09%

 

* Investimentos isentos de imposto de renda

** Em 2012, o Banco Central redefiniu a remuneração da poupança para novos investidores.

No levantamento, para calcular a rentabilidade real dos investimentos, foi utilizada a inflação (IPCA) projetada para 2021 de 5,04% - divulgada no Boletim Focus do dia 03/05/2021.

“O cenário de investimentos em renda fixa continua bastante desafiador para o investidor brasileiro. Mesmo com a alta da Selic, vemos que a maior parte dos investimentos tende a perder para a inflação projetada para o ano de 2021. Com isso, a diversificação em outras classes de ativos é cada vez mais importante e não pode ser negligenciada pelos investidores”, explica Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb.

Para Bernardo, este cenário gera pressão ao investidor, que precisa superar a inflação - hoje com projeções de 5,04% para 2021. “Ter um rendimento abaixo da inflação é, literalmente, perder dinheiro. É fazer com que o seu dinheiro não renda o mínimo para compensar o aumento dos preços na economia. Em outras palavras, se o valor investido render menos do que a inflação, a mesma quantia não comprará no futuro o que pode comprar hoje”.


Mais de 200 farmácias no Estado viram pontos de arrecadação de alimentos e itens de higiene. Campanha do Conselho Regional de Farmácia de SP acontece no mês de maio

No próximo sábado, 8, diretores e farmacêuticos voluntários farão uma mobilização em diversas farmácias para incentivar a doação que será direcionada à prefeitura de cada município



Como estabelecimentos de saúde que não fecharam em nenhuma fase da pandemia, as farmácias estão presentes nas mais diversas regiões do Estado. Além de contar com farmacêuticos para tirar dúvidas da população sobre o uso de medicamentos, elas passam a integrar a campanha “Farmácia Solidária”, lançada pelo Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, CRF-SP, para que as farmácias também sejam pontos de arrecadação de alimentos não perecíveis e itens de higiene.

A campanha acontece no momento em que uma pesquisa aponta que 59,3% dos brasileiros, ou seja, 125,6 milhões, não comeram em quantidade e qualidade ideais desde a chegada do novo coronavírus. Os dados são do Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça: Poder, Política e Desigualdades Alimentares na Bioeconomia, com sede na Universidade Livre de Berlim.

Até o momento, 210 farmácias no Estado já aderiram à campanha, e passam a ser ponto de arrecadação, assim como a sede do CRF-SP na capital e todas as seccionais no Estado. A arrecadação se estende durante o mês de maio e os itens arrecadados serão entregues às prefeituras dos municípios paulistas.

Para o presidente do CRF-SP, Dr. Marcos Machado, os farmacêuticos já têm a responsabilidade técnica pelo estabelecimento e como cidadãos é importante que primem pela responsabilidade social. “O CRF-SP está empenhado e como entidade que zela pela saúde e bem-estar da população, conta com a adesão tanto das farmácias para abrirem espaço para a doação, quanto da população que tem a oportunidade de contribuir para amenizar esse problema tão grave”.


 
Dia de mobilização (8/05 – sábado)

No dia 8 de maio (sábado), os representantes do CRF-SP, diretores, conselheiros, delegados e vice-delegados regionais, membros de grupos técnicos de trabalho, comissões de ética e colaboradores farão uma mobilização de incentivo à campanha em farmácias de diversas regiões do Estado.

Farmácias que quiserem integrar a campanha
https://bit.ly/3vl2qMI (clicar em informações gerais)

Pontos de arrecadação de alimentos
https://bit.ly/3vl2qMI (clique em Farmácias participantes)

Sede do CRF-SP (2ª a 6ª feira das 9h às 17h30)
Rua Capote Valente, 487 - Jardim América – Cep: 05409-001 – São Paulo (capital)

Seccionais do CRF-SP no Estado
http://www.crfsp.org.br/institucional/seccionais.html

 

CRF-SP - Entidade responsável pela habilitação legal do farmacêutico para o exercício de suas atividades, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) é a maior entidade fiscalizadora de estabelecimentos farmacêuticos do país, com mais de 80 mil fiscalizações anuais em farmácias, drogarias, hospitais, indústrias, laboratórios, transportadoras e mais de 65 mil profissionais inscritos no Estado. Mais informações www.crfsp.org.br


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