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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

28% dos internautas utilizam sites de ofertas e descontos, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil


Entrada para shows, cinema e teatro são os principais itens adquiridos. Valor médio das compras é de R$ 155. Mais da metade dos consumidores online não usufruiu de todos ou parte dos cupons promocionais adquiridos


Os sites e aplicativos de descontos já fazem parte da rotina de compra dos brasileiros. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 28% dos consumidores que compraram pela internet no último ano têm o hábito de utilizar sites e aplicativos de descontos. De acordo com o levantamento, entradas para shows, teatro, cinema e casas noturnas (43%) são os itens mais adquiridos. Em seguida, aparecem restaurantes e bares (39%), além dos tratamentos estéticos (26%), delivery (26%) e pacotes de viagens (21%). Em média, o valor das compras realizadas é de R$ 155,14, sendo maior entre os homens (R$ 178,29) e nas classes A e B (R$ 195,64).

De acordo com o estudo, seis em cada dez entrevistados (57%) disseram ter reduzido a quantidade de itens adquiridos nesses sites e aplicativos frente aosanos anteriores, enquanto 20% compraram mais. Embora o levantamento mostre que o volume de aquisições tenha caído, a grande maioria avalia de forma positiva sua experiência de compra: 89% mostram-se satisfeitos com os produtos e serviços adquiridos em sites de ofertas e descontos.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta para as tentações das ofertas na hora de comprar, que podem comprometer o orçamento. “O brasileiro já se acostumou a procurar por bons descontos na internet, mas é preciso cautela para não exagerar no consumo. Todo cuidado é pouco com as compras por impulso. Vale sempre avaliar se o produto adquirido é algo necessário para depois não ser sequer usado”, observa.

Seis em cada dez consumidores não usufruem de todos ou parte dos descontos promocionais adquiridos nas compras pela internet 

A pesquisa também aponta que muitas vezes os consumidores acabam não aproveitando os descontos adquiridos, o que implica em algum tipo de prejuízo. Apenas 43% dos internautas disseram ter usufruído de todos os cupons promocionais adquiridos — o que aumenta para 50% entre as mulheres. Entre os itens que não foram usados estão kits de festa (24%); roupas, calçados e acessórios (23%); cupons para academia (23%) e peças, serviços de manutenção ou lavagem de automóveis (23%). Por lado, 39% não usufruíram de alguns vouchers comprados, enquanto 18% não chegaram a utilizar nenhum deles.

Dentre os 57% que não utilizaram todos ou parte dos produtos e serviços comprados por meio de sites ou aplicativos de descontos, as principais justificativas são perda do prazo de utilização ou validade do cupom expirado (35%), regulamento e datas pré-definidas não atendiam as necessidades do consumidor (23%) e problemas de acesso ao local do serviço, que se encontra longe da residência ou trabalho (21%).


Metodologia

A pesquisa ouviu 815 internautas das 27 capitais que realizaram compras pela internet no último ano. A margem de erro é de 3,43 pontos a uma margem de confiança de 95%.
https://www.spcbrasil.org.br/

Metade da população masculina pode sofrer com a perda do cabelo até os 50 anos, segundo OMS


Especialistas apontam que, embora não exista cura, novos tratamentos oferecem solução duradoura para o problema


Muitos homens assumem o estilo careca sem medo de serem felizes, mas também têm aqueles que se preocupam com a queda de cabelos. E não é para menos, a perda de fios pode começar no início da vida adulta, sendo mais severa para alguns do que para outros. O fato é que este assunto tem amedrontado o sexo masculino, afetando diretamente a autoestima deles, independentemente da idade.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a calvície atinge metade dos homens com até 50 anos. Segundo especialistas, isso acontece com grande contribuição da genética, ou seja, se já existem casos na família em que os pais ou avós, por exemplo, são calvos, outras gerações podem passar pelo mesmo processo, porém, é importante entender que a hereditariedade contribui muito, mas nem sempre é um fator determinante. Sendo assim, mesmo que não haja histórico familiar, é possível que a queda de cabelos também aconteça, e para entender o real motivo é necessário contar com um profissional para buscar as melhores alternativas e evitar que mais fios caiam.

Cenário nacional

Um dado divulgado pela Sociedade Brasileira do Cabelo no segundo semestre deste ano, mostra que cerca de 42 milhões de brasileiros sofrem com a calvície, dentro deste contexto, um número que chamou bastante atenção foi a quantidade de jovens com idade entre 20 e 25 anos que estão sofrendo com a queda de fios. Nessa faixa etária, 25% das pessoas são afetadas com a perda de cabelo, estimulados por problemas emocionais e genéticos.

De acordo com o médico, Alan Wells, cirurgião plástico e especialista em transplante capilar, o ser humano perde, diariamente, cerca de 100 fios. “Pode acontecer na hora de lavar o cabelo, pentear ou secar. Isso ocorre porque o cabelo tem um ciclo de vida, no qual, eles nascem, crescem e morrem. É natural, porém, se perceber que o cabelo cai em muita quantidade, é necessário consultar um especialista”, explica.

O grande vilão da calvície

A herança genética que pode vir tanto do pai quanto da mãe, são os principais causadores da perda de cabelo. A calvície hereditária, também conhecida como alopecia androgenética, é estimulada pela testosterona, como é um hormônio masculino, embora as mulheres também os produzam, mas em menor quantidade, a calvície acaba sendo muito mais comum nos homens. Por outro lado, mesmo que não exista um histórico familiar, problemas emocionais podem contribuir com a queda de cabelo. “Também existe alopecia areata, é uma condição autoimune e pode ser desencadeada por alguma questão emocional, como estresse, traumas, e para as mulheres, pode acontecer durante a gravidez”, explica.

Além desses fatores, a perda de fios também se dá por outros motivos como a falta de ferro no sangue, que resulta em anemia ou por higiene inadequada dos cabelos, porém, a alopecia androgenética é a ainda mais comum. De todo modo, uma boa alimentação e cabelos limpos ajudam na saúde capilar.

Exames e tratamentos

Todas as causas que fazem o cabelo cair devem ser tratadas para evitar mais perda de fios. Normalmente, no primeiro momento é feito uma avaliação a olho nu, depois disso o médico pode pedir uma tricodermatoscopia, que permite ver o couro cabeludo com uma lupa, projetando a imagem no computador, para verificar se há presença de fios anormais, manchas ou algum tipo de alteração no cabelo. Exame de sangue e biópsia também podem ser solicitados pelo especialista, porém, é necessário levar em consideração alguns pontos, como faixa etária, traumas, características da queda, histórico familiar e até mesmo rotina, para ver se o paciente está exposto a algum nível de estresse muito alto.

Para cada caso, um tratamento. Wells explica que pode ser receitado remédios, no entanto, como muitos deles possuem efeitos colaterais significativos, o uso só deve ser feito sob prescrição médica. Além disso, é possível também fazer um transplante capilar, mas essa alternativa é para quem já está com a calvície estabilizada. “Neste caso, utilizamos os fios do próprio paciente, normalmente retirados da nuca e das laterais e realocamos na parte que ficou rareada. A cirurgia dura, em média, sete horas, pois são colocados milhares de folículos um a um. No dia seguinte pode retornar à rotina, já os exercícios físicos somente uma semana depois. Os cabelos transplantados caem no mês do procedimento e após alguns meses nascem da raiz colocada abaixo da pele e crescem normalmente”, explica o especialista.

Assumir a careca ou tratar a perda de cabelo?

Conviver com a calvície, talvez, tenha sido algo comum no passado, vide nossos pais e avôs. Hoje, os homens estão mais vaidosos e, consequentemente, mais preocupados com a saúde. Porém, existem alguns que lidam com naturalidade, mas para outros, a perda de cabelo pode ser algo devastador, especialmente, para os mais jovens.

Isso acontece porque a calvície não vem com a mesma intensidade para todos, pode ser que um jovem sofra com mais agressividade, chegando a ficar calvo muito cedo, sendo que outros homens, só percebem, de fato, aos 40 anos ou mais. “Depende muito do gene de cada um, em alguns homens o processo é muito rápido, em outros pode levar anos. Para os que são mais jovens, a autoestima é sempre abalada. Normalmente, a calvície é aceita com mais tranquilidade entre os mais velhos”, detalha Wells.  

Embora não exista cura definitiva para calvície, uma vez que a causa pode estar ligada a questões genéticas e emocionais, o transplante capilar pode propiciar uma solução duradoura, então a dica do especialista é sempre estar atento a saúde capilar e, ao perceber os primeiros sinais, consultar um médico.




Fonte: Alan Wells – Cirurgião Plástico


Como manter a pele hidratada no verão


Cuidados com a pele são sempre um tema em questão, principalmente com a chegada do verão. Como garantir a hidratação da pele? Quais cuidados tomar? Todo tipo de pele requer o mesmo tipo de cuidado? Afinal, qual a importância de manter a pele hidratada? É importante conservar a hidratação da pele para ajudar a manter a integridade da mesma, o que auxilia na prevenção de doenças, além de promover resistência do tecido a agressões causadas por agentes externos, como poluição e sol.

Alguns princípios básicos de saúde podem auxiliar na conservação da hidratação da pele, como a ingestão abundante de água; consumo de alimentos ricos em água, entre eles as frutas, especialmente melão e melancia, e vegetais, principalmente folhas verdes, que além de serem ricos em água, também possuem vitaminas e minerais essenciais para a saúde da pele e do cabelo.

O cuidado diário da pele deve começar pela escolha correta dos produtos de higiene. Uma boa opção de sabonete, por exemplo, é aquela que possui pH próximo ao da pele (em torno de 5,5). Geralmente as opções líquidas atendem melhor essa indicação. Além disso, os tônicos também são importantes no sentido de preparar a pele para receber os cosméticos aplicados posteriormente. É importante atentar que existe um tônico para cada tipo de pele.

Usualmente a pele é classificada de três maneiras, seca, oleosa e normal. Cada tipo de pelo exige um tipo de atenção específico. A pele seca, aquela que apresenta baixa produção de gordura e água, precisa de um tônico com funcionalidades de reposição do manto hidrolipídico da pele. A pele oleosa, aquela que apresenta alta produção de gordura e, em muitos casos, baixa quantidade de água, pede um tônico com ação adstringente para remoção do excesso de oleosidade. Já para as peles normais, que apresentam equilíbrio de água e óleo, a recomendação é um tônico com repositores hídricos apenas.

Desta forma, os cuidados diferentes para cada tipo de pele garantem a saúde do tecido, principalmente quando falamos de hidratação. A pele seca requer hidratantes que contenham substâncias umectantes, que irão reter a água na pele, e de substancias emolientes ou oleosas, que impedirão que a água da pele evapore. Cremes mais consistentes ou um pouco mais oleosos, com ativos emolientes como os óleos vegetais, as ceramidas ou o óleo mineral são os mais indicados para este tipo de pele.

Já a pele oleosa, como tem uma alta produção de óleo, necessita apenas de reposição e retenção de água. Em geral é recomendado optar por hidratantes na forma de loções fluidas ou gel creme, que são mais leves que os cremes tradicionais.

Hoje em dia as farmácias e lojas ofertam uma grande variedade de hidratantes, o que pode confundir na hora de escolher o produto ideal. O primeiro passo e mais importante é conhecer o seu tipo de pele, e esta avaliação deve ser realizada por um profissional habilitado, como um dermatologista ou esteticista. Como dito, cada pele pede um tipo de cuidado específico e consequentemente um tipo de hidratante.

Vale sempre reforçar alguns cuidados ainda mais necessários no verão. Entre eles a aplicação de proteção contra a radiação solar por meio de fotoprotetores, de preferência com FPS acima de 15. E para idas à praia e piscina, a hidratação da pele segue sendo prioridade. O ideal é manter a pele limpa com água doce, potável e a reposição do fotoprotetor a cada duas horas. Sem economia de protetor, especialmente no verão. A quantidade do produto deve proporcionar uma aplicação homogênea em todo o corpo.





Profa. Cristina Duarte é coordenadora do curso de Estética da Universidade Anhembi Morumbi - Graduada em fisioterapia, especialista em Gestão Empresarial. Iniciou a carreira acadêmica na Universidade Anhembi Morumbi em 2002, como professora do curso Superior de formação Específica em Estética e Cosmetologia. Em 2008, assumiu a coordenação do curso de graduação em Estética da Universidade. Paralelamente à vida acadêmica, exerce a função de fisioterapeuta e esteticista atuante em Estética e Saúde.


Universidade Anhembi Morumbi


Laureate International Universities


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