Pesquisar no Blog

terça-feira, 27 de abril de 2021

Como desenvolver o autocontrole

Aprenda como se posicionar para conseguir controlar as suas emoções mesmo em um cenário de pandemia


No nosso cotidiano, somos expostos a milhares de situações que testam a nossa perseverança e resiliência. Como se manter firme diante as adversidades que reverberam o mundo todo? 

Que 2020 foi um ano atípico que colocou em prova o psicológico de todos, não é segredo para ninguém. Lidar com a ansiedade, a pressão de conseguir executar as tarefas mesmo em home office e a distância (ou a hiper convivência), foram alguns dos problemas que surgiram para a maioria das pessoas. Agora, já em 2021, uma das maiores metas para esse ano é o autoconhecimento e a paz interior. Todavia, para ter uma vida melhor, em que você controla o que você absorve de cada situação, é preciso mudar o seu padrão de comportamento.

Antes de tudo, para definir o termo “Inteligência emocional”, Madalena Feliciano, gestora de carreiras e coach, explica que “A inteligência emocional é uma escolha que devemos fazer. Uma pessoa inteligente emocionalmente tem o controle sobre sua própria vida e sobre suas ações”.

Com tudo o que vivemos diariamente, adquirimos hábitos ruins que podem nos tornar pessoas medíocres, medrosas, rancorosas e egoístas. “A menor das nossas atitudes pode definir o rumo do nosso dia e da nossa vida. Ter pleno controle sobre a direção que quer tomar, está intrinsecamente relacionado ao seu sucesso e realização pessoal”, explica Madalena. A inteligência emocional é uma virtude que devemos ter para ter uma vida guiada em que somos donos do nosso destino.

Para conseguir se manter bem acima de todas as situações e conseguir entender e controlar as suas emoções, a especialista reuniu algumas informações que podem ajudar a conquistar a sua inteligência emocional e garantir o seu autocontrole mesmo em momentos de crise. 

É inegável que um ambiente feliz pode te deixar feliz e que um ambiente triste pode te deixar para baixo. Entretanto, saber gerenciar o que entra dentro de você é essencial para se ter autocontrole. Não se deixar atingir por coisas que não importam é o começo de uma jornada em que você controla o seu futuro e presente.

Outro ponto a se ressaltar, é o que diz respeito ao foco. Para Madalena, “Ter foco e objetivo é essencial se você quiser ser uma pessoa inteligente emocionalmente”. Não adianta querer lutar por algo, se você não tem foco para decidir o seu objetivo. Tendo um foco delimitado, você poderá buscar todas as ferramentas necessárias para alcançar o resultado desejado.

 A inteligência emocional também é saber o momento ideal para cada coisa. Você deve ficar atento aos sinais que outras pessoas dão e deve aprender a lê-las. Por exemplo, se uma pessoa demonstra estar chateada, você sabe que nesse momento ela não tem estrutura para lidar com uma discussão. Aprender a ouvir e a prestar atenção no seu próximo é tão importante quanto ter autoconhecimento. Conhecendo o seu próximo, você conhecerá a si mesmo.

Para finalizar, a coach ainda explica que “Uma pessoa inteligente é uma pessoa que não procrastina, se auto conhece, sabe dizer não e, além de tudo, é uma pessoa que não se martiriza pelos fracassos, mas que busca o sucesso através dos seus aprendizados”. A inteligência emocional pode te ajudar a saber seus limites, perdoar e aprender com os próprios erros. Em uma época em que o futuro ainda é incerto para o mundo todo, a única certeza que devemos ter é que a nossa saúde mental será, sobretudo, preservada.

 



Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

https://madalenafeliciano.com.br/

https://www.instagram.com/madalenafeliciano/

https://www.facebook.com/madalena.feliciano1

https://www.linkedin.com/in/madalenafeliciano/

madalena@ipcoaching.com.br

www.ipcoaching.com.br

www.outlierscareers.com.br

Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.


Startup voltada para cuidados com a saúde mental lista 10 dicas práticas para evitar a solidão

Com isolamento social, o número de pessoas que se sentem sozinhas aumentou consideravelmente

 

Nesse último ano, o sentimento de solidão tem alcançado muitas pessoas, principalmente em decorrência do isolamento social. De acordo com o psicólogo Luiz Eduardo Barcellos Rodrigues, cofundador da Eurekka - startup voltada para cuidados com a saúde mental, a solidão é uma emoção humana universal que é complexa e única para cada indivíduo.

Por não ter uma causa comum, a prevenção e o tratamento desse estado de espírito pode variar entre os indivíduos, por exemplo, uma criança solitária que luta para fazer amigos na escola tem necessidades diferentes das de um idoso solitário cujo cônjuge morreu recentemente.

O especialista da Eurekka afirma ainda, que a solidão não significa necessariamente estar sozinho, por exemplo, um calouro da faculdade pode se sentir sozinho, apesar de estar cercado por colegas. Um soldado em início de carreira militar pode se sentir solitário após ser implantado em um país estrangeiro, apesar de estar constantemente cercado por outros membros da tropa. "A solidão faz com que as pessoas se sintam vazias, sozinhas e indesejadas. As pessoas solitárias muitas vezes anseiam por contato humano, mas seu estado de espírito torna mais difícil estabelecer conexões com outras pessoas".

"Vale ressaltar que para entender a solidão é necessário analisar mais de perto cada paciente, pois é de extrema importância verificar os gatilhos que levam as pessoas a terem os sintomas para posteriormente aplicar um tratamento", finaliza Luiz.

Se você se sente solitário, confira abaixo 10 dicas listadas pela Eurekka que podem te ajudar a melhorar isso.


1. Evite o isolamento

Não ter uma pessoa amada não o impede de sair. Trate-se como se estivesse em um relacionamento consigo mesmo - saia para um encontro. Só. Pode parecer estranho no início, especialmente se você estiver preocupado com o que as outras pessoas vão pensar, mas com o tempo você vai perceber que é uma das experiências mais libertadoras.


2. Tente entender a causa do isolamento

Os fatores que contribuem para a solidão incluem variáveis situacionais, como isolamento físico, mudança para um novo local e divórcio. Ademais, a morte de alguém importante na vida de uma pessoa também pode levar a sentimentos de solidão. Além disso, pode ser um sintoma de um distúrbio psicológico, como a depressão.

Portanto, a solidão também pode ser atribuída a fatores internos, como baixa autoestima. Dessa forma, pessoas que não têm confiança em si mesmas muitas vezes acreditam que não merecem a atenção ou consideração de outras pessoas, o que pode levar ao isolamento e à solidão crônica. Reconheça que a solidão é um sinal de que algo precisa mudar.


3. Aprecie a sua própria companhia

Desde o dia em que você nasce até o dia em que você morre, a única pessoa que sempre estará com você nos momentos de perigo, enfermidade e pecado é você. E se você não se ama, vai passar o resto de sua vida se afogando em sua própria toxicidade.

A maneira como você se trata, como você se vê se reflete em como os outros o tratam. Se você não se ama e se considera indigno de ser amado, você se permite aceitar muito menos do que merece. Você permite que as pessoas o tratem mal porque não percebe que merece coisa melhor.

Assim, seja seu próprio melhor amigo. Cuide de sua saúde mental e bem-estar. Aproxime-se de si mesmo com graça e gentileza. Certifique-se de que vem de um lugar de amor e apreço, em vez de crítica e sabotagem.

Uma vez que aprendemos a estar bem consigo mesmos, entramos nessa mentalidade de "antes só do que mal acompanhado." Você não precisa de ninguém para validar ou completar você. Depois que você aprende a ficar sozinho, você para de andar com pessoas que não apreciam o que você traz para a mesa.


4. Procure interações de qualidade

Os especialistas acreditam que não é a quantidade de interação social que combate a solidão, mas a qualidade. Ter apenas três ou quatro amigos íntimos é o suficiente para afastar a solidão e reduzir as consequências negativas para a saúde associadas a esse estado de espírito.


5. Escreva

Tornar-se seu melhor amigo é entrar em sintonia consigo mesmo, estar ciente de seus gatilhos, comportamentos, gostos, aversões, medos, motivos, necessidades, desejos e sonhos. Encontre o que você quer, quem você é, o que o motiva, o que o impede. Fale consigo mesmo, escreva um diário, medite, pense em voz alta, escreva, faça o que for necessário para se apoiar em si mesmo, mergulhe nas profundezas do que o faz descobrir os tesouros enterrados dentro de você.

Você nem sempre encontrará tesouros, às vezes encontrará caranguejos e ervas venenosas - as coisas de que não gosta em você. E isso também é uma coisa boa. Encontrar o que está faltando, onde você está errado é o primeiro passo para consertar. Isso o impulsionará para o mundo do auto aperfeiçoamento, do desenvolvimento pessoal, do trabalho sobre você mesmo.


6. Tenha hobbies

Talvez você esteja procrastinando em ir à academia porque odeia malhar em um espaço apertado com tantas pessoas assistindo. Talvez você não esteja trabalhando em seu livro porque tem medo do que os outros vão pensar dele.

Por fim, faça cursos online, assista a vídeos no Youtube, leia blogs, livros, ouça podcasts para melhorar nas áreas de sua vida que você precisa trabalhar. Além disso, crie hábitos melhores, crie seus próprios rituais diários, aprenda habilidades de gerenciamento de tempo e dê um passo em direção à construção de um estilo de vida mais feliz e saudável.


7. Faça terapia

Um dos métodos mais eficazes para combater a solidão é a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que pode te ajudar a entender melhor como suas suposições e comportamento podem estar trabalhando contra o seu desejo de se conectar com outras pessoas.


8. Avalie suas amizades

Procure pessoas que compartilhem atitudes, interesses e valores semelhantes com você.


9. Viva novas experiências

Vá lá fora, experimente novas aventuras, leia livros diferentes, conheça novas pessoas, adote hobbies incomuns, visite lugares inexplorados. Tentar coisas novas nem sempre significa fazer bungee jumping ou mergulho (embora isso também seja ótimo!). Às vezes, significa fazer modificações simples em seu estilo de vida atual para trazer mais alegria e realização em sua vida.

Portanto, se você não gosta de ir à academia, experimente yoga, corrida, pular, Zumba, ciclismo, escalada, caminhada - há uma infinidade de opções. Além disso, se você não está motivado o suficiente para escrever um livro, tente começar um blog. Se você não está feliz com sua aparência, estilize seu cabelo de forma diferente, experimente diferentes cores de roupas, padrões e combinações, use acessórios peculiares - Experimente.


10. Invista na sua autoestima e autoconhecimento

Se conecte consigo mesmo. Se você é solteiro, espere, invista em si mesmo, aprenda a desfrutar da sua própria companhia antes de começar a namorar alguém.

Portanto, encarar verdadeiramente a sua sombra - os aspectos sombrios da sua psique - significa cultivar a auto aceitação e o amor próprio. Do contrário, nós nos julgamos e nos criticamos até o ponto da dor insuportável. Isso só pode ser prejudicial, pois só nos fará mascarar ainda mais e fugir da autodescoberta.

Muitas pessoas recorrem à meditação, espiritualidade ou terapias alternativas, como a cura holística, a fim de cultivar a auto aceitação e o amor. Mesmo se apenas dissermos a nós mesmos "Eu me permito sentir assim. Não sou diferente - nem melhor nem pior - do que ninguém", podemos começar a deixar nossas emoções seguirem seu curso natural.

Por fim, observe como você fala consigo mesmo - as palavras, a voz, o tom e certifique-se de que seja caloroso e amigável. Trabalhe com alguns exercícios de autoconsciência, como instruções de registro no diário ou meditações guiadas, para começar a observar seus padrões de pensamento e aprender como canalizá-los criativamente.

 

Eurekka
 

Especialista ajuda a identificar e evitar a Síndrome de Burnout

Psicólogo especializado em Crises e Emergências dá dicas para manter a sanidade mental e fugir do esgotamento


A ideia, lá no início da pandemia, de que o teletrabalho traria mais qualidade de vida à dura rotina imposta pela quarentena, aos poucos revelou uma realidade diferente: estamos trabalhando mais. “Não há mais, em muitos casos, uma jornada de trabalho definida. Uma pesquisa feita pelo Datasenado mostrou que 78% dos entrevistados disseram já ter trabalhado além do horário normal da jornada”, afirma o psicólogo especializado em Crises e Emergências e especialista em Gestão de Pessoas, Alexandre Garrett.

Para as mulheres, essa situação tem impactos muito mais relevantes e negativos. “Com os filhos fora da escola, elas têm que se desdobrar para acompanhar aulas virtuais, cuidar da casa e trabalhar em uma jornada estendida. E os reflexos disso na saúde mental e física já são perceptíveis: os casos de Síndrome de Burnout cresceram muito entre o público feminino”, completa o psicólogo.

A síndrome, que foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da OMS em 2019, se caracteriza pelo esgotamento físico, emocional e mental provocado pelo excesso de trabalho e tarefas. Saber identificar os sinais para tratar o problema é fundamental. “O alerta acende quando acordamos com a sensação de esgotamento mesmo após uma boa noite de sono. Ansiedade, nervosismo, impaciência e dores no corpo são outros indicativos de que algo está errado e é preciso parar”, completa o especialista.



Casos de Síndrome de Burnout cresceram,
principalmente, entre o público feminino


Garrett conta que mudar alguns hábitos podem evitar o adoecimento. “É preciso respeitar os limites de horário no trabalho, dividir as tarefas domésticas com os membros da casa e reservar um tempo para cuidar da sua saúde física e mental. Quando fazemos exercícios físicos, não cuidamos apenas do corpo, mas também da mente. Nosso organismo libera hormônios relacionados ao bem-estar, como a endorfina e a dopamina. A endorfina cria uma sensação de felicidade e diminui o estresse e a dopamina age como calmante e analgésico. Quando nos exercitamos regularmente, ficamos mais fortes para encarar as adversidades desses tempos difíceis”, completa.

Outra recomendação do psicólogo especializado em Crises e Emergências é a meditação. “Respirar fundo tem o poder de tranquilizar a mente e baixa os níveis de ansiedade. A meditação, assim como uma boa noite de sono, alimentação saudável e prática de atividades físicas são os pilares para uma mente e corpo saudáveis. Mas, em momentos de crise, é fundamental buscar ajuda especializada. A terapia, aliada a todos esses hábitos, ajuda não só a tratar esses episódios, como preveni-los”, pontua.

O psicólogo diz que é preciso fazer pausas e sair da frente das telas de computador, celular e televisão por um tempo. “A exposição prolongada cansa a mente e provoca doenças psicossomáticas, insônia, problemas de visão, dores na coluna, pescoço e até depressão”, completa.

Garrett recomenda que essas pausas sejam preenchidas com atividades que tragam satisfação, como brincar com os filhos, dedicar um tempo aos animais de estimação, conversar com amigos e cuidar de plantas, por exemplo. “Enfrentar esse período de restrições exige bom humor, e uma boa saída pode ser a terapia do riso. Assistir a comédias ou vídeos engraçados tem o poder de ajudar a manter o equilíbrio emocional, relaxar, além de diminuir a intensidade de emoções negativas e de manter os músculos relaxados”, ensina o especialista.


Pesquisas indicam que fumantes estão consumindo mais cigarros e dormindo mal durante a pandemia

Dados da startup Vigilantes do Sono apontam que consumir cigarro até duas horas antes de dormir piora a qualidade do sono.


De acordo com um levantamento realizado pela Fiocruz, 34% dos fumantes brasileiros afirmam ter aumentado o número de cigarros fumados durante a pandemia e este crescimento foi ainda mais significativo em mulheres e pessoas com quadros de depressão e insônia.

No que se refere a qualidade do sono, segundo a Pesquisa de Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, realizada pelo Ministério da Saúde em 2020, aproximadamente 42% da população brasileira demonstra algum problema com o sono durante a pandemia.

A startup Vigilantes do Sono fez uma análise com os dados de aproximadamente 70 mil noites de sono registrados por mais de 6 mil pessoas no último ano. Estes dados coletados pela Vigilantes do Sono indicam que quando uma pessoa fuma até duas horas antes de dormir, ela demora em média 21 minutos a mais para pegar no sono e ainda fica mais tempo acordada na cama após despertares noturnos espontâneos, até 26 minutos. Além disso, apesar de ficarem mais tempo na cama nos dias que fumam próximo ao horário de dormir, mesmo assim tem 34 minutos a menos de sono nestas noites.

Para Laura Castro, sócia e diretora de psicologia na Vigilantes do Sono, "ao pensar em saúde e qualidade de vida, não podemos deixar de dizer que no caso da nicotina, o melhor dos cenários seria a abdicação total, mas se você é fumante e tem problemas com o sono, já adianto que quanto maior for o intervalo entre o último cigarro e o início do sono, melhor".


Aceitação é o principal ensinamento que mães querem passar às filhas, diz estudo

Segundo a Kantar, ter autoconfiança e dividir ensinamentos também estão entre os temas mais abordados entre mães e filhas em 2021

 

Aceitação. É este o principal ensinamento que as mães gostariam de passar às filhas atualmente. O recente estudo “O que as Mulheres Querem”, da Kantar Insights, concluiu que 20% das mulheres em 2021 querem transmitir às suas filhas e outras mulheres com quem convivem a consciência de que elas são perfeitas e especiais como nasceram, que não devem se comparar tanto, nem ter vergonha do corpo. No mesmo levantamento feito em 2019, a aceitação era prioridade apenas para 9% das entrevistadas. Neste ano, o índice cresceu especialmente entre o público feminino da faixa entre 18 e 29 anos. 

Não à toa, outro quesito próximo dessa ideia continuou como um dos mais citados: o cuidado com a autoestima e autoconfiança. Para 15% das entrevistadas, espalhar a certeza de que cada mulher deve acreditar em sua própria capacidade e valor e deve confiar em si mesma é fundamental para uma vida mais “leve”. No entanto, quando o mundo chega à marca de um ano vivendo sob a pandemia, é a autoestima que tem sofrido, especialmente entre as mães. Nesse grupo, a quantidade de mulheres que se declarou com uma autoestima acima da média diminuiu significativamente, de 35% em 2019 para 21% em 2021. 

“Estresse por sobrecarga decorrentes do acúmulo de tarefas domésticas, preocupação com a família e com o trabalho decorrentes desse momento de pandemia. Isso se soma a um maior convívio entre os casais onde a desigualdade do papel do homem e a tripla jornada feminina ficam mais evidentes. Esses aspectos levam a uma exaustão física e mental que impacta na crença sobre a sua capacidade e na percepção sobre o seu valor”, afirma Luciana Piedemonte, Diretora de Contas da E-commerce. 

Outros ensinamentos que aparecem no topo do ranking que tem norteado o relacionamento entre mães e filhas brasileiras no dia a dia são também não ligar para os outros dizem em relação às suas decisões de vida (13%) e priorizar o amor próprio e respeito a si e ao outro (15%). 

A pesquisa “O que as Mulheres Querem” ouviu 800 pessoas em 2019 e 2021 e, na atual edição, outros dois temas também cresceram na percepção do público, que é a divisão de conhecimento e empatia. As mudanças que a pandemia trouxe para dentro dos lares têm impacto nesta escolha. No último ano, quando mulheres viveram em maior número a perda do emprego e da renda, o aumento da carga horária com cuidados extras com a casa e os filhos e alarmante crescimento dos índices de violência doméstica, olhar para o lado e compartilhar experiências e conhecimento tem sido uma saída. 

Para 18% é importante partilhar com as filhas e a comunidade ensinamentos que vão além do currículo escolar e histórico profissional.


O saldo da quarentena: queda na atividade física pode ocasionar em doenças como diabetes tipo 2

Pesquisas revelam que a redução de atividades físicas e o pouco movimento podem impactar diretamente em doenças como diabetes e outras complicações venosas, principalmente na saúde das pernas


Em março, somamos um ano de quarentena por conta da pandemia do coronavírus. Muitos ainda permanecem em casa a maioria do tempo, o que também significa mais tempo parado e menos movimento. Especialistas estimam que a redução no nível de atividade física observada nos primeiros meses de quarentena pode gerar um aumento anual de mais 11,1 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 e resultar em mais 1,7 milhão de mortes.

Estudo dos pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) revelam em um artigo publicado na revista Frontiers in Endocrinology que o confinamento das pessoas reduziu consideravelmente o nível de atividade física, aumentou o comportamento sedentário e piorou a qualidade da alimentação, o que pode ser preocupante a longo prazo.

Para chegar nessa conclusão, os pesquisadores usaram os dados de levantamento internacional realizado on-line por um grupo de 35 instituições de pesquisa de vários continentes. De acordo com os resultados, ainda preliminares, nos primeiros meses de confinamento houve redução de 35% no nível de atividade física e aumento de 28,6% nos comportamentos sedentários, como passar mais tempo sentado e deitado, além de maior ingestão de alimentos não saudáveis. Estudos anteriores já mostravam que a inatividade física foi responsável por cerca de 33 milhões de casos de diabetes tipo 2 em 2019 e 5,3 milhões de mortes em 2018.

De acordo com a OMS, adultos entre 18 e 64 anos, devem praticar, por semana, ao menos 150 minutos de exercício aeróbico moderado ou 75 de alta intensidade. Por isso, mesmo com o distanciamento e a necessidade de ficar em casa, é importante que as pessoas definam um período no dia dedicado à prática de exercício e a outras ações que auxiliem em uma quarentena mais saudável. Além dos riscos de doenças como diabetes, a diminuição de movimentos e muito tempo sentado pode ocasionar em problemas na saúde vascular, que, combinada com outras comorbidades, pode piorar o quadro clínico.

Segundo o médico Dr. Marcelo Eckert Zanoni, cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, se movimentar dentro de casa precisa ser considerado parte da rotina. "Estamos vivendo uma pandemia de Covid-19, mas não podemos descuidar das outras doenças que podem surgir se pararmos de prestar atenção nelas", indica.

Além da atividade física, o membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular recomenda:

• Movimente-se em sua estação de trabalho: recomenda-se para quem trabalha sentado que, a cada meia hora, levante e realize alguma atividade leve, de dois a cinco minutos, como andar pela casa ou ambiente de trabalho, subir e descer escadas ou qualquer outra que seja possível.

• Controle a alimentação: com a correria do dia a dia, estando sempre em casa, às vezes é difícil se dedicar e preparar refeições frescas diariamente, o que acaba nos levando a pratos prontos. Dedique um dia do final de semana para cozinhar para os dias da semana ou optar por pedidos de refeições frescas e que sejam balanceadas entre as vitaminas e proteínas necessárias.

• Use meias de compressão graduada: a compressão graduada, além de promover conforto e bem-estar, auxilia no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático de volta ao coração. Com isso, não ocorre o acúmulo de sangue na região inferior das pernas, permitindo uma nítida melhora na circulação, reduzindo a sensação de peso nas pernas, inchaços e outros sintomas. Existem meias de compressão de diferentes estilos e cores, como a linha Hoby, da SIGVARIS GROUP, empresa líder no mercado de acessórios de compressão graduada, que pode ser usada no dia a dia para trabalhar ou fazer qualquer outra atividade. Não esquenta, é confortável e colabora para uma circulação mais saudável.

• Pratique exercícios: a atividade física deve ser uma de nossas prioridades e não estamos somente referindo-se a prática de esportes, mas desde a atividade fisioterápica até os treinos de força e de performance. Inúmeras patologias osteomusculares e pulmonares necessitam de fisioterapia para a sua recuperação e depois de atividade física progressiva. Os treinos online, pilates on line e fisioterapia on line ganharam força no último ano e tornaram-se alternativa interessantes. Busque orientação de profissional capacitado, acompanhe treinos gratuitos na internet e realize caminhadas próximas a sua casa, de máscara, e em lugares menos movimentados. Assim como o trabalho se adaptou, cuidar da saúde também deve ser uma prioridade.

 

 

SIGVARIS GROUP

http://www.sigvaris.group
http://www.sigvaris.com.br
http://www.programasigmais.com.br/#/
http://www.facebook.com/sigvarisgroup.brasil/
http://www.instagram.com/sigvarisgroup.brasil
http://www.linkedin.com/company/sigvarisgroup-brasil
http://www.youtube.com/user/SigvarisBrasil


Cabelos, maquiagem e cuidados com a pele são os temas dos vídeos que mais engajam quando o assunto é beleza nas redes sociais


Levantamento da Winnin ainda aponta quem são os creators e formatos mais populares entre o público, e podem ser inspiração para as marcas

 

Quando a pauta é beleza, os temas e as possibilidades são bem amplos, tendo as mais diferentes vertentes, já que, apenas no Brasil, temos uma infinidade de tons de pele, tipos de cabelo e estilos. Mas como falar com todos esses públicos? Pensando nisso, a Winnin, martech que empodera a criatividade por meio da ciência de dados, mapeando a cultura nas redes através da inteligência artificial, identificou o que mais engaja e quais são os conteúdos mais relevantes dentro deste tema, facilitando o trabalho das marcas que desejam se comunicar com o público.

Segundo o levantamento, o top 3 dos tópicos que geram maior engajamento é composto, respectivamente, por conteúdos sobre cabelo, maquiagem e cuidados com a pele. O relatório ainda traz detalhes de subcategorias que também são bastante relevantes para o público, como por exemplo: os desafios de maquiagem, truques sobre as unhas, maquiagem artísticas e até procedimentos estéticos como lipo LDA.

O estudo ainda mostrou quem são os creators que mais tem engajado o público em seus vídeos: a youtuber Franciny Ehlke investe em desafios de transformação e testes de produtos do momento, já Rapha Bartowski traz uma visão mais profissional e aposta nos vídeos de reactions e Thais Carla prefere produzir diferentes formatos de vídeos sobre aceitação, corpo livre e estilo de vida.

Ainda foi possível perceber que cada rede social segue sua lógica quando o assunto são os formatos. Os vídeos do Instagram trazem rotinas de beleza em poucos minutos, mostrando o lado mais artístico, já no Youtube as postagens são mais longas e trazem testes e técnicas testadas na íntegra, o que torna o conteúdo mais longo. Pensando no Tiktok, os vídeos trazem a estética acompanhada de trilha sonora e efeitos visuais, sempre com posts rápidos. Quando o assunto é Facebook, os conteúdos são educacionais e longos, com receitas caseiras e hacks.


O levantamento também traz algumas receitas de sucesso para não errar ao construir vídeos de beleza para as redes sociais:


#1 Maquiagem e música com efeitos de vídeo
A junção da música com a maquiagem é um fenômeno de engajamento. Creators que dominam as transições e efeitos de vídeo e ficam de olho nos hits mais ouvidos são os que mais engajam. Um dos destaques nesta categoria é o creator Rafael Santos (@santosrafaelblog) com um crescimento exponencial de views em mais de 148% entre fevereiro e março.

#2 Ensine novas técnicas e como gastar menos
Uma aposta é produzir vídeos educacionais e tutoriais. Isso não só para quem quer aprender a fazer a unha em casa e gastar menos, por exemplo, mas também para profissionais do meio conseguirem acompanhar as tendências online. A Ana Paula Villar, com o canal Cola na Villar no Youtube, tem orientado profissionais a fazerem unhas artísticas. Esses vídeos chegam a ter mais de 7 milhões de views.

#3 Reactions e narrações reunindo a família toda
Os vídeos que unem beleza e humor estão engajando bastante por meio de narração e reaction. Criadores de conteúdo estão se juntando com familiares e namoradxs em um desafio que está dominando o feed. Como é o exemplo da Camila Pudim, dona do canal no Youtube Batom Atrevido, que conta com mais de 462 milhões de views.

#4 Abra espaço para pautas mais sérias
Sendo o país que mais faz cirurgias plásticas no mundo, o debate sobre autoestima e aceitação no Brasil só cresce. Vlogs e esquetes com depoimentos sobre esses temas têm cada vez mais espaço e as marcas precisam se posicionar. Nesse assunto, Alexandra Gurgel (@alexandrismos) vem ganhando espaço e obteve um crescimento de mais de 43% nos views de fevereiro e março em seu perfil.

#5 Confie no poder de bons reviews
Vlogs com batalha de produtos e reviews avaliando desde a qualidade e preço até o posicionamento de marcas em relação a pautas sociais do universo de beleza também chamam atenção do público. Um exemplo é a Karen Bachini que tem mais de 377 milhões de views em seus vídeos no Youtube.

Metodologia do relatório
As métricas são provenientes de dados do Brasil no Facebook, YouTube e Instagram de março de 2021. O levantamento foi criado a partir de análise de dados feito pela inteligência artificial da Winnin, que analisou dentro do ecossistema de consumo da população sobre os conteúdos de beleza e mapeou quais são os temas e creators, que estão dominando essa conversa. O intuito é mostrar que não faltam oportunidades para marcas se assumirem como criadoras de conteúdo e turbinar seu alcance e performance online mesmo em um universo tão amplo como o da beleza. Todos os insights foram construídos a partir de dados do software proprietário de inteligência de vídeo da startup, o Winnin Insights, que mapeia novas tendências emergentes de acordo com múltiplas variáveis como setor, público-alvo e objetivo de negócios, entregando insights e permitindo que marcas e agências ajam rapidamente para criar produtos, ações e estratégias mais assertivas e relevantes.

 

Por que os cabelos quebram?

O problema tem nome, ou melhor, estágios, a quebra dos cabelos pode se chamar Tricorrexe, Tricorrexe nodosa, Bubble hair, Tricoptilose, conforme explica Dr Ademir Leite Junior, que é médico e tricologista

A quebra de cabelos é uma queixa comum em pess

oas com cabelos muito longos. Obviamente que os cabelos naturalmente mais finos e delicados quando expostos a tração comum no pentear ou prender podem sofrer mais quebras, independentemente do comprimento, mas no caso do problema chamado tricorrexe nodosa não é assim que os danos ocorrem.

A tricorrexe nodosa é a fratura incompleta do fio, ou seja, a haste ainda não está totalmente quebrada, mas existem “nós” de fragilidade que anunciam a iminência da quebra. O diagnóstico preciso vem da avaliação de um profissional e requer equipamento específico, embora seja um problema que deixa sinais vistos a olhos nus nos fios. Quem detalha as informações sobre os problemas que tem como consequência a quebra de cabelo é Dr Ademir Leite Junior, que é médico e tricologista, Presidente da Academia Brasileira de Tricologia. O profissional explica sobre três tipos de danos que podem causar a quebra dos cabelos:

Tricorrexe - é a quebra capilar completa provocada por um dano na haste;

Tricorrexe nodosa - é a fratura incompleta do fio, ou seja, a haste ainda não está totalmente quebrada, mas existem “nós” de fragilidade que anunciam a iminência da quebra;

Bubble hair - é a denominação dada às bolhas de ar nos cabelos causadas pelo excesso de danos térmicos (secador e chapa);

Tricoptilose - é a formação de pontas duplas (que podem ser triplas, quádruplas ou múltiplas).

Vale ressaltar que esses problemas não são exclusivos aos cabelos mais compridos, a quebra também ocorre em comprimento médio ou curto, podendo, inclusive, estar vinculada ao excesso de agressões climáticas, na maioria das vezes as radiações UV.

Em qualquer dos casos uma queixa comum é notar o não crescimento dos cabelos, ou ter a quebra assim que os cabelos crescem até certo ponto. Para o tricologista não tem mistério a ser desvendado: “A causa para isso é simples, os cabelos literalmente quebram pela condição dos danos”.

As mulheres são as maiores reclamantes dessa condição que, infelizmente, vem muitas vezes da forma que lidam com os cabelos no dia-a-dia. Dr Ademir explica que “viverá esta situação com mais facilidade aqueles que têm cabelos mais susceptíveis aos danos, pessoas com cabelos finos, secos, que usam muito secador e chapa e que acumulam procedimentos químicos nos fios, tendo as progressivas como as maiores causadoras de problemas. Os que descolorem também”.

Por isso, a importância de cuidar para ter couro cabeludo e bulbo capilares saudáveis. Dr Ademir explica que “O cabelo é uma estrutura que não se regenera. Ele é substituído pelo cabelo que vai sendo formado a partir do couro cabeludo, do folículo piloso, e a substituição de um cabelo danificado por um não danificado se dá em uma média de crescimento de 1cm/mês”.


A importância da vitamina “T” para os cabelos

O crescimento dos cabelos é um processo lento, ou que pouco se percebe mês a mês. Quando se tratam de fios com tricorrexe nodosa, bubble hair ou tricoptilose o profissional aconselha a inclusão do corte na rotina de cuidados que, para quem deseja muito ter os cabelos mais comprimidos, é vista como uma das últimas e temidas soluções.

A vitamina “T”, como é popularmente conhecido o corte inevitável de fios danificados pode ser feito em etapas espaçadas a depender do estado dos fios. Fato é que há um consenso entre cabeleireiros de que pontas danificadas não é o mesmo que comprimento, ou seja, mais vale eliminar essa parte em um corte e ganhar um estado mais íntegro da haste, que correr o risco de ter esse dano aumentando gradativamente durante o crescimento.


Como tratar cabelos quebradiços

Dr Ademir ressalta a importância do foco em reestabelecer ou reforçar o crescimento de cabelos sadios e resistentes por meio de cuidados com a saúde capilar de forma geral. “Sobre os cuidados e tratamentos para a tricorrexe nodosa, seja ela congênita ou adquirida, uma boa restauração da fibra, suplementos que ajudam a melhorar a saúde dos folículos e dos fios de cabelo, além de se evitar os agentes que causam o dano, são alternativas interessantes, claro”, finaliza.

 


Dr. Ademir C. Leite Jr. – CRM 92.693
https://www.instagram.com/drademircleitejr/?hl=pt-br
http://www.otricologista.com/

 

Fonte: https://otricologista.com

Labioplastia: você sabe como funciona uma das cirurgias plásticas mais realizadas no país?

Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética, o Brasil é o lugar que mais realiza procedimentos do tipo


Mesmo que temas da saúde íntima feminina ainda sejam tabus no Brasil, isso vem mudando pouco a pouco ao longo dos últimos anos. Com a grande disseminação de informação na internet, por meio de grupos e fóruns normalizando discussões de todos os tipos sobre como é ter uma vagina, as próprias mulheres começam a se sentir mais confortáveis com o tópico.

E claro, como não poderia ser diferente, no país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, o assunto também se vira para a estética. De acordo com o último senso da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS na sigla em inglês), em 2019 o Brasil foi o país que mais realizou a labioplastia, ou seja, a redução dos pequenos lábios vaginais.

“Por motivos genéticos, ou pela perda natural de elasticidade com o avanço da idade, os pequenos lábios ficam flácidos e se sobrepõe aos grandes,” explica Patricia Marques, cirurgiã plástica especialista em procedimentos de reconstrução e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Mesmo que pareça um problema até fútil, essa assimetria dos lábios vaginais pode causar diversos desconfortos para quem os possui. Segundo Marques, a maior parte das reclamações em seu consultório se relaciona a parte sexual, já que essa desproporção pode causar dor na hora da relação, e também afeta a autoestima e confiança. 

Além disso, os possíveis problemas também se estendem a área da saúde. “Esse excesso de pele deixa a limpeza do local mais difícil, o que pode causar odores desagradáveis, ressecamento da região, e ainda aumento das chances de doenças como a candidíase ou até infecções,” esclarece a especialista.

A cirurgia é pouco invasiva, consistindo em retirar a parte da pele que está ‘sobrando’ além da linha dos grandes lábios, e dura em torno de 40 minutos a 1 hora. Ela é realizada com anestesia local em conjunto com a sedação, e variando de caso para caso, pode-se ter alta já no dia seguinte.

O pós-operatório não é muito extenuante, mas requer uma grande quantidade de repouso. “Durante 10 dias devem ser paradas todas as atividades. Após esse período, caminhadas leves e pouco esforço podem acontecer dependendo do nível de desconforto. Mas exercícios pesados e atividades sexuais só podem retornar depois de 30 a 45 dias,” explica a especialista.

Outro ponto muito comum abordado entre suas pacientes são as cicatrizes. Marques deixa claro que como em todo procedimento operatório, elas devem ser esperadas, mas são praticamente imperceptíveis no caso da cirurgia íntima. Devido ao tipo de tecido da região e o local em que é feita a incisão, na borda do lábio, elas não são fáceis de se notar após os 6 meses de recuperação completa.

Mesmo que se fale pouco sobre esse tipo de operação, felizmente temos caminhado em direção à uma vertente de autoconhecimento muito importante para a saúde física e mental, até pouco tempo atrás ignorada. “Fico muito feliz, como mulher e como médica, que já é possível disseminar informações de uma parte tão significativa da educação sexual feminina de forma natural,” finaliza a especialista.

 


Doutora Patricia Marques -  CRM- SP 146410 - graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com especialização em reconstrução de mama e cirurgia linfática no Hospital Santa Creu i Sant Pau em Barcelona, e complementação em cirurgia reparadora de mama, cabeça e pescoço no Hospital Memorial Sloan-Katering Cancer Center, em NY, EUA.


COMO MANTER UM PESO SAUDÁVEL NA GRAVIDEZ? ESPECIALISTA EXPLICA

A expert em emagrecimento, Edivana Poltronieri, dá dicas para as gestantes gerenciaram seu peso, longe de dietas 

 

Muitas mulheres imaginam a gestação como o período em que se pode ganhar peso à vontade. É o famoso argumento: comer por dois. Mas, segundo a especialista em emagrecimento Edivana Poltronieri, engordar muito durante a gravidez merece atenção, especialmente se a futura mamãe for considerada com sobrepeso ou obesidade ao engravidar.  Isso porque, mulheres nesse perfil apresentam mais riscos de desenvolver problemas de saúde, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia – aumento da pressão arterial. A seguir, a expert dá dicas para um ganho de peso saudável nessa fase.

 

Comece a gestação com um peso saudável, se possível

“Isso é tão importante quanto tomar a vitamina pré-natal antes de engravidar”, diz Edivana Poltronieri.  Ela explica que se a gestante já for adaptada a uma rotina saudável antes da gestação, vai ter uma gravidez mais leve e manter o peso recomendado, de acordo com as orientações do médico ginecologista ou obstetra. “Para quem estiver tentando engravidar, o ideal é agendar uma consulta antes da concepção para que se possa fazer uma avaliação do índice de massa corporal e seguir maneiras saudáveis de perder peso, se necessário”.

 

Não faça dieta, faça boas escolhas

Algumas mulheres já estão acima do peso quando engravidam e outras engordam muito rapidamente durante a gravidez.  De qualquer forma, independente da condição, Edivana alerta que grávidas não devem fazer dieta ou tentar perder peso durante a gravidez.  “É melhor se concentrar em comer os alimentos que tenham um grande impacto nutricional e que promovam mais saciedade e se manter ativa”, recomenda.

 

Escolha lanches saudáveis entre as refeições

Uma alimentação variada será determinante para a mamãe conseguir os nutrientes necessários sem ganhar muito peso, segundo Edivana. “Que tal trocar os lanches da manhã e da tarde, muitas vezes com bolachas pobres em vitaminas, por exemplo, por lanches que incluam proteínas, fibras e alguma gordura saudável? Os carboidratos naturais, como a batata doce, também são ótimos aliados. Outros exemplos incluem uma banana ou maçã com pasta de amendoim, ovo mexido com espinafre, iogurte natural com nozes e castanhas. O ideal é fazer refeições pequenas e frequentes, porém ricas em vitaminas”, afirma.

 

Não convide o vilão para casa

“A melhor maneira de evitar alimentos não saudáveis, como batatas fritas, sorvete e bolachas recheadas, é não ter esses alimentos em casa. E, se for comer fora, prefira locais que oferecem saladas, sopas e vegetais”, orienta Edivana.  Quando o desejo bater forte à porta, a especialista recomenda buscar o equilíbrio. “É totalmente normal sentir vontade de alguma guloseima na gestação, mas o segredo está em conseguir manter o controle. Você pode até satisfazer seus desejos, mas é importante garantir que está obtendo todas as vitaminas que você e o bebê precisam”.

 

Beba bastante (água)

Edivana afirma que beber água tem um benefício adicional à futura mamãe. Além da hidratação, a água ajuda a mantê-la satisfeita entre as refeições. Ela recomenda manter uma garrafa próxima o tempo todo para aumentar a ingestão.  “Especialmente as grávidas devem monitorar a cor da urina. Se for amarelo escuro é um sinal de que o corpo precisa de mais líquidos. O ideal é beber água ao longo do dia para manter a cor da urina amarelo claro, sinal de uma hidratação adequada”, orienta Edivana.

 

Movimente-se

Existem muitos tipos diferentes de exercícios que são seguros durante a gravidez, de acordo com a especialista em emagrecimento. “A gravidinha pode, inclusive, até pedir ao parceiro, família ou amigos para fazer algumas atividades com ela. Isso pode tornar o processo ainda mais leve e divertido”, indica. 

Algumas atividades incluem: caminhadas, exercícios de natação especiais para as futuras mamães, dança, yoga, passear no parque. Para Edivana Poltronieri essas atividades, mesmo que simples, são ótimas maneiras de se manter ativa e garantir uma gestação saudável, além de ajudar a gerenciar o ganho de peso.

 

Mês de Conscientização do Autismo

  Especialista explica como as células-tronco mesenquimais podem auxiliar no tratamento de portadores do Transtorno do Espectro do Autismo

Material é capaz garantir melhoras no caso clínico de pacientes com essa condição

 

O mês de Conscientização do Autismo, também conhecido como Abril Azul, é um período voltado para discussão sobre a importância da inclusão de pessoas com o Transtorno de Espectro Autista (TEA) na sociedade. Essa condição é caracterizada pela dificuldade de comunicação, inabilidade de estabelecer interações sociais e comportamentos monótonos e repetitivos, que podem implicar nos níveis de coordenação cognitiva e motora. Isso acontece porque o autismo é um distúrbio de neurodesenvolvimento.

Alguns estudos já conseguem apontar para prováveis fatores genéticos, hereditários, mas também é possível que fatores do ambiente possam ter grande efeito no desenvolvimento da doença. De acordo com a última pesquisa do Center of Deseases Control and Prevention (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, a cada 54 pessoas uma nasce com o transtorno.

Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, aponta que a terapia celular vem sendo estudada como uma intervenção terapêutica para pacientes com essa condição, onde o uso de células-tronco mesenquimais vem resultando positivamente no tratamento de indivíduos com autismo. "O material biológico pode restaurar a organização das áreas cerebrais e, dessa forma, facilitar o desenvolvimento de habilidades sociais", contextualiza.

Um estudo realizado no Shandong Jiaotong Hospital, na China, com 37 crianças portadoras desse transtorno, entre 3 e 12 anos de idade, revelou que a aplicação de células-tronco mesenquimais, somado a terapias de reabilitação, resultou em um avanço significativo nas suas relações interpessoais, apresentando melhorias na interação, nas respostas emocionais e consciência corporal.

O especialista explica que esse material tem propriedades imunomoduladoras e regenerativas únicas, com grande poder de multiplicação, o que justifica o seu bom desempenho no tratamento. "O Transtorno do Espectro Autista trata-se de uma inflamação neurológica e a terapia celular mostra-se muito promissora em reduzir o dano tecidual afetado e colaborar na melhora do quadro clínico de pessoas com autismo. Porém, o estudo ainda se refere como um campo experimental", ressalta.

O médico informa que essas células-tronco podem ser encontradas na coleta do tecido do cordão umbilical, na medula óssea e na polpa do dente de leite. "É importante que elas sejam armazenadas em laboratórios especializados, em tanques com nitrogênio líquido (- 196 °C), para que nunca percam sua qualidade e potencialidade", adverte. De acordo com o Dr. Nelson, esse material precisa ser valorizado, pois tem a capacidade de auxiliar no tratamento de diversas doenças imunológicas e degenerativas

 


Criogênesis

http://www.criogenesis.com.br

Posts mais acessados