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sexta-feira, 31 de março de 2023

Semana de Incentivo ao Estudo e à Leitura de São Paulo será aberta em 10 de abril no Theatro Municipal

Fotos do evento do ano passado, 2022

Evento gratuito acontece até 14 de abril nos formatos presencial e online para despertar, desenvolver e estimular o interesse de crianças, jovens e adultos

 

A 12° Semana Municipal de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura de São Paulo deste ano já tem data marcada, de 10 a 14 de abril, com abertura no Theatro Municipal, no dia 10, às 13h. O tema central é “Igualdade e respeito às diferenças”. O evento gratuito, que já é tradicional na cidade paulistana, terá atrações nos formatos presencial e online. A pré-abertura, o “Esquenta!”, será no dia 8 de abril, na região Noroeste, no Parque Gran Reserva, das 14h às 18h, com apresentações musicais, contação de histórias, teatro, poemas musicais, palhaço Zig Zag, pintura de rosto, pipoca e algodão doce. 

Uma série de atividades está sendo programada para a Semana, criada a partir da Lei nº 14.999/09, de autoria do vereador Professor Eliseu Gabriel (PSB). O evento faz parte do Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo, realizado pelo gabinete do vereador em parceria com as secretarias municipais de Educação, de Cultura e da Pessoa com Deficiência. Incluirá ainda ações de entidades, organizações sociais, empresas e qualquer instituição interessada em realizar programações independentes integrando o projeto. A Semana tem a proposta de despertar, desenvolver e estimular a prática do estudo e da leitura em crianças, jovens e adultos. 

“A ideia é justamente difundir a lei da Semana de Leitura para que ela possa ser replicada cada vez mais. O maior mérito desse projeto é que ele é inclusivo e oferece aos moradores oportunidades e experiências de estudo, de cultura e de leitura, muitas vezes subtraídos em razão das dificuldades econômicas e sociais”, afirma o vereador. Ele lembra que, segundo o Instituto Pró-Livro, o brasileiro lê, em média, 2,4 livros por ano, enquanto pesquisas internacionais apontam que os franceses leem 21 livros por ano e os canadenses leem 12. 

As atividades da Semana de Estudo e Leitura vão acontecer em escolas, bibliotecas, parques, unidades do Sesc, Unibes, Museu da Língua Portuguesa, Centro Cultural São Paulo, aldeia indígena, orfanato e asilo, entre outros locais, de 10 a 14 de abril. A programação terá contação de histórias, visitas monitoradas, apresentação de filmes, saraus, distribuição de livros. Também haverá a programação online, como lives com escritores, musicais, filmes, contação de histórias e muito mais. 

Entre as atrações já estão confirmadas a participação de A Turma da Mônica e uma breve saudação do Maurício de Sousa em vídeo, apresentação de balé e musical de escolas municipais, do Coral Banda de Garagem (professores da rede pública de Campo Limpo), Quarteto de Cordas do Instituto Bacarelli, Coral de Indígenas, palestra musical “Africanidade” e apresentação do Grupo Crianceiras.  

Em razão da pandemia, a edição de 2020 não aconteceu e a de 2021 precisou ser totalmente online. “De início ficamos receosos em fazer um evento deste tamanho online, mas acabou sendo muito positivo porque ampliou o público, fez com que a Semana de Leitura chegasse a um número muito maior de participantes”, afirma Eliseu Gabriel. O evento acontece com transmissão pelo Facebook, Instagram e YouTube Estudo e Leitura. 

Importantes nomes da literatura já passaram pelas edições da Semana, como os autores Ignácio de Loyola Brandão, Pedro Bandeira, Ilan Brenman, José Roberto Torero, os influenciadores em Educação Lucas Felpi (nota mil na redação do Enem), Debora Alladin, o jornalista Ricardo Viveiros e Arthur Barros, reconhecido pelo RankBrasil como o mais jovem autor autista do país.  

Na abertura do evento, no Theatro Municipal, o público esperado é de 1,4 mil pessoas, 1,2 mil alunos da rede pública de ensino, além de professores e bibliotecários. “Muitos deles nunca entraram em um teatro”, comenta o vereador. Foram convidados para a abertura o prefeito Ricardo Nunes, os secretários municipais Fernando Padula (Educação), Aline Torres (Cultura) e Silvia Grecco (Pessoa com Deficiência).

 

Saiba mais:

12° Semana Municipal de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura

Lei nº 14.999/09 de autoria do vereador Professor Eliseu Gabriel (PSB)

 

De 10 a 14 de abril de 2023

 

Esquenta!

8 de abril - das 14h às 18h

Parque Gran Reserva - Avenida Aparecida do Rio Negro, s/nº

 

Abertura

10 de abril – 13h

Theatro Municipal de São Paulo (encerramento previsto para 17h)

Somente para alunos e professores da rede pública e convidados

 

Encerramento

14 de abril – 13h

Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo

 

A programação completa da Semana será disponibilizada no link: https://estudoeleitura.com.br/agenda-sel/  

 

Confira e acompanhe:
www.estudoeleitura.com.br
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www.facebook.com/estudoeleitura
www.youtube.com/estudoeleitura


Exposição imersiva que fez sucesso em diversos lugares do Brasil estreia no dia 31 de março no West Plaza e será gratuita

A mostra Im.fusion, com o tema "Do Micro ao Macro" será repleta de elementos relacionados ao ambiente, natureza e Universo

 

Que tal vivenciar uma experiência lúdica e imersiva em meio a cores, elementos naturais que remetam ao Universo e à natureza para admirar, explorar e refletir sobre a relação entre o ambiente e a humanidade? Essa é a proposta da exposição gratuita Im.fusion, promovida pelo West Plaza, um dos shopping centers mais tradicionais de São Paulo, de 31 de março a 9 de maio.

Em uma sala escura, diante de projeções repletasde efeitos especiais, sonoros e gráficos, bem como painéis espelhados, câmeras e sensores que captam a movimentação, os visitantes se sentirão parte da exibição.

A exposição imersiva Im.fusion, que fez sucesso em diversos lugares do Brasil por onde passou, promete impactar o visitante com o despertar para uma reflexão sobre a evolução humana e a forma como vem sendo refletida, do micro ao macro, no Universo.

A experiência na mostra terá duração de 13 minutos e a sessão será com capacidade limitada a 8 pessoas. A exposição é gratuita e as reservas para a visitaçãodevem ser feitas através do site Sympla. Menores de 14anos poderão participar acompanhados de um adulto responsável.

“As exposições imersivas, que integram arte, tecnologia e movimento são uma tendência entre as opções culturais de entretenimento. E poder proporcionar essa vivência gratuitamente aos nossos visitantes nos deixa muito felizes. Esse é um dos nossospapéis sociais como shopping center”, comenta Geraldo Carvalho, superintendente do West Plaza.  

A instalação foi projetada pelo estúdio de experiências Deeplad Project, especializado em criar histórias unindo design e tecnologia que capturam a imaginação e produzem impactos maciços. A empresa esteve com a mostra em espaços como o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e participou de projetos renomados, como Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina.

A exposição Im.Fusion estará no Piso 3 do Bloco A do shopping West Plaza, aberta de segunda a sábado das 11h às 21h e domingo das 14h às 19h. Mais informações e regulamento no site www.westplaza.com.br.

 

Exposição Imersiva Im.fusion no West Plaza

Gratuita

Quando: 31 de março a 9 de maio

Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 11h às 21h, domingo e feriado, das 14h às 19h.

Onde: 3º piso do Bloco A

Reserve seu horário para visitação - https://www.sympla.com.br/evento/im-fusion/1925260

 

Endereço do shopping: Avenida Francisco Matarazzo - Água Branca, São Paulo – SP

Site: www.westplaza.com.br

Telefones: telefone (11) 3677- 4000 e (11) 94516-3051

Redes sociais:

Instagram @westplaza

Facebook @shopwestplaza

 

Museu Judaico de São Paulo exibe a obra de Boris Lurie pela primeira vez no Brasil

Sobrevivente do Holocausto e fundador do movimento No!art, artista radicado nos Estados Unidos fez do luto energia criativa

Boris Lurie em seu estúdio - 1977 | Foto: Joseph Shneberg 

O que fazer com  o luto, a raiva, a dor, o inconformismo? Com grande parte de sua família executada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, Boris Lurie (1924-2008) passou a vida dedicado à construção de uma obra plástica irrequieta e inquietante. A partir do dia 5 de abril, um conjunto importante de seus trabalhos será apresentado pelo Museu Judaico de São Paulo, dando sequência a uma série de exposições realizadas pela Europa, Estados Unidos e América Latina. 

Com curadoria de Felipe Chaimovich e desenvolvida com apoio da Fundação Boris Lurie, "Boris Lurie - Arte, Luto e Sobrevivência" percorre o legado do artista  por meio de 44 colagens, desenhos, pinturas e esculturas pautados pela memória dos acontecimentos e atravessados por um forte componente erótico, às vezes sadomasoquista. 

Nascido em Leningrado, Rússia, no ano de 1924, Boris viveu sua infância e adolescência em Riga, Letônia. Em 1941, sua mãe, a avó materna, a irmã caçula e sua primeira namorada foram assassinadas após a prisão num campo de evacuação. Lurie e seu pai, por sua vez, passaram pelos campos de trabalho de Lenta e Salaspils e pelos campos de concentração de Stutthof e Buchenwald-Magdeburg e sobreviveram à Shoah. Libertos em 1945, emigraram para os Estados Unidos. 

Foi em Nova York, para onde emigrou com ajuda de uma irmã mais velha, que Lurie iniciou a formação artística que lhe permitiria dar novas formas à memória. Esse processo se faz sentir, por exemplo, em "O Retrato de minha mãe antes do fuzilamento", de 1947, uma evocação da figura materna e obra-chave em seu percurso de luto/criação. A partir dela, a figura da mulher se torna permanente em sua obra, assim como a estrela de Davi amarela – elemento que marcava pessoas judias durante o regime nazista e que o artista continuou a usar na sua roupa após emigrar para os Estados Unidos. 

"Boris Lurie produziu quadros e objetos com a estrela  amarela, inclusive usando peças de roupa íntima, como cuecas e corseletes", escreve o curador, assinalando a indissociabilidade entre morte e desejo na obra do artista. "Negando-se a esquecer, sua indumentária continuava a testemunhar uma sobrevida impacificável", complementa Chaimovich.

Frequentador da escola de arte nova-iorquina Art Students League e tendo convivido com pintores gestuais como o francês Pierre Soulages, Lurie baseou-se na linguagem publicitária e na mass mídia norte-americana para trabalhar suas "pin-ups". A partir de 1955, produziu colagens críticas à objetificação do corpo feminino e, em 1960, fundou No!art, um movimento contra os valores da sociedade de consumo da época criado junto com Sam Goodman e Stanley Fisher. De volta a Riga em 1975, pela primeira vez desde a Segunda Guerra, deu início à redação de um diário  de viagem, que, juntamente com uma novela de ficção, foram publicados postumamente.

"Um artista que sobreviveu não porque sustentado pela arte, mas por causa dela”, sugere Felipe Arruda, Diretor Executivo do Museu Judaico. “Um artista que confrontou e reelaborou por toda a vida as imagens do horror presenciado, que vocalizou em seus trabalhos o protesto contra o antissemitismo, que manipulou signos do sexo, da propaganda, do consumo, do poder e da morte para construir uma obra crítica e sem esquiva, às vezes perturbadora."


Sobre o Museu Judaico de São Paulo (MUJ) 

Inaugurado após vinte anos de planejamento, o Museu Judaico de São Paulo é fruto de uma mobilização da sociedade civil. Além de quatro andares expositivos, os visitantes também têm acesso a uma biblioteca com mais de mil livros para consulta e a um café que serve comidas judaicas. Para os projetos de 2023, o MUJ conta com o Banco Alfa e Itaú como patrocinadores e a CSN, Leal Equipamentos de Proteção, Banco Daycoval, Porto Seguro, Deutche Bank, Cescon Barrieu, RaiaDrogasil S.A, BMA Advogados, Credit Suisse e Verde Asset Management como apoiadores.


Sobre a Fundação Boris Lurie 

Localizada em Nova Jersey, nos Estados Unidos, a  Boris Lurie Art Foundation dedica-se a cuidar e divulgar a vida, o trabalho e as aspirações de Boris Lurie e a preservar e promover o movimento NO!art com foco no visionário social na arte e na cultura. A Fundação detém os trabalhos, poesia, escritos pessoais e arquivos do artista, bem como as obras de outros artistas NO!art que estão sob seu controle, tornando-os disponíveis ao público e instituições de ensino em todo o mundo. No espírito do legado de Lurie, a fundação apoia uma variedade de iniciativas, incluindo exposições, publicações, filmes, aquisições, estágios e doações. 


Serviço:

Boris Lurie - Arte, Luto e Sobrevivência
Museu Judaico de São Paulo (MUJ)

Curadoria: Felipe Chaimovich

Período expositivo: de 5 de abril a 9 de julho

Local: Rua Martinho Prado, 128 - São Paulo, SP

Funcionamento: Terça a domingo, das 10 horas às 19 horas (última entrada às 18h30)
Ingresso: R$ 20 inteira; R$10 meia
Classificação indicativa: Livre 

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida


Abril no MAM São Paulo: atividades educativas gratuitas conversam com exposições em cartaz

Por meio de experimentações plásticas e poéticas, a programação do MAM São Paulo para o mês de abril une a família e as crianças ao explorar exposições como Ianelli - 100 anos: o artista essencial

 

Em abril, a agenda do MAM Educativo trará atividades gratuitas e conduzidas por educadores do museu e profissionais convidados para o público de todas as idades. Por meio de experimentações sensoriais e brincadeiras com recursos táteis, a programação inclui oficinas que propõem novas maneiras de apreciar as exposições em cartaz no museu: Diálogos com cor e Luz (até 28 de maio) e Ianelli 100 anos: O artista essencial (até 14 de maio). 

No final do mês, inclusive, o museu trará um Karaokê com canções selecionadas e inspiradas em obras presentes em ambas as exposições. A atividade será realizada ao ar livre na Marquise no entorno do MAM e as pessoas interessadas devem verificar o local na recepção do MAM no dia da atividade (30/04).

Outras oficinas como grafismo corporal do Alto XINGÚ com Kawakani Mehinako, oficina de stencil com o MAM Educativo e oficina de construção de móbiles com elementos da natureza com Amanda Paralela, também fazem parte das atividades que famílias, crianças e adolescentes poderão aproveitar nos próximos finais de semana. 

O MAM Educativo também oferece visitas virtuais e presenciais inspiradas no Jardim de Esculturas e no painel OSGEMEOS, localizado na entrada do museu, assim como visitas mediadas com escolas e grupos a partir de 10 pessoas. O agendamento pode ser realizado pelo e-mail educativo@mam.org.br

O Educativo do Museu de Arte Moderna de São Paulo desenvolve programas e projetos em diálogo com seus públicos variados, com uma programação acessível e gratuita que busca equiparar oportunidades e reduzir barreiras físicas, sensoriais, intelectuais, sociais ou de saúde mental. Sua equipe multidisciplinar se desenvolve por meio de um amplo e contínuo programa de pesquisa e formação em arte e educação que atravessa seus programas e projetos anualmente, na forma de conversas, práticas de ateliê, leituras e vivências que contam com a colaboração de artistas, educadores, curadores e pesquisadores parceiros. 

Veja a seguir a programação completa das atividades de abril:


01/04 (sáb) às 15h

Família MAM

Diálogos com cor: laboratório de pintura e criação de cores com MAM Educativo

Qual a cor de um domingo à tarde? E a cor do vento soprando no rosto, qual é? Cada cor possui qualidades que despertam em nós impressões e sensações singulares. Há quem diga que o azul transmite tranquilidade, o amarelo alegria e o vermelho desperta a paixão. Mas essas impressões não são únicas, e cada cor carrega consigo características e simbologias muito díspares, que variam de acordo com cada cultura. Neste laboratório, faremos experimentos de criação de cores e tons que se relacionem de forma poética com nossas experiências cotidianas. Como forma de expandir os sentidos, simbologias e as formas como nos relacionamos com as cores.

A atividade é livre, presencial e aberta a todos os públicos. As inscrições podem ser feitas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


02/04 (dom) às 11h

Domingo MAM 

Oficina de stencil com mam educativo

A oficina busca explorar as diferentes possibilidades de criação, expressão e interação com o mundo através do estêncil, executando passo a passo diferentes estilos e formas, além disso, os participantes irão falar sobre conteúdos de street art, design, intervenções artísticas e decoração, conceitos que estão totalmente ligados ao stencil. Empregando materiais diversos, a técnica do stencil e da gravura permite utilizar desenhos ou letras, decalcando seus contornos e recortando-os em suportes como papelão, chapas de Raio X, ou qualquer material flexível que possibilite a gravação de modo rápido. Possibilitando uma variedade de composições, servindo tanto para pintura de camisetas, objetos, decorações entre outros.

A atividade é livre, presencial e aberta a todos os públicos. As inscrições podem ser feitas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


02/04 (dom) às 15h

Domingo MAM 

Criação de ficções: Oficina de experimentação com tinta spray com Daniel Cruz

Se quem olha para fora, sonha, e quem olha para dentro, desperta, quais são os mundos que vivem na nossa cabeça? Quais histórias que contaríamos, e quais suas cores? Nesta oficina, iremos utilizar nossa liberdade de composição para construir cenários com tinta spray, inspirados no graffiti e na arte de rua, e os personagens de nossas histórias. Além disso, a atividade também irá pensar nas sensações e memórias que as cores trazem para cada indivíduo, a fim de colaborar com as diversas identidades do público e suas manifestações no mundo.

Daniel Cruz é graduando em Letras-Português pela Universidade de São Paulo, onde centraliza seus estudos no afrofuturismo, um movimento cultural que usa o conceito da tecnologia para projetar um futuro do ponto de vista da comunidade negra, e as diversas culturas de linguagem urbana. Além disso, também é arte educador em formação no MAM São Paulo.

A atividade é livre, presencial e aberta a todos os públicos. As inscrições podem ser feitas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


07/04 (sex) - 15h 

Contatos com a arte

Diálogos com cor: laboratório de pintura e criação de cores com MAM Educativo

Existem diferentes maneiras de compreender o fenômeno das cores. A partir de uma perspectiva química, física, fisiológica, entre muitas outras. Mas para conhecer a essência das cores é necessário considerar os efeitos que elas causam em nós. E cada uma delas possui qualidades que nos despertam impressões e sensações singulares. A quem diga que o azul transmita tranquilidade, o amarelo alegria e o vermelho desperte a paixão. Mas essas impressões não são únicas, e cada cor carrega consigo características e simbologias muito díspares, que variam de acordo com cada cultura. Neste laboratório, faremos experimentos de criação de cores e tons que se relacionem de forma poética com nossas experiências cotidianas. Como forma de expandir os sentidos, simbologias e as formas como nos relacionamos com as cores.

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do MAM. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu.

Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência. Para emissão de  certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.


08/04 (sáb) 15h

Família MAM

Grafismo corporal  do Alto XINGÚ com Kawakani Mehinako 

Pinturas de Grafismo,  símbolo dos artefatos e artesanias que partem da cosmovisão dos povos originários do XINGÚ. Nessa intervenção as famílias serão convidadas a terem contato com os grafismos, símbolo de proteção e força para os povos da floresta. As pinturas serão feitas com jenipapo para os adultos e com tintas coloridas, atóxicas e laváveis para as crianças. Durante a oficina Kawakani Mehinako compartilhará saberes sobre usos, costumes e significados dos grafismos pintados no corpo. A atividade conta com produção da artista têxtil Clarissa Neder.

Kawakani Mehinako veio da Terra Indígena do Alto Xingu estudar em São Paulo, em 2019. Em sua estada em São Paulo  vem compartilhando um pouco de sua cultura e de seus saberes. Ministra oficinas e cursos em diversos espaços culturais como o Museu indígena, Instituto Moreira Sales onde trabalha atualmente no projeto Leituras da Exposição Xingu Contatos.

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


09/04 (dom) 11h e 15h

Domingo MAM

Caça obras no Jardim de Esculturas com MAM Educativo

Caça obras no Jardim de Esculturas é uma atividade que convida o público a entrar em contato com as obras de arte a céu aberto de uma maneira investigativa e lúdica. O Jardim de Esculturas foi projetado por Roberto Burle Marx para receber obras da coleção do MAM. Inaugurado em 1993, ele abriga 30 esculturas numa área de 6 mil metros quadrados, sendo um dos principais acervos brasileiros expostos a céu aberto. 

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


15/04 (sáb) 15h

Família MAM

Mitologia dos Orixás com Agbalá Conta e Giselda Perê

Narrativas inspiradas nas mitologias fundadas nos povos ancestrais africanos da diáspora brasileira. Aqui apresentamos narrativas que contarão a origem das deusas e deuses yorubás, fon e bantu, exaltando suas sabedorias, suas danças, suas músicas, suas aventuras e belezas. Nutrindo imaginários com personagens negres, cheios de dignidade e valor. Uma experiência artística que colabora para a desmistificação dos preconceitos que coíbem o conhecimento dessa mitologia. Podemos assim aprender sobre a vida e a morte, o equilíbrio da nossa existência pela perspectiva da nossa ancestralidade preta

Giselda Perê é artista e educadora há 20 anos, mestra em arte-educação pelo Instituto de Artes da UNESP, e fundadora do Agbalá Conta – Núcleo de pesquisa e narração de histórias das culturas negras.

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


16/04 (dom) às 15h

Domingo MAM

Comunidade de leitura temporária: feministas com Luna Dy Córtes

A partir da obra  Cala a boca já morreu,  da artista Ana Teixeira presente no Projeto Parede, faremos leituras e discussões sobre alguns trechos das autoras presentes na obra da artista e na biblioteca do MAM. Serão fomentadas leituras coletivas dos textos, compartilhamento de impressões, referências e vivências a fim de criarmos uma comunidade de leitura e estudo temporária até o final da instalação.

Luna Aurora Souto Ferreira ou Luna Dy Córtes nasceu em São Paulo em 1999. É Byxa-mulher-travesty preta, criada na periferia de Taboão da Serra (SP), multiartista da palavra e beletrista pela Universidade de São Paulo. Publicou Mem(orais): poéticas de uma Byxa-travesty preta de cortes pela editora Urutau (2019) e atua como artista-educadora em museus. Busca transdisciplinarmente choques, cortes, curas e simbologias de suas próprias narrativas, combatendo a iminência de morte com movimento de vida.

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


21/04 (sex) 15h

Contatos com a arte

Tocando as formas da memória: experimentações com desenho através do tato + visita Ianelli com Leonardo Sassaki

Já parou para pensar em como vivemos em uma sociedade onde o sentido da visão é privilegiado em relação aos outros sentidos? Como seriam atividades do cotidiano para além da visão? Nesta atividade haverá uma visita com contação de história sobre a obra do artista, experimentando recursos táteis inspirados nas obras. Dentro da ação os participantes serão convidados a criar desenhos com texturas e relevos, utilizando diversos materiais que proporcionam uma experiência com a memória tátil de cada participante.

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do MAM. 

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu.

Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de  certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.


22/04 (sáb) às 15h

Família MAM + Arte e Ecologia

Folhario: oficina de construção de móbiles com elementos da natureza com Amanda Paralela

Móbiles são peças formadas por estruturas horizontais nas quais diferentes elementos são pendurados por fios ou cordões para assim oscilar e dançar com o sopro do vento. Para garantir que um móbile funcione, os elementos pendurados devem ser leves, por isso, folhas, flores e outros elementos naturais são ótimos para construção de móbiles. Os móbiles nos ajudam a perceber a presença do vento, e também apreciar as formas como ele age nas mais diferentes coisas, com seus mais diferentes pesos e medidas. Nesta oficina construiremos pequenos e grandes móbiles, individuais e coletivos, a partir da coleta de elementos da natureza.

Amanda Paralela é educadora, artista visual e designer. Seu percurso acadêmico é composto pela formação em Design Gráfico pela UMC; licenciatura em Artes Visuais pela FPA e segue em curso a pós-graduação A Natureza Que Somos Filosofias e Práticas para uma Atuação Genuína no Mundo pela Casa Tombada. Atuou como professora de dança e atualmente é educadora no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Sua pesquisa permeia experimentações em diferentes linguagens artísticas nas quais é possível brincar. Acredita que a infância é um estado de se viver que não se limita a uma única fase da vida e que os pássaros estão entre os seres mais criativos desta Terra. 

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


23/04 (dom) às 12h30

Domingo MAM

Breaking Ibira

Breaking Ibira é um evento criado por b.boys que tem por objetivo reunir b.boys e b.girls, amantes da cultura urbana e do hip-hop, assim como de outras modalidades artísticas, para encontrar desafios através da dança e expressar sua criatividade e habilidade em suas  sessions (sequências organizadas de passos de breaking). Desde 2017, em parceria com o MAM Educativo, o evento tem atraído pessoas de diversas regiões de São Paulo e um público significativo, tanto de praticantes de breaking quanto de admiradores da cultura de diversas regiões, inclusive de países da América Latina como Argentina, Peru e Venezuela.

Inscrições no local: 10h30 às 12h00

Início das batalhas: 12h30

Atividade presencial, livre. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


27/04 (qui) - 19h 

Contatos com a arte

Educar em tempos de Inteligência Artificial com Renato Noguera

A relação entre educação, pensamento crítico e técnica sempre trouxe desafios. A partir de algumas reflexões do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han e da filósofa Oyeronke Oyewumi, vamos debater os conceitos de "Jardim" e de "cosmopercepção". Educar como um retorno ao jardim como forma de encontrar uma relação com o tempo que não passe pela produtividade. Educar em busca de uma beleza original que não passa pela conexão digital, mas pelas relações humanas, produzindo vivências em registros de tato, olfato e paladar.

Renato Noguera é doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); mestre em Filosofia e Epistemologia da Psicanálise pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); professor Associado do Departamento de Educação e Sociedade (DES), do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc), do Programa De Pós-Graduação Em Filosofia (PPGfil) da UFRRJ; pesquisador do Laboratório De Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Leafro); coordenador do  Grupo De Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (Afrosin); e Noguera é ensaísta e, dentre suas obras, vale destacar”Ensino de Filosofia e a Lei 10639”; “Por que amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor”; e “O que é o luto?”.

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do MAM. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de  certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.


28/04 (sex) - 11h00

Família MAM

Experimentação com tintas naturais para bebês com MAM Educativo

A partir das tintas produzidas com elementos disponíveis na natureza, a atividade convida os bebês e seus acompanhantes a uma experimentação lúdica e sensorial com o MAM Educativo.

Atividade presencial, para bebês de 8 meses a 2 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


29/04 (sáb) 15h

Família MAM - dia internacional da dança

“Figuras Tecidas”: espetáculo de dança interativo e itinerante para a primeira infância

Espetáculo interativo e itinerante em que três dançarinas e uma musicista propõem interações com o público enquanto se movem pelo espaço. Um jogo cênico em que figuras misteriosas começam a surgir, trazendo narrativas que se constroem junto à plateia - convidada a se mover e brincar -, numa conversa estabelecida entre os corpos.

Sinopse

No primeiro momento, uma atmosfera de mistério acontece conforme essas figuras surgem. Aos poucos, os corpos das dançarinas são desvelados, gerando curiosidade e surpresa: "Quem são vocês?" - Ouve- se do público. Corpos e tecidos vão sendo moldados, formando figuras que convidam o público a imaginar criaturas, conduzindo-o pelo espaço por meio de brincadeiras até chegarem no espaço final onde dança, brincadeira e música favorecem uma experiência corporal estética, criativa e divertida.

CRIA Cia de Dança é formada pelas dançarinas Beatriz Miguez e Larissa Pretti, e desenvolvemos um trabalho em DANÇA voltado à PRIMEIRA INFÂNCIA. Fundamos a CRIA depois que nos tornamos mães. Nós duas tínhamos uma vasta experiência como educadoras e a maternidade despertou em nós um desejo de mergulhar em uma pesquisa profunda sobre a movimentação dos bebês, a relação destes com seus cuidadores e sobretudo, as possibilidades de criação em dança para e com esse público, já que acreditamos nos bebês como sujeitos de suas próprias histórias.

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

30/04 (dom) 15h

Domingo MAM

Karaokê: as cores da voz com mam educativo

Inspirados nas exposições em cartaz no MAM, Diálogos com cor e luz e Ianelli 100 anos: o artista essencial, o Educativo MAM convida o público para soltar a voz em um karaokê com canções selecionadas e inspiradas em obras presentes. 

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Sem inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

Serviço:

Abril com MAM Educativo
Museu de Arte Moderna de São Paulo

Local: Parque Ibirapuera, portões 2 e 3 (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° - Vila Mariana, São Paulo).

Funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 18h.

Ingressos: A entrada no MAM está com valor de R$25 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e você pode contribuir com o valor que quiser. Contribua como desejar para que o MAM continue trazendo arte e cultura para o maior número de pessoas possível!

Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.

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A SÉRIE CONCERTOS CRIPTA DA CATEDRAL DA SÉ ESTÁ DE VOLTA EM 2023.

Ingressos gratuitos e, no sábado (dia 1º),  as apresentações acontecem na Cripta da Catedral, com tradução simultânea na Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 


Em 1º de abril os Concertos abrem espaço para duas apresentações especiais ligadas à tradição da Páscoa na música. Ambas terão tradução simultânea na Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Às 13 horas Fernanda Ribeiro (soprano), Iara Ungarelli (viola da gamba) e Pedro Augusto Diniz (cravo) executarão um programa de música barroca francesa composto para a Semana Santa por Monsieur Michel de La Lande, em 1730.

Às 16hs é a vez do “Musivale”. O grupo – que conta com integrantes de orquestras e grupos da câmara de São Pulo – selecionou obras que remetem à tradição musical com referências à Paixão de Cristo.

Destacando aspectos arquitetônicos, artístico e acústicos da Catedral da Sé, os Concertos Cripta estão retornando para uma série de apresentações. Nelas o poderá acompanhar musicistas consagrados e jovens talentos, interpretando obras que vão do século XV ao século XXI. 

“Na seleção priorizamos a escolha de uma diversidade de estilos e instrumentos. Com isso o público poderá assistir de perto desde grupos que trabalham com música vocal medieval até grupos que se dedicam à execução de música instrumental brasileira contemporânea”, afirma Camilo Cassoli, diretor geral dos Concertos Cripta. 

INGRESSOS ANTECIPADOS E NO DIA - Outra novidade em 2023 será a possibilidade de retirada online de ingressos antecipados. Em www.sympla.com.br/produtor/concertoscripta - 7 dias antes e até a véspera de cada concerto - público terá acesso a parte das entradas gratuitas. Uma hora antes de cada concerto entradas também serão distribuídas presencialmente na Catedral, ao lado da

Secretaria. Todos os concertos também são transmitidos ao vivo nos perfis do Facebook e Youtube do projeto /concertoscripta. 

Em 1º de abril os Concertos abrem espaço para duas apresentações especiais ligadas à tradição da Páscoa na música. Ambas terão tradução simultânea na Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Às 13 horas Fernanda Ribeiro (soprano), Iara Ungarelli (viola da gamba) e Pedro Augusto Diniz (cravo) executarão um programa de música barroca francesa composto para a Semana Santa por Monsieur Michel de La Lande, em 1730. 

Nesta época estava em voga a execução musical do Ofício das Trevas, que compreendia a entoação de excertos das Lamentações do Profeta Jeremias durante os três dias dolorosos da Semana Santa em memória da Paixão, morte e ressurreição de Cristo. Na sequência, às 16 horas, o Grupo Musivale (composto por piano, soprano, mezzo-soprano, dois violinos, viola e violoncelo) executará o clássico Stabat Mater - composto por Giovanni Battista Pergolesi: compositor italiano que viveu entre os anos 1710 e 1736).  

Os concertos seguem ao longo dos dias 29 de abril, 3 e 4 de junho. Nas datas haverá as seguintes apresentações (todas na Cripta, e com distribuição de ingressos online e presenciamente):


29/4 às 13h – Quarteto Feminino de Trompas

29/4 às 16h - Camerata Archi

3/6 às 16h - 85CG DUO (duo de harpas)

4/6 às 13h - Eudóxia de Barros (piano solo)

4/6 às 16h - Trio Orama (violino, violoncelo, piano)

 

Realizada a partir do PRONAC 185199, a Série Concertos Cripta tem 30% das apresentações com tradução em LIBRAS. Mapa tátil, guia de visita audiodescrita e folder em braille são disponibilizadas pelo projeto, além de barras de acesso nas escadas e assentos reservados para idosos, obesos e deficientes. 

 

A SÉRIE CONCERTOS CRIPTA – Inicialmente concebido como parte das comemorações dos 100 anos da Cripta da Catedral da Sé (em 2019), os Concertos Cripta já apresentaram 39 diferentes atrações. Espaços da Catedral que nunca tinham sido abertos ao grande público receberam os espetáculos, todos com acesso gratuito e transmissão ao vivo por canais do projeto nas redes sociais (/concertoscripta ) e indicados em www.concertoscripta.com.br. 

Já se apresentaram nos Concerto Cripta grandes nomes e jovens talentos da música instrumental e do canto coral brasileiros como: Laércio de Freitas, Clara Sverner, Alessandro Penezzi, Caixa Cubo Trio, Duo Siqueira Lima, Pastoras do Rosário, Chico Brown, Salomão Soares, Coro Sinfônico de Goiânia e outros. 

A CRIPTA DA CATEDRAL DA SÉ - Centenária, a cripta da Catedral da Sé de São Paulo foi inaugurada no dia 16 de janeiro de 1919 – seis anos após o início da construção do atual templo e oito anos após a demolição da antiga Sé. 

Capela subterrânea que abriga 30 câmaras mortuárias, a cripta fica 7 metros abaixo do nível da praça da Sé. Acessível por duas escadas localizadas nas laterais do altar-mor e presbitério da Catedral, a cripta tem 365 metros quadrados e foi projetada em formato de cruz. Na nave central, atrás das escadas, estão localizados os túmulos do Padre Diogo Antonio Feijó, regente do Império do Brasil entre 1835 e 1837, e do índio Tibiriçá, cacique da tribo tupiniquim que habitava a região de Piratininga na chegada dos portugueses, em 1554. 

Além dos restos mortais de todos os bispos da fase diocesana de São Paulo (entre 1745 e 1908, quando a cidade ainda fazia parte da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro), está sepultado na cripta da catedral o Padre Bartolomeu de Gusmão, que inspirou um dos personagens principais do livro “Memorial do Convento”, do escritor português José Saramago. Acusado de bruxaria por seus contemporâneos e denunciado à Inquisição, Padre Bartolomeu é considerado o inventor do balão de ar quente.


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