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sexta-feira, 31 de março de 2023

Museu Judaico de São Paulo exibe a obra de Boris Lurie pela primeira vez no Brasil

Sobrevivente do Holocausto e fundador do movimento No!art, artista radicado nos Estados Unidos fez do luto energia criativa

Boris Lurie em seu estúdio - 1977 | Foto: Joseph Shneberg 

O que fazer com  o luto, a raiva, a dor, o inconformismo? Com grande parte de sua família executada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, Boris Lurie (1924-2008) passou a vida dedicado à construção de uma obra plástica irrequieta e inquietante. A partir do dia 5 de abril, um conjunto importante de seus trabalhos será apresentado pelo Museu Judaico de São Paulo, dando sequência a uma série de exposições realizadas pela Europa, Estados Unidos e América Latina. 

Com curadoria de Felipe Chaimovich e desenvolvida com apoio da Fundação Boris Lurie, "Boris Lurie - Arte, Luto e Sobrevivência" percorre o legado do artista  por meio de 44 colagens, desenhos, pinturas e esculturas pautados pela memória dos acontecimentos e atravessados por um forte componente erótico, às vezes sadomasoquista. 

Nascido em Leningrado, Rússia, no ano de 1924, Boris viveu sua infância e adolescência em Riga, Letônia. Em 1941, sua mãe, a avó materna, a irmã caçula e sua primeira namorada foram assassinadas após a prisão num campo de evacuação. Lurie e seu pai, por sua vez, passaram pelos campos de trabalho de Lenta e Salaspils e pelos campos de concentração de Stutthof e Buchenwald-Magdeburg e sobreviveram à Shoah. Libertos em 1945, emigraram para os Estados Unidos. 

Foi em Nova York, para onde emigrou com ajuda de uma irmã mais velha, que Lurie iniciou a formação artística que lhe permitiria dar novas formas à memória. Esse processo se faz sentir, por exemplo, em "O Retrato de minha mãe antes do fuzilamento", de 1947, uma evocação da figura materna e obra-chave em seu percurso de luto/criação. A partir dela, a figura da mulher se torna permanente em sua obra, assim como a estrela de Davi amarela – elemento que marcava pessoas judias durante o regime nazista e que o artista continuou a usar na sua roupa após emigrar para os Estados Unidos. 

"Boris Lurie produziu quadros e objetos com a estrela  amarela, inclusive usando peças de roupa íntima, como cuecas e corseletes", escreve o curador, assinalando a indissociabilidade entre morte e desejo na obra do artista. "Negando-se a esquecer, sua indumentária continuava a testemunhar uma sobrevida impacificável", complementa Chaimovich.

Frequentador da escola de arte nova-iorquina Art Students League e tendo convivido com pintores gestuais como o francês Pierre Soulages, Lurie baseou-se na linguagem publicitária e na mass mídia norte-americana para trabalhar suas "pin-ups". A partir de 1955, produziu colagens críticas à objetificação do corpo feminino e, em 1960, fundou No!art, um movimento contra os valores da sociedade de consumo da época criado junto com Sam Goodman e Stanley Fisher. De volta a Riga em 1975, pela primeira vez desde a Segunda Guerra, deu início à redação de um diário  de viagem, que, juntamente com uma novela de ficção, foram publicados postumamente.

"Um artista que sobreviveu não porque sustentado pela arte, mas por causa dela”, sugere Felipe Arruda, Diretor Executivo do Museu Judaico. “Um artista que confrontou e reelaborou por toda a vida as imagens do horror presenciado, que vocalizou em seus trabalhos o protesto contra o antissemitismo, que manipulou signos do sexo, da propaganda, do consumo, do poder e da morte para construir uma obra crítica e sem esquiva, às vezes perturbadora."


Sobre o Museu Judaico de São Paulo (MUJ) 

Inaugurado após vinte anos de planejamento, o Museu Judaico de São Paulo é fruto de uma mobilização da sociedade civil. Além de quatro andares expositivos, os visitantes também têm acesso a uma biblioteca com mais de mil livros para consulta e a um café que serve comidas judaicas. Para os projetos de 2023, o MUJ conta com o Banco Alfa e Itaú como patrocinadores e a CSN, Leal Equipamentos de Proteção, Banco Daycoval, Porto Seguro, Deutche Bank, Cescon Barrieu, RaiaDrogasil S.A, BMA Advogados, Credit Suisse e Verde Asset Management como apoiadores.


Sobre a Fundação Boris Lurie 

Localizada em Nova Jersey, nos Estados Unidos, a  Boris Lurie Art Foundation dedica-se a cuidar e divulgar a vida, o trabalho e as aspirações de Boris Lurie e a preservar e promover o movimento NO!art com foco no visionário social na arte e na cultura. A Fundação detém os trabalhos, poesia, escritos pessoais e arquivos do artista, bem como as obras de outros artistas NO!art que estão sob seu controle, tornando-os disponíveis ao público e instituições de ensino em todo o mundo. No espírito do legado de Lurie, a fundação apoia uma variedade de iniciativas, incluindo exposições, publicações, filmes, aquisições, estágios e doações. 


Serviço:

Boris Lurie - Arte, Luto e Sobrevivência
Museu Judaico de São Paulo (MUJ)

Curadoria: Felipe Chaimovich

Período expositivo: de 5 de abril a 9 de julho

Local: Rua Martinho Prado, 128 - São Paulo, SP

Funcionamento: Terça a domingo, das 10 horas às 19 horas (última entrada às 18h30)
Ingresso: R$ 20 inteira; R$10 meia
Classificação indicativa: Livre 

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida


Abril no MAM São Paulo: atividades educativas gratuitas conversam com exposições em cartaz

Por meio de experimentações plásticas e poéticas, a programação do MAM São Paulo para o mês de abril une a família e as crianças ao explorar exposições como Ianelli - 100 anos: o artista essencial

 

Em abril, a agenda do MAM Educativo trará atividades gratuitas e conduzidas por educadores do museu e profissionais convidados para o público de todas as idades. Por meio de experimentações sensoriais e brincadeiras com recursos táteis, a programação inclui oficinas que propõem novas maneiras de apreciar as exposições em cartaz no museu: Diálogos com cor e Luz (até 28 de maio) e Ianelli 100 anos: O artista essencial (até 14 de maio). 

No final do mês, inclusive, o museu trará um Karaokê com canções selecionadas e inspiradas em obras presentes em ambas as exposições. A atividade será realizada ao ar livre na Marquise no entorno do MAM e as pessoas interessadas devem verificar o local na recepção do MAM no dia da atividade (30/04).

Outras oficinas como grafismo corporal do Alto XINGÚ com Kawakani Mehinako, oficina de stencil com o MAM Educativo e oficina de construção de móbiles com elementos da natureza com Amanda Paralela, também fazem parte das atividades que famílias, crianças e adolescentes poderão aproveitar nos próximos finais de semana. 

O MAM Educativo também oferece visitas virtuais e presenciais inspiradas no Jardim de Esculturas e no painel OSGEMEOS, localizado na entrada do museu, assim como visitas mediadas com escolas e grupos a partir de 10 pessoas. O agendamento pode ser realizado pelo e-mail educativo@mam.org.br

O Educativo do Museu de Arte Moderna de São Paulo desenvolve programas e projetos em diálogo com seus públicos variados, com uma programação acessível e gratuita que busca equiparar oportunidades e reduzir barreiras físicas, sensoriais, intelectuais, sociais ou de saúde mental. Sua equipe multidisciplinar se desenvolve por meio de um amplo e contínuo programa de pesquisa e formação em arte e educação que atravessa seus programas e projetos anualmente, na forma de conversas, práticas de ateliê, leituras e vivências que contam com a colaboração de artistas, educadores, curadores e pesquisadores parceiros. 

Veja a seguir a programação completa das atividades de abril:


01/04 (sáb) às 15h

Família MAM

Diálogos com cor: laboratório de pintura e criação de cores com MAM Educativo

Qual a cor de um domingo à tarde? E a cor do vento soprando no rosto, qual é? Cada cor possui qualidades que despertam em nós impressões e sensações singulares. Há quem diga que o azul transmite tranquilidade, o amarelo alegria e o vermelho desperta a paixão. Mas essas impressões não são únicas, e cada cor carrega consigo características e simbologias muito díspares, que variam de acordo com cada cultura. Neste laboratório, faremos experimentos de criação de cores e tons que se relacionem de forma poética com nossas experiências cotidianas. Como forma de expandir os sentidos, simbologias e as formas como nos relacionamos com as cores.

A atividade é livre, presencial e aberta a todos os públicos. As inscrições podem ser feitas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


02/04 (dom) às 11h

Domingo MAM 

Oficina de stencil com mam educativo

A oficina busca explorar as diferentes possibilidades de criação, expressão e interação com o mundo através do estêncil, executando passo a passo diferentes estilos e formas, além disso, os participantes irão falar sobre conteúdos de street art, design, intervenções artísticas e decoração, conceitos que estão totalmente ligados ao stencil. Empregando materiais diversos, a técnica do stencil e da gravura permite utilizar desenhos ou letras, decalcando seus contornos e recortando-os em suportes como papelão, chapas de Raio X, ou qualquer material flexível que possibilite a gravação de modo rápido. Possibilitando uma variedade de composições, servindo tanto para pintura de camisetas, objetos, decorações entre outros.

A atividade é livre, presencial e aberta a todos os públicos. As inscrições podem ser feitas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


02/04 (dom) às 15h

Domingo MAM 

Criação de ficções: Oficina de experimentação com tinta spray com Daniel Cruz

Se quem olha para fora, sonha, e quem olha para dentro, desperta, quais são os mundos que vivem na nossa cabeça? Quais histórias que contaríamos, e quais suas cores? Nesta oficina, iremos utilizar nossa liberdade de composição para construir cenários com tinta spray, inspirados no graffiti e na arte de rua, e os personagens de nossas histórias. Além disso, a atividade também irá pensar nas sensações e memórias que as cores trazem para cada indivíduo, a fim de colaborar com as diversas identidades do público e suas manifestações no mundo.

Daniel Cruz é graduando em Letras-Português pela Universidade de São Paulo, onde centraliza seus estudos no afrofuturismo, um movimento cultural que usa o conceito da tecnologia para projetar um futuro do ponto de vista da comunidade negra, e as diversas culturas de linguagem urbana. Além disso, também é arte educador em formação no MAM São Paulo.

A atividade é livre, presencial e aberta a todos os públicos. As inscrições podem ser feitas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


07/04 (sex) - 15h 

Contatos com a arte

Diálogos com cor: laboratório de pintura e criação de cores com MAM Educativo

Existem diferentes maneiras de compreender o fenômeno das cores. A partir de uma perspectiva química, física, fisiológica, entre muitas outras. Mas para conhecer a essência das cores é necessário considerar os efeitos que elas causam em nós. E cada uma delas possui qualidades que nos despertam impressões e sensações singulares. A quem diga que o azul transmita tranquilidade, o amarelo alegria e o vermelho desperte a paixão. Mas essas impressões não são únicas, e cada cor carrega consigo características e simbologias muito díspares, que variam de acordo com cada cultura. Neste laboratório, faremos experimentos de criação de cores e tons que se relacionem de forma poética com nossas experiências cotidianas. Como forma de expandir os sentidos, simbologias e as formas como nos relacionamos com as cores.

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do MAM. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu.

Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência. Para emissão de  certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.


08/04 (sáb) 15h

Família MAM

Grafismo corporal  do Alto XINGÚ com Kawakani Mehinako 

Pinturas de Grafismo,  símbolo dos artefatos e artesanias que partem da cosmovisão dos povos originários do XINGÚ. Nessa intervenção as famílias serão convidadas a terem contato com os grafismos, símbolo de proteção e força para os povos da floresta. As pinturas serão feitas com jenipapo para os adultos e com tintas coloridas, atóxicas e laváveis para as crianças. Durante a oficina Kawakani Mehinako compartilhará saberes sobre usos, costumes e significados dos grafismos pintados no corpo. A atividade conta com produção da artista têxtil Clarissa Neder.

Kawakani Mehinako veio da Terra Indígena do Alto Xingu estudar em São Paulo, em 2019. Em sua estada em São Paulo  vem compartilhando um pouco de sua cultura e de seus saberes. Ministra oficinas e cursos em diversos espaços culturais como o Museu indígena, Instituto Moreira Sales onde trabalha atualmente no projeto Leituras da Exposição Xingu Contatos.

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


09/04 (dom) 11h e 15h

Domingo MAM

Caça obras no Jardim de Esculturas com MAM Educativo

Caça obras no Jardim de Esculturas é uma atividade que convida o público a entrar em contato com as obras de arte a céu aberto de uma maneira investigativa e lúdica. O Jardim de Esculturas foi projetado por Roberto Burle Marx para receber obras da coleção do MAM. Inaugurado em 1993, ele abriga 30 esculturas numa área de 6 mil metros quadrados, sendo um dos principais acervos brasileiros expostos a céu aberto. 

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


15/04 (sáb) 15h

Família MAM

Mitologia dos Orixás com Agbalá Conta e Giselda Perê

Narrativas inspiradas nas mitologias fundadas nos povos ancestrais africanos da diáspora brasileira. Aqui apresentamos narrativas que contarão a origem das deusas e deuses yorubás, fon e bantu, exaltando suas sabedorias, suas danças, suas músicas, suas aventuras e belezas. Nutrindo imaginários com personagens negres, cheios de dignidade e valor. Uma experiência artística que colabora para a desmistificação dos preconceitos que coíbem o conhecimento dessa mitologia. Podemos assim aprender sobre a vida e a morte, o equilíbrio da nossa existência pela perspectiva da nossa ancestralidade preta

Giselda Perê é artista e educadora há 20 anos, mestra em arte-educação pelo Instituto de Artes da UNESP, e fundadora do Agbalá Conta – Núcleo de pesquisa e narração de histórias das culturas negras.

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


16/04 (dom) às 15h

Domingo MAM

Comunidade de leitura temporária: feministas com Luna Dy Córtes

A partir da obra  Cala a boca já morreu,  da artista Ana Teixeira presente no Projeto Parede, faremos leituras e discussões sobre alguns trechos das autoras presentes na obra da artista e na biblioteca do MAM. Serão fomentadas leituras coletivas dos textos, compartilhamento de impressões, referências e vivências a fim de criarmos uma comunidade de leitura e estudo temporária até o final da instalação.

Luna Aurora Souto Ferreira ou Luna Dy Córtes nasceu em São Paulo em 1999. É Byxa-mulher-travesty preta, criada na periferia de Taboão da Serra (SP), multiartista da palavra e beletrista pela Universidade de São Paulo. Publicou Mem(orais): poéticas de uma Byxa-travesty preta de cortes pela editora Urutau (2019) e atua como artista-educadora em museus. Busca transdisciplinarmente choques, cortes, curas e simbologias de suas próprias narrativas, combatendo a iminência de morte com movimento de vida.

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


21/04 (sex) 15h

Contatos com a arte

Tocando as formas da memória: experimentações com desenho através do tato + visita Ianelli com Leonardo Sassaki

Já parou para pensar em como vivemos em uma sociedade onde o sentido da visão é privilegiado em relação aos outros sentidos? Como seriam atividades do cotidiano para além da visão? Nesta atividade haverá uma visita com contação de história sobre a obra do artista, experimentando recursos táteis inspirados nas obras. Dentro da ação os participantes serão convidados a criar desenhos com texturas e relevos, utilizando diversos materiais que proporcionam uma experiência com a memória tátil de cada participante.

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do MAM. 

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu.

Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de  certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.


22/04 (sáb) às 15h

Família MAM + Arte e Ecologia

Folhario: oficina de construção de móbiles com elementos da natureza com Amanda Paralela

Móbiles são peças formadas por estruturas horizontais nas quais diferentes elementos são pendurados por fios ou cordões para assim oscilar e dançar com o sopro do vento. Para garantir que um móbile funcione, os elementos pendurados devem ser leves, por isso, folhas, flores e outros elementos naturais são ótimos para construção de móbiles. Os móbiles nos ajudam a perceber a presença do vento, e também apreciar as formas como ele age nas mais diferentes coisas, com seus mais diferentes pesos e medidas. Nesta oficina construiremos pequenos e grandes móbiles, individuais e coletivos, a partir da coleta de elementos da natureza.

Amanda Paralela é educadora, artista visual e designer. Seu percurso acadêmico é composto pela formação em Design Gráfico pela UMC; licenciatura em Artes Visuais pela FPA e segue em curso a pós-graduação A Natureza Que Somos Filosofias e Práticas para uma Atuação Genuína no Mundo pela Casa Tombada. Atuou como professora de dança e atualmente é educadora no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Sua pesquisa permeia experimentações em diferentes linguagens artísticas nas quais é possível brincar. Acredita que a infância é um estado de se viver que não se limita a uma única fase da vida e que os pássaros estão entre os seres mais criativos desta Terra. 

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


23/04 (dom) às 12h30

Domingo MAM

Breaking Ibira

Breaking Ibira é um evento criado por b.boys que tem por objetivo reunir b.boys e b.girls, amantes da cultura urbana e do hip-hop, assim como de outras modalidades artísticas, para encontrar desafios através da dança e expressar sua criatividade e habilidade em suas  sessions (sequências organizadas de passos de breaking). Desde 2017, em parceria com o MAM Educativo, o evento tem atraído pessoas de diversas regiões de São Paulo e um público significativo, tanto de praticantes de breaking quanto de admiradores da cultura de diversas regiões, inclusive de países da América Latina como Argentina, Peru e Venezuela.

Inscrições no local: 10h30 às 12h00

Início das batalhas: 12h30

Atividade presencial, livre. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


27/04 (qui) - 19h 

Contatos com a arte

Educar em tempos de Inteligência Artificial com Renato Noguera

A relação entre educação, pensamento crítico e técnica sempre trouxe desafios. A partir de algumas reflexões do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han e da filósofa Oyeronke Oyewumi, vamos debater os conceitos de "Jardim" e de "cosmopercepção". Educar como um retorno ao jardim como forma de encontrar uma relação com o tempo que não passe pela produtividade. Educar em busca de uma beleza original que não passa pela conexão digital, mas pelas relações humanas, produzindo vivências em registros de tato, olfato e paladar.

Renato Noguera é doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); mestre em Filosofia e Epistemologia da Psicanálise pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); professor Associado do Departamento de Educação e Sociedade (DES), do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc), do Programa De Pós-Graduação Em Filosofia (PPGfil) da UFRRJ; pesquisador do Laboratório De Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Leafro); coordenador do  Grupo De Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (Afrosin); e Noguera é ensaísta e, dentre suas obras, vale destacar”Ensino de Filosofia e a Lei 10639”; “Por que amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor”; e “O que é o luto?”.

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do MAM. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de  certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.


28/04 (sex) - 11h00

Família MAM

Experimentação com tintas naturais para bebês com MAM Educativo

A partir das tintas produzidas com elementos disponíveis na natureza, a atividade convida os bebês e seus acompanhantes a uma experimentação lúdica e sensorial com o MAM Educativo.

Atividade presencial, para bebês de 8 meses a 2 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


29/04 (sáb) 15h

Família MAM - dia internacional da dança

“Figuras Tecidas”: espetáculo de dança interativo e itinerante para a primeira infância

Espetáculo interativo e itinerante em que três dançarinas e uma musicista propõem interações com o público enquanto se movem pelo espaço. Um jogo cênico em que figuras misteriosas começam a surgir, trazendo narrativas que se constroem junto à plateia - convidada a se mover e brincar -, numa conversa estabelecida entre os corpos.

Sinopse

No primeiro momento, uma atmosfera de mistério acontece conforme essas figuras surgem. Aos poucos, os corpos das dançarinas são desvelados, gerando curiosidade e surpresa: "Quem são vocês?" - Ouve- se do público. Corpos e tecidos vão sendo moldados, formando figuras que convidam o público a imaginar criaturas, conduzindo-o pelo espaço por meio de brincadeiras até chegarem no espaço final onde dança, brincadeira e música favorecem uma experiência corporal estética, criativa e divertida.

CRIA Cia de Dança é formada pelas dançarinas Beatriz Miguez e Larissa Pretti, e desenvolvemos um trabalho em DANÇA voltado à PRIMEIRA INFÂNCIA. Fundamos a CRIA depois que nos tornamos mães. Nós duas tínhamos uma vasta experiência como educadoras e a maternidade despertou em nós um desejo de mergulhar em uma pesquisa profunda sobre a movimentação dos bebês, a relação destes com seus cuidadores e sobretudo, as possibilidades de criação em dança para e com esse público, já que acreditamos nos bebês como sujeitos de suas próprias histórias.

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

30/04 (dom) 15h

Domingo MAM

Karaokê: as cores da voz com mam educativo

Inspirados nas exposições em cartaz no MAM, Diálogos com cor e luz e Ianelli 100 anos: o artista essencial, o Educativo MAM convida o público para soltar a voz em um karaokê com canções selecionadas e inspiradas em obras presentes. 

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Sem inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

Serviço:

Abril com MAM Educativo
Museu de Arte Moderna de São Paulo

Local: Parque Ibirapuera, portões 2 e 3 (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° - Vila Mariana, São Paulo).

Funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 18h.

Ingressos: A entrada no MAM está com valor de R$25 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e você pode contribuir com o valor que quiser. Contribua como desejar para que o MAM continue trazendo arte e cultura para o maior número de pessoas possível!

Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.

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A SÉRIE CONCERTOS CRIPTA DA CATEDRAL DA SÉ ESTÁ DE VOLTA EM 2023.

Ingressos gratuitos e, no sábado (dia 1º),  as apresentações acontecem na Cripta da Catedral, com tradução simultânea na Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 


Em 1º de abril os Concertos abrem espaço para duas apresentações especiais ligadas à tradição da Páscoa na música. Ambas terão tradução simultânea na Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Às 13 horas Fernanda Ribeiro (soprano), Iara Ungarelli (viola da gamba) e Pedro Augusto Diniz (cravo) executarão um programa de música barroca francesa composto para a Semana Santa por Monsieur Michel de La Lande, em 1730.

Às 16hs é a vez do “Musivale”. O grupo – que conta com integrantes de orquestras e grupos da câmara de São Pulo – selecionou obras que remetem à tradição musical com referências à Paixão de Cristo.

Destacando aspectos arquitetônicos, artístico e acústicos da Catedral da Sé, os Concertos Cripta estão retornando para uma série de apresentações. Nelas o poderá acompanhar musicistas consagrados e jovens talentos, interpretando obras que vão do século XV ao século XXI. 

“Na seleção priorizamos a escolha de uma diversidade de estilos e instrumentos. Com isso o público poderá assistir de perto desde grupos que trabalham com música vocal medieval até grupos que se dedicam à execução de música instrumental brasileira contemporânea”, afirma Camilo Cassoli, diretor geral dos Concertos Cripta. 

INGRESSOS ANTECIPADOS E NO DIA - Outra novidade em 2023 será a possibilidade de retirada online de ingressos antecipados. Em www.sympla.com.br/produtor/concertoscripta - 7 dias antes e até a véspera de cada concerto - público terá acesso a parte das entradas gratuitas. Uma hora antes de cada concerto entradas também serão distribuídas presencialmente na Catedral, ao lado da

Secretaria. Todos os concertos também são transmitidos ao vivo nos perfis do Facebook e Youtube do projeto /concertoscripta. 

Em 1º de abril os Concertos abrem espaço para duas apresentações especiais ligadas à tradição da Páscoa na música. Ambas terão tradução simultânea na Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Às 13 horas Fernanda Ribeiro (soprano), Iara Ungarelli (viola da gamba) e Pedro Augusto Diniz (cravo) executarão um programa de música barroca francesa composto para a Semana Santa por Monsieur Michel de La Lande, em 1730. 

Nesta época estava em voga a execução musical do Ofício das Trevas, que compreendia a entoação de excertos das Lamentações do Profeta Jeremias durante os três dias dolorosos da Semana Santa em memória da Paixão, morte e ressurreição de Cristo. Na sequência, às 16 horas, o Grupo Musivale (composto por piano, soprano, mezzo-soprano, dois violinos, viola e violoncelo) executará o clássico Stabat Mater - composto por Giovanni Battista Pergolesi: compositor italiano que viveu entre os anos 1710 e 1736).  

Os concertos seguem ao longo dos dias 29 de abril, 3 e 4 de junho. Nas datas haverá as seguintes apresentações (todas na Cripta, e com distribuição de ingressos online e presenciamente):


29/4 às 13h – Quarteto Feminino de Trompas

29/4 às 16h - Camerata Archi

3/6 às 16h - 85CG DUO (duo de harpas)

4/6 às 13h - Eudóxia de Barros (piano solo)

4/6 às 16h - Trio Orama (violino, violoncelo, piano)

 

Realizada a partir do PRONAC 185199, a Série Concertos Cripta tem 30% das apresentações com tradução em LIBRAS. Mapa tátil, guia de visita audiodescrita e folder em braille são disponibilizadas pelo projeto, além de barras de acesso nas escadas e assentos reservados para idosos, obesos e deficientes. 

 

A SÉRIE CONCERTOS CRIPTA – Inicialmente concebido como parte das comemorações dos 100 anos da Cripta da Catedral da Sé (em 2019), os Concertos Cripta já apresentaram 39 diferentes atrações. Espaços da Catedral que nunca tinham sido abertos ao grande público receberam os espetáculos, todos com acesso gratuito e transmissão ao vivo por canais do projeto nas redes sociais (/concertoscripta ) e indicados em www.concertoscripta.com.br. 

Já se apresentaram nos Concerto Cripta grandes nomes e jovens talentos da música instrumental e do canto coral brasileiros como: Laércio de Freitas, Clara Sverner, Alessandro Penezzi, Caixa Cubo Trio, Duo Siqueira Lima, Pastoras do Rosário, Chico Brown, Salomão Soares, Coro Sinfônico de Goiânia e outros. 

A CRIPTA DA CATEDRAL DA SÉ - Centenária, a cripta da Catedral da Sé de São Paulo foi inaugurada no dia 16 de janeiro de 1919 – seis anos após o início da construção do atual templo e oito anos após a demolição da antiga Sé. 

Capela subterrânea que abriga 30 câmaras mortuárias, a cripta fica 7 metros abaixo do nível da praça da Sé. Acessível por duas escadas localizadas nas laterais do altar-mor e presbitério da Catedral, a cripta tem 365 metros quadrados e foi projetada em formato de cruz. Na nave central, atrás das escadas, estão localizados os túmulos do Padre Diogo Antonio Feijó, regente do Império do Brasil entre 1835 e 1837, e do índio Tibiriçá, cacique da tribo tupiniquim que habitava a região de Piratininga na chegada dos portugueses, em 1554. 

Além dos restos mortais de todos os bispos da fase diocesana de São Paulo (entre 1745 e 1908, quando a cidade ainda fazia parte da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro), está sepultado na cripta da catedral o Padre Bartolomeu de Gusmão, que inspirou um dos personagens principais do livro “Memorial do Convento”, do escritor português José Saramago. Acusado de bruxaria por seus contemporâneos e denunciado à Inquisição, Padre Bartolomeu é considerado o inventor do balão de ar quente.


São Camilo expõe "Histórias que nos Tocam" nas estações Sé e Consolação com foco na prevenção ao câncer

 A exposição está nas estações da linha 1-Azul, de 24/03 a 07/04, e linha 2-Verde, de 07 a 14/04

 

Com a celebração do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, detentor da Campanha "O Câncer de Mama no Alvo da Moda" – que simboliza a conscientização a respeito do câncer de mama –, em parceria com a Companhia do Metropolitano de São Paulo, trouxe a exposição “Histórias que nos Tocam” para as estações Sé, da linha 1-Azul, até 07/04 e Consolação, linha 2-Verde, entre 07 a 14/04, com destaque para informações de prevenção e relatos de mulheres que enfrentaram a doença.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que cerca de 700 mil casos novos de câncer ocorrerão por ano no Brasil até 2025, sendo as regiões sul e sudeste as que concentram cerca de 70% da incidência dos novos casos.

O acervo conta com 10 relatos de pacientes que passaram por tratamento na Unidade de Oncologia do São Camilo, localizada na Mooca, abordando suas experiências no combate à doença. Além disso, apresenta também algumas dicas para a prevenção do câncer, algo de grande importância para a sociedade visto que as chances de cura aumentam quando mais cedo for detectada a doença. Também é possível conferir as histórias do acervo na íntegra clicando aqui.

No Brasil, o câncer mais incidente na população brasileira é o câncer de pele não melanoma (30%). São 21 os tipos de câncer mais comuns para o próximo triênio, enquanto no último (2020 a 2022) eram 19. O acréscimo foi referente ao câncer de pâncreas e fígado.

Em homens, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer mais incidente é o de próstata (72 mil casos), enquanto nas mulheres, o câncer de mama é o mais comum (74 mil casos).

 

Serviço “Histórias que nos Tocam”

Datas e estações:    

Até 07/04 - Sé 

De 07/04 a 14/04 - Consolação 


Hospedagem domiciliar para cães cresce no mercado pet, mas exige preparo.

arquivo Comportpet
Especialista dá dicas aos futuros empreendedores do segmento pet de como firmar um negócio duradouro e seguro.


Nos últimos anos, o mercado pet tem visto um crescimento significativo na oferta de serviços de hospedagem à domicílio para cães. Segundo estudo do Sebrae, a primeira metade de 2022 contabilizou mais de 18 mil empresas abertas nas atividades de serviços de cuidados pet, o que inclui essa categoria.

Cleber Santos, CEO da Comportpet, empresa especializada em creche e hotel para cães e que capacita empreendedores para começarem seus negócios domiciliares, afirma que no ano de 2023 esse mercado vai crescer ainda mais após o retorno completo para trabalhos presenciais. 

Segundo Santos, nesse mercado, é possível garantir uma renda mensal média de R$ 5 mil com serviço de hospedagem domiciliar, considerando uma média de cinco cães hospedados por dia. Contudo, alerta aos empreendedores que para garantir um negócio de sucesso é essencial seguir regras e protocolos específicos, sobretudo ter uma equipe especializada no atendimento às necessidades dos pets.

Santos completa que o maior erro cometido nesses empreendimentos é geri-los de maneira muito informal. “Não podemos esperar que isso seja um negócio onde os membros da casa apenas cuidam espontaneamente dos cães por gostarem de animais. É essencial que a equipe de hospedagem tenha treinamento especializado para lidar com os cães e com os donos, passando muita segurança e carinho no trato com esses pets que, cada vez mais, são considerados filhos”, afirma.

Outra dica aos futuros donos de negócios pet é entender e estudar o público-alvo da região para a criação de uma precificação que seja viável aos tutores do entorno e que, também, cubra os gastos do gestor. Para atrair clientes, Santos enfatiza investir em divulgação, principalmente nas redes sociais e, se possível, realizar parcerias com clínicas veterinárias e empresas do segmento.


Dicas práticas para gerir uma hospedagem domiciliar séria

Os donos de hotel devem seguir protocolos firmes, como abrir um CNJP para garantir maior credibilidade e regulamentação, isso caso o local seja localizado em área mista – que possibilita ser tanto residencial quanto comercial. Devem também manter um contrato bem estruturado com os tutores, que delimitem todos os detalhes e exigências.

Quando a hospedagem é em um apartamento, é importante que os gestores chequem as regras do condomínio quanto à quantidade de cães permitidas por apartamento, além das normas de convivência, e deixar isso bem avisado e estruturado no atendimento aos clientes.

Já quando a hospedagem é em uma casa, é necessário que a equipe de hospedagem esteja preparada para garantir a segurança dos cães restringindo qualquer acesso à rua, assim como devem separar um espaço exclusivo para a convivência, que garanta a integridade do restante da residência (como móveis, objetos quebráveis, e objetos que possam causar acidentes). Além disso, se assegurar dos limites de barulhos na sua região e os horários de funcionamento, para que não interfira no dia a dia dos vizinhos ou gere reclamações constantes.

Contando que o ambiente caseiro pode ser menor e menos adaptado do que um hotel/creche especializado, o especialista recomenda se atentar aos portes de cães que são possíveis acomodar sem estresse. “É obrigatório que os cães estejam com todas as vacinas em dia, além da adotar rotinas de higiene rigorosas e rotinas de alimentação balanceada. Separar também as atividades considerando a diferença de porte, de idade, e de necessidades específicas de cada cão”, completa Santos.


As atividades desenvolvidas em hospedagem

No dia a dia, a equipe de hospedagem deve desempenhar diversas funções para garantir a segurança e o conforto dos cães. Desde atividades de entretenimento, passeios em horários adequados para a saúde dos cães (até as 10h da manhã, ou após as 15h, por conta da incidência do sol), alimentação adequada e acompanhamento constante dos animais hospedados.

Segundo Cleber Santos, para uma equipe fidelizar os clientes e oferecer um atendimento impecável e seguro, devem se capacitar em conhecimentos sobre alimentação, saúde, comportamento animal, comandos de adestramento e primeiros socorros.

“É importante ressaltar que os cães, ao se hospedarem, precisam de espaço adequado para atividades físicas e socialização com outros animais, o que é diferente de um gato, por exemplo. Por isso, é essencial que a equipe de hospedagem esteja preparada para atender essas necessidades e acompanhar a adaptação e interação de cada novo cão que chega”, finaliza o especialista.

A hospedagem domiciliar para cães veio para ficar e é uma opção cada vez mais procurada por quem busca comodidade e segurança no cuidado com seus bichinhos.

 

Sabará Hospital Infantil aproveita o dia da mentira e lança campanha “Sabará contra as fake news na pediatria”

Campanha tem o objetivo de evitar que as informações falsas sobre saúde

afetem a saúde das crianças

 

A expressão “fake news” significa informação falsa que é transmitida ou publicada como notícia e na área da saúde, profissionais e pacientes têm sofrido as consequências na medida em que as fake news estão mudando o comportamento da população.

 

“A disseminação de informações falsas causam reais prejuízos à saúde, pois doenças extintas ou quase extintas no Brasil como a poliomielite e o sarampo podem voltar a aparecer em decorrência da não vacinação das crianças”, alerta a Dra. Daniella Bomfim, infectologista e Diretora Técnica do Sabará Hospital Infantil. 

Pensando na importância de informar pais e responsáveis sobre a saúde das crainças, o Sabará Hospital infantil aproveita o tão famoso Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril e lança a campanha “Sabará contra as fake news na pediatria”. Ao longo de todo o mês, especialistas da Instituição esclarecem as principais dúvidas sobre doenças respiratórias, vacinação, alimentação, amamentação, entre outras.


Vacinas trazem mais males do que benefícios às crianças


“Fake. Essa foi uma dos notícias falsas mais republicadas nos últimos anos. Por causa disso, milhares de crianças estão deixando de se vacinar contra doenças que já estavam controladas no Brasil como o sarampo ou a paralisia infantil. “Vacinem suas crianças! A vacinação é a maneira mais efetiva de reduzir doenças graves que podem provocar mortes ou sequelas graves”, afirma o gerente médico e infectologista do Sabará Hospital Infantil, Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Junior.


 

Comer e entrar na água pode levar a criança à morte


“Fake. Não é o entrar na água que causa qualquer tipo de problema de digestão e sim os exercícios e as brincadeiras que ocorrem dentro da piscina. O organismo precisa de um tempo para realizar a digestão. Sendo assim, se entrar numa piscina e ficar quietinha, a criança não terá problema. Agora se ela entrar na água, pular, nadar ou sair correndo, após se alimentar pode sim ter complicações”, explica a Dra. Caroline Peev, coordenadora do Pronto- Socorro do Sabará Hospital Infantil. 


 

Depois de um tempo o leite materno fica fraco e precisa ser complementado com fórmulas.


“Fake. Desde que a mãe tenha uma alimentação saudável e balanceada, o leite materno se adapta a todas as necessidades que o bebê precisa. Mesmo com as crianças internadas na UTI aqui no Sabará, nós procuramos incentivar as mães a amamentarem seus filhos para melhor recuperação do bebê ”, explica Denise Madureira, coordenadora do Serviço de Fonoaudiologia do Sabará Hospital Infantil.


 

Beijo no rosto e nas mãos do bebê podem ser dados sem nenhuma problema 

  

Chás e sucos podem ser adoçados e fornecidos para crianças de qualquer idade


“Fake. O excesso de açúcar não é indicado em qualquer idade, mas ele é ainda mais nocivo em crianças abaixo dos dois anos. A inserção desse ingrediente pode causar cáries precocemente nas crianças, além de contribuir para o surgimento da obesidade infantil. O ideal é prorrogar ao máximo a introdução do açúcar na dieta infantil, usando apenas os açúcares “bons” como os encontrados nas frutas”, diz a nutricionista do Sabará Hospital Infantil, Fernanda Rabelo



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